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Resumo das aulas 1 a 10 - MEDIDAS DE ESFORÇO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

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MEDIDAS DE ESFORÇO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
Aula 1
Métrica: Uma métrica é uma definição do que se deseja conhecer, ou acompanhar em um produto. Uma métrica é um conceito que nos permite fazer comparações.
A métrica deve ser simples, objetiva e com pouca influência do julgamento pessoal.
O valor da informação, obtido como resultado das medições, deve exceder o custo de coletar, armazenar e calcular as métricas. 
A especificação de uma métrica deve conter:
Nome da métrica
Objetivo da métrica
Descrição da métrica
Sistema de medidas
Formas de se obter a medida
Vantagens de se medir:
Gera orçamentos mais precisos e permite uma previsão orçamentária;
Melhorias no processo de desenvolvimento dos projetos;
Facilita a gestão dos contratos;
Auxilia na tomada de decisões.
Medida: Um valor tomado segundo a definição de uma métrica.
Medida direta: quando é feita diretamente no processo ou objeto (mede no acontecido).
Exemplo: O total de linhas de código, no final do projeto, é 12345 linhas de código objeto. 
Exemplo: A altura do prédio é de 18,40 metros 
 
Medida indireta: quando são feitas utilizando cálculo a partir de outras medidas (mede no planejamento).
Exemplo: o diâmetro da terra é..... Kms
Exemplo: a distância até o sol é de.....
LOC (linhas de código) ou KLOC (mil linhas de código): Métrica de contagem de linhas de códigos escritas no software.
Desvantagens do LOC:
Só podemos contar as linhas de um software após ele ter terminado. 
Não privilegia a boa programação (mais eficiente) ou o uso de linguagens mais eficientes. Quem escreve com mais códigos é melhor do que quem escreve otimizado?
LOC conta linhas em qualquer linguagem independente de sua produtividade, portanto as comparações não têm sentido.
Aula 2
Ponto função: Mede o software a partir das definições de sua funcionalidade.
O modelo de Allan Albrecht (1979).
Através da métrica Pontos de Função (PF), o modelo propõe medir as funcionalidades entregue ao usuário (solicita/recebe). Tem como principais características, medir independente da plataforma, linguagem de programação, forma de implementação ou estilo de programação utilizado.
Pontos de Função podem ser utilizados para medir sistemas em várias fases do ciclo de vida, no desenvolvimento ou na manutenção.
É medido observando a quantidade dos aspectos de entradas, saídas, consultas, arquivos e interfaces e multiplicando pelo fator de ponderação (simples, médio ou complexo.)
Cálculo por programação: Multiplicar o total de PF pelo número de LOCs.
O fator de ajuste indica o maior ou menor esforço para a produção do software.
Um software com características complexas de implementação o fator de ajuste 1, 35 e um software muito simples 0,65.
Ex: Para uma contagem de 43
Tem-se: 43 PF não ajustados e 68,05 PF ajustados (se o fator de ajuste for 1,35) (1,35*48) 
Aula 3 
IFPUG: Tem como objetivo desenvolver e padronizar a forma de medir o software. Tem melhorado a forma de diminuir a subjetividade da contagem.
As características do sistema que se esta dimensionando e para as quais iremos dar nota são (REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS):
Os 14 graus de influência (GI) são então somados o que resulta no grau de influência total (GIT),:
GIT = 
O valor do fator de ajuste (VFA) é calculado pela seguinte fórmula:
 VFA = ( GIT * 0,01) + 0,65
VFA pode variar entre 0,65 e 1,35
Aula 4
O processo de contagem definido pelo IPFUG é feito em sete passos, conforme mostrado na figura a seguir:
Determinar o tipo de Contagem (passo 1)
 O primeiro passo a ser seguido para a contagem de PF de um projeto de software é determinar o tipo de contagem.
São definidos três tipos de contagem.(IFPUG):
Contagem de projeto de desenvolvimento;
mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais quando da primeira instalação do software.
Contagem de projeto de melhoria (manutenção);
mede as modificações para uma aplicação já existente .
Contagem de aplicação.(produção)
mede a funcionalidade fornecida ao usuário em uma aplicação já instalada.
Identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação (passo 2)
Visa definir a abrangência da contagem. 
A fronteira da aplicação estabelece o limite do esta sendo contado indicando o limite entre a aplicação e os demais usuários.
Deve ser considerado o ponto de vista do usuário.
Contagem das funções de dados (passo3)
Arquivo Lógico Interno (ALI) 
É um grupo de dados logicamente relacionados e mantidos pela própria aplicação, dentro da fronteira.
As informações de controle são dados usados pela aplicação para garantir total conformidade com os requisitos das funções do negócio definidas pelo usuário.
Registros Lógicos (RL)
Um Registro Lógico é um subgrupo de dados reconhecido pelo usuário dentro de um ALI. Um ALI pode ter mais de um Registro Lógico (RL).
Itens de Dados (ID)
Um item de dados (ID) representa um segmento de um ALI que possui um significado único, não repetitivo e pode ser reconhecido pelo usuário. Representa um campo de dados que formula uma ocorrência de informação completa. 
Exemplo:
 Empregado ( nome, endereço, telefone, cargo, salário)
 Tem CINCO itens de dados
Arquivo não significa um arquivo físico no sentido tradicional , mas refere-se a um grupo de dados logicamente relacionado e reconhecido pelo usuário.
Arquivo de Interface Externa (AIE)
É um grupo de dados logicamente relacionados e mantidos por outra aplicação, fora da fronteira.
Aula 5
Processo elementar é a menor unidade de atividade significativa para o usuário final, tem as características:
- Ele deve ser completo em si mesmo 
- Deixar a aplicação em um estado consistente.
Entrada externa (EE) é um processo elementar que processa dados ou informações de controle recebidos de fora da fronteira da aplicação e cujo objetivo principal é manter um ou mais Arquivos Lógicos Internos (ALI) e/ou alterar o comportamento do sistema. 
Uma EE provoca uma inclusão, exclusão e/ou alteração nos dados dos ALI
São entradas externas - EE:
Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação,
Janela que permite adicionar, excluir e alterar registros em arquivos.
Não são entradas externas - EE :
Menus, 
Telas de Login,
Telas de filtro de relatórios e consultas,
Múltiplos métodos de se executar uma mesma lógica de entrada
Saída Externa(SE) é um processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação.
Seu objetivo é exibir informações recuperadas através de processamento lógico, isto é , processamento que envolva cálculos ou criação de dados derivados e não apenas uma simples recuperação de dados. 
Atividades do sistema que transformam dados dos ALI e geram resultados que são exibidos ao usuário.
São saídas externas - SE
Dados transferidos para outra aplicação : dados de um ALI que são formatados e processados para uso por uma aplicação externa.
Relatórios : Cada relatório produzido pode ser considerado uma SE. Para relatórios de formato idênticos mas que necessitam de lógicas de processamento ou cálculos distintos devem ser considerados saídas externas diferentes.
Relatórios on-line : Saída de dados on-line que não seja a parte de saída de uma consulta Externa.
Formatos Gráficos : Contados da mesma forma como saída em formato texto, isto é , cada formato gráfico diferente é contado como uma saída externa.
 Gerador de relatórios : Cada relatório desenvolvido para o usuário via gerador de relatório deve ser considerado como uma saída externa.
Não são saídas externas - SE
Telas de Ajuda;
Literais;
Data, hora, controles de paginação , etc.;
Relatórios múltiplos com a mesma lógica e formato
Relatórios criados pelo usuário de forma dinâmica usando um linguagem como SQL.
Consultas Externas - CE
Uma consulta Externa é uma combinação de entrada/saída de dados onde a entrada de dados causa uma saída de dados.A lógica de processamento é de consulta a ALI e não deve conter fórmula matemática ou cálculo nem criar dados derivados ou atualizar nenhum ALI.
Uma consulta externa deve referenciar pelo menos um arquivo
São consultas externas - CE
Um processo de recuperação de dados que seleciona dados com base em uma entrada fornecida;
Telas de Logon;
Telas de Help;
Telas de alteração/remoção que mostram o que será alterado ou removido antes de sua efetivação.
Tela de menus que permitem informar parâmetros para a consulta na tela escolhida 
Não são consultas externas – CE
Telas de Menus que oferecem somente funcionalidade de seleção de telas;
Dados derivados;
Documentação On-Line;
Sistema de Teste;
Sistema Tutoriais;
Relatórios e consultas que contenham cálculo ou gerem dados derivados 
Cálculo de Pontos de Função para um projeto de desenvolvimento
DFP = (UFP + CFP) * VAF
Onde :
DFP – Número de pontos de função de desenvolvimento;
UFP – Número de pontos de função brutos apurados;
CFP – Número de pontos de função adicionados por processos de conversão de dados;
VAF – Valor do fator de ajuste.
Resumo das Funções Realizadas pelas EEs, SEs e CEs 
A principal diferença entre os tipos de função de transação é sua intenção 
primária. A tabela abaixo mostra resumidamente as funções que podem ser 
executadas por cada tipo de função de transação, especificando a intenção 
primária de cada uma.
Note a intenção primária de uma EE – esta é a principal 
diferença entre a EE e as SEs e CEs. Algumas das diferenças entre SEs e CEs 
são: uma SE pode alterar o comportamento do sistema, ou manter um ou mais 
ALIs enquanto executa a intenção primária de apresentar informações ao 
usuário. Outras diferenças são identificadas na seção abaixo, que resume as 
formas de lógica de processamento para cada função de transação.
FORUM AULA 4-5
Olá Prof. Oswaldo, a seguir, o resumo dos 7 passos do processo de contagem definido pelo IFPUG (na sua postagem está com erro de digitaçao e saiu como IPFUG), segundo o Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função.
1. Determinar o Tipo de Contagem
A primeira etapa dos procedimentos de contagem é identificar o tipo de contagem de pontos de função.
2. Identificar o Escopo da Contagem e a Fronteira da Aplicação
O escopo da contagem define as funcionalidades que serão incluídas em uma contagem de pontos de função específica. 
A fronteira da aplicação indica o limite entre o sistema que está sendo medido e o usuário.
3. Contar Funções de Dados
As funções de dados representam a funcionalidade fornecida ao usuário para satisfazer requisitos de dados internos e externos. Os tipos de funções de dados são definidos como arquivos lógicos internos (ALIs) e arquivos de interface externa (AIEs)
4. Contar Funções de Transação 
As funções de transação representam a funcionalidade fornecida ao usuário para o processamento de dados por uma aplicação. Essas funções são definidas como Entradas Externas (EEs), Saídas Externas (SEs) e Consultas Externas (CEs).
5. Determinar os PFs Não Ajustados
Determinar a Contagem de Pontos de Função Não Ajustados
6. Determinar o Fator de Ajuste
O Fator de Ajuste (VAF) está baseado em 14 características gerais do sistema (CGSs) que classificam as funcionalidades gerais da aplicação que está sendo contada. O 
Quando aplicado, o fator de ajuste ajusta a contagem de pontos de função não ajustados em +/- 35% para produzir a contagem de pontos de função ajustados.
VAF = (TDI * 0,01) + 0,65
7. Calcular a Contagem de Pontos de Função Ajustados
É o último passo da análise de pontos de função. Ele inclui fórmulas para calcular os três tipos de contagem de pontos de função – projeto de desenvolvimento, projeto de melhoria e aplicação.
Fonte: Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função - IFPUG
Versão 4.2.1
Aula 6
Estimativas de esforço e prazo - coco mo/coco mo II
Um erro na estimativa pode comprometer o projeto e ser desastroso para os desenvolvedores.
As estimativas, normalmente, são feitas a partir de uma série histórica, baseada em projetos feitos anteriormente.
Os dados podem ser colocados em gráficos e estes gráficos definem famílias de curvas. Essas curvas são ajustadas a funções matemáticas. Essas funções matemáticas são usadas para valores que não constam nas tabelas.
Quando não se tem nenhuma informação é comum fazer as estimativas baseadas na experiência dos profissionais. Pode-se, por exemplo, usar o valor segundo a média ponderada, segundo a fórmula:
PM + Pm + 4*Pmedio / 6
Onde: PM é o maior prazo dado
Pm é o menor prazo dado
Pmedio é a média dos prazos dados
Exemplo de aplicação
Nove técnicos experientes deram uma estimativa de prazo para uma determinada tarefa que não temos nenhum registro.
Tecnico1: 10 dias tecnico2: 20 dias tecnico3: 15 dias
Técnico4: 12 dias tecnico5: 8 dias tecnico6: 25 dias
Tecnico7: 15 dias tecnico8: 12 dias tecnico9: 15 dias
Para estimar o prazo de projeto devemos calcular a média dos prazos:
Prazo médio=(10+20+15+12+8+25+15+12+15)/9 = 15 dias
Prazo de projeto =( 25 + 8 + 4*15)/6 = 15,5 entendendo: 15 dias + meio dia
Sobre o método acima, o prazo considera a opção mais otimista e pessimistas considerando riscos menores, quanto aos profissionais na equipe.
O processo de estimativa envolve, basicamente, quatro atividades:
Estimar o tamanho do produto a ser gerado
Estimar o esforço empregado na execução do projeto
Estimar a duração do projeto
Estimar o custo do projeto
Para se fazer estimativa, usam-se duas unidades básicas: 1000 linhas de código (KLOC) e Ponto Função (PF).
 
As estimativas, utilizando o tamanho (KLOC) para serem confiáveis, devem estar presentes em fases adiantadas do projeto, devido à incerteza.
COCOMO - Classificação do tipo do software:
Modelo 1 (Básico): Chamado de COCOMO Básico é um modelo estático de valor simples que computa o esforço de desenvolvimento de software como uma função do tamanho expresso em linhas de código (Pressman).
Modelo 2 (Intermediário): Chamado de COCOMO intermediário, computa o esforço de desenvolvimento como uma função do tamanho e de um conjunto de direcionadores de custo (definidos em tabelas) que incluem avaliações subjetivas do produto, hardware, experiência do pessoal e dos atributos do projeto (Pressman).
Modelo 3 (Avançado): Chamado de COCOMO avançado, incorpora a versão intermediária e faz uma avaliação dos impactos nos direcionadores de custo sobre cada passo do processo de desenvolvimento (analise, projeto, codificação, testes...).
COCOMO - Classificação de classes de projeto:
Modo Orgânico ou convencional: projetos de software simples, pequenos, pequenas equipes com relativa experiência. Trabalha-se um conjunto de requisitos não tão rígidos, pode-se exemplificar pequenos sistemas.
Modo Semi destacado ou difuso: Projetos de software intermediário (em tamanho e complexidade) na qual temos equipes com vários níveis de experiência que devem programar uma combinação de requisitos rígidos. Por exemplo um sistema de processamento de transações.
Modo Embutido ou restrito: um projeto que deve ser desenvolvido dentro de restrições operacionais, como por exemplo sistema de controle de telefonia.
COCOMO II: é uma melhora do COCOMO-81 e leva em consideração que há abordagens diferentes para o desenvolvimento, incorpora um conjunto de submodelos que produzem estimativas detalhadas.
Os submodelos são:
 
Composição de aplicação: É usado para estimar o esforço necessário para projetos de prototipação e projetos em que o software é desenvolvido pela composição de componentes de software que já estão prontos ou usados de outros produtos existentes.
O método baseia-se na estimativa de pontos de objetos (número de objetos)
Projeto preliminar: Usado quando os requisitos do usuário já foram estabelecidos e os estágios iniciais do projeto já estão realizados. É uma estimativa inicial. Fazem-se varias suposições simplificadoras.
C –Reuso: Usado para estimar oesforço necessário para integrar o código gerado e reusável. Quando considera esforço no reuso, chama-se de caixa branca e quando não considera esforço, caixa preta.
D – Um modelo de pós-arquitetura
Aula 7 - Estimativas Putnam e Métodos Voltado para Ponto Função
O planejador deve estimar três coisas antes do início do projeto:
Quanto tempo durará
Quanto esforço será exigido
Quantas pessoas estarão envolvidas
E também:
Recursos de hardware e recursos de software necessários
Técnicas para desenvolver estimativas envolvem:
decomposição
modelagem empírica
ferramentas automatizadas
Técnicas empíricas usam expressões derivadas de dados históricos, para o esforço e o tempo, com o objetivo de prognosticar essas quantidades para o projeto.
Estimativas de projeto precisas geralmente fazem uso de pelo menos duas técnicas diferentes de estimativas vistas.
Estimativas de Pontos por Função (PF)
Variáveis de estimativa - usadas para “classificar por tamanho” cada elemento do software.
Como métricas de “base line”- coletadas a partir de dados históricos e usadas em conjunto com variáveis de estimativa para que se desenvolva projeções de custo e de esforço.
Modelos de Recursos: são formados por uma ou mais equações empíricas que fornecem informações sobre esforço (pessoa-mês) e duração do projeto (meses cronológicos). Alguns trabalham por fase do projeto.
Existem quatro classes de modelos de recursos (Basili)
Modelos estáticos de variáveis simples.
Modelos estáticos de múltiplas variáveis
Modelos dinâmicos de múltiplas variáveis
Modelos teóricos
Método de Putnam considera múltiplas variáveis e o ciclo de desenvolvimento do projeto.
Busca medir esforço e prazo através da dinâmica de múltiplas variáveis que pressupõe distribuição de esforços específicos ao longo da existência de um projeto de software e relaciona o número de linhas de código ao tempo e esforço de desenvolvimento.
A região do Impossível determinado na curva de Rayleigh-Putnam mostra de forma matemática que nem sempre é possível diminuir o prazo de um projeto com o aumento de recursos.
Uma desvantagem da técnica de Putman é sua vinculação a linguagem usada.
Aula 8 - Gestão de Projetos Usando APF
A APF tem o seu uso aceito pela maioria das empresas, pois, estabelece um padrão e uniformidade de contagem, quando se usa o manual de contagem. Isso favorece o uso pelas empresas.
Trabalhar com a funcionalidade, liberta o profissional que faz orçamentos, de aspectos que só serão definidos na fase de desenho do software e esta é uma vantagem importante.
Na empresa que trabalha com ponto função, deve-se determinar o valor em termos monetários para o total de PF produzido em um determinado período.
Vamos supor, para efeitos didáticos, que uma empresa entregou no prazo de um mês 180,2 PF.  E essa mesma empresa tem um custo total (custo fixo + variado) de R$ 27.580,00.
Assim o custo dessa empresa, por ponto função é de:  R$ 27580,00/ 180,2 PF
O Valor, para fins de controle e orçamentos, é de um custo de: 1.515,38
Também, se pode determinar o “BREAK EVENT POINT”, ou ponto de equilíbrio, em termos de PF, determinar o número de PF que se deve produzir para a empresa iniciar a dar lucro.  Ocorre quando o número de pontos função produzidos é igual ao número de pontos função equivalentes ao custo total.
Pode-se determinar o número de PF que a empresa deve produzir para iniciar a sua fase de lucro.
A importância de uma base estatística de projetos
É preciso que se mantenha uma base estatística de projetos realizados e que a tomada de registros para esta base estatística esteja adequada aos processos de desenvolvimento da empresa e a metodologia usada em cada etapa, ou template estabelecido.
Aula 9
Interpolação
Deduzir um valor a partir dos dados da tabela, chama-se interpolação.
Matemática
Em matemática denomina-se interpolação o método que permite construir um novo conjunto de dados a partir de um conjunto discreto de dados pontuais previamente conhecidos.
Engenharia
Em engenharia é comum dispor-se de dados pontuais obtidos a partir de uma amostragem ou de um experimento. Tal conjunto de dados pontuais não possui continuidade, e isto muitas vezes torna demasiado irreal a representação teórica do fenomeno real e observado.
Outra aplicação da interpolação é a aproximação de funções complexas por funções mais simples.
A interpolação consiste basicamente em encontrar uma função que seja a expressão lógica de determinados pontos de uma função desconhecida, ou seja, conhecendo-se (x1 , y1), (x2 , y2).....(xn , yn) de uma função desconhecida poderemos calcular o valor numérico intermediário da função num ponto não tabelado com certo grau de erro.
Pontos de amarração: Os pontos de amarração são os pontos em que a função substituta conterá da função tabela, no qual será construída uma função para um respectivo intervalo. Faz-se na verdade a escolha de uma função onde se possa trabalhar com simplicidade, deste modo a função mais simples um polinômio.
As interpolações de dados devem ser feitos com muita técnica, ao se estimar uma valor, estamos assumindo um risco. Pode-se aprofundar a teoria matemática. Existe teoria, com métodos bem estabelecidos para se trabalhar com segurança. O nível de erro não deve ser desprezado, pois pode levar a altos prejuízos, quando se tem uma base de dados com pouca informação.
Aula 10 - Concorrências públicas e outros aspectos de contratação usando PF
O trabalho de software, quando se trata de empresa externa deve levar em consideração o risco que a empresa contratante deseja correr.  Em termos de risco o contratante visa minimizá-lo. Se uma empresa contratante não se importa com o risco como principio do contrato, pode fazer a contratação por  homem hora ou transferir o risco para o fornecedor com outro tipo de contratação.
Fatores de risco em uma contratação
A – O trabalho é mal especificado não definindo limites do que precisa ser feito e geralmente o contratante pode pedir outros “quebra galhos” do contratado o que leva ao desentendimento.
B – Falta de clareza ou entendimento dos requisitos. Devem-se aplicar metodologias que esclareçam os requisitos (analise, completude e consistência) para se minimizar este aspecto.
C – As estimativas na contratação são feitas com nível de erro. Normalmente quem contrata sub dimensiona o trabalho para minimizar o seu custo.
D – Pressões feitas por usuários internos devido a prazos políticos causando instabilidade nos profissionais da empresa contratada
E – Falta de processo de controle nas modificações solicitada. Uma modificação, na maioria das vezes, implica em aumento do custo e prazo
Assim as divergências entre fornecedor e cliente tendem a se agravar.  
O estabelecimento de um fator de medida comum aceito por fornecedor e cliente já é o inicio do estabelecimento de uma forma de contratação que minimize estes conflitos.  Neste caso PF é uma medida que vem se tornado padrão de negociação.
Contratação por homem hora
Neste tipo de contratação a empresa fornecedora estabelece um preço por hora para seus profissionais que são alocados na contratante. 
O profissional recebe ordens dos gerentes de TI da empresa contratante e comporta-se como funcionário da contratante.
Este tipo de modelo é simples de ser administrado. 
Algumas empresas não fazem nenhum controle sobre o contratado e outras procuram controlar como o recurso esta sendo utilizado e usam planilhas que são estabelecidas para controlar o trabalho.
O modelo é flexível pois permite ao contratante solicitar modificações e novos serviços, pois esta pagando por hora.
 
Os erros também são absorvidos pelo contratante. 
Como controlar a produtividade dos profissionais alocados?
O estabelecimento do controle por ponto função: pode-se acompanhar para cada profissional e o número de PF. criar a métrica:
 
 Produtividade = PF/hora
 
Modalidade de Preço Fixo
O risco é totalmente transferidopara o fornecedor. 
O contratante negocia com o contratado um preço e as formas de pagamento. 
O contratante estabelece os pontos de avaliação e pagamento do projeto. 
Neste caso precisa-se de uma unidade que permita medir o quanto já foi feito do trabalho. 
O contratado procura estabelecer controles para evitar os riscos, principalmente os introduzidos por mudança de requisitos. 
A mudança de um requisito implica em uma nova negociação. 
Estabelece aditivos contratuais para estas modificações.
PF se aplica para medir o tamanho do projeto, e principalmente para acompanhar o projeto e liberar o pagamento por fase do projeto. 
Contratação por preço unitário
Neste modelo o fornecedor paga por elementos do projeto.  Um elemento é uma tela, um relatório, tabela, caso e uso, linhas de código alteradas, store procedure ou um ponto função.
 
Este modelo é intermediário entre a contratação por homem  hora e o preço fixo.
 
Neste modelo a produtividade é um risco do fornecedor, se o contrato é feito por ponto função, o prazo, e o recurso dependem do fornecedor.  Por outro lado a modificação de requisitos e os pedidos do contratante são transformados em PF, portanto o risco de aumento é do contratante.
 
Como a Análise de Ponto Função é um método padrão de contagem, as empresas e profissionais de todo o mundo acompanham a padronização de contagem proposta pelo IFPUG faz com que se estabeleça uma referencia para criar uma unidade de contratação - O PF.  Assim busca-se consistência e uniformidade na aplicação deste padrão que tem sido a base de contratação das empresas públicas e privadas.
Concorrências Públicas
A lei 8666 determina que se estabeleça a análise de serviço e se contrate o menor preço. Neste caso as concorrências de contratação de software tem estabelecido condições de participação baseada em Ponto Função .

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