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Terapêutica - Prescrição Medicamentosa Prof. Dr. Felipe Oliveira| Aula 3 ● A Receita Toda indicação medicamentosa deve ser feita na forma de receita Dosagem e posologia adequadas A receita limita a automedicação e prejuízos advindos dela Serve como instrumento legal no caso de uso indevido dos medicamentos pelo paciente CD Receita Comum e Receita de Controle Especial ● Receita Comum Empregada na prescrição de especialidades farmacêuticas ou quando se desejam selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas farmacêuticas para manipulação em farmácia. Nome CD – Especialidade- Nº do CRO Endereço Consultório e/ou Residência Para (nome completo do paciente) Endereço (do paciente) USO: Interno ou Externo Exemplo: Uso externo: medicamento não é deglutido (Comprimido sublingual é externo). Uso Interno: medicamento deglutido 1.Diclofenaco de potássio 50mg (Cataflan)- 1 caixa Tomar 1 drágea ás 7:00, 15:00 e 23:00 horas por 5 dias ● Receita Especial Feita para prescrição de medicamentos com substâncias de controle especial. Portaria 344/98 da ANVISA (1998) Medicamentos – Lista C1 Nome Genérico Grupo Farmacológico Indicação em Odontologia Amitriptilina Antidepressivo tricíclico Dor crônica da ATM Buspirona Ansiolítico Sedação consciente em adultos Codeína Analgésico de ação central Controle da dor Dextropropoxifeno Analgésico de ação central Controle da dor Hidrato de Cloral Hipnótico-sedativo Sedação consciente em crianças Levomepromazina Neuroléptico Sedação consciente em crianças Periciazina Neuroléptico Sedação consciente em crianças Tramadol Analgésico de ação central Controle da dor Denominação Comum Brasileira Nomenclatura oficial de fármacos ou princípios ativos aprovados pela ANVISA CB: mais de 10 mil nomes genéricos, periodicamente (inclusões, exclusões e alterações). ● Normas para Elaboração da Receita 1) Contiver a denominação genérica (princípio ativo) Exemplo: Paracetamol Tylenol *Em sistema público escrever de forma genérica. ** Clínica privada pode utilizar a forma fantasia 2) Estiver escrita á tinta, legível, com nomenclatura e sistema de pesos e medidas, com posologia e duração tratamento. 3) Contiver o nome completo e endereço do paciente. 4) Contiver data e assinatura do profissional, endereço do consultório e número de inscrição no Conselho Regional. ● Formato de uma Receita Receita comum deve ser feita em talonário próprio, sem restrição quanto á cor do papel. Identificação profissional Serviço privado: nome, especialidade, nº CRO, endereço. Serviço público: nome, especialidade, endereço da instituição, nº CRO e carimbo. Cabeçalho: nome do paciente, endereço, forma de uso do medicamento. Inscrição: nome do medicamento, concentração e quantidade. Exemplo: Amoxicilina 500mg _______ 1 caixa I. Nome do medicamento: Amoxicilina (genérico ou fantasia). II. 500mg (posologia) – Só colocar a concentração se estiver variações do fármaco. III. 1 caixa (21 cápsulas- 1 comprimido a cada 8 horas por 7 dias) Orientação: Importante ao paciente, onde aplica informações de como usar o medicamento Doses, horário, duração. Podendo complementar com observações, exemplo: não ingerir com leite, não fazer o uso juntamente com bebidas alcóolicas, não deglutir a solução. Exemplo, pós-cirúrgico: Utilizar um receituário diferente da terapêutica medicamentosa. Não bochechar durante 24 horas, manter dieta pastosa por 5 dias. Data e Assinatura do Profissional: Acrescer ao final do receituário (realizado à tinta e de próprio punho). Recomendações: CD só pode prescrever medicamento, justificáveis a odontologia OBS* Prescrições Magistrais (Manipulado): Em duas folhas de receituário Solicitação de preparação do medicamento ao farmacêutico (1ªfolha) Orientação ao paciente (2ªfolha) Quando sobrar espaço na receita, deve-se ser eliminado com um “risco”, para o paciente não adulterar a receita. Após finalizar o receituário (2 vias, independente do fármaco prescrito, para haver uma receita de prova, caso precise). Entregar em mãos ao paciente, explicando sobre a mesma, após o paciente deve-se fazer uma rubrica. A segunda via com rubrica, após a consulta, armazenar em prontuário. Qualquer receita deve ter pelo menos 2 vias em caso de antibioticoterapia (3 vias: paciente, farmacêutico e CD). Posso substituir um fármaco prescrito por genérico? Nem sempre, o CD pode aplicar no final da receita “Não autorizo a substituição por genérico”- nesse caso não pode haver substituição. ● Notificação de Receita Receita Azul (B) A receita deve conter a Unidade de Federação (UF) Conter o endereço do consultório onde será realizado os atendimentos, endereço completo da clínica, telefone, nome do cirurgião dentista e o número de cadastro do Conselho Regional de Odontologia (CRO-SP) Lacuna e identificação para o nome e endereço completo do paciente Lacuna para o preenchimento da data e assinatura do profissional Lacuna para o preenchimento da identificação do comprador, que deve conter Nome, RG/CPF/CNPJ, endereço e telefone. Identificação do fornecedor: Nome do estabelecimento, CNPJ e identificação do farmacêutico e assinatura. Identificação da gráfica nos rodapés, com letras pequenas contendo: Nome, endereço e CNPJ (em todas as folhas do talonário) Numeração inicial e final concedida pela vigilância para o profissional Identificação numérica (Geração pela Vigilância Sanitária) Talonário amarelo, emissão do talonário azul e numeração receita branca: A Vigilância Sanitária avalia e faz o cadastro do profissional, gerando os códigos A receita deve conter: - Nome e posologia do medicamento - Quantidade de caixa e comprimidos - Lote e validade
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