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Duas formas de datar eventos geológicos: 1) Datação Relativa (paleontologia e estratigrafia): o quanto uma rocha é mais antiga que a outra. - Comparação de idades - 2) Datação Absoluta (isotópica): número real de anos da rocha ou do fóssil. Atualmente os paleontólogos classificam os fósseis em duas categorias básicas: EVIDÊNCIAS DIRETAS (Ossos, Dentes, Conchas, Troncos, etc.) EVIDÊNCIAS INDIRETAS (ICNOFÓSSEIS): rastros, ninhos, impressões, etc. Processos de Fossilização: Sucessão estratigráfica (e faunística) Correlação regional de estratos (Estratigrafia de Sequências) DISCORDÂNCIAS – tipos: Sedimentares Vulcão 1 e Lava A Falha inversa Vulcão 2 e lava B Falha normal Relações de seccionamento Duas formas de datar eventos geológicos: 1) Datação Relativa (paleontologia e estratigrafia): o quanto uma rocha é mais antiga que a outra. - Comparação de idades - 2) Datação Absoluta (isotópica): número real de anos da rocha ou do fóssil. GEOLOGIA ISOTÓPICA - Tabela dos Nuclídeos isótopos Isótopos – mesmo Z e A Isóbaros – Z e = A Isótonos – Z, A e = número de nêutrons isótonos isóbaros No. de neutrons (N) N o . a tô m ic o ( Z ) ISÓTOPOS ESTÁVEIS – não sofrem mudança com o decorrer do tempo, coexistem. Não servem para datação. Ex: C, H, O, N INSTÁVEIS – decaem em taxa mensurável para formar outro nuclídeo - Pai Filho Ex:K-Ar; U-Pb; Rb-Sr Meia-Vida A meia-vida de um isótopo radioativo é definida como o tempo necessário para que metade decaia. Antropologia GEOLOGIA GERAL Curso Superior de Tecnologia em Mineração Aula 9 Evolução dos continentes Matté, 25/05/2015 Estruturas dos continentes • Litosfera flutua sobre uma viscosa camada abaixo dos continentes (astenosfera); • Rochas continentais são mais velhas que rochas oceânicas (máx. 200Ma); • Continentes formados e deformados pelos movimentos das placas tectônicas (litosfera). Componentes continentais • Crátons (embasamento cristalino): – Escudos; – Coberturas plataformais (bacias sedimentares continentais antigas); • Cadeias de montanhas falhadas e dobradas (cinturões ou faixas móveis); • Coberturas sedimentares Fanerozóicas (bacias sedimentares continentais recentes). Províncias tectônicas mundiais Principais feições tectônicas da América do Norte Schobbenhaus et al. 1981; Cordani et al. 2000 Principais feições tectônicas da América do Sul PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL PROVÍNCIAS AMAZÔNICAS Crátons: rochas de alto grau metamórfico e granitos-greenstones Escudos • Rochas do embasamento pré-cambriano, soerguidas, expostas e não deformadas no Éon Fanerozóico (menos de 541Ma); • Composta por uma série de zonas que eram altamente móveis e tectonicamente ativas; • Exemplo: Escudo Sul-Rio-Grandense. (Tijucas) Escudo Sul- Rio-Grandense Escudo Sul-Rio-Grandense, região de Encruzilhada do Sul Coberturas plataformais (bacias sedimentares continentais antigas); Escudos cobertos com uma série de rochas sedimentares: arenitos, carbonatos, folhelhos, etc, depositados em antigas bacias sedimentares. (Tijucas) Bacia do Camaquã Bacia do Camaquã, região da Pedra Pintada Cinturões montanhosos (faixas móveis) • Zonas relativamente estreitas, deformadas e com magmatismo associado, formadas nos limites de placas convergentes; • Exemplos de grandes cinturões ativos: Andes, Alpes, Himalaia; • Exemplos antigos: Cinturão Dom Feliciano (RS), Apalaches (EUA) e Montes Urais (Rússia). (Tijucas) Cinturão Dom Feliciano Coberturas sedimentares Fanerozóicas Escudos cobertos com uma série de rochas sedimentares mais “recentes”: BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS (INTERIORES E MARGINAIS) (Tijucas) Bacia do Paraná Idade tectônica (O tempo do episódio mais recente e de maior deformação crustal) Distribuição das grandes unidades crono- estratigráficas no território brasileiro. Como os continentes crescem (em 4 Ga de evolução, cresceram a uma taxa de 2 km3 por ano) • Adição magmática: magma transferido para os continentes em zonas de subducção • Acreção continental fragmentos flutuantes sob a astenosfera (arcos de ilha, montes e planaltos submarinos) anexados aos continentes como resultado de movimentos da placa Mecanismos de acreção de terrenos exóticos: acréscimo de fragmentos Mecanismos de acreção de terrenos exóticos: acreção de arcos de ilhas ARCOS DE ILHAS – PROTOCONTINENTES formados por adição magmática Mecanismos de acreção de terrenos exóticos: acreção ao longo de uma falha transformante Mecanismos de acreção de terrenos exóticos: por colisão continental e rifteamento Acreção continental no oeste da América do Norte Adições múltiplas de: *arcos de ilhas; *depósitos submarinos; *assoalho oceânico; *fragmentos continentais deslocados “terrenos acrescidos”ou “terrenos exóticos” OROGENIA Construção de montanhas através de processos de dobramento, falhamento, magmatismo e metamorfismo. Como os continentes são modificados Orogenia Quando as placas contendo continentes colidem, a crosta continental pode fragmentar-se em escamas de falhas de empurrão empilhadas umas sobre as outras. Orogenia alpino-himalaiana (cinturão alpino-himalaiano) “oceano Tethys” A orogenia Himalaiana: subducção da Placa Indiana sob a placa da Eurásia. Feições tectônicas: A colisão da Índia e da Eurásia Saalmann et al., 2005 Orogenias e acreções do continente Gondawana no RS: o cinturão Dom Feliciano Adição Magmática Acreção de arcos de ilha Acreção de fragmentos continentais Adição Magmática Acreção por colisão continental Adição Magmática Adição Magmática Leste do Brasil RS Analogia com o Himalaia Orogenias do continente Pangéia Orogenias do continente Pangéia Orogenias do continente Pangéia O Ciclo de Wilson História dos continentes Climatologia, ciclo hidrológico, água subterrânea e rios BIBLIOGRAFIA para próxima aula: Capítulos 13 e 14 Capítulos 4, 7, 11 e 20
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