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Teorias e Sistemas Psicológicos 1

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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS I 
 
 
 
 Psicólogo não entende as pessoas. O que ele faz é organizar a experiência que ele tem ao ouvir 
e observar as experiências do outro, e apartir disso, produzir uma experiência no outro. 
 
 Mente não existe, o que existe são experiências conscientes. 
 
 Para se obter uma experiência comum, é preciso um conhecimento concensual (experimentos 
científicos). 
 
 O psicólogo precisa ser um cientista observar, analisar, testar e só então diagnosticar. 
 
 As escolhas são feitas de acordo com o contexto. Na realidade não fazemos escolhas, o que 
acontece, por exemplo, compra-se um sapato, pensando nas roupas que se tem, o lugar que se deseja 
usar, durabilidade, preço, conforto, moda, etc. Em outras palavras o sapato não foi escolhido, ele na 
verdade foi o que melhor se adaptou ao seu contexto. 
 
 O objetivo do comportalismo é organizar as experiência e assim, controlar o nosso 
comportamento. 
 
 O pensamento é um comportamento. 
 
 Todos desejam controlar os outros. Mas todas as vezes que buscamos controlar uma pessoa, 
controlamos primeiramente a nós, para que assim, consigamos controlar o outro. 
 
 Pré conceito são conceitos que me foram dados e que tiram de mim a oportunidade de julgar 
algo ou alguém da forma como verdadeiramente é, em outras palavras, tira da pessoa a oportunidade 
de ter sua própria experiência. 
 
 Para Skiner o Behaviorismo não é uma escola da psicologia, ele é uma filosofia da ciência, 
pois utiliza-se de métodos e técnicas para realizar a análise experimental do comportamento. Ele leva 
em consideração que todas as pessoas possuem uma experiência diversa, e apartir disso, buscam um 
conhecimento concensual. Ele não decreta que toda a pessoa que age de tal forma tenha o mesmo 
perfil, mas oferece ferramentas para que através delas possa-se observar, testar, observar e só então 
diagnosticar. 
 
 Tudo que fazemos tem um objetivo. 
 
 
10/08 
 
 HISTÓRIA DO BEHAVIORISMO 
 
Cap. 1 e 2 – Como compreender o Behaviorismo, Willian boo 
 
 Esses capítulos em suma buscam levar as pessoas a pensar que mais importante do que a 
verdade ou verdades em si, é o conhecimento que nos leva a uma prática útil, dai o nome pragmática. 
 Outro ponto abordado é que não existe livre arbítrio, mas que nossas “escolhas” são 
conduzidas pelo contexto, necessidades, etc. E por esse motivo, se conseguirmos ter acesso a esse 
contexto, necessidades, etc, saberá o comportamento, não como uma leitura da pessoa ou da sua 
mente, mas do contexto que a cerca, o qual a induzirá a certas escolhas. Em resumo, as escolhas não 
são feitas por algo interno, uma essencia, mas por fatores que nos condicionam a agir como tal dentro 
do contexto em que estamos inseridos. O Behaviorismo não acredita no livre arbítrio, mas no 
determinismo. 
 Diante desse ponto de vista a “essencia” serve apenas para excluir as pessoas, pois já que 
alguns são bons e outros ruins, alguns inteligentes e outros burros, então exclui-se os ruins e investe-
se nos bons. Para o psicólogo, não existe diferença entre uma pessoa e outra, o que difere são as 
condições oferecidas para um e para o outro. Por isso, é possível modificar o comportamento de 
qualquer pessoa, mediante o investimento no indivíduo que não recebeu condições para ser alguém 
mais bem sucedido. 
 A ciencia não exclui, pelo contrário ela inclui, por esse motivo ela não transita no âmbito de 
verdade ou mentira, pois isso faria com que algumas pessoas estivessem certas e outras erradas, umas 
boas e outras ruins e é isso que exclui as pessoas. 
 
METODOLÓGICO RADICAL 
Realista Pragmático 
Acredita na mente, mas diz que é inacessível A mente não é útil para entender o 
comportamento 
S – R S – R – C 
Verdade Utilidade 
Condicionamento Reflexo Condicionamento Operante 
 
 
17/08 
 
 A Ciência não é a busca pela verdade, mas busca modelos que permitam explorar o mundo de 
forma útil e prática. 
 
 Condicionamento Reflexo, pode ser chamado condicionamento respondente ou 
condicionamento Pavloviano. É estimulo resposta. 
 
 Condicionamento Operante é o da Tríplice contigência, S- R – C 
 
 
 
 CONDICIONAMENTO REFLEXO 
 
 O reflexo é uma relação entre o estímulo e a resposta. Exemplo: o médico bate com um 
martelinho no joelho e a pessoa chuta, o reflexo nesse caso, é a relação entre a batida no joelho 
(estímulo) e o chute da pessoa (resposta). O chute é uma resposta reflexa e a batida no joelho é um 
estímulo. 
 
 Limiar é a quantidade de energia mínima do estímulo necessária para gerar uma resposta. 
 
 Intensidade = variação do estímulo 
 
 Magnitude = variação da resposta 
 
 Geralmente veremos proporcionalidade entre a intensidade e a magnitude, pois quanto maior 
a intensidade do estímulo, maior a magnitude da resposta. 
 
 Latência é o período que ocorre entre o estímulo dado e o aparecimento da resposta a esse 
estímulo. 
 
 Estudamos os reflexos porque eles estão relacionados as nossas emoções. Tanto as respostas 
reflexas, quanto as emoções, são passíveis de condicionamento. 
 
 
 24/08 
 
 
 Quando viemos ao mundo, já viemos com respostas reflexas para a minima possibilidade de 
interação. Os reflexos das crianças são testados para verificar a integridade do sistema nervoso. Com 
o passar do tempo alguns reflexos devem sumir, como por exemplo: sucção, apertar a mão... Ao passar 
do tempo, essas respostas deixam de ser automáticas, e passam a ser controladas de acordo com a 
vontade, pois com o desenvolvimento já se tem a coordenação do próprio corpo. 
 
 Toda a nossa constituição emocional dependem das respostas adequadas ao ambiente. O que 
faz com que sintamos emoção são as variações fisiológicas, em outras palavras a emoção não se 
encontra no cérebro, mas em todo o corpo, no organismo. As emoções são incoscientes, são 
fisiológicas. 
 
 Os sentimentos por sua vez, não se encontram no corpo, mas são a relação entre o organismo 
e o ambiente. Sabemos o que estamos sentindo de acordo com o contexto e a situação, pois por 
exemplo as reações fisiológicas para o medo e a paixão são as mesmas: coração acelerado, respiração 
ofegante, pernas bambas, etc. Sabemos que estamos com medo quando estamos a frente de uma 
ameaça, e apaixonados, quando estamos em frente de alguém desejável. Os sentimentos são 
conscientes e dependem do contexto. 
 
 Este estudo é importante para compreender a forma como a tragetória da vida é relacionada 
com os condicionamentos reflexos. Essas condições surgem do emparelhamento, ou seja, a relação 
entre um estímulo neutro e um estímulo incondicionado. Os estímulos incondicionados tem respostas 
reflexas inatas. Os estímulos condicionados, são emparelhamentos (relações) entre um estímulo 
neutro com um estímulo incondicionado. 
 
 Não existe respostas genéticas e respostas ambientais, a genética são informações que podem 
ou não ser ativadas de acordo com o ambiente. 
 
 
31/08 
 
 Otto 
 
GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE: é a capacidade que o organismo tem para apresentar a 
mesma resposta a objetos que tenham alguma ligação. O que determina se a resposta é generalizada 
ou não, não é a semelhança, mas a mesma resposta mesmo para objetos diferentes. Apesar da resposta 
ser a mesma, a magnitude não precisa ser a mesma. Pois acredita-se que a magnitude tem relação 
com o grau de risco que aquilo proporciona. 
 Exemplo: Watson fez uma experiência com uma criança. Apresentou a ele um rato, e a criança 
não apresentou nenhuma resposta aversiva. Depois apresentou várias vezes o rato e junto com ele um 
barulho assustador. Depois disso feito, apresentou só o rato, sem o barulho e mesmo assim a criança 
apresentou aversão ao rato, medo, choro, etc. Além de apresentar essa resposta ao rato, ela também 
apresentava para rato de pelúcia,foto de rato, barba branca, etc. É essa relação que chama-se de 
generalização respondente. 
 
 
EXTINÇÃO RESPONDENTE: É a capacidade para “quebrar” o condicionamento reflexo. 
 Exemplo: Pavlov queria saber quanto o cachorro salivava antes de receber comida. Ao estudar 
isso verificou que o cachorro começava a salivar antes da comida chegar. Então ele fez um 
emparelhamento entre a comida e acender a luz. Toda vez que acendia a luz dava comida. Então toda 
vez que acendia a luz o cachorro já salivava, mesmo sem dar comida. Para terminar com esse 
emparelhamento, o que seria necessário seria usar o objeto neutro (luz) sem o emparelhamento com 
o estimulo incondicionado (comida = salivar). Então aos poucos a saliva iria diminuir, na 
apresentação da luz acesa. Pois não mais receberia comida ao acender a luz. Para a extinção é melhor 
trabalhar com o estímulo neutro e não o estímulo incondicionado. 
 
 
RECUPERAÇÃO EXPONTÂNEA: É a situação onde uma resposta condicionada extinta volta a 
aparecer mesmo sem uma nova condição. Ela é uma garantia para o organismo de voltar a existir de 
forma natural volta da condição. É o aparecimento de uma resposta, depois do processo de extinção. 
 
 
CONTRACONDICIONAMENTO: Produz uma nova resposta condicionada ao mesmo objeto. 
 Exemplo: seria colocar aquela pessoa que quando criança foi condicionada a ter medo de rato 
em contato com um estimulo por vez, começando com o de menor magnitude, juntamente com um 
ambiente que proporcione calma, relaxamento, técnicas de respiração, e com o tempo ir fazendo esse 
processo com todos os estímulos Generalização Respondente. 
 
 
PEGAR GRADE DE PROGRAMAÇÃO PARA VIZINHA! 
 
 
OS ALIENISTAS

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