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Diabetes Mellitus e Tratamentos 2 Especificando os tratamentos voltados para o DM2: possui como fisiopatologia células do organismo que resistem a insulina, dessa forma, os medicamentos agem diminuindo essa resistência, aumentando a sensibilidade a insulina nessas células ou aumentando a produção de insulina pelo pâncreas para vencer essa resistência insulínica. O que levar em conta na hora de escolher um antidiabético? Preferir a maior potência de redução de hemoglobina glicada (alvo < 7%) + menores efeitos colaterais. Objetivo: diminuir a glicemia para prevenir as complicações crônicas devido ao DM. Classe das biguanidas: METIFORMINA. Efeito terapêutico = Aumenta a sensibilidade insulínica, reduzindo sua resistência principalmente no fígado. Dessa forma, o fígado diminui a produção de glicose (menor debito hepático de glicose), começando a capta-lo no sangue e formando glicogênio. Um efeito periférico da metiformina é a diminuição da resistência insulina no musculo. Mecanismo de ação: O exato mecanismo de ação da metformina é desconhecido. A principal atividade clínica da metformina é a redução da resistência hepática à insulina e, com isso, da gliconeogênese e da produção de glicose. Ela demonstrou efeitos menos consistentes na melhora da sensibilidade insulínica sobre os tecidos periféricos. Alta potência = reduz a glicada de 1,5-2% Diarreia: 5-10% efeito colateral importante, dessa forma, prescrevemos de forma progressiva, aumentando a dose aos poucos. Acidose lática - raro e muito grave, paciente vai pra emergência. Classe das sulfoniluréias (secretagogo de insulina): Mecanismo de ação: Estimula a liberação de insulina pela celula beta pancreatica. Sufo, é um secretagogo se liga ao SUR1, agindo nos canais de potacio na memnraba da celula beta, bloqueando-os E promovendo despolaziração da membrana da celulas beta. Com isso as vesiculas de insulina que estavam guargdadam são liberadas para o meio externo. Aumentando sua quantidade de insuclina circulante e tentando vencer a resistencia. ATENÇÃO: Não aumenta a produção da insulina, somente libera o que já estava guardado. ATENÇÃO 2: Se houver destruição pancreatica esse medicamento não terá resultados, pois não havera estoque de insulina pancreatica para ser liberada. O peptideo C será utilizado para analisar a produção de insulina pancreatica, dessa forma, se ela estiver muito baixa = destruição pancreatica. Alta potência = reduz a glicada de 1,5-2% Todos os secretagogos da insulina atualmente disponíveis se ligam ao receptor das sulfoniluréias (SUR1), uma subunidade do canal de potássio sensível ao ATP (KATP) na membrana plasmática das células beta pancreáticas. A ligação da sulfonilureia acarreta o fechamento do canal A resultante despolarização da membrana provoca a abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem do tipo L. O subsequente influxo de cálcio resulta em um aumento do cálcio intracelular, que leva à secreção de insulina. Diferenças na farmacocinética e nas propriedades de vinculação dos diversos secretagogos da insulina resultam nas respostas específicas que cada agente produz. A principal diferença parece estar relacionada com a duração da ação e a variações bastante sutis no seu potencial hipoglicêmico. Hipoglicemia = pois pode ocorrer excesso de insulina no sangue, hormônio anabólico que será estocada de forma de gordura = ganho de peso. Tiazolidenedionas/ Glitazonas = PIOGLITAZONA: Mecanismo de ação: Agem ativando o gene PPAR-gama = sensibilizador da insulina, ou seja, aumentando a sensibilidade insulínica principalmente no musculo esquelético e adipócitos melhora da sinalização. Potência moderada = reduz a glicada em 0,8-1,5%. Segurança cardiovascular: ROSIGLITAZONA – medicamento que diminuía a glicemia porem causava maiores mortes cardiovasculares sendo retirada do mercado. Inibidores de DPP-4: Mecanismo de ação: Efeito incretínico: Chamamos "efeito incretina" quando a glicose ingerida por via oral aumenta em cerca de 60% o estímulo à produção de insulina em comparação com a administração venosa de glicose. Mecanismo de ação: O aumento do estimulo a produção de insulina por glicose ingerida de forma oral ocorre devido a estimulação de hormônios do trato gastrointestinal = hormônios incretínicos = GLP1 e GIP. Esses hormônios são destruídos pela enzima DPP-4, dessa forma, pensaram que ao inibir a enzima DPP-4 os hormônios incretínicos ficariam em maior quantidade no organismo, aumentando a produção de insulina. Os hormônios GLP1 e GIP também inibem a produção de glucagon nas células alfa, hormônio catabólico responsável por controlar a glicemia. ATENÇÃO: Os inibidores de DPP-4 estimulam a PRODUÇÃO devido inibição de quebra de GLP1 e GIP. Potência moderada = reduz a glicada em 0,8-1,5% O aumento de GLP1 causa saciedade, então não ocorreria uma perda de peso? Não, pois ocorre um aumento pequeno e não significativo eficácia baixa. Agonistas dos receptores de GLP-1 / Análogos do GLP-1: Mecanismo de ação: Esse medicamento é um análogo de GLP-1, causando maior produção de insulina, além disso, possui maior potência em seu receptor, sendo mais eficaz, dessa forma consegue alcançar a saciedade no hipotálamo, causando perda de peso �medicamento utilizado na obesidade. ATENÇÃO: Os análogos de GLP-1 são a primeira classe que diminuem a mortalidade cardiovascular = efeito protetor. Potência moderada = reduz a glicada em 0,8-1,5% ATENÇÃO: Não é segura na gestação! Inibidores de SGLT-2: Mecanismo de ação: O rim possui uma capacidade de reabsorver glicose, sendo filtrada nos glomérulos e sendo reabsorvida no túbulo renal (principalmente túbulo contorcido proximal), por dois canais chamados de SGLT-1 e SGLT-2, sendo reabsorvida juntamente com o sódio = co-transportador glicose-sódio. O rim do indivíduo diabético, que já está hiperglicêmico, entende que deve reabsorver o máximo de glicose possível e joga-la novamente no sangue, entretanto, isso não deve ocorrer, dessa forma, houve o criação dos inibidores de SGLT-2, que bloqueiam esse canal e impedem a reabsorção de glicose, que será excretada na urina. Potência baixa = reduz a glicada em 0,5-1,0% Efeito diurético e natriurético � boa para pacientes com insuficiência cardíaca e HAS. Não devem ser utilizados por pacientes com disfunção renal, pois dessa forma o fármaco não funciona. ATENÇÃO: Os inibidores de SGLT-2 é a segunda classe de medicamentos que protegem o risco cardiovascular!! Medicamentos que devemos saber, mas são pouco utilizadas no mercado e possuem uma moderada/baixa potência: GLINIDAS: Mesmo efeito das sufoniluréias, entretanto, possui um efeito muito rápido, durando em torno de 2-3h. Potência moderada = reduz a glicada em 0,8-1,5% INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDADE: A inibição dessa enzima, gera a inibição da quebra dos carboidratos, sendo eliminados nas fezes � com vários efeitos adversos intestinais. Potência baixa = reduz a glicada em 0,5-1,0%
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