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1 Aluna: Turma: Disciplina: Classificação Doutrinária dos Crimes Quanto ao resultado: crime formal - também chamando de crime de consumação antecipada; o resultado se dá no momento exato da conduta. Ex. Ameaça, artigo 157. Causa resultado imaterial (= jurídico). crime material - aquele em que se verifica a modificação no mundo exterior (resultado naturalístico, ou seja, mudança visível); sinonimo de concreto; crime de mera conduta - se o crime exige produção de resultado, é material. se não exige, mas tem consumação, é formal. se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera conduta. Quanto ao elemento subjetivo: doloso - art. 18, I - dolo eventual, genérico ou específico; culposo - art 18, II - preterdoloso - dolo no antecedente, culpa no resultado. O agente alcança um resultado mais grave do que queria. Por exemplo, art. 129 § 3º - lesão corporal seguido de morte; qualificado pelo resultado - dolo + dolo. art 121 § 2º Quanto à completa realização: consumado (art 14, I) - quando alcança o resultado, ou seja, quando o sujeito realiza a descrição da conduta física. Pelo princípio da alternatividade, se realizou um verbo ou outro da conduta já é suficiente para configurar a tipicidade; tentado (art 14, II) - quando, por circunstâncias alheias à vontade do agente, o crime não ocorre; Obs.: Iter criminis -> 2 1. Cogitação 2. Preparação 3. Execução 4. Consumação Exaurimento (há autores que a consideram como parte do crime). Ex.Corrupção. Desistência voluntária - quando o autor da conduta, por fato inerente à sua vontade, não comete a conduta ou desiste dela. O autor responde pelos atos praticados. Dica: é o arrependimento do que está fazendo. Art. 15. Arrependimento eficaz - é o arrependimento do que já fez. Por exemplo: atira em uma pessoa e se arrepende, levando a vítima para ser socorrida a tempo de sobreviver. Arrependimento posterior - só é possível nos casos de crime sem violência ou grave ameaça e até o recebimento da denúncia ou queixa, por parte do Ministério Público; reparar o dano ou restituir a coisa. Crime impossível - quando, por absoluta ineficácia do meio empregado ou absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar o crime. Obs.: há crimes que não possuem o tipo tentado, por exemplo, os crimes culposos e os unissubsistentes; Quanto ao fracionamento da conduta: Unissubsistente - não tem como fragmentar essa conduta; ela ocorre em um único momento. Por exemplo: injúria (art 140); Plurissubsistente - comportamento fragmentado; percebe-se claramente as fases do iter criminis. Quanto ao momento consumativo: Instantâneo - o efeito acontece em um só momento; vg: homicidio, roubo. Permanente - o momento consumativo é duradouro. ex.: sequestro. (obs.: é diferente de crimes de EFEITO PERMANENTE (= aquele que deixa sequelas, tem consequencias duradouras). Quanto ao sujeito que pratica: crime comum - pode ser praticado por qualquer pessoa 3 próprio - só pode ser praticado por determinada categoria. VG: crimes contra a administração pública, infanticídio. de mão própria - só pode ser realizado por pessoa definida. VG: falso testemunho, falsa perícia. Só a testemunha de determinado crime pode cometer; ou só o perito em tal ação pode cometer. Quanto à ação: Comissivo - quando resulta de uma ação Omissivo - quando resulta de uma omissão Comissivo por omissão - quando a consequencia da omissão é muito grave (conduta criminosa). Outros: crimes de dupla subjetividade passiva: quando dois sujeitos são afetados com o mesmo ato. Ex.: violação de correspondência. crime simples - como ele é definido no código penal; crime privilegiado - crime com atenuantes crime qualificado - crime com agraventes crime de ação múltipla - o que tem mais de um verbo/núcleo, por ex. trafico (portar, guardar, vender...) crime hediondo - os mais danosos, mais crueis, mais vis. O rol é amplo: latrocinio, homicidio qualificado, terrorismo, sequestro, tráfico de drogas.
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