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HPE II - Philipp von Hörnigk

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FAI – FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS
Ciências Econômicas – 6º Termo
Daniel Capeta Noronha 0648/13
Philipp Wilhelm von Hornick (1638-1712)
Era filho de Hofrat Ludwig von Hornick. Estudou Direito em Ingolstadt e recebeu seu doutorado em 1661. Retornando a Viena, seguiu sua profissão por alguns anos, e em 1682 publicou dois tratados sobre Direito Público, no qual ataca vigorosamente as reivindicações francesas para o território alemão.
Isto foi seguido dois anos depois por seu famoso über Öesterteich Alles, uma típica produção Mercantil, que publicou anonimamente.
Era muito popular para uma geração ou mais e passou por doze edições.
Em 1690, entrou para o serviço do cardeal de Passau, por quem foi mais tarde nomeado conselheiro privado. Sua última publicação foi o Historische Anzeigen von den Privilegien des Erzhauses Oesterreich (1708).
Nove regras úteis
Sua principal contribuição para a economia foram as nove principais regras da economia nacional.
Se o poder e a eminência de um país consistem em seu excedente de ouro, prata, e todas as outras coisas necessárias ou convenientes para a sua subsistência, derivada, na medida do possível, a partir de seus próprios recursos, sem dependência de outros países, e na boa promoção, utilização e aplicação destes, segue-se que uma economia nacional geral (Landes-Oeconomie) deve considerar como tal excedente, fomentar e prazer pode ser provocada, sem dependência de outros, ou quando tal não seja viável em todos os aspectos, com tão pouco quanto possível a dependência aos países estrangeiros, e poupadores uso de próprio dinheiro do país.
Para este efeito, as nove seguintes regras são especialmente úteis:
Em primeiro lugar, para inspecionar o solo do país com o maior cuidado, e não deixar as possibilidades agrícolas ou um único canto ou torrão de terra desconsiderado. Toda forma útil de planta sob o sol devem ser experimentadas, para ver se ele está adaptado ao país, para a distância ou proximidade do sol não é tudo o que conta. Acima de tudo, qualquer problema ou despesa deve ser poupado para descobrir ouro e prata.
Em segundo lugar, todas as mercadorias encontradas em um país, que não podem ser utilizados no seu estado natural, devem ser trabalhadas dentro do país; uma vez que o pagamento para a manufaturação geralmente excede o valor da matéria-prima por dois, três, dez, vinte, e até mesmo uma centena de vezes, e a negligência de esta é uma abominação aos gestores prudentes.
Em terceiro lugar, para a realização das duas regras acima, haverá necessidade das pessoas, tanto para a produção e cultivo das matérias-primas e para trabalhá-los para cima. Portanto, deve ser dada atenção à população, que pode ser tão grande quanto o país pode suportar, sendo este um estado de bem-ordenada maior preocupação importante, mas, infelizmente, que é muitas vezes negligenciada. E as pessoas devem ser transformadas por todos os meios possíveis de ociosidade às profissões remuneradoras; instruído e incentivado em todos os tipos de invenções, artes e ofícios; e, se necessário, os instrutores devem ser trazidos de países estrangeiros para isso.
Em quarto lugar, ouro e prata, uma vez no país, sejam a partir de suas próprias minas ou obtidos pela indústria de países estrangeiros, sob nenhuma circunstância de ser retirado para qualquer finalidade, na medida do possível, ou permissão para ser enterrado em baús ou cofres, mas deve sempre permanecer em circulação; nem deve ser muito permitida em usos onde são imediatamente destruídos e não podem ser utilizados novamente. Para sob estas condições, será impossível para um país que uma vez adquirido um suprimento considerável de dinheiro, especialmente um que possui minas de ouro e de prata, sempre a afundar na pobreza; de fato, é impossível que ele não deva aumentar continuamente na riqueza e propriedade. Portanto,
Em quinto lugar, os habitantes do país devem fazer todos os esforços para se dar bem com seus produtos no mercado interno, para limitar seu luxo para este sozinho, e fazer sem produtos estrangeiros, tanto quanto possível (exceto nos casos em grande necessidade não deixa alternativa, ou se não precisar, difundida, abuso inevitável, dos quais especiarias indianas são um exemplo). E assim por diante.
Em sexto lugar, no caso de as referidas compras eram indispensáveis ​​por necessidade ou abuso irremediável, devem ser obtidas a partir desses estrangeiros na primeira mão, tanto quanto possível, e não de ouro ou prata, mas em troca de outras mercadorias no mercado interno.
Sétimo, tais mercadorias estrangeiras devem neste caso ser importadas na forma inacabada, e trabalhar-se no interior do país, ganhando assim o salário da manufaturação lá.
Em oitavo lugar, as oportunidades devem ser procuradas dia e noite para a venda de bens supérfluos do país para esses estrangeiros em forma de manufaturados, desde que tal seja necessário, e de ouro e prata; e para este fim, consumação, por assim dizer, deve ser procurada nos confins da terra, e desenvolvida em todas as formas possíveis.
Em nono lugar, com exceção de considerações importantes, nenhuma importação deve ser permitida em qualquer circunstância de mercadorias de que há uma oferta suficiente de qualidade adequada em casa; e nesta matéria nem simpatia nem compaixão deve ser mostrada aos estrangeiros, sejam eles amigos, parentes, aliados ou inimigos. Para toda a amizade cessa, quando se trata de minha própria fraqueza e ruína.
E isto é bom, mesmo que as mercadorias nacionais são de pior qualidade, ou mesmo de preços mais elevados. Por que seria melhor pagar por um artigo de dois dólares que permanecem no país do que apenas um que sai, por mais estranho isso possa parecer para o mal informado.
Apreciação Crítica
Devido à época em que viveu, este economista tinha um pensamento protecionista, visava o crescimento econômico do país em que residia pelo aumento das exportações e restrição máxima de importações, sendo estas somente as necessárias e preferivelmente commodities, para que fossem manufaturadas no país e então exportadas com maior valor agregado.
Priorizava a exploração máxima do território nacional e que todos os tipos de plantações fossem experimentadas para verificar a adaptação ao solo, priorizava também a retenção de ouro e prata no país e que os pagamentos de importações fossem feitos se possível mediante trocas de mercadorias, ou seja, o país deveria manter reservas de valores, além de restringir o uso desses metais para fins em que fossem destruídos e não pudessem ser utilizados novamente.
Os habitantes deviam fazer uso dos produtos internos e importar somente nos casos em que houvesse inexistência do produto no mercado interno, como por exemplo, as especiarias indianas.
Defendia, também, que não deviam ser realizadas importações de produtos em que houvesse oferta suficiente no país, pois considerava melhor o dispêndio de dois dólares que ficassem no país do que um que saísse.
Referência Bibliográfica
Hornick, Philipp W. von. Áustria sobre tudo, se apenas o ensejasse. 1684. Disponível em: <http://socserv2.socsci.mcmaster.ca/econ/ugcm/3ll3/hornick/AustriaOverAll.pdf>. Acesso em: 31 agosto 2015. (Traduzido pelo autor deste artigo).
Adamantina – SP
- 2015 -

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