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P5 - TRANSTORNOS SOMATOFORMES

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TRANSTORNOS SOMATOFORMES 
1. Caracterizar os transtornos de sintomas somáticos e sintomas relacionados, transtorno conversivo, 
transtorno de ansiedade de doença, transtorno factício, transtorno dismórfico corporal quanto à: tipos, 
epidemiologia, etiologia, diagnóstico, características clínicas e tratamento. 
TRANSTORNO DE SINTOMAS SOMÁTICOS 
 Também conhecido como hipocondria. 
 Preocupação geral e não delirante com temores de ter, ou a ideia de que tem, uma doença grave com base na 
falsa interpretação de sintomas corporais. 
 Essa preocupação causa sofrimento significativo e prejuízo na vida do indivíduo e não é justificada por outro 
transtorno psiquiátrico ou clínico. 
EPIDEMIOLOGIA 
 Prevalência reportada se seis meses é de 4 a 6% na população geral, mas pode ser até de 15%. 
 Homens e mulheres são igualmente afetados. 
 Aparece com mais frequência em pessoas entre 20 e 30 anos. 
ETIOLOGIA 
 As pessoas com esse transtorno aumentam e amplificam suas sensações somáticas e têm baixos limiares e baixa 
tolerância ao desconforto físico. Relacionado com lobo Frontal, Límbico e somatosensorial. 
 Modelo de aprendizagem social: sintomas vistos como pedido de admissão ao papel de doente, visto que o 
papel de doente oferece um escape que lhe possibilita evitar obrigações desagradáveis, adiar projetos indesejados 
e ser dispensado dos deveres e das obrigações habituais. 
 Escola de pensamento psicodinâmico: sustenta que desejos agressivos e hostis em relação a outras pessoas 
são transferidos (por meio de repressão e deslocamento) para queixas físicas. A raiva dos pacientes com esse 
transtorno origina-se de decepções, rejeições e perdas no passado, mas eles a expressam no presente 
reivindicando a ajuda e a preocupação de outras pessoas e depois rejeitando-as como ineficientes. 
 Esse transtorno também é visto como uma defesa contra a culpa, um sentimento de maldade inata, uma expressão 
da baixa autoestima e um sinal de egocentrismo excessivo. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Os indivíduos acreditam que têm uma doença grave ainda não detectada, e não é possível serem persuadidos do 
contrário. 
 A convicção persiste apesar dos resultados laboratoriais negativos, do curso benigno da doença alegada ao longo 
do tempo e das devidas garantias por parte do médico. 
 Costuma coexistir com um transtorno depressivo ou de ansiedade. 
 Estados que duram menos de seis meses são diagnosticados no DSM-5 como “Outros transtornos de sintomas 
somáticos especificados ou relacionados”. 
DIAGNÓSTICO 
 Preocupação com a falsa crença de que tem uma doença grave, com base em sua falsa interpretação de sinais ou 
sensações físicas. 
 A crença deve durar pelo menos seis meses. 
 A crença não deve ter a intensidade de um delírio e não deve estar restrita a um sofrimento em relação a 
aparência. 
 Os sintomas do transtorno de sintomas somáticos devem ser suficientemente intensos para causar sofrimento 
emocional ou prejuízo na capacidade de funcionamento em diversas áreas da vida. 
 Os clínicos podem especifica a presença de insight deficiente. 
 Critérios diagnósticos do DSM-5: 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 Condições médicas não psiquiátricas como aids, endocrinopatias, miastenia grave, esclerose múltipla, doenças 
degenerativas do sistema nervoso, lúpus sistêmico eritematoso e distúrbios neoplásicos ocultos. 
 Transtorno de ansiedade de doença: medo de ter uma doença em vez da preocupação com muitos sintomas, 
costumam se queixar de menos sintomas, sua principal preocupação é com a possibilidade de adoecer. 
 Transtorno conversivo: é agudo, em geral transitório, envolve um sintoma em vez de uma doença em 
particular. 
 Transtorno dismórfico corporal: os pacientes desejam parecer normais, mas acreditam que os outros notem 
que não são, enquanto aqueles com transtorno de sintomas somáticos procuram atenção para suas doenças 
presumidas. 
 Transtorno de pânico: podem queixar de estarem afetado por uma doença, mas o questionamento atento 
durante a história médica costuma descobrir os sintomas clássicos de ataques de pânico. 
 Transtorno factício com sintomas físicos e de simulação: os pacientes com transtorno de sintomas somáticos 
realmente sentem, e não simulam, os sintomas que relatam. 
TRATAMENTO 
 Pacientes com o transtorno costumam resistir ao tratamento psiquiátrico, no entanto, alguns aceitam em um 
contexto médico e focar na redução do estresse e na educação para enfrentamento de doença crônica. 
 Psicoterapia em grupo, individual orientada para o insight, comportamental, cognitiva e hipnose podem ser úteis. 
 Exames físicos frequentes ajudam a tranquilizar os pacientes por suas queixas serem levadas a sério e por seu 
médico não o abandonar. 
 Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos só devem ser realizados diante de evidências. 
 Evitar tratar achados ambíguos ou incidentais ao exame físico. 
 Farmacoterapia alivia um transtorno de sintomas somáticos somente quando o paciente apresenta uma condição 
subjacente responsiva a drogas, como um transtorno de ansiedade ou um depressivo. 
TRANSTORNO DE SINTOMAS NEUROLÓGICOS FUNCIONAIS (TRANSTORNO CONVERSIVO) 
 Doença de sintomas ou déficits que afetam funções 
motoras ou sensoriais voluntarias, sugerindo outra 
condição clínica, mas que aparenta ser causada por 
fatores psicológicos, pois é precedida por conflitos ou 
outros estressores. 
 Os sintomas ou déficits não são produzidos de modo 
intencional e não são causados pelo uso de substância, 
não estão limitados a sintomas dolorosos ou sexuais. 
 O ganho é primariamente psicológico, e não social, 
financeiro ou legal. 
 Os sintomas mais comuns estão apontados na tabela ao 
lado. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 Taxas variam de 11 em 100 mil a 300 em 100 mil em amostras da população geral. 
 Estudos apontam que 5 a 15% das consultas psiquiátricas em um hospital geral e 25 a 30% das internações em 
um hospital para veteranos de guerra envolvem pacientes com diagnóstico de transtorno conversivo. 
 Entre algumas populações especificas é o transtorno de sintomas somáticos mais comum, 
 A proporção de homens e mulheres em pacientes adultos é de pelo menos 2 para 1 até 10 para 1. 
 Entre crianças tem predominância maior em meninas. 
 Em homens existe uma associação entre o transtorno conversivo e o transtorno da personalidade antissocial. 
 Homens com o transtorno com frequência estiveram envolvidos em acidentes ocupacionais ou militares. 
 Início geralmente no fim da infância até início da idade adulta – entre 10 e 35 anos. 
 Mais comum entre as populações rurais, pessoas com baixo grau de instrução, com baixo QI, em grupos com 
nível socioeconômico baixo e em militares que foram expostos a situações de combate. 
 Risco aumentado de ocorrência em pares de gêmeos monozigóticos, mas não nos dizigóticos. 
 Um episódio é preditor de episódios futuros. 
 ETIOLOGIA 
 Fatores psicanalíticos: o transtorno é causado pela repressão de um conflito intrapsíquico inconsciente e pela 
conversão da ansiedade em um sintoma físico. Conflitos acontecem entre um impulso instintivo e a proibição 
de sua expressão. Os sintomas podem evitar o confronto consciente com seus impulsos inaceitáveis. Os sintomas 
podem funcionar como um meio não verbal de controlar ou manipular os outos. 
 Teoria da aprendizagem: comportamento aprendido condicionado classicamente; os sintomas de doença, 
aprendidos na infância são suscitados como um meio de enfrentamento de uma situação que de outra forma seria 
impossível. 
 Fatores biológicos: estudos encontraram hipometabolismo do hemisfério dominante e hipermetabolismo do 
hemisfério não dominante e envolveram uma comunicação prejudicada entre os hemisférios na causa desse 
transtorno. Os sintomas podem ser causados por uma excitação cortical excessiva que desencadeia circuitos de 
retorno negativo entre o córtex cerebral e a formação reticular do tronco encefálico.Níveis elevados de débito 
corticofugal inibem a consciência do paciente da sensação corporal, o que pode explicar os déficits sensoriais 
observados em alguns indivíduos afetados. Testes neuropsicológicos, algumas vezes, revelam prejuízos sutis na 
comunicação verbal, na memória, na vigilância e na atenção, bem como incongruência afetiva nesses pacientes. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Paralisia, cegueira e mutismo são os sintomas mais comuns. 
 Sintomas sensoriais: anestesia e parestesia, especialmente das extremidades; surdez, cegueira e visão de túnel; 
todos esses sintomas costumam ser incompatível com doença neurológica central ou periférica; os sintomas 
podem ser unilaterais ou bilaterais, mas a avaliação neurológica revela caminhos sensoriais intactos. 
 Sintomas motores: incluem movimentos anormais; o distúrbio de marcha visto é astasia-abasia, que é uma 
marcha extremamente atáxica e cambaleante acompanhada por movimentos truncais grosseiros, 
irregulares,movimentos espasmódicos truncais e balanço dos braços; tremores rítmicos grosseiros; movimentos 
coreiformes; tiques; espasmos; fraqueza; paralisia e paresia envolvendo um, dois ou os quatro membros, embora 
a distribuição dos músculos afetados não se conforme aos caminhos neurais; reflexos permanecem normais; os 
pacientes não têm fasciculações ou atrofia muscular (exceto depois de paralisia conversiva de longa data); os 
achados eletromiográficos são normais. 
 Sintomas convulsivos: pseudoconvulsão  morder a língua, incontinência urinaria e lesões após uma queda 
geralmente não estão presentes; o reflexo pupilar e de mordedura é mantido após uma pseudoconvulsão; os 
pacientes não têm aumento pós-convulsão nas concentrações de prolactina. 
 Sintomas psicológicos: 
 Ganho primário: manter os conflitos internos fora de sua consciência; os sintomas têm valor simbólico; 
representam um conflito psicológico inconsciente. 
 Ganho secundário: vantagens e benefícios de estarem doente como ser dispensado de obrigações e situações 
vitais difíceis, recebendo apoio e assistência que de outra forma não estariam disponíveis e controlando o 
comportamento de outras pessoas. 
 La belle indifférence: atitude inapropriadamente arrogante de um paciente em relação a sintomas graves, isto 
é, parece estar despreocupado com o que parece ser um prejuízo importante; não é patognomônica, mas 
frequentemente está associada à condição. 
 Identificação: podem moldar seus sintomas de forma inconsciente conforme os de alguém importante; 
durante a reação de luto patológico, as pessoas enlutadas costumam ter sintomas do morto. 
DIAGNÓSTICO 
 DSM-5 limita o diagnostico àqueles sintomas que afetam uma função motora ou sensorial voluntária (sintomas 
neurológios). 
 Os médicos não conseguem explicar os sintomas neurológicos com base em uma condição neurológica 
conhecida. 
 Existir uma associação entre a causa dos sintomas neurológicos e fatores psicológicos, embora os sintomas não 
possam resultar de simulação ou transtorno factício. 
 O DSM-5 permite a especificação do tipo de sintoma ou déficit visto no transtorno conversivo – por exemplo, 
com fraqueza ou paralisia, com movimentos anormais ou com ataques ou convulsões. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 É essencial uma avaliação clínica e neurológica minuciosas em todos os casos. Se puderem ser resolvidos por 
meio de sugestão, hipnose ou amobarbital parenteral ou lorazepam, os sintomas provavelmente são o resultado 
de transtorno conversivo. 
 Distúrbios neurológicos, tumores cerebrais e doença dos gânglios da base devem ser considerados no 
diagnóstico diferencial. 
 Transtorno de sintomas somáticos (hipocondria): também ocorrem sintomas sensório-motores, mas inclui 
sintomas em muitos outros sintomas orgânicos, as pessoas não têm perda real ou distorção da função; as queixas 
somáticas são crônicas e não estão limitadas aos sintomas neurológicos, e as atitudes e crenças hipocondríacas 
características estão presentes. 
 Simulação e transtorno factício: os sintomas estão sob o controle voluntário consciente; a história é mais 
inconsistente e contraditória do que a de um paciente com transtorno conversivo. 
TRATAMENTO 
 A resolução do sintoma do transtorno conversivo é, em geral, espontânea, embora provavelmente seja facilitada 
por terapia de apoio orientada para o insight ou terapia comportamental. 
 Hipnose, ansiolíticos e exercícios de relaxamento corporal são eficazes em alguns casos. 
 Amobarbital ou lorazepam parenteral podem ser úteis na obtenção de informações adicionais da história, 
sobretudo quando o indivíduo recentemente vivenciou um evento traumático. 
 As abordagens psicodinâmicas incluem psicanálise e psicoterapia orientada para o insight, formas breves e 
diretas de psicoterapia de curta duração também já foram usadas para tratar o transtorno. 
 
 
 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE DOENÇA 
 Se aplica àquelas pessoas que são preocupadas com ter ou contrair uma doença. 
 Nesse transtorno existe pouco ou nenhum sintoma somático e as pessoas estão principalmente preocupadas com 
a ideia de estarem doentes. 
 O diagnóstico também pode ser usado para pessoas que, de fato, têm uma doença clínica, mas cuja ansiedade é 
desproporcional ao diagnóstico, e que imaginam o pior resultado possível. 
EPIDEMIOLOGIA 
 Prevalência desconhecida. 
 Levantamentos mostram que até 15% das pessoas na população em geral se preocupam com ficar doentes e 
incapacitadas, como consequência. 
 É esperado maior frequência em idosos do que em pessoas mais jovens. 
ETIOLOGIA 
 Etiologia desconhecida. 
 Modelo da aprendizagem social pode ser aplicado – sintomas vistos como pedido de admissão ao papel de 
doente, visto que o papel de doente oferece um escape que lhe possibilita evitar obrigações desagradáveis, adiar 
projetos indesejados e ser dispensado dos deveres e das obrigações habituais. 
 Visão da escola de pensamento psicodinâmica: Desejos agressivos e hostis em relação a outras pessoas são 
transferidos para queixas físicas menores ou para o medo de doença física. A raiva se origina de decepções, 
rejeições e perdas do passado. O medo de doença é visto como uma defesa contra a culpa, um sentimento de 
maldade inata, uma expressão da baixa autoestima e um sinal de egoísmo excessivo. A doença temida pode ser 
encarada como punição por transgressões passadas reais ou imaginárias. A natureza das relações do paciente 
com outras pessoas significativas em sua vida também pode ser relevante. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Os pacientes acreditam que têm uma doença grave que ainda não foi diagnosticada e não podem ser persuadidos 
d contrário. 
 Mantêm uma crença de uma doença em particular ou, com o tempo, podem transferir sua crença para outra 
doença. 
 A convicção persiste apesar dos resultados laboratoriais negativos, do curso benigno da doença alegada e da 
devida tranquilização por parte do médico. 
 A preocupação com a doença interfere em sua interação 
com a família, amigos e colegas de trabalho. 
 Frequentemente são viciados em realizar pesquisas na 
internet sobre sua doença temida, inferindo o pior das 
informações. 
DIAGNÓSTICO 
 Principal critério são as preocupações com a falsa crença 
de que têm ou irão desenvolver uma doença grave e a 
existência de poucos sinais ou sintomas físicos, ou de 
nenhum. 
 A crença deve durar pelo menos seis meses, e não existem 
achados patológicos nos exames médicos ou neurológicos. 
 A crença não pode ter a intensidade de um delírio, e não 
pode ser um sofrimento com a aparência. 
 A ansiedade acerca da doença deve ser incapacitante e 
causar sofrimento emocional ou prejuízo na capacidade de 
funcionamento. 
 Os critérios diagnósticos do DSM-5 estão na tabela ao 
lado: 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 Deve ser diferenciado de outras condições clinicas. 
 Transtornos de sintomas somáticos: a preocupação está associada a muitos sintomas,enquanto no transtorno 
de ansiedade de doença a ênfase é dada ao medo de ter uma doença e costumam se queixar de menos sintomas. 
 Transtorno conversivo: é agudo, geralmente transitório, envolve um sintoma em vez de uma doença em 
particular. 
 Transtorno de pânico: as pacientes podem se queixar de que estão afetados por uma doença, mas um 
questionamento cuidadoso durante a coleta da história médica revela os sintomas clássicos de um ataque de 
pânico. 
 Transtorno obsessivo-compulsivo: possui crenças e traços comportamentais compulsivos, mesmo que com 
frequência exista uma qualidade obsessiva no medo dos pacientes com transtorno de ansiedade de doença. 
TRATAMENTO 
 Os pacientes em geral resistem ao tratamento psiquiátrico, embora alguns o aceitem se ele ocorrer em um 
contexto médico e focar na redução do estresse e na educação para enfrentamento de doença crônica. 
 Psicoterapia de grupo, individual orientada para o insight, comportamental, cognitiva e hipnose, podem ser úteis. 
 O papel dos exames médicos físicos agendados com regularidade é controverso. 
 Alguns pacientes podem se beneficiar por serem tranquilizados de que suas queixas estão sendo levadas a sério 
e de que não têm a doença que temem. 
 Outros, no entanto, são resistentes a consultar um médico ou, se o fazem, relutam em aceitar o fato de que 
não há coisa alguma com que se preocupar. 
 Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos somente devem ser realizados quando evidências 
objetivas assim exigirem. 
 Evitar tratar achados ambíguos ou incidentais ao exame físico. 
 Farmacoterapia pode ser útil no alívio da ansiedade gerada pelo medo que o paciente tem de doença; mas é 
apenas paliativa e não proporciona alívio duradouro. 
 O alivio duradouro é alcançado através de programa psicoterápico eficaz que seja aceitável para o paciente, ao 
qual ele esteja disposto e do qual seja capaz de participar. 
 
TRANSTORNO FACTÍCIO 
 Os pacientes com esse transtorno simulam, induzem ou agravam a doença para receber atenção médica, 
independentemente de estarem ou não doentes. 
 Podem infligir lesões dolorosas, deformantes ou até mesmo com perigo de morte a si mesmos, a seus filhos ou 
a outros dependentes. 
 A motivação é apenas receber cuidados médicos e participar do sistema de saúde. 
 O transtorno pode provocar morbidade significativa ou até mesmo mortalidade. 
 Mesmo que as queixas apresentadas sejam falsificadas, as necessidades clínicas e psiquiátricas desses indivíduos 
devem ser levadas a sério. 
 Síndrome de Münchausen: síndrome na qual os pacientes enfeitam sua história pessoal, fabricam sintomas 
cronicamente para obter internação hospitalar e peregrinam de hospital em hospital. 
EPIDEMIOLOGIA 
 Não existem dados abrangentes. 
 Estudos limitados indicam que aproximadamente 0,8 a 1% dos pacientes que consultam a psiquiatria tem o 
transtorno. 
 Em torno de dois terços dos pacientes com síndrome de Münchausen são homens. Eles tendem a ser brancos, 
de meia-idade, desempregados, não casados e sem vínculos sociais ou familiares significativos. 
 Pacientes diagnosticados com transtorno factício com sinais e sintomas físicos, preponderam as mulheres, que 
superam os homens em uma proporção de 3 para 1. Elas, em geral, têm entre 20 e 40 anos, com uma história de 
emprego ou educação em ocupações de enfermagem ou de assistência à saúde. 
 O transtorno factício por procuração (denominado transtorno factício imposto a outro no DSM-5 é mais 
comumente perpetrado por mulheres contra bebês ou crianças pequenas. 
ETIOLOGIA 
 Fatores psicossociais: Relatos de caso empíricos indicam que muitos dos pacientes com o transtorno sofreram 
abuso ou privação na infância, resultando em hospitalizações frequentes durante os primeiros anos do 
desenvolvimento. Em tais circunstâncias, uma internação hospitalar pode ter sido considerada uma fuga de uma 
situação traumática em casa, e o paciente pode ter encontrado uma série de cuidadores amáveis e atenciosos. 
Além do mais, as famílias de origem dos pacientes incluíam uma mãe rejeitadora ou um pai ausente. Os 
mecanismos de defesa significativos são repressão, identificação com o agressor, regressão e simbolização. 
 Fatores biológicos: disfunção cerebral – hipótese de que uma deficiência no processamento da informação 
contribua para a pseudologia fantástica e o comportamento aberrante dos pacientes com transtorno de 
Münchausen; entretanto, não foi estabelecido nenhum padrão genético, e estudos eletrencefalográficos (EEG) 
não observaram anormalidades específicas em pacientes com transtornos factícios. 
DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Transtorno factício é a imitação de sinais e sintomas físicos ou psicológicos. 
 Os indícios que despertam suspeita do transtorno são apresentados na Tabela: 
 
 Entrevistas com fontes externas confiáveis frequentemente revelam a falsa natureza da doença do paciente. 
 A verificação de todos os fatos apresentados por ele sobre hospitalizações prévias e assistência médica é 
essencial. 
 O transtorno factício foi dividido em dois grupos, dependendo dos tipos de sinais ou sintomas simulados: 
 Transtorno factício com sinais e sintomas predominantemente psicológicos: os sintomas simulados 
costumam incluir depressão, alucinações, sintomas dissociativos e conversivos e comportamento 
bizarro. Os pacientes parecem deprimidos e podem explicar sua depressão apresentando uma história 
falsa de morte recente de um amigo ou parente significativo. Outros pacientes podem descrever perda 
de memória recente ou remota ou alucinações auditivas e visuais. Com o fim de produzir sintomas, 
alguns podem usar substâncias psicoativas, como estimulantes, para produzir inquietação e insônia, ou 
alucinógenos, para produzir distorções da realidade. A história ou os sintomas não são as únicas 
distorções da verdade. Os pacientes frequentemente fazem relatos falsos e conflitantes sobre outras áreas 
de suas vidas. Muitos pacientes assumem a identidade de uma pessoa de prestígio. Os homens, por 
exemplo, relatam terem sido heróis de guerra e atribuem suas cicatrizes cirúrgicas a ferimentos sofridos 
durante uma batalha ou em outras façanhas dramáticas e perigosas. 
 
 Transtorno factício crônico com sinais e sintomas predominantemente físicos: A característica 
essencial dos indivíduos com esse transtorno é sua capacidade de apresentar sintomas físicos de forma 
tão competente que podem ser internados e permanecer em um hospital. Eles são familiarizados com os 
diagnósticos da maioria dos transtornos que habitualmente requerem hospitalização ou medicação e 
podem fornecer histórias excelentes capazes de enganar até mesmo clínicos experientes. São inúmeras 
as apresentações clínicas, que incluem hematomas, hemoptise, dor abdominal, febre, hipoglicemia, 
síndromes semelhantes a lúpus, náusea, vômitos, vertigem e convulsões. A urina é contaminada com 
sangue ou fezes; são tomados anticoagulantes para estimular distúrbios hemorrágicos; é usada insulina 
para produzir hipoglicemia; e assim por diante. Depois de hospitalizados, continuam a ser exigentes e 
difíceis. Uma vez que cada teste retorna com um resultado negativo, eles podem acusar os médicos de 
incompetência, ameaçando ação judicial, e se tornam, de modo geral, ofensivos. Alguns deixam o 
hospital de repente, pouco antes de acharem que serão confrontados com seu comportamento simulador. 
Então, procuram outro hospital na mesma ou em outra cidade e recomeçam o ciclo. Os fatores 
predisponentes específicos são problemas verdadeiros durante a infância que exigiram um extenso 
tratamento médico, ressentimento com a profissão médica, emprego como profissional paramédico e 
uma relação importante com um médico no passado. 
 Transtorno factício com sinais e sintomas psicológicos combinados: pacientes que alternam entre 
sinais e sintomas físicos e psicológicos como a simulação de demência, luto, estuproe convulsões. 
 Transtorno factício por procuração: uma pessoa produz intencionalmente sinais ou sintomas físicos em outra 
pessoa que está sob seus cuidados. Um objetivo aparente do comportamento é que o cuidador assuma de maneira 
indireta o papel de doente; outro objetivo é se aliviar do papel de cuidador fazendo o filho ser hospitalizado. O 
embuste pode envolver uma história médica falsa, a contaminação de amostras laboratoriais, alteração de 
registros ou indução de lesões e doença na criança. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 Qualquer condição em que sinais e sintomas físicos sejam proeminentes deve ser considerada no diagnóstico 
diferencial, e a possibilidade de doença física autêntica ou concomitante sempre deve ser explorada. 
 Transtornos conversivos: Um transtorno factício é diferenciado de transtorno conversivo pela produção 
voluntária dos sintomas factícios, pelo curso extremo de múltiplas hospitalizações e pela aparente disposição 
das pessoas com transtorno factício de se submeterem a um número extraordinário de procedimentos 
mutiladores. As que apresentam transtorno conversivo em geral não são familiarizadas com a terminologia 
médica e as rotinas hospitalares, e seus sintomas têm uma relação temporal direta com conflitos emocionais 
específicos ou fazem uma referência simbólica a eles. 
 Hipocondria ou transtorno de ansiedade de doença: diferem do transtorno factício pelo fato de o paciente 
hipocondríaco não iniciar de forma voluntária a produção de sintomas e a hipocondria, via de regra, ter um início 
em idade mais avançada. 
 Transtorno da personalidade antissocial: as pessoas antissociais não se voluntariam para procedimentos 
invasivos ou recorrem a um estilo de vida marcado por hospitalizações repetidas ou de longa duração, mesmo 
que existam a mentira patológica, falta de relacionamentos próximos com outras pessoas, comportamento hostil 
e manipulador e abuso de substância e história criminal associadas 
 Transtorno da personalidade histriônica: busca de atenção e de um talento ocasional para o drama, nem todos 
os pacientes com transtorno factício têm um talento dramático; muitos são retraídos e sem graça. 
 Simulação: simuladores têm um objetivo ambiental óbvio e reconhecível na produção dos sinais e sintomas. 
Eles podem procurar hospitalização para obter uma indenização financeira, fugir da polícia, evitar o trabalho ou 
meramente obter cama e comida grátis para a noite, mas sempre têm um fim aparente para seu comportamento. 
 Síndrome de Ganser: condição controversa associada com mais frequência a presidiários, é caracterizada pelo 
uso de respostas aproximadas. Pessoas com a síndrome respondem a perguntas simples com respostas 
surpreendentemente incorretas. Por exemplo, quando perguntada sobre a cor de um carro azul, a pessoa responde 
“vermelho” ou “2 mais 2 igual a 5”. I ndivíduos com transtorno factício com sinais e sintomas em que 
predominam os aspectos psicológicos podem intencionalmente dar respostas aproximadas. 
TRATAMENTO 
 Nenhuma terapia específica tem sido efetiva no tratamento de transtornos factícios. 
 Paradoxo clínico: pacientes com os transtornos simulem doença grave e procurem e se submetam a um 
tratamento desnecessário, ao mesmo tempo que negam a si mesmos e aos outros sua verdadeira doença e, assim, 
evitam um tratamento possível para ela. 
 O tratamento, assim, é mais focado no manejo em vez de na cura: 
 Seus três objetivos principais são (1) reduzir o risco de morbidade e mortalidade, (2) abordar as 
necessidades emocionais subjacentes ou o diagnóstico psiquiátrico subjacente ao comportamento de 
doença factícia e (3) estar atento às questões éticas e legais. 
 
 Embora o uso de confrontação seja controverso, em algum momento do tratamento os pacientes devem ser 
levados a enfrentar a realidade. 
 A maioria deles apenas abandona o tratamento quando seus métodos de obtenção de atenção são 
identificados e expostos. 
 Em casos de transtorno factício por procuração, já foi obtida intervenção legal em várias situações. 
 Não existe consenso sobre a melhor abordagem psicoterápica. 
 Farmacoterapia dos transtornos factícios é de uso limitado. Transtornos mentais importantes, como 
esquizofrenia, irão responder a medicação antipsicótica; no entanto, em todos os casos, a medicação deve ser 
administrada com cautela, devido a seu potencial para abuso. Os ISRSs podem ser úteis na redução do 
comportamento impulsivo quando este é um componente maior na atuação do comportamento factício. 
TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL 
 É caracterizado pela preocupação com um defeito imaginado na aparência que causa sofrimento clinicamente 
significativo e prejuízo em importantes áreas de funcionamento. 
 Se uma pequena anomalia física estiver se fato presente, a preocupação da pessoa com ela é excessiva e 
incômoda. 
 No DSM-5, o transtorno dismórfico corporal está incluso nos transtornos do espectro obsessivo-compulsivo 
devido às suas semelhanças com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). 
EPIDEMIOLOGIA 
 Condição pouco estudada, em parte porque os pacientes tendem mais a procurar dermatologistas, internistas ou 
cirurgiões plásticos do que psiquiatras para tratar essa condição. 
 O DSM-5 relata uma prevalência de 2,4% nos Estados Unidos. 
 Idade mais comum de início é entre os 15 e 30 anos e que as mulheres costumam ser mais afetadas do que os 
homens. 
 Os indivíduos afetados também tendem a ser solteiros. 
 Comumente coexiste com outros transtornos mentais: episódio depressivo maior, transtorno de ansiedade, 
transtorno psicótico. 
ETIOLOGIA 
 Causa desconhecida. 
 A fisiopatologia do transtorno pode envolver a serotonina e estar relacionada a outros transtornos mentais. 
 Conceitos estereotipados de beleza enfatizados em certas famílias e na cultura podem afetar significativamente 
os indivíduos com transtorno dismórfico corporal. 
 Em modelos psicodinâmicos, esse transtorno é visto como o reflexo do deslocamento de um conflito sexual ou 
emocional a uma parte do corpo relacionada. 
 Tal associação ocorre por meio dos mecanismos de defesa de repressão, dissociação, distorção, simbolização e 
projeção. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Às vezes, a preocupação é vaga e difícil de compreender, como uma preocupação extrema com um “queixo 
amassado”. 
 Sintomas associados comuns incluem ideias delirantes ou delírios de referência (em geral sobre as pessoas 
percebendo o tal defeito corporal), olhar-se no espelho constantemente ou evitar superfícies reflexivas e 
tentativas de esconder a deformidade presumida (com maquiagem ou roupas). 
 Quase todos os pacientes afetados evitam exposição social e ocupacional. 
 
DIAGNÓSTICO 
 Os critérios diagnósticos do DSM-5 estipulam preocupação com um defeito percebido na aparência ou ênfase 
excessiva em um pequeno defeito. 
 Estabelece que, em algum momento do curso do transtorno, o indivíduo realizará comportamentos compulsivos 
ou atos mentais. 
 A preocupação causa sofrimento emocional significativo aos pacientes ou grande prejuízo em seu 
funcionamento em áreas importantes. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 Personalidade evitativa ou com fobia social: podem se preocupar com constrangimentos devido a defeitos 
imaginários ou reais na aparência, mas essa preocupação não costuma ser proeminente, persistente, estressante 
ou comprometedora. 
 Apesar de indivíduos com transtorno dismórfico corporal terem preocupações obsessivas sobre sua aparência e 
comportamentos compulsivos associados, um diagnóstico separado ou adicional de TOC só é feito quando as 
obsessões ou as compulsões não se restringem a preocupações com a aparência e são egodistônicas. 
 Um diagnóstico adicional de transtorno delirante, tipo somático, pode ser feito em pessoas com transtorno 
dismórfico corporal apenas se suas preocupações com o defeito imaginado na aparência tiverem intensidade 
delirante. 
 Diferentemente de preocupaçõesnormais com a aparência, a obsessão com relação a ela e com defeitos 
imaginados, no transtorno dismórfico corporal, e o comportamento alterado devido a essas obsessões consomem 
tempo excessivo e estão associados com sofrimento ou prejuízo significativos. 
TRATAMENTO 
 Tratamento com procedimentos cirúrgicos, dermatológicos, dentais e outros procedimentos médicos para tratar 
os supostos defeitos quase invariavelmente não dá resultado. 
 Apesar de relatos de que drogas tricíclicas, inibidores de monoaminoxidase (IMAOs) e pimozida são úteis em 
alguns casos individuais, outros dados indicam que drogas específicas serotonérgicas – por exemplo, 
clomipramina e fluoxetina, reduzem os sintomas em pelo menos 50% dos casos. 
 Não se sabe por quanto tempo o tratamento deve ser continuado após os sintomas do transtorno dismórfico 
corporal terem entrado em remissão. 
 O aumento de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) com clomipramina, buspirona, lítio, 
metilfenidato ou antipsicóticos pode melhorar a frequência de resposta. 
 
2. Identificar a importância da associação do medicamento com a psicoterapia no tratamento de transtornos 
psiquiátricos. 
 No passado os pacientes retidos em manicômios, tratados de forma desumana, como loucos impassíveis de 
socialização, medicados de forma sedativa, com seus direitos banidos em consequência de suas condições 
psíquicas, não tinham acompanhamento psicoterápico. 
 Estudos trouxe à tona a importância do tratamento combinado, integrando as correntes “biológica” e 
“psicológica, em situações relacionados ao transtorno mental e suas comorbidades. 
 A integração da psiquiatria e da Psicologia tem favorecido a melhora dos pacientes, pois a medicação 
psicoativa age na estabilização da patologia e alívio dos sintomas, apesar de seus efeitos colaterais, que na 
maioria das vezes, é gradual e passageiro. 
 No processo psicoterápico, o Psicólogo terá acesso aos incômodos emocionais do paciente em relação a sua 
própria condição; aceitação; uso adequado da medicação; enfrentamento, etc. 
 Enfim, seu papel será de contribuir no tratamento das causas do transtorno, e o psicofármaco irá atuar na 
amenização dos sintomas, e ambos podem refletir em bem-estar ao paciente.

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