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1Legislação da Segurança do Trabalho Legislação da Segurança do Trabalho Alexandre Matheus Teixeira 2Legislação da Segurança do Trabalho Sumário Introdução .................................................................................................. 03 Objetivos .................................................................................................... 04 Estrutura do Conteúdo ............................................................................. 04 Legislação da Segurança do Trabalho Tópico 1: Normas Regulamentadoras ......................................................... 05 Resumo ...................................................................................................... 26 Leitura Complementar .............................................................................. 27 Referências Bibliográficas ....................................................................... 28 3Legislação da Segurança do Trabalho Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo (a) ao conteúdo “Legislação da Segurança do Trabalho”. As normas regulamentadoras foram criadas para auxiliar os empregadores e empregados no trato da segurança do trabalho dentro das organizações. Iremos saber um pouco mais sobre as principais normas regulamentadoras que norteiam a segurança do trabalho nas empresas e a legislação vigente que trata deste assunto, principalmente, dos processos que podem nos auxiliar na proteção da saúde e da segurança do trabalho no Brasil e nas empresas. Nesta parte iremos abordar sobre Normas Regulamentadoras e sua aplicabilidade. Bons estudos! 4 Estrutura do Conteúdo Objetivo s Legislação da Segurança do Trabalho Ao final deste conteúdo, esperamos que você seja capaz de: 1. Conhecer a legislação sobre segu- rança do Trabalho; 2. Entender as normas regulamentado- ras; 3. Entender as questões que norteam a legislação sobre as normas regulamen- tadoras. Para melhor compreensão do conteúdo estudado, este material está dividido de acordo com os seguintes tópicos: 1. Normas Regulamentadoras 5Legislação da Segurança do Trabalho 1. Normas Regulamentadoras Disposições Gerais As Normas Regulamentadoras — NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho — CLT. As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras — NR aplicam- se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais. NR 1 Sa úde e S egu ran ça 6Legislação da Segurança do Trabalho Serviços Especializados em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho, aprovada pela Portaria SSMT-MTb nº 33, de 27/10/1983, tem por base a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do trabalhador no local de trabalho. Todas as empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho — CLT (doravante), devem manter, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho — SESMT (doravante). O serviço especializado tem como finalidades principais a elaboração e a implementação de programas preventivos de acidentes e doenças ocupacionais, a partir de inspeções periódicas de segurança de forma a identificar as condições de riscos nocivas à saúde e à integridade física dos trabalhadores. O SESMT é dividido basicamente em duas áreas: • Engenharia de Segurança; • Medicina do Trabalho. Cabe à área de Engenharia de Segurança reconhecer e analisar os riscos nos diversos postos de trabalho, bem como o treinamento de pessoal, a elaboração de programas e a implementação de estratégias de segurança objetivando o controle dos agentes nocivos e a conscientização dos trabalhadores. Já à área de Medicina do Trabalho, cabe reconhecer as doenças profissionais, estabelecer hipóteses para as causas e propor medidas que eliminem ou minimizem os agentes nocivos no ambiente laboral. NR 4 SESMT 7Legislação da Segurança do Trabalho Perfil dos profissionais do SESMT e respectivas formações: • Engenheiro de Segurança • Médico do Trabalho • Enfermeiro do Trabalho • Auxiliar de Enfermagem • Técnico de Segurança Sa úd e e Se gu ra nç a 8Legislação da Segurança do Trabalho CIPA Segundo a NR-4, compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: • A aplicação dos conhecimentos de Engenharia de Segurança e e Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir ou até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador. A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, titulares e suplentes, de acordo com as proporções mínimas estabelecidas nos Quadros da NR-5. Tem como objetivo primordial prevenir os acidentes e as doenças do trabalho. A atual legislação que a regulamenta é a Portaria nº 8, editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego — MTE em 23.02.99. NR 5 C I P A Comissão: Grupo de pessoas conjuntamente encarregadas de tratar de um determinado assunto. Interna: Seu campo de atuação esta restrito a própria empresa Prevenção: É o que define claramente o papel da CIPA. É sua meta principal. Prevenção significa caminhar antes do acidente. Acidente: Qualquer ocorrência imprevista e sem intenção que possa causar danos ou prejuízos à propriedade ou à pessoa. 9Legislação da Segurança do Trabalho 1921 — A Cipa Surgiu Através De Uma Recomendação DA Organização Internacional do Trabalho – OIT (doravante) 1944 - A Cipa Transformou- se em Determinação Legal no Brasil; Foi Criada no Governo Vargas. Principais Atribuições da CIPA • Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver. • Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho. • Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. • Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando identificar situações que venham a trazer riscos para a segurança e para a saúde dos trabalhadores. 10Legislação da Segurança do Trabalho • Realizar, a cada reunião (mensal), avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas. • Divulgar, aos trabalhadores, informações relativas à segurança e à saúde no trabalho. • Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à segurança e saúde dos trabalhadores. • Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores. • Colaborar no desenvolvimento e na implementação do PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9) e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho. • Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. • Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados. • Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores. • Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas. • Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho — SIPAT. • Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS (e de combate ao tabagismo). 11Legislação da Segurança do Trabalho EPINR 6 É todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. É dever do empregado se proteger em seu ambiente de trabalho e uma obrigação do empregador fazer com que este empregado utilize os EPI’s. A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: • Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes. • Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. • Para atender situações de emergência. A recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente em determinada atividade, é de competência do SESMT e CIPA. Cabe ao empregador: • Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade. • Exigir o seu uso. • Fornecer ao empregado so- mente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. • Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado. • Substituir imediatamente o equipamento danificado. • Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. 12Legislação da Segurança do Trabalho Conforme o Art. 158 da CLT: Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos. Parágrafo único — Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada, a instruções expedidas pelo empregador e ao uso do EPI fornecido pela empresa. Importante! Cabe ao empregado: • Utilizar apenas para a finalidade a que se destina. • Responsabilizar-se pela sua conservação. • Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso. • Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. • Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive expedidas pelo empregador. 13Legislação da Segurança do Trabalho Tipos de EPI’s mais utilizados Capacete de segurança Camisa ou camiseta (não pode ser regata) Calçado fechado Óculos de segurança Luvas Todos os equipamentos de segurança devem possuir certificado de autenticidade Importante! Classificação dos EPI’s Cabeça Protetores para o crânio: usam-se diversos tipos de capacetes ou chapéus. 14Legislação da Segurança do Trabalho Olhos Protetores para os olhos: usam-se diversos tipos de protetores para os olhos. Nariz Protetores para o nariz: usam- se diversos tipos de máscaras. Ouvido Protetores para o ouvido: usam-se diversos tipos de protetores auditivos, tipo concha ou plugs. Luvas Podemos utilizar diversos tipos de luvas, inclusive para realizar qualquer tarefa no cotidiano. Pés Protetores para os pés: usam-se diversos tipos de sapatos de segurança. 15Legislação da Segurança do Trabalho A incorporação de práticas de utilização do material de Equipamento Individual ou Coletivo trará benefícios, tanto para empregado como para empregador, e contribui para a proteção contra os acidentes e riscos inerentes as suas atribuições no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo a possibilidade de acidentes e doenças ocupacionais que vão impactar no cotidiano de cada um de nós. PCMSONR 7 Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO (doravante), com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Todos os empregadores, e instituições que admitam trabalhadores, estão obrigados a elaborar e implantar PCMSO. O PCMSO tem como objetivo a preservação da saúde dos empregados, em função dos riscos existentes no ambiente de trabalho e de doenças profissionais. O Programa deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde do trabalhador. prevençãoprevenção 16Legislação da Segurança do Trabalho Exames Médicos 1. Admissional Esse exame deve ser realizado antes do empregado assumir suas atividades. 2. Periódicos A avaliação clínica no exame médico periódico deve observar os seguintes prazos: • Anualmente, para os empregados menores de 18 anos e maiores de 45 anos de Idade No caso de trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho — que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional — ou ainda para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames devem respeitar a seguinte periodicidade: • A cada ano, ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho ou ainda como resultado de negociação coletiva do trabalho. 3. De retorno ao trabalho Exame médico de retorno ao trabalho somente será obrigatório quando o empregado ficar afastado da atividade por período igual ou superior a 30 dias, em virtude de doença ou acidente de natureza ocupacional, ou parto. 4. De mudança de função Esse exame somente será obrigatório quando a nova função expuser o empregado a riscos diferentes daqueles a que estava exposto antes da mudança. O referido exame deverá ser realizado antes de o empregado passar a exercer a nova função. 5. Demissional Ficou definido que o exame médico demissional deve ser realizado, obrigatoriamente, até a data da homologação da rescisão do contrato de trabalho, desde que o último exame tenha ocorrido há mais de: 17Legislação da Segurança do Trabalho • 135 dias, quando se tratar de empresas com grau de risco 1 ou 2 , podendo esse prazo ser ampliado por mais 135 dias em decorrência de negociação coletiva. • 90 dias no caso de empresas enquadradas em grau de risco 3 ou 4, esse prazo também poderá ser ampliado por até mais 90 dias, em decorrência de negociação coletiva. Atestado de Saúde Ocupacional Para cada exame médico realizado pelo PCMSO deverá ser emitido, em duas vias, o Atestado de Saúde Ocupacional — ASO (doravante). 1. A primeira via do ASO deve ficar à disposição da fiscalização do trabalho, devidamente arquivada no local de trabalho, inclusive nas frentes de trabalho ou canteiros de obras. 2. A segunda via do atestado deve ser obrigatoriamente entregue ao empregado, mediante recibo na primeira via. 18Legislação da Segurança do Trabalho PPRA O PPRA são conhecimentos de como as empresas elaboram o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e a obrigatoriedade deste programa. Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NRs, em especial com PCMSO, previsto na NR-7. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que — em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição — são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. NR 9 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produ- tos que possam penetrar no organismo pela via respiratória. Elas podem existir nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapo- res, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, para- sitas, protozoários, vírus, entre outros. 19Legislação da Segurança do Trabalho Das responsabilidades Do empregador: I — Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição. Dos Empregados: I — Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; II — Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; III — Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em risco à saúde dos trabalhadores. 20Legislação da Segurança do Trabalho Grupo 1: verde Grupo 2: vermelho Grupo 3: marron Grupo 4: amarelo Grupo 5: azul Riscos físicos Ruídos Riscos químicos Riscos biológicos Riscos ergonômicos Riscos de acidentes Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte manual de peso Máquinas e equipamentos sem proteção Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura inadequada Ferramentas inadequadas ou defeituosas Radiações não ionizantes Neblinas Fungos Controle rígido de produtividade Iluminação inadequada Frio Calor Gases Parasitas Imposição de ritmos excessivos Eletricidade Pressões anormais Substâncias, com- postos ou produtos químicos em geral Jornadas de trabalho prolongadas Armazenamento inadequado Vapores Bacilos Trabalho em turno e noturno Probabilidade de incêndio ou explosão Umidade Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico Outras situações de ris- co que poderão contri- buir para a ocorrên- cia de acidentes Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização das cores correspondentes Fonte: http://portal.mte.gov.br/portal-mte/ 21Legislação da Segurança do Trabalho Atividades e Operações Insalubres De acordo com o artigo 189 da CLT, são consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O trabalhador submetido a uma condição insalubre recebe um adicional incidente sobre o salário mínimo da região ou de acordo com o dissídio coletivo da entidade de classe, que varia segundo o risco envolvido, por exemplo: • Mínimo de 10 % — agente químico • Mínimo de 20 % — ruído, calor, umidade • Mínimo de 40 % — radiação ionizante, pressão NR 15 Mínimo de 10 % Mínimo de 20 % Mínimo de 40 % 22Legislação da Segurança do Trabalho Periculosidade Em termos ocupacionais, entende-se como sendo um risco à integridade física do trabalhador. O artigo 193 da CLT considerada como atividade ou operação perigosa, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquela que, por sua natureza ou método de trabalho, implique no contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Adicionalmente, por força da Lei nº 7369/85, é considerada atividade periculosa o contato com energia elétrica, bem como por força da Portaria 518, de 04/04/03, o trabalho com radiações ionizantes e substâncias radioativas. NR 16 23Legislação da Segurança do Trabalho Acesse Recurso Multimídia e confira o infográfico que mostra a diferença entre insalubridade x periculosidade. Conteúdo On-line É assegurado ao trabalhador o recebimento de adicional de periculosidade de 30% incidente sobre o seu salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. Importante! Todas as áreas de risco previstas na Norma Regulamentadora NR-16 devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador. Acesse Recurso Multimídia e assista ao vídeo sobre atividades perigosas no trabalho. Conteúdo On-line 24Legislação da Segurança do Trabalho Adicional Periculosidade e Horas Extras, conforme posição do TST, firmada na Orientação Jurisprudencial nº 267 O valor do adicional de periculosidade integra a base de cálculo das horas extras. Conforme previsto na CLT em seu art.142, § 6º, e no Enunciado nº 132 do TST, o adicional de periculosidade integra a remuneração para pagamento das demais verbas trabalhistas. Devendo ser somado ao salário base para cálculo de férias, 13º salário, aviso prévio, indenizações rescisórias, etc. Adicional para motoboys As atividades laborais com utilização de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas são consideradas perigosas. Não estão inclusas nessa medida as seguintes modalidades: a) a utilização de motocicleta ou motoneta, exclusivamente, no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela; b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los; c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados. d) “as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.” Fonte: Anexo 5 da NR 16 Criada pela lei 12.997, de 18 de junho de 2014, a norma foi acrescentada ao § 4º ao art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). (Adicional de Periculosidade Motoboys). 25Legislação da Segurança do Trabalho ErgonomiaNR 17 A NR -17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Finalizamos aqui nosso estudo sobre algumas das principais Normas regulamentadoras que auxiliam o trabalhador no seu cotidiano organizacional, seguindo estas normas o trabalho torna-se mais seguro. Acesse Recurso Multimídia e assista ao vídeo explicativo sobre o processo de construção das Normas Regulamentadoras. Conteúdo On-line No livro “ Saúde e Segurança do Trabalho “ de Flávio de Oliveira Nunes você encontra de forma esquematizada as normas de 1 a 9 e 28. Disponível na “Minha Biblioteca” no portal Unigranrio. 26Legislação da Segurança do Trabalho Neste conteúdo abordamos sobre a legislação da segurança do trabalho, principal- mente, as que são pertinentes ao cotidiano organizacional, sendo um dos pilares principais para a proteção dos mesmos. Atualmente, as normas regulamentadoras são as principais fontes de consulta para todas as empresas e trabalhadores. No cotidiano, devemos seguir estas normas para que não tenhamos falhas nos processos de segurança nas empresas. 27Legislação da Segurança do Trabalho Segurança e saúde no trabalho: esquematizada/Flávio de Oliveira Nunes. 2. ed. rev., atual. e ampl. — Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014. 28Legislação da Segurança do Trabalho ALBIERI, Sergio. Manual de gestão e prática em saúde ocupacional. Rio de Janeiro. Editora GZ. 2010. BOUDREAU, John W. MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
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