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Apostila_de_Contabilidade_Empresarial.pdf

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SUMÁRIO 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE ........................................................................................... 1 
DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE .................................................................................................... 1 
PATRIMÔNIO ................................................................................................................................. 1 
BENS ........................................................................................................................................... 1 
DIREITOS .................................................................................................................................... 1 
OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 1 
BALANÇO PATRIMONIAL (BP) ....................................................................................................... 2 
ATIVO ......................................................................................................................................... 2 
PASSIVO ..................................................................................................................................... 2 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................... 2 
RAZÃO ........................................................................................................................................... 2 
MECANISMOS DO DÉBITO E CRÉDITO NO BP ............................................................................... 3 
PARTIDAS DOBRADAS ................................................................................................................ 3 
APRESENTAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL .............................................................................. 4 
ATIVO CIRCULANTE .................................................................................................................... 4 
ATIVO NÃO CIRCULANTE............................................................................................................ 4 
 Realizável a Longo Prazo ................................................................................................. 4 
 Investimentos ................................................................................................................. 4 
 Imobilizado ..................................................................................................................... 4 
 Intangível ........................................................................................................................ 5 
PASSIVO CIRCULANTE ................................................................................................................ 5 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE ........................................................................................................ 5 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................... 5 
 Capital Social ................................................................................................................... 5 
 Reservas de Capital ......................................................................................................... 5 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial ................................................................................... 5 
 Reservas de Lucros ......................................................................................................... 5 
 Ações em Tesouraria ...................................................................................................... 5 
 Prejuízos Acumulados ..................................................................................................... 5 
EXEMPLO DE CONTAS DE UM BALANÇO PATRIMONIAL .............................................................. 6 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) .............................................................. 7 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA .................................................................................................. 7 
 Deduções ........................................................................................................................ 7 
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ............................................................................................... 8 
 Custo dos Produtos/Mercadorias Vendidas (CPV ou CMV) ........................................... 8 
RESULTADO BRUTO ................................................................................................................... 8 
DESPESAS OPERACIONAIS .......................................................................................................... 8 
 Despesas com Vendas .................................................................................................... 8 
 Despesas Administrativas ............................................................................................... 8 
 Encargos financeiros líquidos (receita/despesa financeira) ........................................... 8 
 
 
 
 
RESULTADO OPERACIONAL ....................................................................................................... 8 
 Receitas não Operacionais .............................................................................................. 8 
 Despesas não Operacionais ............................................................................................ 9 
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......................................................................................... 9 
MECANISMO DO DÉBITO E CRÉDITO NA DRE ............................................................................... 9 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ............................................................................................. 9 
 Compra de mercadorias ................................................................................................. 9 
 Venda de mercadorias .................................................................................................. 10 
DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO ................................................................................................... 10 
DEPRECIAÇÃO .......................................................................................................................... 10 
 Procedimento Contábil ................................................................................................. 11 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 
 
Em um país fortemente industrializado, todos, desde o cidadão comum até os 
organismos de dimensão nacional e internacional, estão envolvidos de diversas 
maneiras e de modo cada vez mais acentuado nas atividades empresariais. É grande, 
portanto, o número de agentes que desejam ser informados a respeito do andamento 
da vida das empresas. 
 
Mas são poucos aqueles que conhecem de modo claro o papel dos levantamentos 
contábeis em relação aos fatos empresariais. Ainda hoje se ouve de personalidades de 
destaque, que a contabilidade das empresas não lhes diz respeito e que deve ser 
tratada por contabilistas. 
 
Tal atitude não é aceitável nem produtiva, pois são cada vez mais importantes as 
relações entre a empresa e organizações externas, bem como ficam cada vez mais 
estreitas as ligações entre as diversas funções empresariais (técnica, comercial, 
administrativa etc.). 
 
Falar de contabilidade significa,portanto, vir ao encontro das exigências de um 
número cada vez maior de indivíduos desejosos de aumentar seus conhecimentos a 
respeito dos "fatos empresariais". 
 
 
DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE 
Trata-se de uma metodologia que estuda e organiza os registros dos fatos que afetam 
a situação patrimonial, financeira e econômica da empresa. 
 
 
PATRIMÔNIO 
É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, registrados no Balanço 
Patrimonial. 
 
BENS 
Tudo aquilo que a empresa possui está em seu domínio. Ex.: Dinheiro em Caixa, 
Estoques, Veículos, Máquinas, Imóveis etc. 
 
DIREITOS 
Tudo aquilo que a empresa possui e está temporariamente sob o domínio de 
terceiros. Ex.: Duplicatas a Receber, Impostos a Restituir, Aplicações Financeiras etc. 
 
OBRIGAÇÕES 
Tudo o que a empresa deve a terceiros. Ex.: Salários e Impostos a Pagar, 
Financiamento, Fornecedores etc. 
 
 
2 
BALANÇO PATRIMONIAL (BP) 
 
Trata-se de uma demonstração estática, porque mostra a situação econômica, 
financeira e patrimonial da empresa em um determinado momento. 
 
O termo “Balanço” origina-se de balança, nos dá a ideia de equilíbrio entre os dois 
lados (origem = aplicação). 
 
O corpo do Balanço é constituído por duas colunas. A da direita (Passivo e Patrimônio 
Líquido), nos mostra a origem, ou seja, a fonte de recursos da empresa. A coluna da 
esquerda (Ativo) nos mostra onde os recursos da empresa estão sendo investidos. 
 
Em resumo, Balanço Patrimonial significa demonstração, de forma equilibrada, dos 
bens, direitos e obrigações em um único relatório, em que estão claramente 
evidenciados o ativo, o passivo e o patrimônio líquido da entidade. 
 
ATIVO 
Compreende os bens e os direitos de uma empresa. São discriminados no lado 
esquerdo do balanço. 
 
PASSIVO 
São as obrigações a pagar, isto é, as dívidas para com terceiros. Compõem o lado 
direito do balanço. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
É formado pelos recursos dos sócios e lucros obtidos por meio da atividade da 
empresa, sendo considerado capital próprio. A representação quantitativa do 
patrimônio líquido é dada pela equação: PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – 
OBRIGAÇÕES. 
 
RAZÃO 
São registros dos lançamentos a débito ou crédito das contas do ativo, do passivo e do 
patrimônio líquido. 
 
Na prática não é possível preparar um balanço após cada operação, porque elas se 
sucedem a cada instante, ocasionando aumentos e diminuições no ativo, no passivo e 
no patrimônio líquido. Esses aumentos e diminuições são registrados em contas. 
 
Graficamente, pode ser representado por "razonete em T": 
 
 
TÍTULO DA CONTA 
DÉBITO CRÉDITO 
 
 
 
 
3 
No lado esquerdo do "T" serão relacionados os lançamentos a débito e do lado direito, 
os lançamentos a crédito. 
 
A diferença entre o total de débito e o total de crédito, feitos em uma conta, será 
chamada de saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta 
terá um saldo devedor. Se acontecer o contrário, a conta terá um saldo credor. 
 
 
MECANISMOS DO DÉBITO E CRÉDITO NO BP 
 
 
CONTAS DO ATIVO 
Entrada de valor - débito 
Saída de valor - crédito 
 
 
CONTAS DO PASSIVO 
Entrada de valor - crédito 
Saída de valor - débito 
 
 
 
1) Para aumentar o saldo das contas no Ativo, temos de fazer lançamentos a débito. Isso 
porque as contas do Ativo apresentam saldo devedor. 
 
Perceba que “saldo devedor”, em termos contábeis, significa que o saldo 
remanescente está do lado do débito e não do crédito. Não podemos confundir 
com saldo devedor em conta corrente. 
 
Por outro lado, para diminuir o saldo das contas do Ativo, faremos lançamentos a 
crédito. 
 
2) As contas do Passivo e do Patrimônio Líquido apresentam saldo credor. Isso quer dizer 
que, para aumentá-las, faremos lançamentos a crédito e para diminuí-las, a débito. 
 
 
PARTIDAS DOBRADAS 
É o método de escrituração contábil usado universalmente, apresentado no século XII 
pelo Frade Luca Paccioli. 
 
O princípio do método é que não há débito sem crédito e vice-versa. Os lançamentos 
contábeis podem ser efetuados em uma ou mais contas, contanto que a soma dos 
débitos seja igual à soma dos créditos. 
 
 
4 
APRESENTAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Se o Balanço Patrimonial fosse demonstrado como um “amontoado de contas”, 
teríamos dificuldade em ler, interpretar e analisá-lo. Por isso, é importante apresentar 
o Balanço agrupando-se as contas de mesma característica. 
 
A Lei das Sociedades Anônimas (11.941/09) dispõe de uma estrutura de contas 
nacionalmente aceita, inclusive por outros tipos de sociedades. 
 
No Ativo, as contas são agrupadas de acordo com a rapidez de conversão em dinheiro, 
em ordem decrescente de liquidez (capacidade de se transformar em dinheiro mais 
rapidamente). 
 
No Passivo e no Patrimônio Líquido estarão as contas representativas das obrigações 
e capital próprio respectivamente, sendo que as contas deverão ser agrupadas em 
ordem decrescente de exigibilidade. 
 
ATIVO CIRCULANTE 
Agrupam-se as contas que já são dinheiro (caixa, bancos) com aquelas que se 
converterão em dinheiro no curto prazo1 (duplicatas a receber, estoques etc.). É um 
grupo com elevado grau de liquidez. 
 
ATIVO NÃO CIRCULANTE 
Aqui estão os itens utilizados como meio de consecução dos objetivos operacionais da 
empresa, ou seja, com caráter de permanência na empresa. Divide-se em quatro 
subgrupos: 
 
 Realizável a Longo Prazo 
Agrupam-se as contas que se transformarão em dinheiro no longo prazo2. São 
ativos com menor grau de liquidez (títulos a receber no longo prazo etc.). 
 
 Investimentos 
São contas financeiras de caráter permanente que geram rendimentos e não 
são necessárias à manutenção da atividade fundamental da empresa. Ex.: 
ações de outras empresas, imóveis a título de investimento, obras de arte etc. 
 
 Imobilizado 
São itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da 
atividade básica da empresa. Ex.: edifícios, imóveis, máquinas, equipamentos, 
veículos etc. 
 
 
1 Curto prazo: as contas cujo prazo, para conversão em dinheiro, seja de até um ano, a contar da data de encerramento do 
Balanço Patrimonial. 
2 Longo Prazo: as contas cujo prazo, para conversão em dinheiro, seja acima de um ano, a contar da data de encerramento do 
Balanço Patrimonial. 
 
5 
 Intangível 
Ativos intangíveis são aqueles que não têm existência física. Por exemplo, os 
direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão 
do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio 
adquirido. 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
Representam as dívidas com terceiros. Em primeiro lugar agrupam-se as contas que 
serão pagas mais rapidamente. Ex.: salários a pagar, impostos a recolher, empréstimos 
e financiamentos que vencem no curto prazo, fornecedores de mercadorias etc. 
 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
Representam as dívidas com terceiros, que vencem no longo prazo. Ex.: 
financiamentos e empréstimos que vencem no longo prazo etc. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
São os recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o 
capital social mais o seu rendimento - lucros ou prejuízos acumulados e reservas. É 
composto pelos seguintes subgrupos: 
 
 Capital Social 
Aplicação de recursos na empresa realizada pelos proprietários. 
 
 Reservas de Capital 
São valores que entram na empresa, mas que não circulam pelo resultado 
como Receitas. Estesmontantes têm como objetivo reforçar o capital. 
 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Correção do valor apresentado no balanço patrimonial, por um ativo ou 
passivo, em relação ao seu valor justo. 
 
 Reservas de Lucros 
São contas de reserva constituídas pela apropriação de lucros da empresa. São 
lucros contabilmente realizados, que ainda não foram distribuídos aos sócios 
ou acionistas. 
 
 Ações em Tesouraria 
ações da própria empresa por ela adquiridas. 
 
 Prejuízos Acumulados 
Soma dos resultados negativos nas Demonstrações de Resultados do Exercício. 
 
 
 
6 
EXEMPLO DE CONTAS DE UM BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 
ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Caixa e Bancos Fornecedores 
Aplicações financeiras Salários e Encargos sociais 
Clientes Impostos e Contribuições 
(-) Provisão para devedores duvidosos Empréstimos e financiamentos 
Estoques Outras contas 
Outras contas NÃO CIRCULANTE
Despesas antecipadas Empréstimos e financiamentos 
NÃO CIRCULANTE Adiantamento de Acionistas
Realizável a Longo Prazo Outras contas
Contas a receber PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos Capital Social
Participação em outras empresas Reservas de Capital
Imobilizado Ajustes de Avaliação Patrimonial
Veículos Reservas de Lucros
Máquinas e equipamentos Ações em Tesouraria
Móveis e utensílios Prejuízos Acumulados
Imóveis 
Intangível 
Marca da empresa
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO 
 
7 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a apresentação resumida, das 
operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, de forma a destacar o 
resultado líquido do período (lucro ou prejuízo), subtraindo as despesas das receitas. 
 
 R$ 
 
Receita Operacional Bruta 
 
 
( - ) Deduções (abatimentos, devoluções, impostos etc.) 
 
 
( = ) Receita Operacional Líquida 
 
 
( - ) Custo Produtos Vendidos (matéria-prima, mão-de-obra) 
 
 
( = ) Resultado Bruto 
 
 
( - ) Despesas Operacionais 
 
 
(+/-) Encargos Financeiros Líquidos (receita financ - despesa financ.) 
 
 
( = ) Resultado Operacional 
 
 
( + ) Receitas não Operacionais 
 
 
( - ) Despesas não Operacionais 
 
 
( = ) Resultado Líquido 
 
 
 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 
São as vendas ou faturamento bruto. É o valor recebido pelas vendas de produtos 
(empresa industrial), mercadorias (empresa comercial) ou de serviços (empresa de 
prestação de serviços). 
 
 Deduções 
São impostos que incidem sobre o faturamento bruto (IPI, ISS, ICMS etc.); 
abatimentos concedidos, vendas canceladas ou devoluções de mercadorias, 
cujos valores são deduzidos da Receita Operacional Bruta. 
 
 
 
8 
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 
É o resultado da Receita Operacional Bruta menos as deduções. Considerada a receita 
efetiva da empresa, já que está livre das vendas canceladas e dos impostos. 
 
 Custo dos Produtos/Mercadorias Vendidas (CPV ou CMV) 
Para a empresa comercial, custo representa o valor de aquisição dos estoques, 
já na indústria custo compreende todo gasto para a transformação da matéria-
prima em produto acabado. 
 
Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra, material de embalagem, energia 
elétrica etc. 
 
 
RESULTADO BRUTO 
É o resultado da Receita Operacional Líquida menos o CPV. 
 
DESPESAS OPERACIONAIS 
São despesas decorrentes da atividade principal da empresa, podendo ser 
classificadas em: 
 
 Despesas com Vendas 
Representam os gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos, 
como: 
o Propaganda e publicidade; 
o Salários e comissões dos vendedores; 
o Distribuição dos produtos etc. 
 
 Despesas Administrativas 
Representam os gastos com a direção ou administração da empresa, como: 
o Honorários da administração; 
o Salários e encargos do pessoal; 
o Material de escritório; 
o Impostos e taxas etc. 
 
 Encargos financeiros líquidos (receita/despesa financeira) 
Representam a diferença entre juros e atualização monetária pagos e 
recebidos de instituições financeiras. 
 
RESULTADO OPERACIONAL 
É o resultado (lucro ou prejuízo) obtido por meio da atividade principal da empresa. 
 
 Receitas não Operacionais 
São receitas não provenientes da atividade principal da empresa. Ex.: aluguéis 
recebidos, venda de itens do imobilizado por valor superior ao que está 
contabilizado etc. 
 
 
9 
 Despesas não Operacionais 
São despesas não provenientes da atividade principal da empresa. Ex.: : venda 
de bens do imobilizado por valor inferior ao que está contabilizado, multa de 
trânsito, doações feitas pela empresa etc. 
 
 
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 
É o resultado contábil (lucro ou prejuízo) do exercício. 
 
Será lucro quando as receitas forem maiores que as despesas. Será prejuízo quando 
as despesas forem maiores que as receitas. 
 
Se o resultado for lucro, desse valor saem, o imposto de renda, as reservas e os 
dividendos, a sobra é transportada para a conta de resultados acumulados no balanço. 
 
 
MECANISMO DO DÉBITO E CRÉDITO NA DRE 
Até aqui, vimos lançamentos com contas do Balanço. A partir de agora, 
trabalharemos, também, com contas da Demonstração do Resultado do Exercício, 
também chamadas “Contas de Resultado”. 
 
 
DRE 
Receita = Crédito 
Despesa = Débito 
 
 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
 
 Compra de mercadorias 
 Débito 
Conta Estoques 
 Crédito 
Conta Caixa ou Fornecedores 
 
 
ESTO Q UES 
débito 
FO RNECEDO RES O U CAIXA 
crédito 
 
 
 
10 
 Venda de mercadorias 
 Crédito 
Conta de receita operacional pelo valor total da venda 
 Débito 
Conta Caixa ou Duplicatas a Receber pelo valor total da venda 
 Crédito 
Conta estoques pelo custo dos produtos vendidos 
 Débito 
Conta custo dos produtos vendidos 
 
 
CAIXA OU DUPLICATAS A RECEBER
débito 
RECEITA OPERACIONAL 
crédito 
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
débito 
ESTOQUES 
crédito 
 
 
DESPESAS COM DEPRECIAÇÃO 
Depreciação é a perda da capacidade produtiva dos bens. Como a maior parte dos 
elementos do ativo imobilizado tem a sua vida útil limitada no tempo, o custo 
correspondente deve ser rateado e distribuído pelos períodos de sua vida útil 
estimada. Esse procedimento é conhecido como: 
 
DEPRECIAÇÃO 
Quando se referir à amortização de bens tangíveis como edifícios, máquinas e 
equipamentos, veículos etc. 
 
 
 
11 
A tendência de um grande número de empresas é simplesmente adotar as taxas 
admitidas pela Legislação Fiscal cujos critérios básicos de depreciação estão 
consolidados no Regulamento do Imposto de Renda. Abaixo relacionamos algumas 
taxas anuais de depreciação, constantes de publicações da Secretaria da Receita 
Federal: 
 
 
BENS TAXA ANUAL VIDA ÚTIL 
Edifícios 4% 25 anos 
Máquinas e Equipamentos 10% 10 anos 
Instalações 10% 10 anos 
Móveis e Utensílios 10% 10 anos 
Veículos 20% 5 anos 
Sist. Processamento de Dados 20% 5 anos 
 
 
 Procedimento Contábil 
 Débito 
Despesas operacionais ou custo dos produtos 
 
 Crédito 
Conta de depreciação acumulada no ativo imobilizado 
 
 
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 
débito 
DESPESAS O PERACIO NAIS 
crédito12 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
FEA/USP, Equipe de Professores da. Contabilidade Introdutória. 7ª Edição São Paulo: 
Editora Atlas, 1990. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Manual de Contabilidade para não 
Contadores. 1ª Edição São Paulo: Editora Atlas, 1992. 
 
MARTINS, Eliseu; ASSAF NETO, Alexandre. Administração Financeira. 1ª Edição São 
Paulo: Editora Atlas, 1985. 
 
MARTINS, Eliseu. Análise da Correção das Demonstrações Financeiras. 2ª Edição São 
Paulo: Editora Atlas, 1987. 
 
MATARAZZO, Dante C.. Análise Financeira de Balanço. 2ª edição São Paulo: Editora 
Atlas, 1988.

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