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Esquistossomose: Causas, Sintomas e Tratamento

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ESQUISTOSSOMOSE LAURA MINGHE – TXXIX - @FUTURA.DRA.MINGHE 
 
INTRODUÇÃO À 
 
 Introdução 
 A esquistossomose é uma doença de caráter 
endêmico, causada pelo platelminto Schistosoma 
mansonii 
 Segundo a OMS, é responsável por 200 milhões de 
doentes no mundo todo 
 8-10 milhões no Brasil 
 0,35 mortes para 100.000 habitantes 
 
DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hospedeiro 
 Intermediário: molusco do gênero Biomphalaria, 
espécie glabrata, que é 
encontrado em locais de 
água limpa e sem 
correnteza (valas, córregos, 
lagos, poços) 
 
 Definitivo: homem 
 O verme adulto fica localizado nos capilares do 
órgão alvo, liberando seus ovos para o lúmen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Transmissão 
 
 
 
 
 
 
 Patogenia 
 Verme adulto libera antígenos que levam a formação 
de complexos antígeno x anticorpo (glomerulopatia) 
 Vermes mortos levam a resposta inflamatória local 
com necrose tecidual focal e cicatrização 
 Ovos a nível de sistema porta levam a formação de 
granulomas esquistossomóticos 
 
 Quadro clínico 
 A manifestação clínica depende da intensidade da 
infecção e da fase evolutiva do parasita 
 
DERMATITE CERCARIANA 
 É o período de penetração das larvas na pele 
(exantema local pápulo pruriginoso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquistossomose 
1- Contato com água contaminada por cercária
2- Por penetração ativa pela pele e mucosas atingindo 
vasos sanguíneos e linfáticos 
 
ESQUISTOSSOMOSE LAURA MINGHE – TXXIX - @FUTURA.DRA.MINGHE 
 
 Formas de apresentação 
 
 
 
 
 
 Forma aguda 
 
ESQUISTOSSOMOSE AGUDA OU FEBRE DE KATAYAMA 
 Acontece após 3 a 7 semanas 
 Pode ser assintomático, possuir sintomas leves ou 
sintomas severos/intensos 
 Sintomas intensos 
 Febre 
 Calafrios 
 Mialgia 
 Tosse 
 Diarreia 
 Edema palpebral 
 Placas urticariformes 
 Hepatoesplenomegalia 
 
 Achados no hemograma: 
 Leucocitose 
 Eosinofilia 
 
 Formas crônicas 
 
TIPO I  FORMA INTESTINAL 
 Não há hipertensão portal 
 
 Sintomas 
 Diarreia 
 Dor abdominal (FID e HD) 
 Plenitude gástrica 
 Vômitos 
 Alteração de hábito intestinal 
 
 Diagnóstico 
1. Parasitológico de fezes - PPF (Kato Katz) 
 
TIPO II  FORMA HEPATOINTESTINAL 
 Presença de hepatomegalia com fibrose de Symmers 
(granulomatose periportal) 
 
 Diagnóstico: 
1. Parasitológico de fezes 
2. Biópsia da mucosa retal 
 
TIPO III  FORMA HEPATOESPLÊNICA COMPENSADA 
 Presença de granulomatose periportal grave 
determinando hipertensão portal 
 Esplenomegalia 
 Ascite moderada 
 Varizes de esôfago 
 
 Diagnóstico: 
1. Parasitológico de fezes 
2. Biópsia da mucosa retal 
3. Biópsia hepática 
4. Sorologia 
 
TIPO IV  FORMA HEPATOESPLÊNICA DESCOMPENSADA 
 Formas graves com: 
 Esplenomegalia grave 
 Varizes de esôfago sangrantes 
 Ascite severa 
 Desnutrição 
 Anemia 
 Leucopenia e plaquetopenia 
 
 Raramente: 
 Hipertensão pulmonar com insuficiência cardíaca 
direita 
 
 Diagnóstico: 
1. Parasitológico de fezes 
2. Biópsia da mucosa retal 
3. Biópsia hepática 
4. Sorologia 
 
 
 
 
FORMA AGUDA = após 3 a 7 semanas
FORMA CRÔNICA = tipo I, II, III e IV 
 
ESQUISTOSSOMOSE LAURA MINGHE – TXXIX - @FUTURA.DRA.MINGHE 
 
 Diagnóstico 
 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento 
 O objetivo do tratamento específico é a cura em fase 
precoce 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO PARA DERMATITE CERCARIANA 
 Anti-histamínico local 
 Corticoide tópico 
 
CONTROLE DE CURA 
 Realizar 3 meses após o início do tratamento 
 Considere curado caso o paciente possua 3 exames de 
fezes sem alteração após o tratamento e biópsia retal 
normal no 4º mês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parasitológico das fezes -> em qualquer forma crônica
Biópsia de mucosa retal
Sorologias -> têm pouca sensibilidade
USG -> auxilia no diagnóstico de fibrose hepática
Oxaminiquine 
(Mansil)
Praziquantel

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