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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

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NOÇÕES GERAIS 
 
CONCEITO 
 
 
 
 
 
LEI PROCESSUAL 
Lei Processual Civil – lei processual civil é toda aquela que 
disciplina a função jurisdicional desenvolvida pelos juízes e 
tribunais. 
 
 
 
 
 
Denomina-se Direito Processual o complexo de normas e 
princípios que regem tal método de trabalho, ou seja, o 
exercício conjugado da jurisdição pelo Estado-juiz, da ação 
pelo demandante e da defesa pelo demandado. 
 
A LEI PROCESSUAL NO TEMPO 
 
VIGÊNCIA – começam a vigorar após a publicação, respeitada a 
vacatio legis de 45 dias, se outro prazo não for estatuído (art. 1º da 
LICC). Não sendo temporária, os diplomas legais de natureza 
processual sujeitam-se ao disposto no art. 2º da LICC. 
 
MOMENTO DE APLICAÇÃO DA LEI NOVA – a lei que se aplica em 
questões processuais é a que vigora no momento da prática do 
ato formal, e não a do tempo em que o ato material se deu. 
 
 
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É IMPORTANTE SABER 
MESMO QUANDO A LEI NOVA 
ATINGE UM PROCESSO EM 
ANDAMENTO, NENHUM EFEITO TEM 
SOBRE OS FATOS OU ATOS 
OCORRIDOS SOB O IMPÉRIO DA LEI 
REVOGADA. 
A LEI NOVA ALCANÇA O 
PROCESSO NO ESTADO EM QUE SE 
ACHAVA NO MOMENTO DE SUA 
ENTRADA EM VIGOR, MAS RESPEITA 
ATOS JÁ PRATICADOS, QUE 
CONTINUAM REGULADOS PELA LEI 
DO TEMPO EM QUE FORAM 
CONSUMADOS 
LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO 
 
É universalmente aceito o princípio da territorialidade das leis 
processuais, ou seja, o juiz apenas aplica ao processo a lei 
processual do local onde exerce a jurisdição. (art. 1º do CPC). 
 
EXCEÇÃO – somente com relação às provas, seus meios e ônus de 
produção, é que prevalecerá a lei estrangeira, quando o negócio 
jurídico material tiver sido praticado em território alienígena, mesmo 
que a demanda seja ajuizada no Brasil (art. 13 da LICC). 
 
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​ 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL 
CIVIL​ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRINCÍPIO DO DEVIDO 
PROCESSO LEGAL - Ninguém 
será privado da liberdade ou 
de seus bens sem o devido 
processo legal ​ 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA - Aos 
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos 
acusados em geral são assegurados o contraditório e a 
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes 
PRINCÍPIO INQUISITIVO DO DISPOSITIVO - O ônus da prova 
incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito, 
e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo 
ou extintivo do direito do autor . 
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE 
JURISDIÇÃO - 
Indica a possibilidade de 
revisão, por via de recurso, das 
causas já julgadas pelo juiz de 
primeiro grau. 
1 
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4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E DA LEALDADE PROCESSUAL - O 
comportamento das partes e de todos os envolvidos no processo 
deve respeitar os preceitos relativos à boa-fé, repugnando ao 
sistema o comportamento desleal 
PRINCÍPIO DA VERDADE REAL - O 
juiz ao sentenciar deve formar 
seu convencimento livremente, 
valorando os elementos de prova 
segundo critérios lógicos e dando 
fundamentação de seu decisório 
 
 
PRINCÍPIO DA ECONOMIA 
PROCESSUAL - Não é justo, 
uma causa que se arrasta 
penosamente pelo foro, 
desanimando a parte e 
desacreditando o aparelho 
judiciário perante a sociedade. 
 
 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE - É a garantia da paz e harmonia 
social, procurada através da manutenção da ordem jurídica. 
Todos, e não apenas os litigantes, têm direito de conhecer e 
acompanhar tudo o que se passa durante o processo. 
 
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6 7 
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AS PARTES E PROCURADORES 
 
 
 
 
 
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DEFINIÇÃO DE PARTE 
 
O autor e o réu pretendem a prevalência de um direito 
material, o juiz busca a composição definitiva do conflito e os 
auxiliares da Justiça atuam de modo a favorecer o resultado 
da atividade judicial. 
 
 
As partes, autor e réu, demandante e demandado, re- 
querente e requerido, exequente e executado são os 
sujeitos do processo que têm interesse no objeto da 
causa. O que distingue a parte dos demais integrantes 
da relação processual é esse interesse direto no bem 
litigioso. 
 
se liga! 
A CAPACIDADE DE SER PARTE 
 
A capacidade de ser parte é prevista no art. 7º do CPC. 
PESSOAS NATURAIS; 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO 
PÚBLICO E PRIVADO; 
AQUELAS CHAMADAS DE FORMAIS; 
ENTES PÚBLICOS 
DESPERSONALIZADOS. 
POSSUEM 
CAPACIDADE 
PARA SER 
PARTE: 
A CAPACIDADE DE ESTAR EM JUÍZO 
 A capacidade de estar em juízo corresponde à aptidão 
para praticar por si mesmo os atos da vida civil – arts. 7º e 8º do 
CPC. Essa capacidade é regulada pelo direito material – arts. 1º a 
6º do Código Civil. 
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CAPACIDADE PARA 
ESTAR EM JUÍZO 
CAPACIDADE RELATIVA 
(ENTRE 16 E 18 ANOS) 
CAPACIDADE ABSOLUTA 
(MENOR 16) 
APTIDÃO PARA PRATICAR, POR SI 
MESMO, OS ATOS DA VIDA CIVIL 
ASSISTÊNCIA 
REPRESENTAÇÃO 
IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO 
JUIZ DETERMINA A CORREÇÃO 
(PRAZO PARA SOLUÇÃO) 
NADA SENDO FEITO A 
RESPEITO 
EXTINÇÃO DO 
PROCESSO 
REVELIA 
EXCLUSÃO DO 
PROCESSO 
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A CAPACIDADE POSTULATÓRIA 
 
No processo civil as partes não dispõem da capacidade 
postulatória, ou seja, para a postulação em juízo necessitam 
nomear um advogado que as represente, conforme a regra do 
art. 36 do CPC. 
 
 Ocorre, entretanto, que a legislação prevê a 
postulação em juízo pela própria parte no caso de falta de 
advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver, 
art. 36 do CPC, e, nos juizados especiais, nas causas de valor até 
vinte salários mínimos, conforme o art. 9º da Lei n. 9.099/1995. 
 
 
 
 
A postulação feita por quem não detém a condição de 
advogado é tida por inválida. Anotem-se, quanto a esse 
aspecto, as limitações que são impostas aos estagiários de 
Direito pelo Estatuto da OAB – § 2º do art. 3º da Lei n. 8.906/94. 
 
 Por outro lado, sem mandato o advogado não é 
admitido a procurar em juízo, conforme o art. 36 do CPC. É 
preciso atentar, por outro lado, para que a procuração seja 
passada por quem de direito. No caso de pessoa jurídica, o 
outorgante deve ser identificado no instrumento de procuração 
e deve corresponder a quem tenha os poderes de 
representação do ente. 
 
ATENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
PARTES ORIGINÁRIAS E SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES 
 
No curso do processo, a SUBSTITUIÇÃO VOLUNTÁRIA das partes só é 
admitida nos casos previstos em lei, o que pode acontecer, por 
exemplo, em vista da Nomeação à Autoria – art. 65 e seguintes do 
CPC. A distribuição da petição inicial tem o efeito de promover a 
estabilização subjetiva da causa, ou seja, relativamente ao autor e ao 
réu, os quais não podem ser alterados, via de regra. 
 
 
 
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FENÔMENOS 
DA ESTABILIZAÇÃO DO JUÍZO 
DA ESTABILIZAÇÃO DO PEDIDO 
OU DA CAUSA DE PEDIR 
DA ESTABILIZAÇÃO DAS PARTES 
SUBSTITUIÇÃO DAS 
PARTES 
CAUSA MORTIS 
ATO ENTRE VIVOS 
SUBSTITUIÇÃO DO ADVOGADO 
REVOGAÇÃO DO MANDADO RENÚNCIA 
•ATO DO CLIENTE (O que concedeu 
poderes para a ação). Não precisa ser 
justificada e é preciso cautela ao justificar.•COM A REVOGAÇÃO, A parte deverá 
nomear novo advogado para substituir o 
que foi deposto. Essa nomeação deverá 
ocorrer no prazo estipulado pelo juiz, sob 
pena de sofrer as consequências do art. 
13, cpc. 
 
•COMO O MANDADO Pode ser revogado, 
o advogado deverá se acautelar de seus 
direitos e realizar um contrato sobre seus 
serviços, incluindo uma cláusula referente 
à revogação. 
 
•ARTS. 13, 36, 44 
 
•É UM ATO POTESTATIVO, Ou 
seja, não precisa da 
aquiescência para chancelar a 
renúncia, para validar seus 
efeitos. Não é preciso justificar e 
é necessário ter cautela para 
não causar dano moral ao 
cliente. 
 
•PARA RENUNCIAR, O 
ADVOGADO DEVERÁ: 
 
1. Dar ciência da renúncia ao 
cliente 
 
2. Ficar no processo por mais de 
10 dias para não gerar 
prejuízos ao cliente e será o 
tempo para que este consiga 
contratar outro advogado 
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AS PARTES E PROCURADORES NO NOVO CPC 
 
 A disciplina das partes e procuradores no substitutivo de cpc 
não foi alterada, exceto quanto à advocacia em causa 
própria. O legislador está excluindo a possibilidade de que a 
parte atue em causa própria na ausência ou impedimento dos 
advogados, o que se justifica porque essas hipóteses de 
atuação não são encontradas na prática forense. 
 
NOVO 
CPC 
DOS DEVERES DAS PARTES E DOS PROCURADORES 
 
AS PARTES SÃO LIVRES 
PARA ESCOLHER OS MEIOS 
IDÔNEOS À CONSECUÇÃO 
DE SEUS OBJETIVOS 
OBJETIVANDO 
JUSTA E CÉLERE 
COMPOSIÇÃO DO 
LITÍGIO 
LEGISLADOR IMPOSIÇÃO DE 
CONDUTAS 
SEGUNDO 
PRINCÍPIOS 
ÉTICOS 
PARTES 
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DE EXPOR OS FATOS EM VERDADE 
 
 
PROCEDER COM LEALDADE E BOA-FÉ 
 
 
 
NÃO FORMULAR PRETENSÕES, NEM ALEGAR 
DEFESA, CIENTES DE QUE SÃO DESTITUÍDAS DE 
FUNDAMENTO 
 
 
 
 
NÃO PRODUZIR PROVAS, NEM PRATICAR ATOS 
INÚTEIS OU DESNECESSÁRIOS À DECLARAÇÃO 
OU DEFESA DO DIREITO 
 
 
 
CUMPRIR COM EXATIDÃO OS PROVIMENTOS 
MANDAMENTAIS E NÃO CRIAR EMBARAÇOS À 
EFETIVAÇÃO DE PROVIMENTOS JUDICIAIS, DE 
NATUREZA ANTECIPATÓRIA OU FINAL 
 
 
DEVER DE CORDIALIDADE 
 
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DO ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ 
A parte que litiga de má-fé é condenada 
a pagar indenização a parte contrária e 
multa. A condenação da parte por 
litigância de má-fé é por requerimento 
da parte adversa ou de ofício pelo órgão 
jurisdicional – art. 18 do CPC. 
 Não há previsão legal para que o 
advogado seja condenado por litigância 
de má-fé, o que tem levado os nossos 
tribunais a afastarem condenações 
desse teor. 
 
 
 
 
 
 
 
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ATO ATENTATÓRIO À 
DIGNIDADE DA JUSTIÇA 
VIOLAÇÃO À ÉTICA DO PROCESSO 
AÇÕES COGNITIVAS 
CAUTELAR 
EXECUTIVA 
LITIGÂNCIA DE 
MÁ-FÉ 
ATO ATENTATÓRIO 
 
Consequências da 
litigância de má-fé 
 
 
Da condenação 
do advogado por 
litigância de má-fé 
 
LITISCONSÓRCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO DE LITISCONSÓRCIO 
O litisconsórcio é a pluralidade de partes, no polo ativo, 
no passivo, ou em ambos, do 
mesmo processo. 
JUSTIFICATIVA 
ECONOMIA PROCESSUAL 
HARMONIZAÇÃO DOS 
JULGADOS 
LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO 
 Artigo 46 da Lei 8.952 - O juiz poderá limitar o litisconsórcio quanto 
ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida 
solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação 
interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da 
decisão” 
SE LIGA! 
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Verificando o juiz que o número é tal que ultrapassa o razoável, 
poderá limitar o número de litigantes. A lei não esclarece de que 
forma isso será feito, mas há de ser por meio do desmembramento 
do processo. 
 
 
REQUISITOS PARA QUE HAJA O DESMEMBRAMENTO 
1. QUE O LITISCONSÓRCIO 
SEJA FACULTATIVO E NÃO 
NECESSÁRIO 
2. QUE O NÚMERO SEJA TAL 
QUE COMPROMETA A RÁPIDA 
SOLUÇÃO DO LITÍGIO; OU QUE 
DIFICULTE A DEFESA. 
 
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QUANTO À OBRIGATORIEDADE 
NECESSÁRIO - formação 
obrigatória FACULTATIVO - 
QUANTO AO RESULTADO FINAL 
SIMPLES UNITÁRIO 
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COMUNHÃO DE DIREITOS 
 
É a hipótese mais controvertida. A comunhão é uma forma mais 
intensa de conexão, na qual existe uma relação jurídica que 
pertence a mais de um titular. A comunhão é, portanto, a 
cotitularidade. É preciso fazer uma distinção: há casos em ela 
gerará litisconsórcio necessário. Sempre que duas ou mais pessoas 
forem cotitulares de uma mesma coisa ou direito, uno e incindível, 
o litisconsórcio será necessário e unitário, salvo no campo da 
legitimidade extraordinária, em que será facultativo e unitário. Mas 
existem casos em que há comunhão de direitos e obrigações sobre 
coisas ou direitos que não são incindíveis. É o que ocorre, por 
exemplo, com o fenômeno da solidariedade: duas ou mais pessoas 
são codevedoras solidárias da mesma dívida, que pode ser 
integralmente cobrada de qualquer um. 
 
 QUANDO O LITISCONSÓRCIO É FACULTATIVO, A SUA FORMAÇÃO 
DEPENDE DA VONTADE DO AUTOR OU AUTORES. 
 QUANDO O LITISCONSÓRCIO É NECESSÁRIO, NÃO HÁ OPÇÃO 
DO AUTOR ENTRE FORMÁ-LO OU NÃO: O AUTOR DEVERÁ INCLUIR 
TODOS NO POLO ATIVO OU PASSIVO. SE NÃO O FIZER, O JUIZ 
CONCEDER-LHE-Á UM PRAZO PARA QUE EMENDE A INICIAL, 
INCLUINDO O FALTANTE, SOB PENA DE INDEFERIMENTO. 
 HÁ CASOS, POR FIM, EM QUE O LITISCONSÓRCIO SÓ SE FORMARÁ 
POSTERIORMENTE, NO CURSO DO PROCESSO. 
MOMENTO DE FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO 
 
 
 
 
 
 O REGIME DO LITISCONSÓRCIO 
LITISCONSÓRCIO SIMPLES UNITÁRIO 
REGRA 
 
Em princípio, como a 
sentença pode ser diferente 
para os litisconsortes, o 
regime é o da autonomia ou 
independência: os atos 
praticados por um não 
beneficiam os demais 
Como no litisconsórcio 
unitário discute-se no 
processo uma relação 
jurídica una e incindível, 
tendo o resultado de ser o 
mesmo para todos, os 
atos praticados por um 
dos litisconsortes 
beneficiam a 
todos. 
 
PARTICULARIDADES Apesar da autonomia, é 
preciso verificar qual o teor 
do ato praticado, para 
verificar que tipo de 
alegação foi feita pelo 
litisconsorte, pois, se for 
comum, do interesse geral, 
acabará beneficiando 
também os demais, já que 
não se pode acolher 
matérias comuns em relação 
a uns e não a outros, sob 
pena de a sentença ficar 
incoerente 
É preciso distinguir que 
tipo de ato foi realizado 
pelo litisconsorte unitário. 
Se foi vantajoso, 
perpetrado em defesa 
dos próprios interessados, 
como a apresentação de 
resposta ou recurso, todos 
serão beneficiados. Mas 
se praticado em 
detrimento dos próprios 
interesses, como a 
confissão, a renúncia ou o 
reconhecimento do 
pedido, o ato será 
ineficaz, não 
prejudicando nem mesmo 
quem o praticou. 
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
CONCEITO 
O Código de Processo Civil trata de numerosas hipóteses de terceiros que 
podem ingressar no processo em andamento. 
São terceiros aqueles que não figuram como partes: 
1.autores (as pessoas que formulam a pretensão em juízo) 
2. réus (aqueles em face de quem tal pretensão é formulada). 
 Há casos em que, por força da intervenção, aquele que até então era 
terceiro adquire a condição de parte. E casos em que o terceiro adquire a 
condição de auxiliar da parte. 
 Seja como for, a intervenção implicará em que aquele que não figurava até 
então no processo passe a figurar. Em qualquer caso, porém, só se justifica a 
intervenção do terceiro que possa, em razão do processo em andamento, 
ter sua esfera jurídica atingida pela decisão judicial. 
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1. Não se admite ingresso de um terceiro absolutamente alheio 
ao processo, cujos interesses não possam, de qualquer 
maneira, ser afetados. 
2. O RECURSO DE TERCEIRO PREJUDICADO, que alguns incluem 
entre as formas de intervenção, não constitui forma 
autônoma, mas uma assistência, na fase recursal. 
ATENÇÃO 
 
 
 
 
TIPOS DE 
INTERVENÇÃO 
ASSISTNÊNCIA 
QUEM PODE 
REQUERER 
A simples, o terceiro que tenha interesse jurídico na causa. A 
litisconsorcial, o substituído processual. 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
É sempre do terceiro, que espontaneamente requer o seu 
ingresso em processo alheio. 
CABIMENTO Há duas formas de assistência: a simples e a litisconsorcial. A 
primeira cabe quando o terceiro tem relação jurídica com 
uma das partes, distinta daquela que está sendo discutida, 
mas que poderá ser afetada pela decisão. Em suma, 
quando o terceiro tem interesse jurídico. 
A litisconsorcial cabe quando há legitimidade extraordinária, 
pois quem pode figurar como tal é o substituído. 
EFEITOS O assistente simples que for admitido será atingido pela 
justiça da decisão, salvo se ingressar em fase tão avançada 
ou tiver a sua atuação de tal forma cerceada, que não 
puder influir no resultado. Aquele que pode intervir como 
assistente litisconsorcial será atingido pela coisa julgada, 
intervindo ou não. 
PARTICULARIDADES O assistente simples não é titular da relação discutida em 
juízo, mas de uma relação com ela interligada. Por isso, não 
tem os mesmos poderes que a parte, já que esta pode vetar 
os atos do assistente que não lhe convenham. Já o assistente 
litisconsorcial é verdadeiro litisconsorte facultativo unitário 
ulterior, tendo os mesmos poderes que o litisconsorte unitário. 
Apenas pega o processo na fase em que se encontra 
quando do seu ingresso. 
 
PROCEDIMENTO A assistência pode ser requerida em qualquer fase de 
processo e grau de jurisdição, mas o assistente tomará o 
processo no estado em que se encontra. O juiz ouvirá as 
partes e se houver impugnação, no prazo de cinco dias, 
Autuará o pedido em apenso, autorizará as provas 
necessárias e decidirá se estão ou não presentes os requisitos 
para o deferimento da assistência simples ou litisconsorcial. 
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TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
OPOSIÇÃO 
QUEM PODE 
REQUERER 
Aquele que queira formular pretensão em juízo sobre o 
mesmo em ou direito que já era objeto de disputa na 
ação originária. 
 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Forma de intervenção de terceiros espontânea. 
 
CABIMENTO Tem natureza de ação. É preciso que haja um processo 
em curso, no qual o autor e réu disputem um bem: a 
coisa litigiosa. A oposição cabe quando este processo 
estiver entre a fase de citação e sentença, e o terceiro 
quiser ingressar em juízo para disputar o mesmo objeto 
litigioso. 
EFEITOS Proferida sentença de mérito na oposição, opoentes e 
opostos serão atingidos pela coisa julgada material. 
 
PARTICULARIDADES Como na oposição o opoente entra na disputa pela 
coisa litigiosa, há manifesta relação de prejudicialidade 
entre ela e a ação. O acolhimento da oposição 
implica o desacolhimento da ação. Isso não ocorre, 
por exemplo, nos embargos de terceiro, em que o 
terceiro não entra na briga pela coisa litigiosa, mas 
deseja apenas a liberação de um bem indevidamente 
constrito. 
PROCEDIMENTO A oposição pode ser interventiva ou autônoma. Será 
do primeiro tipo se aforada quando a ação originária 
estiver entre a citação e o início da 
Audiência de instrução; e do segundo, se entre a 
audiência e a sentença. No primeiro caso, haverá duas 
ações, mas um só processo, e ação e oposição serão 
julgados por uma sentença só. No segundo caso, a 
oposição forma um processo autônomo, podendo o 
juiz suspender a ação por noventa dias para que a 
oposição alcance a mesma fase. 
 
 
 
 
 
TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
NOMEAÇÃO À AUTORIA 
QUEM PODE 
REQUERER 
O réu, detentor, que tenha sido demandado em 
nome próprio; ou o causador de danos que os tenha 
perpetrado por ordem e determinação de terceiro. 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Intervenção provocada pelo réu. 
 
CABIMENTO Cabe quando o autor formula a pretensão contra um 
réu que é parte ilegítima, porque é detentor e foi 
demandado em nome próprio ou porque praticou o 
ato lesivo a mando de terceiros. A nomeação servirá 
para 
Regularizar o polo passivo, substituindo o réu que é 
parte ilegítima pelo verdadeiro legitimado. 
 
EFEITOS Acolhida a nomeação, o réu originário será 
substituído pelo nomeado, que passará a ocupar o 
polo passivo. A nomeação não amplia os 
participantes 
Do processo, mas apenas substitui um réu 
Demandado indevidamente por outro. 
PARTICULARIDADES É forma de intervenção de terceiros muito particular, 
por duas razões: é a única que implica a saída do réu 
e o ingresso de alguém no seu lugar. Por isso, é 
preciso, para que a nomeação seja deferida, que 
haja o consentimento do autor e do nomeado. 
 
PROCEDIMENTO O réu é obrigado a fazer a nomeação no prazo de 
resposta, sob pena de responder por perdas e 
Danos. O juiz ouvirá o autor em cinco dias. Se ele 
recusar, a nomeação fica sem efeito e ao réu é 
devolvido na íntegra o prazo de resposta. Se 
concordar ou silenciar, o juiz mandará citar o 
nomeado para contestar. Se ele o fizer, ou silenciar, 
passará a ocupar o polo passivo. Se recusar, a 
nomeação fica sem efeito, mas, se a recusa for 
indevida, responderá por perdas e danos. 
 
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TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
QUEM PODE 
REQUERER 
O autor e o réu que tenham direito de regresso e que 
o queiram exercer no mesmo processo. 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Intervenção provocada pelo autor ou pelo réu. 
CABIMENTO Tem natureza da ação e serve regresso, nos casos de 
risco de evicção; em que o possuidor indireto ou 
proprietário responde ao possuidor direto; e quando 
houver direito de regresso decorrente de lei ou de 
contrato. 
 
EFEITOS Se a denunciação da lide é feita pelo réu, em caso 
de procedência cumprirá ao juiz verificar se ele tinha 
ou não direito de regresso em face do denunciado. 
Mas, em caso de improcedência, a denunciação 
ficará prejudicada e deverá ser extinta sem 
julgamento de mérito. Se requerida pelo autor, caso 
a ação principal seja procedente, a denunciação 
ficará prejudicada. 
PARTICULARIDADES Tem predominado o entendimento de que não 
cabe a denunciação da lide quando ela introduza 
um fundamento fático novo, que exija a produção 
de provas que não seriam necessárias sem a 
denunciação. Afinal, ela não pode prejudicar o 
adversário do denunciante, a quem o direito de 
regresso não diz respeito. Por isso, tem-se indeferido a 
denunciação da fazenda ao funcionário público, 
quando aquela estiver fundada em responsabilidade 
objetiva e esta apontar culpa do funcionário, que 
exijaprovas. 
PROCEDIMENTO Feita pelo réu, deve ser apresentada no prazo de 
contestação. O juiz mandará citar o denunciado 
que poderá apresentar contestação. Formar-se um 
litisconsórcio frente à parte contrária (embora exista 
corrente que defenda a existência de assistência 
simples). Ao final, será proferida sentença conjunta. 
Se for feita pelo autor, deve ser na inicial. O juiz 
mandará citar o denunciado, que poderá aditar a 
inicial (pedido principal) e contestar a denunciação. 
 
 
 
 
 
TIPO DE 
INTERVENÇÃO 
CHAMAMENTO AO PROCESSO 
QUEM PODE 
REQUERER 
O réu fiador ou devedor solidário 
A INICIATIVA DA 
INTERVENÇÃO 
Intervenção provocada pelo autor ou pelo réu. 
CABIMENTO Cabe quando o credor demanda apenas o fiador, 
que chama ao processo o devedor principal; ou 
apenas um deles, que chamará ao processo os 
demais; ou um dos devedores solidários, que fará o 
chamamento dos restantes. Cabe ainda na hipótese 
do art. 1.698 do código civil, em que o devedor de 
alimentos pode acionar os coobrigados ou 
devedores imediatos. 
EFEITOS Em caso de procedência, chamante e chamado 
serão condenados. Na fase executiva, o credor 
poderá cobrar de qualquer um deles, salvo se tratar-
se de fiador com benefício de ordem, que pode 
exigir primeiro a excussão de bens do devedor 
principal. O que pagar integralmente a dívida, sub-
roga-se nos direitos do credor 
PARTICULARIDADES Há importante controvérsia a respeito da posição 
dos chamados ao processo, pois há corrente 
doutrinária que sustenta que eles não figurariam com 
litisconsortes, mas formariam uma nova relação, 
desta feita entre os chamantes e os chamados. Tal 
corrente, conquanto respeitável, não foi acolhida 
pelo nosso ordenamento jurídico, tendo em vista o 
art. 79, que estabelece que os chamados serão 
litisconsortes do chamante. 
 
PROCEDIMENTO É sempre requerido pelo réu, no prazo de resposta. 
Entre o chamante e os chamados formar-se um 
litisconsórcio facultativo simples. O chamamento não 
é obrigatório e o réu que não o fizer poderá cobrar o 
que lhe é devido em ação autônoma. No entanto, 
sem o chamamento o fiador perde o benefício de 
ordem. 
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JUIZ 
 
 
 
 
 
 
 
IMPEDIMENTO DO JUIZ 
As causas de impedimento são: 
1. ser parte; 
2. ter intervindo como mandatário da parte, oficiado como perito, funcionado 
como órgão do Ministério Público ou prestado depoimento como testemunha; 
3. ter participado dele em primeiro grau de jurisdição, nele proferindo sentença 
ou decisão; 
4. no processo, funcionar o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo 
ou afim, em linha reta, como advogado da parte, ou na linha colateral até 
segundo grau. Nesse caso, o impedimento do juiz só se dará quando o 
advogado já estiver atuando na causa. Caso contrário, se o juiz estiver na 
condução do processo anteriormente, quem ficará impedido de dele participar 
será o advogado; 
5. ser cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha 
reta ou na colateral até o terceiro grau; 
6. ser órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica que seja parte 
na causa. 
 
 
 
O CPC dedica os arts. 135 a 138 ao juiz, tratando dos seus poderes, 
deveres e responsabilidades. Cuida ainda da suspeição e impedimento. 
Cumpre ao juiz dirigir o processo. No exercício dessa função, deve agir 
com impessoalidade e imparcialidade, estabelecendo a comunicação 
necessária com os demais sujeitos, o autor e o réu. Será o juiz quem, 
depois de verificar as questões preliminares, decidirá o pedido, 
ponderando as informações trazidas pelas partes. Ao fazê-lo, deve agir de 
maneira substancialmente imparcial, aplicando a lei ao caso concreto, 
para solucionar o conflito de interesses. 
 
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 SUSPEIÇÃO 
 
As causas de suspeição estão previstas no art. 135, do CPC. A suspeição 
reputa-se 
fundada quando: 
1. o juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
2. alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de 
parentes destes, em linha reta ou colateral até o terceiro grau; 
3. ele for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das 
partes; 
4. receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo, aconselhar 
alguma das partes acerca do objeto da causa ou subministrar meios para 
atender às despesas do litígio; 
5. ele for interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes; 
6. por razões de foro íntimo. 
 
PODERES E DEVERES DO JUIZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TENTAR, A QUALQUER TEMPO, 
CONCILIAR AS PARTES 
 
 
PREVENIR OU REPRIMIR 
QUALQUER ATO 
CONTRÁRIO À DIGNIDADE 
DA JUSTIÇA 
 
VELAR PELA RÁPIDA SOLUÇÃO 
DO LITÍGIO 
 
 
ASSEGURAR ÀS PARTES 
IGUALDADE DE 
TRATAMENTO 
 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA 
 
CONCEITO 
 
 
 
 
 
O ESCRIVÃO é o incumbido da direção do cartório, competindo-lhe ordenar os 
trabalhos, e comandar as tarefas dos escreventes e demais funcionários. A ele 
cumprem as tarefas enumeradas no art. 141 do CPC. Os autos dos processos ficam 
sob sua guarda e responsabilidade (salvo as hipóteses previstas em lei). 
Os OFICIAIS DE JUSTIÇA têm suas tarefas elencadas no art. 143. São elas, em 
especial, a de fazer citações, prisões, penhoras, arrestos e outras diligências, além 
de executar ordens dos juízes, e cumprir os mandados de que são encarregados. A 
essas funções, foi acrescentada a de, nas execuções civis, promover a avaliação 
dos bens penhorados, salvo quando não tenham condições técnicas para fazê-lo. 
Ao PERITO cumpre a tarefa de assistir o juiz, quando houver necessidade de prova 
de fatos que dependam de conhecimentos técnicos ou científicos. São escolhidos 
entre profissionais de nível universitário, inscritos no órgão de classe competente. Se 
não houver, na localidade, quem preencha tais requisitos, o juiz os nomeará 
livremente. 
O DEPOSITÁRIO e o ADMINISTRADOR são os responsáveis pela guarda e 
conservação dos bens arrestados, penhorados, sequestrados ou arrecadados, 
sendo responsáveis pelos danos que, por culpa ou dolo, provocarem. 
Finalmente, o INTÉRPRETE é aquele que auxilia o juiz quando há necessidade de 
analisar documentos estrangeiros ou vertê-los para o vernáculo. Também quando 
é preciso traduzir a linguagem dos surdos-mudos. 
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O ART. 139 APRESENTA EM ROL APENAS EXEMPLIFICATIVO DE AUXILIARES DA 
JUSTIÇA: “SÃO AUXILIARES DO JUÍZO, ALÉM DE OUTROS, CUJAS ATRIBUIÇÕES 
SÃO DETERMINADAS PELAS NORMAS DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA, O 
ESCRIVÃO, O OFICIAL DE JUSTIÇA, O PERITO, O DEPOSITÁRIO, O 
ADMINISTRADOR E O INTÉRPRETE”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Haverá a propositura da ação quando a petição inicial for despachada 
pelo juiz, onde houver apenas uma vara, ou quando for distribuída, onde 
houver mais de uma. Proposta a ação, não se sabe ainda se o processo será 
viável. O juiz examinará a petição inicial, para verificar se está ou não em 
termos e se tem ou não condições de ser recebida. Se detectar algum vício 
que possa ser sanado, concederá ao autor 10 dias para que o corrija. Mas se a 
inicial estiver em termos, determinará que o réu seja citado. Só então a 
relação processual estará completa, e a propositura da ação produzirá efeitos 
em relação ao réu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO 
PROCESSO CIVIL: 1. FORMAÇÃO DO 
PROCESSO 
PROPOSITURA DA 
DEMANDA — 
INICIATIVADA PARTE 
O processo civil começa por 
iniciativa da parte, uma vez 
que a jurisdição é inerte 
O IMPULSO OFICIAL 
 
O art. 262 consagra a regra de 
que, depois da propositura da 
demanda, o processo se 
desenvolverá por impulso 
oficial, cumprindo ao juiz zelar 
para que tenha andamento e 
se 
desenvolva até atingir o seu 
desfecho. 
 
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2. SUSPENSÃO DO PROCESSO 
 
O art. 265 do CPC enumera as causas de suspensão do processo. Há algumas 
que são aplicáveis a todos os tipos, como as previstas nos incs. I a III e V; 
outras são próprias do processo de conhecimento (inc. IV). As próprias ao 
processo de execução vêm tratadas no art. 791, e serão estudadas no 
capítulo correspondente. Enquanto o processo estiver suspenso, não serão 
praticados atos processuais, senão aqueles urgentes, necessários para a 
preservação dos direitos das partes. 
 
SÃO CAUSAS DE SUSPENSÃO DO PROCESSO PREVISTAS NO ART. 265: 
 
MORTE OU PERDA DA 
CAPACIDADE PROCESSUAL DE 
QUALQUER DAS PARTES, DE SEU 
REPRESENTANTE LEGAL 
OU PROCURADOR 
CONVENÇÃO DAS 
PARTES 
 
OPOSIÇÃO DE EXCEÇÃO RITUAL 
DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E 
SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO DO 
JUIZ 
 
 
SENTENÇA DE MÉRITO QUE 
DEPENDE DO JULGAMENTO DE 
UM OUTRO PROCESSO, OU DA 
VERIFICAÇÃO DE 
FATO, OU DA PRODUÇÃO DE 
CERTA PROVA, REQUISITADA A 
OUTRO JUÍZO, OU AINDA DO 
JULGAMENTO DE 
QUESTÃO DE ESTADO OBJETO 
DE DECLARAÇÃO INCIDENTE 
 
FORÇA MAIOR 
DEMAIS CASOS 
PREVISTOS EM LEI 
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EXTINÇÃO DO PROCESSO 
 
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO 
 
 
 
 
QUANDO O JUIZ INDEFERIR A 
PETIÇÃO INICIAL 
 
 QUANDO FIQUE PARADO POR 
MAIS DE UM ANO POR 
NEGLIGÊNCIA DAS PARTES 
QUANDO, POR NÃO PROMOVER 
OS ATOS E DILIGÊNCIAS QUE LHE 
COMPETE, O AUTOR ABANDONAR 
A CAUSA POR MAIS DE TRINTA 
DIAS. 
QUANDO SE VERIFICAR A AUSÊNCIA 
DE PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO 
E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E 
REGULAR DO PROCESSO. 
. QUANDO O JUIZ ACOLHER A 
ALEGAÇÃO DE PEREMPÇÃO, 
LITISPENDÊNCIA E COISA JULGADA 
QUANDO NÃO CONCORRER 
QUALQUER DAS CONDIÇÕES DA 
AÇÃO, COMO A POSSIBILIDADE 
JURÍDICA, A LEGITIMIDADE DAS 
PARTES E O INTERESSE 
PROCESSUAL 
QUANDO HOUVER CONVENÇÃO DE 
ARBITRAGEM 
QUANDO HOUVER DESISTÊNCIA DA 
AÇÃO 
QUANDO A AÇÃO FOR 
CONSIDERADA INTRANSMISSÍVEL POR 
DISPOSIÇÃO LEGAL 
QUANDO OCORRER CONFUSÃO 
ENTRE AUTOR E RÉU 
NOS DEMAIS CASOS PRESCRITOS 
EM LEI 
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DA RESOLUÇÃO DE MÉRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUANDO O AUTOR 
RENUNCIAR AO DIREITO 
EM QUE SE FUNDA A 
AÇÃO glenn – 8657-3141 
 QUANDO O JUIZ 
PRONUNCIAR A 
DECADÊNCIA OU A 
PRESCRIÇÃO 
QUANDO AS PARTES 
TRANSIGIREM 
 
QUANDO O RÉU 
RECONHECER A 
PROCEDÊNCIA DO 
PEDIDO 
QUANDO O JUIZ ACOLHER OU REJEITAR O PEDIDO 
DO AUTOR 
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PROCESSO E PRECEDIMENTO - DO 
PROCEDIEMNTO COMUM ORDIUNÁRIO 
 
 
Os procedimentos podem ser comuns ou especiais. Os processos que 
observarão o procedimento comum são identificados por exclusão: 
todos aqueles para os quais a lei não tenha previsto o especial. Dentre os 
de procedimento comum, a lei ainda indicará quais os que seguirão 
pelo sumário; todos os demais observarão o ordinário. 
 
DIVIDIMOS ESSE PROCEDIMENTO EM 4 FASES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTULATÓRIA 
ORDINATÓRIA 
INSTRUTÓRIA 
DECISÓRIA 
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PETIÇÃO INICIAL 
É O ATO QUE DÁ INÍCIO AO PROCESSO, E 
DEFINE OS CONTORNOS SUBJETIVO E 
OBJETIVO DA LIDE, 
DOS QUAIS O JUIZ NÃO PODERÁ 
DESBORDAR. 
REQUISITOS 
O juiz ou tribunal a que é dirigida 
Os nomes, prenomes, estado civil, 
profissão, domicílio e residência do autor 
e do réu 
O fato e os fundamentos jurídicos do 
pedido 
Pedido e suas especificações 
 
Valor da causa 
 
As provas com que o autor pretende 
demonstrar a verdade dos fatos 
alegados 
O requerimento de citação do réu 
FASE POSTULATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PEDIDO 
 
O art. 286, do CPC, determina que o pedido seja certo 
ou determinado, mas a redação foi 
Infeliz, porque ele precisa ser CERTO e DETERMINADO 
CERTO É AQUELE QUE PERMITE A 
IDENTIFICAÇÃO DO BEM DA 
VIDA PRETENDIDO. 
 
DETERMINADO 
É AQUELE QUE INDICA A 
QUANTIDADE POSTULADA. 
 
 
 
 
1. PEDIDO GENÉRICO - Excepcionalmente, porém, o pedido poderá ser 
GENÉRICO, isto é, certo, mas não determinado. Permite-se a formulação de 
pedido genérico: 
1. Nas ações universais; 
2. quando não for possível determinar, de modo definitivo, as 
consequências do ato ou fato ilícito; 
3. quando a determinação do valor da condenação depender de ato 
que deva ser praticado pelo réu. 
 
2. CUMULAÇÃO DE PEDIDOS - O art. 292, do CPC, autoriza a cumulação de 
pedidos, em um único processo. É a chamada cumulação objetiva, que se 
distingue da subjetiva, em que há mais de um autor ou de um réu 
(litisconsórcio). A doutrina costuma fazer a distinção entre a cumulação em 
que o autor pretende do juiz que acolha todos os pedidos; e em que, 
conquanto o autor formule várias pretensões, pretende que acolha apenas 
uma. A primeira espécie é denominada cumulação própria, que pode ser 
de dois tipos: simples ou sucessiva; e a segunda é a imprópria, que pode ser 
alternativa ou subsidiária (eventual). A rigor, na imprópria não há 
exatamente cumulação (daí a denominação imprópria), porque o que se 
pede ao juiz é que acolha apenas um dos pedidos formulados. 
 
 
ATENÇÃO! 
 
INDEFERIMENTO DA INICIAL 
 
O JUIZ PÕE FIM AO PROCESSO ANTES DE DETERMINAR QUE O RÉU 
SEJA CITADO, NO MOMENTO EM QUE FAZ OS PRIMEIROS 
EXAMES DE ADMISSIBILIDADE. 
HIPÓTESES DE INDEFERIMENTO DA INICIAL 
 
INÉCIA DA INICIAL 
 
Quando a parte for manifestamente ilegítima; 
Quando o autor carecer de interesse processual 
Quando o juiz verificar, desde logo, a decadência 
ou a prescrição; 
 
Quando houver erro na escolha do procedimento 
Quando o advogado do autor não fornecer o 
endereço para intimação ou quando não forem 
cumpridos os demais requsitos dos art. 282 e 283 do 
cpc. 
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 DA CITAÇÃO DO RÉU 
Citação é o ato pelo qual se dá ciência ao réu ou 
interessado da existência do processo, 
e se lhe concede a possibilidade de se defender. 
CITAÇÃO DIRETA - É A 
FEITA NA PESSOA DO RÉU 
OU DE SEU 
REPRESENTANTE LEGAL; 
 
 
CITAÇÃO INDIRETA 
- A FEITA NA PESSOA 
DE UM TERCEIRO, QUE TEM 
PODERES DE RECEBÊ-LA 
COM EFEITO VINCULANTE 
EM RELAÇÃO AO RÉU. 
 
 ESPÉCIES DE CITAÇÃO 
CITAÇÃO PELO CORREIO 
É a forma prioritária de 
citação 
CITAÇÃO POR MANDADO 
É a feita por oficial de justiça, 
nas hipóteses dos incisos do art. 
222 
CITAÇÃO COM HORA 
CERTA 
CITAÇÃO POR EDITAL 
É forma de citação ficta, que se 
aperfeiçoa com a publicação 
de editais. 
CITAÇÃO POR MEIO 
ELETRÔNICO 
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EFEITOS DA CITAÇÃO 
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TORNAR PREVENTO 
O JUÍZO 
 
Havendo dois ou mais juízos competentes para a mesma causa, a 
competência para o caso concreto será dada pela prevenção. 
Em caso de conexão, a prevenção é dada pelacitação apenas 
se as ações correram em foros distintos. Se correrem no mesmo 
foro, será dada pelo despacho que ordena a citação (art. 106, do 
CPC). 
 
INDUZIR 
LITISPENDÊNCIA 
 
Quando houver duas ou mais causas idênticas em curso, diz-se 
que há litispendência. Apenas um processo prosseguirá, e os 
demais deverão ser extintos sem julgamento de mérito (art. 267, 
V, do CPC). O que prevalecerá será aquele em que primeiro tiver 
havido a citação válida. 
FAZER LITIGIOSA A 
COISA 
 
Somente após a citação válida, o bem objeto do litígio poderá ser 
chamado coisa litigiosa, o que tem grande relevância para os fins 
dos arts. 42 e 593, do CPC. Só haverá fraude à execução quando 
houver alienação de coisa litigiosa em ação real imobiliária, ou 
quando houver alienação de bem capaz de reduzir o devedor à 
insolvência, depois que este já tiver sido citado. 
 
INTERROMPER A 
PRESCRIÇÃO 
 
A citação válida, ainda que ordenada por juízo incompetente, 
interrompe a prescrição. Mas, se feita no prazo estabelecido em 
lei (dez dias prorrogáveis por mais noventa), a eficácia interruptiva 
retroage à data da propositura da demanda (art. 219, § 1º, do 
CPC, que prevalece sobre o disposto no art. 202, I, do CC). O 
mesmo ocorre em relação aos demais prazos extintivos, inclusive 
ao de decadência. Com a citação, considera-se exercido o 
direito sujeito ao prazo decadencial, o que retroagirá á data da 
propositura da demanda, se a citação for realizada no prazo. 
 
CONSTITUIR O 
DEVEDOR EM MORA 
 
Mesmo que ordenada por juízo incompetente, a citação válida 
constitui o devedor em mora. Mas desde que ele já não o esteja 
antes, o que ocorrerá se a obrigação for a termo e o prazo já 
estiver vencido; ou se não for a termo, mas o devedor tiver sido 
cientificado. A partir da constituição em mora, incidem os juros 
moratórios. 
 
 
INTIMAÇÃO 
“Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a 
alguém dos atos e termos do processo, para que 
faça ou deixe de fazer alguma coisa” 
FORMAS DE INTIMAÇÃO 
 
A INTIMAÇÃO PODE SER FEITA: 
 
■ PELA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL; 
■ PELO CORREIO; 
■ POR MANDADO, INCLUSIVE COM HORA CERTA EM CASO 
DE OCULTAÇÃO; 
■ POR EDITAL; 
■ COM ABERTURA DE VISTA NOS PRÓPRIOS AUTOS; 
■ POR MEIO ELETRÔNICO. 
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RESPOSTA DO RÉU 
Essa fase 
presta-se a que ambos os litigantes — AUTOR E RÉU — 
tenham oportunidade de manifestar-se, 
apresentar a sua versão dos fatos, e formular eventuais 
pretensões ao juízo. 
 
AS VARIADAS FORMAS DE RESPOSTA 
 
 CONTESTAÇÃO RECONVENÇÃO 
AÇÃO 
DECLARATÓRIA 
INCIDENTAL 
INTERVENÇÃO DE 
TERCEIRO 
EXCEÇÕES RITUAIS IMPUGNAR O VALOR DA CAUSA 
INCIDENTES 
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PRAZO DE RESPOSTA 
NO PROCEDIMENTO 
ORDINÁRIO 
15 dias 
Esse prazo corre da data 
da juntada aos autos do 
aviso de recebimento, 
quando a 
Citação é feita pelo 
correio, ou do mandado 
cumprido, quando por 
oficial de justiça. 
CONTESTAÇÃO 
É, por excelência, a peça de defesa do réu, por meio 
da qual ele pode se contrapor ao 
pedido inicial. 
Espécies de defesa que poderão ser apresentadas 
1. PROCESSUAIS, CUJO ACOLHIMENTO IMPLIQUE EXTINÇÃO DO 
PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. 
 
2. PROCESSUAIS, QUE NÃO IMPLIQUEM EXTINÇÃO DO PROCESSO 
 
3. DEFESAS SUBSTANCIAIS OU DE MÉRITO. 
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 DEFESA SUBSTANCIAL OU DE MÉRITO 
DEFESA DIRETA É AQUELA QUE NEGA 
OS FATOS QUE O AUTOR DESCREVE 
NA INICIAL, OU OS EFEITOS 
QUE DELES PRETENDE RETIRAR; 
 DEFESA INDIRETA É AQUELA EM QUE 
O RÉU, EMBORA NÃO NEGANDO OS 
FATOS DA INICIAL, APRESENTA 
OUTROS QUE MODIFIQUEM, 
EXTINGAM OU IMPEÇAM OS EFEITOS 
POSTULADOS PELO 
AUTOR. 
CARACTERÍSTICAS 
 
PRAZO CONTEÚDO 
Peça de defesa 
por excelência, 
deve veicular toda 
a defesa do réu. É 
a peça que se 
contrapõe à 
petição inicial, 
servindo para que 
o réu resista à 
pretensão do 
autor. Pelo 
princípio da 
eventualidade, 
todas as defesas, 
ainda que não 
compatíveis entre 
si, devem figurar na 
contestação. 
 
No procedimento 
ordinário, a 
contestação deve 
ser apresentada no 
prazo de quinze 
dias. Se o réu for MP 
ou Fazenda Pública, 
o prazo será em 
quádruplo. Havendo 
litisconsortes com 
advogados 
diferentes, será em 
dobro. No 
procedimento 
sumário, a 
contestação deve 
ser apresentada até 
a audiência inicial; e 
nos procedimentos 
especiais, no prazo 
fixado em lei. 
Deve conter as defesas 
processuais (preliminares 
que, em regra, poderiam 
ser conhecidas de ofício, 
exceto o compromisso 
arbitral). E também as 
defesas substanciais ou 
de mérito, que se 
classificam em diretas ou 
indiretas. As primeiras são 
aquelas em que nega os 
fatos em que se baseia o 
pedido do autor; e as 
indiretas são aquelas em 
que, conquanto não 
negando os fatos, 
apresenta outros 
impeditivos, extintivos ou 
modificativos do direito 
do autor. 
 
CONTESTAÇÃO 
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RECONVENÇÃO 
Distingue das demais por não constituir um 
mecanismo de defesa, mas 
de contra-ataque. 
NATUREZA DA 
RECONVENÇÃO 
A reconvenção é uma nova ação, 
pois aciona o judiciário a proferir 
uma resposta às pretensões 
formuladas pelo réu. A 
peculiaridade reside em que não 
forma um novo 
Processo. 
A reconvenção é própria do processo de 
conhecimento: NÃO CABE em processos de 
execução, nem cautelares. 
Dentre os de conhecimento, só nos de 
jurisdição contenciosa; nos de jurisdição 
voluntária, não. 
Também não é admissível nos de 
procedimento sumário. 
ATENÇÃO 
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PRAZO PARA A 
RECONVENÇÃO 
Não basta que a reconvenção 
seja apresentada no prazo de 
contestação. É preciso que 
seja oferecida simultaneamente. 
Portanto, se o réu contestar sem 
reconvir, não poderá mais 
fazê-lo, porque terá havido 
preclusão consumativa. E vice-
versa. 
REQUISITOS DA RECONVENÇÃO 
CONEXIDADE COMPETÊNCIA 
COMPATIBILIDADE DE 
PROCEDIMENTOS 
QUE O AUTOR NÃO SEJA 
LEGITIMADO 
EXTRAORDINÁRIO 
PROCEDIMENTO 
DA 
RECONVENÇÃO - 
O juiz fará um 
exame de 
admissibilidade 
Se indeferi-la de plano, poderá o 
reconvinte interpor agravo de 
instrumento 
Se a reconvenção for recebida, o 
juiz mandará processar a 
respectiva anotação pelo 
distribuidor 
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Concluída a fase postulatória, com o término do prazo de 
contestação (se houver reconvenção ou ação declaratória 
incidental, com o término do prazo de resposta a ela) terá 
início a segunda fase do processo de conhecimento, que é 
a ordinatória. Nesse momento, de acordo com o art. 323, 
do CPC, os autos deverão vir conclusos ao juiz para que, no 
prazo de dez dias, verifique qual a providência a tomar, em 
prosseguimento. 
 
 
A REVELIA E O 
JULGAMENTO 
ANTECIPADO 
DA LIDE 
 
A revelia pode ou não gerar a 
presunção de veracidade dos fatos 
narrados na petição inicial. Tendo 
transcorrido in albis o prazo de 
resposta, o juiz deverá verificá-lo. 
 
Em caso afirmativo, não havendo 
controvérsia sobre os fatos, proferirá 
desde logo a sentença, em 
julgamento antecipado da lide (art. 
330, II, do CPC). Não havendo a 
presunção (hipóteses do art. 320 do 
CPC), determinará que o autor 
especifique as provas necessárias 
para formar a sua convicção. 
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FASE ORDINÁRIA 
A AÇÃO 
DECLARATÓRIA 
INCIDENTAL 
A ação DECLARATÓRIA INCIDENTAL 
pode ser apresentada por qualquer 
das partes. Se pelo réu, o prazo será 
o de contestação (a apresentação 
deve ser simultânea), caso em que o 
autor será intimado para contestá-
la. Mas também o autor pode ajuizá-
la, e o seu prazo será o de DEZDIAS, 
a contar a data em que tiver ciência 
da contestação do réu. 
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO 
 
Quando o juiz julga logo após a conclusão da fase postulatória, 
sem abrir a fase instrutória, diz-se que há o julgamento 
antecipado do pedido. Há três possibilidades: 
■ de que o juiz extinga o processo, nas hipóteses dos arts. 267 e 
269, incs. II a V; 
■ de que promova o julgamento antecipado do mérito; 
■ de que, verificando a necessidade de provas, determine a 
abertura da fase de instrução, 
depois de realizar a audiência preliminar. 
 
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FASE INSTRUTÓRIA 
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS 
QUANTO AO 
OBJETO 
DIRETAS: aquelas que se ligam diretamente 
ao fato que se pretende demonstrar, como 
o recibo ao pagamento ou o instrumento ao 
contrato 
INDIRETAS: aquelas que não se prestam a 
demonstrar diretamente o fato a ser 
provado, mas algum outro fato a ele ligado 
e que, por meio de induções ou raciocínios, 
poderá levar à conclusão desejada. 
 QUANTO AO 
SUJEITO 
PROVA PESSOAL é aquela prestada por uma 
pessoa a respeito de um fato, como a 
ouvida de testemunhas ou o depoimento 
pessoal das partes. 
PROVA REAL é a obtida pelo exame de 
determinada coisa, como a inspeção judicial 
ou perícia feita sobre ela. 
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QUANTO À 
FORMA 
ORAL é a colhida verbalmente, como os 
depoimentos das partes e das testemunhas. 
ESCRITA é a que vem redigida, como os 
documentos e perícias. 
O objeto da prova são os fatos controvertidos 
relevantes para o julgamento do processo. 
Fatos notórios 
Os afirmados por uma das partes e confessados 
pela outra 
Os admitidos no processo como incontroversos 
Em cujo fator milita presunção legal de 
existência ou de veracidade 
FATOS QUE NÃO PRECISAM SER COMPROVADOS 
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ÔNUS DA PROVA 
- O ÔNUS é a atividade que a pessoa desempenha em favor de si 
mesma, e não da parte contrária. O litigante tem o ônus de 
contestar, o que lhe trará o benefício de tornar controvertidos os 
fatos; sem isso, sofrerá a consequência desfavorável decorrente 
da sua omissão. 
- Quem tem o ônus da prova é aquele que sofrerá as 
consequências negativas que advirão da ausência daquela 
prova no processo. 
“O ônus da prova, em regra, cabe a quem alega determinado 
fato.” 
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 
INVERSÃO DO ÔNUS 
PODE SER 
CONVENCIAL 
JUDICIAL 
LEGAL 
 
 
São meios de prova: 
■ A confissão. 
■ O depoimento pessoal das partes. 
■ A prova testemunhal. 
■ A prova documental. 
■ A prova pericial. 
■ A inspeção judicial. 
 
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FASE DECISÓRIA 
SENTENÇA 
CARACTERÍSTICAS QUE DEFINEM A SENTENÇA 
 
a) por seu conteúdo, que deve estar em consonância 
com o disposto nos arts. 267 e 269, do CPC; 
b) por sua aptidão ou de pôr fim ao processo, nos casos 
de extinção sem julgamento de mérito ou em que não 
há necessidade de execução; ou à fase cognitiva, nos 
casos de sentença condenatória, que exige 
subsequente execução 
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- AS QUE EXTINGUEM O PROCESSO SEM JULGAMENTO DE 
MÉRITO (HIPÓTESES DO ART. 267) 
- 
 AQUELAS EM QUE O JUIZ RESOLVE O MÉRITO, PONDO FIM 
AO PROCESSO OU À FASE CONDENATÓRIA (ART. 269) 
 
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Requisitos essenciais da sentença 
 
 
RELATÓRIO - Antes de passar à exposição 
dos fundamentos e à decisão propriamente 
dita, o juiz fará um relatório, que deverá 
conter os nomes das partes, a suma do 
pedido e da resposta do réu, bem como o 
registro das principais ocorrências havidas no 
andamento do processo. 
 
MOTIVAÇÃO - A sentença 
deverá ser fundamentada, 
como manda o art. 93, IX, da 
Constituição Federal. 
DISPOSITIVO - É a parte final da 
sentença, em que o juiz decide se 
acolhe, rejeita o pedido, ou se 
extingue o processo, sem 
examiná-lo. 
SENTENÇA “EXTRA PETITA” 
É aquela em que o juiz julga ação diferente da que foi 
proposta, sem respeitar as 
partes, a causa de pedir ou pedido, tais como 
apresentados na petição inicial. 
 
 SENTENÇA “ULTRA PETITA” 
É aquela em que o juiz julga a pretensão posta em 
juízo, mas condena o réu em 
quantidade superior à pedida. O art. 460 do CPC 
veda que ele o faça. 
 
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SENTENÇA “INFRA” OU “CITRA PETITA” 
Não há uniformidade de nomenclatura a respeito. Por 
sentença infra ou citra petita denominamos aquela 
em que o juiz deixa de apreciar uma das pretensões 
postas em juízo, não aprecia um dos pedidos, quando 
houver cumulação. 
EFEITOS DA SENTENÇA 
 
A coisa julgada não é um efeito da sentença, mas uma 
qualidade desses efeitos 
COISA JULGADA 
A coisa julgada é mencionada na 
Constituição Federal como um dos direitos e 
garantias fundamentais. O art. 5º, XXXVI, 
estabelece que a lei não poderá retroagir, 
em prejuízo dela. 
 
A COISA JULGADA FORMAL 
É a manifestação da coisa julgada no próprio processo em que 
a sentença ou o acórdão foi proferido. 
COISA JULGADA MATERIAL 
Consiste não mais na impossibilidade de modificação da 
sentença no processo em que foi proferida, mas na projeção 
externa dos seus efeitos, que impede que a mesma ação, já 
decidida em caráter definitivo, volte a ser discutida em outro 
processo. 
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LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA 
 
O ART. 469 DO CPC DISPÕE QUE NÃO FAZEM COISA JULGADA: 
 
■ os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da 
parte dispositiva da sentença; 
 
■ a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da 
sentença; 
 
■ a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no 
processo. 
 
 PROCEDIMENTO 
ORDINÁRIO 
PROCEDIEMTNO SUMÁRIO 
Petição 
inicial 
Deve conter os requisitos 
do art. 282 e 283 do CPC. 
Os mesmos requisitos do ordinário, com a 
indicação 
do rol de testemunhas e, em caso de 
requerimento 
de perícia, de quesitos e assistente técnico. 
 
Despach
o inicial 
e 
citação 
O juiz ordenará a 
citação do réu para 
oferecer 
resposta, no prazo de 
quinze dias. 
O juiz, ao ordenar a citação, designará 
audiência 
inicial, na qual o réu terá a oportunidade de 
oferecer resposta. A juntada aos autos do 
mandado de citação deve ser feita com dez 
dias de antecedência (vinte, se o réu for a 
Fazenda Pública). 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE 
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO E SUMÁRIO 
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 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIEMTNO SUMÁRIO 
Resposta do 
Réu 
O réu poderá contestar, 
reconvir, oferecer ação 
declaratória incidental; e ainda 
apresentar exceção ritual e 
impugnação ao valor da causa, 
que serão autuadas em apenso. 
O réu poderá, na audiência, 
apresentar contestação, escrita ou 
oral, que já conterá o rol de 
testemunhas, na qual está autorizado 
a formular pedido contraposto, isto é, 
fundado no mesmo fato em que se 
funda o pedido inicial. Havendo 
requerimento de perícia, já deve 
formular quesitos e indicar assistentes 
técnicos. Pode ainda impugnar o 
valor da causa e oferecer exceções 
rituais, que serão decididas na própria 
audiência. Não pode reconvir, nem 
apresentar ação declaratória 
incidental. 
 
Audiências O procedimento ordinário prevê 
duas audiências possíveis: a 
preliminar, do art. 331, do CPC, e 
a de instrução e julgamento. 
Nenhuma delas se realizará, se 
for o caso de julgamento 
antecipado da lide (art. 330, do 
CPC). Não sendo o caso, o juiz 
designará audiência preliminar, 
na qual tentará a conciliação, 
saneará o processo, fixará os 
pontos controvertidos, e 
determinará as provas 
Necessárias, já designando a 
audiência de instrução e 
julgamento, caso hajanecessidade de colheita de 
prova oral. 
 
No procedimento sumário, haverá 
forçosamente a audiência inicial, na 
qual o réu terá oportunidade de 
oferecer a sua resposta. Nela, o juiz 
examinará eventual impugnação ao 
valor da causa e exceção de 
incompetência, as preliminares 
arguidas em contestação, e a 
necessidade de provas. Se não 
houver outras provas, julgará 
antecipadamente a lide, na própria 
audiência, ou em dez dias. Havendo 
provas, designará, para os trinta dias 
seguintes, 
audiência de instrução e julgamento. 
 
Intervenção 
de Terceiro 
Em regra, não há restrições às 
formas de intervenção de 
terceiros previstas em lei. 
Só admite a assistência e o recurso de 
terceiro prejudicado. Admite ainda 
outras formas de intervenção, desde 
que fundadas em contrato de 
seguro. 
 
Apelação Em regra, as apelações, além 
do relator, têm um revisor, com 
as exceções do art. 551, § 3º, do 
CPC. 
As apelações não têm revisor. 
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RECURSO 
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CONCEITO 
Recursos são os remédios processuais de que se podem valer 
as partes, o Ministério Público e eventuais terceiros 
prejudicados para submeter uma decisão judicial à nova 
apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a 
proferiu, e que têm por finalidade modificar, invalidar, 
esclarecer ou complementar a decisão. 
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS 
 
Interposição na mesma 
relação processual 
 
A aptidão para retardar 
ou impedir a preclusão 
ou a coisa julgada. 
Correção de erros de 
forma ou de conteúdo. Impossibilidade, em 
regra, de inovação. 
ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS A RECURSO 
as sentenças 
as decisões 
interlocutórias, 
os acórdãos 
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS 
CABIMENTO Só são cabíveis os recursos previstos em lei. O CPC os 
enumera no art. 496, podendo haver outros criados em lei 
especial. 
INTERESSE É condicionado a que haja sucumbência, isto é, a que não se 
tenha obtido, no processo, o melhor resultado possível. Não 
há interesse em recorrer da fundamentação, salvo nos casos 
em que esta repercutir na incidência ou não da coisa julgada 
material (secundum eventum litis). 
LEGITIMIDADE Têm legitimidade as partes, o Ministério Público e o terceiro 
prejudicado. Além disso, o advogado, desde que o recurso 
verse exclusivamente sobre os seus honorários. Não tem 
legitimidade o juiz, os funcionários e o perito. 
 
INEXISTÊNCIA 
DE SÚMULA 
IMPEDITIVA 
Vem tratada no art. 518, § 1º, do CPC. O recurso não será 
admitido se a decisão estiver em conformidade com súmula 
do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal 
Federal. 
 
REQUISITOS INTRÍSECOS 
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TEMPESTIVIDADE Os recursos do CPC são interpostos no prazo de quinze 
dias, salvo o agravo (dez dias) e os embargos de 
declaração (cinco dias). Os arts. 188 e 191 do CPC e o 
art. 5º, § 5º, da Lei n. 1.060/50, determinam a dobra do 
prazo. 
PREPARO São as custas com o processamento do recurso. 
Não recolhem preparo os embargos de 
declaração e o agravo retido. Quando aos 
demais, o CPC não o exclui, cumprindo verificar 
as Leis de Organização Judiciária estaduais. O 
recurso extraordinário e o especial recolhem 
preparo e porte de remessa e retorno. A 
comprovação do preparo deve ser feita no ato 
de interposição do recurso. 
 
REGULARIDADE 
FROMAL 
Os recursos são, em regra, escritos, no regime do 
CPC. A ressalva é o agravoretido em audiência. 
No ato de interposição devem vir 
acompanhados das razões, sob pena de 
preclusão consumativa. 
 
INEXISTÊNCIA 
DE FATO 
EXTINTIVOS OU 
IMPEDITIVOS DE 
RECORRER 
Os fatos extintivos são a renúncia e a 
aquiescência, sempre prévias a interposição do 
recurso. O fato impeditivo é a desistência, que 
pressupõe recurso já interposto. 
REQUISITOS EXTRÍNSECOS 
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PRINCIPIO DA TAXATIVIDADE - O rol legal de recursos 
é taxativo, numerus clausus. Só existem os previstos 
em lei, não sendo dado às partes formular meios de 
impugnação das decisões judiciais além daqueles 
indicados pelo legislador. O art. 496 do CPC 
enumera os recursos cabíveis. A eles podem ser 
acrescentados outros que venham a ser criados por 
leis especiais. 
- PRINCÍPIO DA SINGULARIDADE OU DA 
UNIRRECORRIBILIDADE - É o que estabelece que, 
para cada ato judicial, cabe um único tipo de 
recurso adequado. 
 
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE DOS RECURSOS -Vinha 
previsto expressamente no CPC de 1939, cujo art. 810 
estabelecia: “Salvo a hipótese de má-fé ou erro 
grosseiro, a parte não será prejudicada pela 
interposição de um recurso por outro, devendo os 
autos ser enviados à Câmara, ou Turma, a que 
competir o julgamento”. 
 
PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS -
Guarda relação direta com a extensão do efeito 
devolutivo dos recursos. Aquele que recorre só o faz 
para melhorar a sua situação. Portanto, só impugna 
aquela parte da decisão ou da sentença que lhe foi 
desfavorável. 
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EFEITO DEVOLUTIVO 
 
 Consiste na aptidão que todo recurso tem de 
devolver ao conhecimento do órgão ad quem o 
conhecimento da matéria impugnada. Todos os 
recursos são dotados de efeito devolutivo, uma vez que 
é de sua essência que o Judiciário possa reapreciar 
aquilo que foi impugnado, seja para modificar ou 
desconstituir a decisão, seja para complementá-la ou 
torná-la mais clara. 
EFEITO SUSPENSIVO 
 
 É a qualidade que têm alguns recursos de 
impedir que a decisão proferida se torne eficaz até que 
eles sejam examinados. O comando contido na 
decisão não será cumprido, até a decisão do recurso. A 
suspensividade já existe antes da interposição, desde 
que haja a expectativa de que ele venha a ser 
apresentado, e a lei lhe atribua o efeito suspensivo. 
EFEITO TRANSLATIVO 
 
 É a aptidão que os recursos em geral têm de 
permitir ao órgão ad quem examinar de ofício matérias 
de ordem pública, conhecendo-as ainda que não 
integrem o objeto do recurso. É decorrência natural de 
elas poderem ser conhecidas pelo juízo 
independentemente 
de arguição. 
EFEITOS DOS RECURSOS 
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EFEITO EXPANSIVO 
Chama-se efeito expansivo a aptidão de alguns 
recursos cuja eficácia pode ultrapassar os limites 
objetivos ou subjetivos previamente estabelecidos pelo 
recorrente. 
EFEITO REGRESSIVO 
É a aptidão de que alguns recursos são dotados de 
permitir ao órgão a quo reconsiderar a decisão 
proferida, exercer juízo de retratação. O recurso de 
agravo, em suas variadas espécies, é dotado de efeito 
regressivo, pois sempre permite ao prolator da decisão 
reconsiderá-la. 
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RECURSO EM ESPÉCIE 
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CONCEITO 
 
A apelação é o recurso que cabe contra sentença, definida como 
o ato que põe fim ao processo, ou à fase CONDENATÓRIA. É dos 
utilizados com mais frequência entre nós. Cabe contra qualquer 
tipo de sentença: que julga processo de conhecimento 
(condenatório, constitutivo ou declaratório); que extingue as 
execuções, e que decide os processos cautelares. E também que 
aprecia os procedimentos de jurisdição voluntária. Serve tanto 
para as sentenças definitivas, em que há julgamento de mérito, 
quanto para as extintivas. 
 
CABIMENTO 
É o recurso que cabe contra sentença, proferida 
em qualquer tipo de processo, seja definitiva ou 
extintiva. Exceções: sentença que julga embargos 
à execução de pequeno valor, contra a qual 
cabem embargos infringentes; que decreta a 
falência, contra a qual cabe agravo de 
instrumento. 
APELAÇÃOPROCESSAMENTO CASOS ESPECIAIS 
A apelação é apresentada 
perante o juízo a quo, que fará 
prévio juízo de admissibilidade. 
Se o processamento for deferido, 
o apelado será intimado para as 
contrarrazões, em quinze dias. O 
juiz poderá reconsiderar a 
decisão anterior, e indeferir o 
processamento do recurso. No 
Tribunal, haverá um relator e um 
revisor, salvo nas ações de 
despejo, procedimento sumário 
e indeferimento de inicial. O 
relator poderá valer-se do 
disposto no art. 557 do CPC. 
Contra a sentença de 
indeferimento da inicial, cabe 
apelação, que permite ao juiz 
exercer direito de retratação. Se 
ele mantiver a sentença, 
determinará a remessa dos 
autos à instância superior, sem 
mandar citar o réu, e sem que 
ele apresente resposta. Já 
contra a sentença de 
improcedência de plano (art. 
285-A, do CPC), a apelação 
permitirá a retratação do juiz, 
mas, se a sentença for mantida, 
o réu será citado, para 
apresentar contrarrazões. 
 
AGRAVO 
É dos recursos mais utilizados em nosso ordenamento jurídico. 
Pode ser interposto de diversas maneiras. Na sua redação 
originária, o art. 496 do CPC fazia alusão a agravo de 
instrumento, como se esse fosse o nome do recurso, quando é 
apenas uma das formas possíveis de interposição. A redação foi 
oportunamente corrigida, e atualmente o dispositivo legal alude 
corretamente a “agravo” 
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CABIMENTO FORMAS DE 
INTERPOSIÇÃO 
PROCESSAMENTO 
É o recurso que 
cabe contra as 
decisões 
interlocutórias em 
geral. Cabe ainda 
contra a decisão 
do Presidente ou 
Vice-Presidente do 
Tribunal que 
indefere o 
processamento do 
recurso 
extraordinário 
ou especial, e 
contra a sentença 
que decreta 
falência 
O agravo pode ser retido 
ou de instrumento. A 
regra é que seja retido, 
só podendo ser de 
instrumento contra as 
decisões que tragam 
perigo de prejuízo 
irreparável ou de difícil 
reparação, que indefira 
o seguimento de 
apelação, e que 
examine os efeitos em 
que ela é recebida. 
Cabe ainda contra a 
decisão que julga o 
processo de liquidação, 
e a impugnação na 
execução de título 
judicial. Além desses, há 
o agravo inominado, que 
cabe contra as decisões 
unilaterais do relator, 
quando nega 
seguimento ao recurso 
ou lhe dá provimento. 
 
É preciso distinguir entre o 
agravo retido interposto 
contra decisões proferidas em 
audiência de instrução 
e julgamento daqueles contra 
outros tipos de decisão. O 
primeiro deve ser interposto 
oralmente e de imediato, na 
própria audiência, devendo o 
adversário oferecer 
contrarrazões em seguida. O 
segundo é interposto por 
escrito, no prazo de dez 
dias, e o adversário oferecerá 
resposta no mesmo prazo. Em 
ambas há juízo de retratação. 
O agravo retido não é 
apreciado de imediato, mas 
como preliminar no 
julgamento de apelação, 
desde que seja reiterado nas 
razões ou contrarrazões. 
O agravo de instrumento é 
interposto sempre por 
escrito, no prazo de dez dias, 
no órgão ad quem instruído 
com as peças obrigatórias e 
aquelas que forem necessárias 
para a compreensão dos 
julgadores. O relator poderá 
negar seguimento de 
plano (art. 557) e deferir efeito 
suspensivo (art. 558). 
O agravo inominado deve ser 
interposto no prazo de 
cinco dias. 
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EMBARGOS 
INFRINGENTES 
 
CABIMENTO PROCESSAMENTO EFEITOS 
É o recurso que cabe 
contra acórdão não 
unânime que 
reforma, em grau de 
apelação, a 
sentença de 
mérito, ou que julga 
procedente ação 
rescisória. 
Excepcionalmente 
serão admissíveis 
contra agravo, 
desde que julgue 
matéria de mérito, 
em acórdão não 
unânime. Não 
cabem contra 
acórdão proferido 
em reexame 
necessário (Súmula 
390 do STJ). 
 
Os embargos serão 
interpostos no prazo 
de quinze dias. Antes 
de recebê-los, o 
relator dará vista ao 
embargado para as 
contrarrazões. Em 
seguida, poderá 
rejeitá-los de plano, 
por decisão 
unilateral, contra a 
qual caberá agravo 
inominado, no prazo 
de cinco dias. 
Admitidos, os 
embargos serão 
processados e 
julgados na forma do 
regimento interno. 
 
Somente a matéria 
que foi decidida por 
votação não 
unânime pode ser 
objeto dos embargos 
infringentes, que 
devolvem ao 
conhecimento do 
tribunal o exame 
da matéria nos limites 
da divergência. Os 
embargos terão 
efeito suspensivo, se 
a apelação ou ação 
rescisória onde foi 
proferido o acórdão 
não unânime 
também tiver. Eles 
têm efeito translativo, 
e permitem o 
conhecimento de 
matéria de ordem 
pública, ainda que 
sobre ela não tenha 
havido divergência 
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EMBARGOS DE 
DECLARAÇÃO 
CABIMENTO REQUISITOS EFEITOS 
Cabem contra 
sentença, acórdão 
ou decisão 
interlocutória que 
padeça dos vícios 
de omissão, 
contradição ou 
obscuridade. Sua 
finalidade é 
permitir ao juiz que 
os sane. Haverá 
omissão quando 
ele deixar de se 
pronunciar sobre 
ponto relevante 
para o desfecho 
do processo; 
contradição, 
quando partes da 
decisão forem 
logicamente 
inconciliáveis; e 
obscuridade, 
quando não for 
possível 
compreender, 
no todo ou em 
parte o conteúdo 
da decisão. 
Publicado o ato 
judicial, a parte terá 
o prazo de cinco 
dias para opor os 
embargos. Não há 
preparo. Eles 
serão opostos por 
escrito (no JEC 
poderão ser 
orais). O 
embargante deve 
indicar em que 
consiste o vício na 
decisão. Como os 
embargos 
interrompem o 
prazo para a 
interposição de 
outros recursos (no 
JEC eles 
suspendem), 
verificando o juiz 
que foram 
interpostos de má-
fé, aplicará multa 
ao embargante 
de 1% do valor da 
causa, que se 
elevará a 10% em 
caso de reiteração. 
 
Os embargos de declaração 
devolvem ao prolator da 
decisão o conhecimento das 
questões suscitadas. O 
juiz, ao suprir a omissão, sanar 
a obscuridade ou 
contradição pode alterar o 
que havia decidido 
anteriormente, o que é 
consequência natural do 
acolhimento dos embargos. 
Mas, em regra, eles não 
terão efeito meramente 
infringente: não havendo 
nenhum vício, o juiz não 
poderá se valer deles 
apenas para modificar o seu 
convencimento. 
Excepcionalmente, poderão 
ter efeito infringente, 
para corrigir erros materiais, 
detectáveis de plano. Os 
embargos terão efeito 
suspensivo, se o recurso 
cabível contra o ato 
impugnado o tiver. E terão 
sempre efeito translativo. 
 
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RECURSO ESPECIAL 
CABIMENTO PROCEDIMENTO EFEITOS 
O recurso especial 
será admitido nas 
hipóteses do art. 
105, III, da CF, nas 
causas decididas 
em única ou 
última instância, 
pelos Tribunais 
Regionais 
Federais ou pelos 
tribunais dos 
Estados, do Distrito 
Federal e 
Territórios quando 
a decisão 
recorrida: 
a) contrariar 
tratado ou lei 
federal, ou 
negar-lhes 
vigência; b) julgar 
válido ato de 
governo local 
contestado em 
face de lei 
federal; c) der a 
lei federal 
interpretação 
divergente da 
que lhe haja 
atribuído outro 
tribunal. 
 
O recurso especial será 
interposto no prazo de 
quinze dias, a contar da 
intimação do acórdão 
recorrido, perante o 
tribunal de origem, 
devendo ser dirigido ao 
Presidente ou Vice 
Presidente do Tribunal, 
na conformidade do 
regimento interno. 
Antes de proferir juízo 
de admissibilidade, o 
presidente ou vice 
intimarão o recorrido 
para oferecer 
contrarrazões,no 
mesmo prazo. Em 
seguida, será feito o 
juízo de admissibilidade. 
Se positivo, os autos 
serão remetidos ao 
Superior Tribunal de 
Justiça. Se negativo, 
poderá o recorrente 
interpor agravo, no 
tribuna a quo, no prazo 
de dez dias. Colhidas as 
contrarrazões do 
agravo, o tribunal 
de origem remeterá os 
autos ao STJ, sem 
nenhum juízo de 
admissibilidade 
do agravo. 
 
O recurso especial tem por 
finalidade assegurar a vigência, 
a aplicação e a unidade de 
interpretação da lei federal, no 
Brasil. Dada a multiplicidade de 
recursos idênticos, foi criado 
mecanismo para solução 
rápida dos recursos especiais 
repetitivos, introduzido com o 
art. 543-C. O presidente ou vice-
presidente do tribunal de 
origem, verificando que há 
multiplicidade de recursos que 
versem sobre a mesma questão 
de direito, selecionará um ou 
alguns, que sejam os mais 
representativos, e os 
encaminhará ao STJ, 
determinando a suspensão dos 
demais. O relator do recurso no 
STJ. alertará os demais tribunais. 
Decidida a questão paradigma, 
os recursos contra os acórdãos 
que estiverem em 
conformidade com o 
paradigma não serão 
recebidos. Se os acórdãos 
estiverem em desacordo com o 
paradigma, a turma julgadora 
que o proferiu poderá 
reconsiderá-lo, caso que o REsp 
ficará prejudicado; ou não, 
caso em que, desde que 
preenchidos os requisitos de 
admissibilidade, o recurso 
subirá. 
 
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RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO 
CABIMENTO PROCEDIMENTO PECULIARIDADES 
Cabe nas 
hipóteses do art. 
102, III, da 
CF, nas causas 
decididas em 
única ou última 
instância, 
quando a 
decisão 
recorrida: a) 
contrariar 
dispositivo da 
Constituição; b) 
declarar a 
inconstitucionali
dade de tratado 
ou lei federal; c) 
julgar válida lei 
ou ato de 
governo local 
contestada em 
face de lei 
federal; d) julgar 
válida lei local 
contestada em 
face de lei 
federal. 
 
O procedimento do 
recurso extraordinário 
é o mesmo do recurso 
especial. Para ambos, 
aplicar-se-á o regime 
da retenção, quando 
os recursos forem 
interpostos contra 
acórdão proferido no 
julgamento de 
recurso interposto 
contra decisão 
interlocutória (art. 542, 
§ 3º, do CPC). 
O RE ou REsp não 
subirão, nem serão 
examinados de 
imediato, mas ficarão 
retidos, e serão 
encaminhados ao STF 
ou STJ quando da 
interposição de 
recurso extraordinário 
ou especial contra o 
acórdão que julgar 
apelação ou 
eventuais embargos 
infringentes. 
 
A finalidade do recurso 
extraordinário 
é assegurar que não haja 
contrariedade à CF, e que 
as leis e atos normativos 
estejam em consonância 
com o texto 
constitucional. Mas o 
cabimento do RE está 
condicionado a que a 
questão constitucional 
suscitada seja relevante, 
isto é, que tenha 
repercussão geral, na 
forma dos arts. 
543-A e 543-B, do CPC. É 
preciso que transcenda o 
interesse particular do 
recorrente e tenha 
relevância do ponto 
de vista econômico, 
político, social ou jurídico. 
Esse requisito de 
admissibilidade só pode 
ser examinado pelo STF, e 
não pelo órgão a quo. A 
inexistência de 
repercussão geral só 
poderá ser admitida por 
2/3 dos membros do STF. 
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EXECUÇÃO 
 
Execução de quantia certa/título extrajudicial 
 
1ª FASE, INICIAL: 
 Petição inicial; 
- Na inicial o credor nomeia bens a penhora; 
- Citação do executado para pagar em 3 dias, art. 222, CPC (por oficial de 
justiça). 
- O Juiz fixa os honorários de plano. 
 O executado pode pagar em 3 dias, a lei estabelece que quem paga 
neste prazo pagará metade dos honorários; 
 Se o executado não pagar em 3 dias será expedido mandado de penhora 
e avaliação. 
 Expedido mandado de penhora e avaliação, encontrando-se o 
executado, mas não encontrando bem a penhorar, a execução será 
suspensa (art. 791, III). 
 Encontrando bens a penhora e não encontrando o executado, não 
poderá fazer a penhora sem sua ciência, mas poderá fazer uma pré-
penhora (arresto). 
 Feito o arresto o oficial procura o executado três vezes por 10 dias, a fim de 
cientificá-lo. 
 Depois dos 10 dias, procurado por 3 vezes e não encontrado, ele será 
citado por edital, não se manifestando, o arresto converte-se em penhora. 
 Poderá o exequente no ato da distribuição requerer certidão com os 
dados do processo para que possa proceder a averbação em cartórios 
que contenham bens do executado. 
 
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2ª FASE, PENHORA: 
 
 Ordem da penhora (art. 655, CPC): 1. dinheiro; 2. veículos de transporte 
terrestre; 3. bens móveis; 4. imóveis; 5. aeronaves e embarcações. 
 Bens impenhoráveis – art. 649, CPC e Lei 8.009/90 (bem de família). 
I. Clausula de impenhorabilidade; 
II. Bens móveis, de guarnição 
III. Roupas; 
IV. Salário; 
V. Instrumentos de profissão; 
VI. Seguro de vida. 
 Bem de família, o único bem da entidade familiar não sujeito à 
expropriação. É o bem destinado à moradia, se a família passa tempos em 
diferentes casas, o bem de família será o de menor valor. 
 Bem de família voluntário: é possível que alguém que tenha vários bens 
escolha um para ser o bem de família, mesmo que este não seja onde a 
família reside, a residência da família passa a ser penhorável. 
 Exceções: casos em que o bem de família pode ser penhorado: 
I. Dívidas da empregada doméstica; 
II. Dívida de alimentos; 
III. Quando a aquisição da casa se deu por produto de crime; 
IV. Dívidas do próprio imóvel (IPTU, condomínio, hipoteca, financiamento); 
V. A casa do fiador em contrato de locação. 
 Penhora online – bloqueio de conta do executado (BACEN-Jud). O art. 655-A 
que estabelece a penhora online diz que o juiz não pode determinar a 
penhora online de oficio, ma na prática é possível. 
3ª FASE, MORATÓRIA PROCESSUAL 
 
 Poderá o executado no prazo dos embargos e confessando a 
existência da dívida requerer o depósito de 30% para que o restante seja 
pago em até 6 parcelas iguais e sucessivas com juros de 1% ao mês. O não 
pagamento de uma delas acarreta: a) vencimento antecipado das demais; 
b) multa de 10% sobre as vincendas (art. 475-J); c) impossibilidade de se opor 
embargos. 
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EMBARGOS SÃO PARA TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS, PARA TÍTULOS 
JUDICIAIS TEMOS A IMPUGNAÇÃO. 
 
- Os embargos tem caráter de ação, promovida pelo 
devedor; 
- Não é requisito dos embargos a penhora; 
- Prazo: 15 dias a partir da juntada, do mandado de citação 
cumprido; 
- Os embargos não precisam de garantia para o juízo (não é 
preciso caucionar); 
- Os embargos serão distribuídos por dependência do juízo 
de execução; 
- São autuados em autos apartados; 
- Regra: não tem efeito suspensivo. Exceção: quando houver 
penhora nos autos e dano (decorrente da penhora), o efeito 
será suspensivo/ poderá o executado obter efeito suspensivo 
se: a) provar o dano; b) garantir o juízo. 
- A matéria dos embargos é ilimitada. 
- O recurso cabível para sentença que julga os embargos é 
a apelação. 
EMBARGOS (À 
EXECUÇÃO) 
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CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (EXECUÇÃO DE 
TÍTULO JUDICIAL) 
1. EXECUÇÃO FUNDADA NO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL 
(obrigação de "pagar"). 
 
2. Art. 475-J, CPC: A partir do transito em julgado o devedor terá 15 dias para 
pagar, se o devedor não pagar neste prazo, será aplicada multa de 10%. A 
partir do momento da aplicação da multa o credor deverá apresentar o 
requerimento no prazo de 6 meses, a contar dos ditos 15 dias, a fim de que 
ocorra e penhora de bens do devedor. Daí o juiz expede mandado de 
penhora e avaliação. A penhora jamais será

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