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INTRODUÇÃO: 
 
 estudo da morte e dos fenômenos com 
ela relacionados. 
 Morte = parada total e irreversível das 
funções encefálicas. 
 
DIAGNÓSTICO DE MORTE IMEDIATA: 
 
Do ponto de vista prático os métodos do 
diagnóstico de morte imediata são: 
 Ausculta do coração: sinal de Boucht 
 Eletroencefalografia 
 Prova de fluoresceína de lcard 
TENATOSSEMIOLOGIA – Classificação dos 
fenômenos cadavéricos: 
 
IMEDIATOS 
1. Inconsciência 
2. Insensibilidade 
3. Imobilidade 
4. Parada da respiração 
5. Parada da circulação 
CONSECUTIVOS 
1. Algidez: esfriamento corpo 
2. Rigidez 
3. Hipóstase ou livor 
4. Mancha verde abdominal 
TARDIOS DESTRUTIVOS 
1. Autólise 
2. Maceração 
3. Putrefação: coloração, gasoso, 
coliquativo e esqueletização 
TARDIOS CONSERVADORES: 
1. Mumificação 
2. Saponificação 
 
 
 
FENÔMENOS ABIÓTICOS: incluem os avitais, 
imediatos e consecutives. (não tem bactérias, 
nem bichos “comendo” o cadaver) 
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS: incluem 
os destrutivos e conservadores 
FENÔMENOS CADAVÉRICOS 
FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS: 
 Pálpebras parcialmente cerradas 
 Relaxamento dos esfíncteres 
 Abolição do tônus muscular 
 Apneia e ausência de pulso 
 Perda da sensibilidade 
 Perda da consciência 
 Fácies hipocrática: sudorese facial 
viscosa, palidez intensa, pavilhão 
auricular frio e cianótico, adelgamento 
labial e inexpressivo 
 Parada cardíaca 
 
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS: 
 Resfriamento do copo 
 Hipóstases e livores 
 Rigidez cadavérica 
 Desidratação 
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS 
DESTRUTIVOS 
AUTÓLISE 
 Primeira fase dos fenômenos destrutivos 
 O aumento seletivo da permeabilidade das 
membranas plasmáticas  liberação de 
enzimas proteolíticas dos 
lisossomos  destruição celular  
queda do ph 
 Acidez de curta duração, dando sequência 
à putrefação com a proteólise bacteriana. 
 Ocorre descarboxilação dos aminoácidos 
com liberação de CO2 e amina que se 
desdobram para formar amônia (NH4) 
 A amônia alcaliniza a célula elevando o ph 
entre 8,0 a 8,5 
Medicina Legal – Tenatologia Forense 
EVOLUÇÃO DA PUTEFRAÇÃO 
1º PERÍODO DE COLORAÇÃO – ( CADÁVER 
FICA CROMÁTICO): 
 Mancha verde abdominal quese espalha 
pelo corpo deixando o cadáver com um 
aspecto azul esverdeado, vai escurecendo e 
ficando verde-enegrecido. 
 Essa tonalidade é causada pela formação 
de hidrogênio sulfurado + hemoglobina = 
sulfometemoglobina 
 Inicia-se de 18 a 24 horas após a morte e 
dura media 7 dias. 
 Gases começa aqui 
2º PERÍODO ENFISEMATOSO ou GASOSO 
 Do interior do corpo os gases da putrefação 
vão formando bolhas na epiderme 
 O cadáver incha 
 Os gases internos da putrefação migram 
para a periferia, surgem na superfície 
corporal flictena a palpação + enfisema 
putrefativo que crepita a palpação e dá ao 
cadáver a postura de boxeador + aspecto 
gigantesco com maior ênfase para face, 
tronco, pênis e escroto. 
 Ocorre a protrusão da língua, globos 
oculares e o ânus se entreabre evertendo a 
mucosa retal 
 O sangue vai para periferia originando um 
desenho vascular denominado de 
Circulação Póstuma de Brovardel 
 Odor nauseabundo devido ao 
aparecimento do gás sulfídrico 
 Dura em média 2 semanas 
 
TERCEIRO PERÍODO COLIQUATIVO 
 Dissolução pútrida das partes moles do 
cadáver em que agem conjuntamente as 
bactérias e a fauna necrófaga 
4º PERÍODO ESQUELETIZAÇÃO 
 Os ossos se apresentam quase livres, 
unidos por algumas articulações. 
 O crânio se destaca do restante do corpo e 
ainda resta uma massa denominada 
putrilagem, resto decomposto das vísceras. 
 Dura de 3 a 5 anos 
 Os ossos resistem muito tempo, porém vão 
perdendo sua estrutura e peso com o passar 
do tempo. 
 Com o tempo a pessoa vai virando pó 
 
MACERAÇÃO 
 Próprio dos corpos submersos em meios 
líquidos estéreis ou contaminados 
 Redução da consistência da pele, fragiliza 
a epiderme que se torna amolecida, friável, 
corrugada e facilmente se destaca dos 
planos profundos, como retalhosexpondo a 
derme vermelha embebida em 
hemoglobina 
 Ocorre o mesmo processo nas mucosas dos 
órgãos internos e a desestabilização das 
peças articulares ósseas 
 Se divide em 2 grupos: asséptica e não 
asséptica 
ASSÉPTICA: morte fetal intra-útero do 
quinto ao nono mês de gestação 
SÉPTICA: ocorre no cadáver quando em 
meio aquoso, por exemplo, afogados 
 
FENOMÊNOS TRANSFORMADORES 
CONSERVADORES 
 
SAPONIFICAÇÃO: 
 Ocorre de forma espontânea 
 Ocorre a partir da sexta semana de 
pósmorte por um processo enzimático 
bacteriano que hidrolisa as gorduras 
neutras, transformando em ácidos graxos 
 Os ácidos graxos em um ambiente argiloso, 
poroso, impermeável ou de pouca 
permeabilidade sofrem uma reação 
química de esterificação = sabão de cálciO 
 Tomam aparência de cera, acastanhada ou 
esbranquiçada ou amareloacinzentada, 
mole, quebradiça e fétida, daí o nome 
adipócea 
 Comprometem o tecido adiposo 
predominantemente. 
 Mais frequente em crianças, mulheres, 
obesos e em pacientes que não padecem de 
doença lipídica degenerativa 
MUMIFICAÇÃO 
 Favorecido em meio quente, ventiloso, seco 
e de atividade bacteriana reduzida, ou 
artificialmente por processos de 
embalsamento. 
 Cadáver com peso e volume reduzido, 
pardacento ou enegrecido, pele ondulada e 
de consistência endurecida 
OUTROS FENOMENOS TRANSFORMADORES 
CONSERVADORES: Congelação, petrificação, 
coreificação 
 
TANATOCRONOLOGIA OU 
CRONOTANATOGNOSE 
a) Perda de peso: perdem em média 
8g/kg/dia 
b) Algidez: nas primeiras 3h a queda da 
temperatura do cadáver é de meio grau 
por hora. A partir da quara hora é de um 
grau por hora 
c) Livores de hipóstase: surgem em geral 2 
a 3h após a morte fixando se 
definitivamente em torno de 8 a 10h pós 
mortem 
d) Rigidez cadavérica: surge na mandíbula 
depois da segunda hora, em seguida 
nuca (2-4h), nos membros (4-6h) e nos 
músculos do tórax (6-8h) 
e) Mancha verde abdominal: surge entre 
18 e 36h. tem início na fossa ilíaca 
direita da primeiro sinal de putrefação 
f) Gases da putefração: 
1 dia: gases não inflamáveis: CO2 
2º ao 4º dia: gases inflamáveis: HC e H 
A partir do 5 dia: gases não inflamáveis: N e 
NH4 
g) Cristais de sangue putrefeito: surgem 
depois do terceiro dia e permanecem até 
o trigésimo quinto dia depois da morte 
h) Crioscopia do sangue: ponto de 
congelação do sangue. Valor normal: 
0,57 graus celsius 
i) Crescimento de pelos da barba: crescem 
0,21 mm/h 
j) Conteúdo estomacal: a digestão se faz 
no estomago em torno de 4-7hrs 
k) Fauna cadavérica 
ESPASMO CADAVÉRICO 
 Ou rigidez cataléptica, estatuaria ou 
plástica 
 Tipo de rigidez instantânea que precede a 
rigidez comum. 
 Instala-se de maneira súbita e 
violentamente 
 O indivíduo mantém a posição de quando a 
morte o surpreendeu 
HIPÓSTASES 
 Originadas da deposição de sangue nos 
tecidos 
 Leva de 2 a 3hrs para aparecer 
 Decorrida 8 a 12hrs fixam se 
definitivamente. 
(livor ou manchas de hipóstes são colorações 
decorrente do depósito do sangue estagnado 
nas partes mais baixas do corpo pela ação da 
gravidade, indicam a sua posição original, ) 
Pontos de compressão no decúbito dorsal: 
espáduas, nádegas, panturrilhas e calcanhares 
(não haverá livores nos pontos de compressão) 
LIVOR DE HIPÓSTASE 
 Os livores superficiais não aparecem nos 
pontos de compressão da superfície 
corpórea 
 A cor varia de acordo com o meio da morte. 
 Vermelho-clara em asfixias por submersão 
 Achocolatado nos envenenamentos por 
clorato de potássio 
 Carminada asfixiada por monóxido de 
carbono 
 Violacea escura nas asfixias em geral 
 Os livores desaparecem 
momentaneamente por compressão digital. 
 Se fizermos uma incisão no cadaver 
veremos sangue, mas se lavamos a área 
Lavada será limpa (pois era so hemoglibina 
acumulada)EQUIMOSE 
 Mancha na pele, de coloração variável, 
produzida por extravasamento de sangue. 
 Sangue coagulado 
 Malhas de fibrina 
 Infiltração hemorrágica 
 Sangue fora do vaso 
 Quando você corta, o sangue não escorre 
HIPÓSTASE 
 Sangue não coagulado 
 Sem malhas de fibrina 
 Sem infiltração de sangue nas regiões de 
declive 
Mancha de Sommer e Lacher: mancha da 
esclerótica inicialmente ocupando a metade 
temporal da esclerótica e em seguida o canto 
interno. 
ESTIMATIVA DO TEMPO PÓS MORTEM 
 Corpo quente e flácido: IPM < 3hrs 
 Corpo quente e rígido: IPM entre 3 e 8hrs 
 Corpo frio e rígido: IPM entre 8 e 36hrs 
 Corpo frio e flácido: IPM de 36hrs 
O ambiente pode modificar essa estimative 
 
 
 
 
 
 
VELOCIDADE DA PUTREFAÇÃO 
CONDIÇÃO DE EXPOSIÇÃO 
DO CADÁVER 
VELOCIDADE DE 
PUTREFAÇÃO 
Exposto a intempérie ACELERADA 
Corpos enterrados RETARDADA 8X 
Em solo argiloso LENTA 
Na água AUMENTADA 2X 
Umidade aumentada ACELERADA 
Intoxicação por 
cianuretos e arsênico 
RETARDADA PELA 
INIBIÇÃO BACTERIANA 
Criança e recém-nascido ACELERADA 
Obesidade ACELERADA 
 
	AUTÓLISE
	EVOLUÇÃO DA PUTEFRAÇÃO
	1º PERÍODO DE COLORAÇÃO – ( CADÁVER FICA CROMÁTICO):
	2º PERÍODO ENFISEMATOSO ou GASOSO
	TERCEIRO PERÍODO COLIQUATIVO
	4º PERÍODO ESQUELETIZAÇÃO
	MACERAÇÃO
	FENOMÊNOS TRANSFORMADORES CONSERVADORES
	SAPONIFICAÇÃO:
	ESPASMO CADAVÉRICO
	HIPÓSTASES
	LIVOR DE HIPÓSTASE
	EQUIMOSE
	HIPÓSTASE
	ESTIMATIVA DO TEMPO PÓS MORTEM
	VELOCIDADE DA PUTREFAÇÃO

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