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@veterinariando_ Cavidade oral Evidências de odor oral Disorexia ou anorexia Interesse pelo alimento, mas possui relutância para comer Sialorreia Inchaço facial ou presença de fístulas Halitose (mal odor) – presença de bactérias Sangramento da cavidade oral – se animal deglute esse sangue, pode haver presença de melena Nos cães e gatos o Caninos e incisivos – unirradiculares o Pré-molares – birradiculares o Molares – trirradiculares • Inclui todos os estágios de inflamação das estruturas em torno dos dentes, podendo variar de inflamação gengival (gengivite) a periodontite severa • Raças toys e pequenas são mais predispostas a terem cálculo dental do que as raças grandes, isso porque o menor espaço na boca desses animais causa proximidade entre os dentes se tornando mais fácil o acúmulo de sujidades 1. Acúmulo de placa bacteriana (24- 48h) 2. Causa quadros de gengivite 3. A gengivite não tratada causa o aumento da bolsa periodontal (espaço acima de 3mm de sulco gengival) 4. Com o tempo pode ocorrer lesão de ligamento periodontal e ósseo (periodontite) 5. Formação de cálculo dentário (placa dentária calcificada) são depositadas nesses espaços 6. Pode haver mobilidade do dente com decorrente perda • Fatores predisponentes para doenças periodontais: Persistência dos dentes decíduos (dentes de leite) Material estranho periodontal Alimentos sem atrito durante a mastigação Má oclusão da arcada dentária Imunidade anormal do hospedeiro • Exame clínico da cavidade oral: Primeira etapa – inspeção da face (avaliação extraoral) → Presença de assimetria → Aumento de volume → Fístula Segunda etapa – inspeção do interior (avaliação intraoral) → Presença de cálculo → Exposição da raiz Terceira etapa – diagnóstico → Sondagem dos sulcos gengivais • Desenvolvimento de biofilme Bactérias anaeróbias GRAM positivas iniciam a aderência Há formação de película orgânica: matriz extracelular de polissacarídeos (biofilmes) Ambiente anaeróbico, promove a proliferação de bactérias anaeróbicas que sintetizam compostos sulfurados voláteis, iniciando a halitose • Pode ocorrer comprometimento dos órgãos devido a formação de imunocomplexos Rins – nefrite intersticial e glomerulonefrite Sistema articular – artrite, Discoespondilite e poliartrite Sistema cardiovascular – endocardite bacteriana e lesão valvar • Importante lembrar que todos os estágios de doenças periodontais possuem indicação de profilaxia dentária (remoção de cálculos dentários com ultrassom odontológico e curetas manuais + polimento) – gengivite (quadro reversível) e periodontite (quadro irreversível) Fístula infraorbitária o Chamada também de fístula do carniceiro o Afeta geralmente o 4º pré-molar que fica próximo ao seio da maxila o No cão essa condição gera comunicação com o seio da maxila e gerar problemas com infiltração de bactérias o Tratamento: antibiótico de amplo espectro + limpeza da região e tratamento da região o É indicado a remoção desse dente Sinusite odontogênica o Há destruição óssea entre o ápice alveolar e a cavidade nasal, em decorrência do envolvimento bacteriano intenso o Em geral ocorre perda óssea acentuada nos caninos, provocando quadro de rinite com produção de secreção nasal que possui aspecto mucoso, mucopurulento ou purulento Hiperplasia gengival o 3 diferenciais: resposta inflamatória exacerbada à doença periodontal, neoplasia, uso de ciclosporina (imunossupressor) o Essa condição provoca o aumento da gengiva o Tratamento: periodontal + remoção do tecido exacerbado Glossite linfoplasmocítica o Resposta exacerbada à doença periodontal o Há aumento de volume da língua o Tratamento: periodontal + remoção do tecido exacerbado Sialocelite o Consiste na obstrução da glândula mandibular o Há inchaço facial o Durante a punção é possível observar um líquido transparente, semelhante a saliva Sialocelite o Inflamação e obstrução dos ductos salivares Cegueira o O uso prolongado de abridor de boca pode provocar oclusão da artéria maxilar, que é responsável por irrigar a retina o A redução da irrigação sanguínea na retina provoca cegueira irreversível Mandíbula caída o O elástico que prende a sonsa endotraqueal quando muito apertado pode provocar a oclusão do ramo motor do nervo trigêmeo, podendo ocasionar problemas na mandíbula dos gatos Lesão de absorção dentária o Alguns gatos podem reabsorver a raiz e estruturas dentárias internas, como resposta imunológica frente as bactérias o Há formação de granulomas nas bordas da gengiva (inflamação próxima a gengiva e a coroa do dente) Complexo gengivite estomatite o Inflamação que acomete tecidos moles da boca, podendo causar: gengivite, estomatite e faringite o É uma condição que acomete muito gatos FiV positivo o Tratamento: profilaxia dentária + glicocorticoide (metilprednisolona e depois manutenção com prednisolona) + exodontia Esôfago Regurgitação (movimento passivo, sem mímica de vômito) – alimento não digerido Emagrecimento Disfagia Sialorreia Odinofagia (dor ao deglutir) Anorexia • Consiste na inflamação aguda ou crônica da mucosa esofágica • Doxiciclina e clindamicina em felinos possuem grande potencial de gerar esofagite – (geralmente ocorre pela administração de comprimidos que acabam ficando estagnados no lúmen esofágico, provocando resposta inflamatória) Estenose esofágica – o tecido começa a fibrosar onde o comprimido gerou inflamação) – tratamento é feito com balonamento para soltar as fibras e desfazer a estenose (procedimento por meio de endoscopia) • O tratamento de eleição para a esofagite é a utilização de sucralfato (age como protetor de mucosa) O ideal é que a administração do sucralfato seja separado das refeições de outros medicamentos, pois com a formação da barreira protetora, não haverá a absorção da alimentação e nem dos outros medicamentos • Tratamento em casos de refluxos gástricos ou para evitar que ocorram Alimentação com baixo teor de gordura, pois promove maior taxa de esvaziamento gástrico Administração de pró- cinéticos (metoclopramida), pois promove o aumento de motilidade e esvaziamento gástrico e há fechamento do esfíncter esofágico • Consiste na dilatação e no hipoperistaltismo do esôfago • A dilatação pode ser total ou parcial • Pode ser congênito (nasceu com defeito na inervação, é mais comum em raças grandes), adquirido (acomete geralmente animais adultos entre 7-15 anos) ou podem ser secundários a alguma condição • Tratamento pode ser feito por meio de manejo alimentar Fracionar a alimentação em pequenas quantidades com alta densidade energética Oferecer alimentação líquida/pastosa para facilitar a passagem Colocar o animal em posição bipedal na hora da alimentação é o ideal (auxílio da gravidade para a passagem do alimento para o estômago) – mínimo 10min para que ocorra a passagem do alimento Administrar sucralfato apenas se houver esofagite NÃO ADMINISTRAR pró-cinético, pois fechará o esfíncter esofágico e não aumentará a motilidade por ser músculo liso • Tratamento alternativo caso o quadro persista Tratamento com sildenafil (viagra) – usado geralmente para hipertensão pulmonar, esse medicamento irá causar vasodilatação e promover relaxamento do esfíncter esofágico caudal • Megaesôfago adquirido congênito Miastenia gravis (responsável por quase 30% dos casos) – processo imunomediado, onde ocorre produção de anticorpos contra receptores nicotínicos de acetilcolina do musculo esquelético, comprometendo a transmissão neuromuscular e consequentemente fraqueza muscular. O tratamentoé feito por meio do manejo esofágico + administração de anticolinérgicos (bromato de pridostigmina) + imunossupressor (prednisona, ciclosporina ou micoflenalato) • Persistência do quarto arco aórtico, que forma um ligamento arterioso que encarcera o esôfago gerando compressão • O animal pode apresentar regurgitação pós prandial • O tratamento é cirúrgico com chance de broncoaspiração • Deslocamento do esôfago e parte do estômago para dentro do tórax • O animal pode apresentar êmese • O tratamento é cirúrgico • Causa obstrução esofágico, as neoplasias mais comuns são: carcinoma, fibrossarcomas e leiomioma
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