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DIREITO PREVIDENCIÁRIO - QUESTÕES

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QUESTÕES P1:
1.O que é contribuinte? 
Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária, sendo assim considerada toda pessoa (física ou jurídica) que, por determinação legal, está sujeita ao recolhimento, por exemplo, a empresa e a entidade a ela equiparada, o empregador doméstico e o trabalhador.
2. O que são segurados? 
É segurado da Previdência Social, nos termos do art. 12 e parágrafos da Lei n. 8.212, de 1991, e art. 11 e parágrafos da Lei n. 8.213, de 1991, de forma obrigatória, a pessoa física que exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, de natureza urbana ou rural, com ou sem vínculo de emprego, a título precário ou não, bem como aquele que a lei define como tal, observadas, quando for o caso, as exceções previstas no texto legal, ou exerceu alguma atividade das mencionadas acima, no período imediatamente anterior ao chamado “período de graça”. Também é segurado aquele que, sem exercer atividade remunerada, se filia facultativa e espontaneamente à Previdência Social, contribuindo para o custeio das prestações sem estar vinculado obrigatoriamente ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS ou a outro regime previdenciário qualquer (art. 14 da Lei de Custeio e art. 13 da Lei de Benefícios).
3. Como podem ser divididos os segurados? 
Os segurados do RGPS são classificados em obrigatórios e facultativos. Obrigatórios são os segurados de quem a lei exige a participação no custeio, bem como lhes concede, em contrapartida, benefícios e serviços, quando presentes os requisitos para a concessão. 
O segurado obrigatório sempre exerce ao menos uma atividade remunerada, seja com vínculo empregatício, urbano, rural ou doméstico, seja sob regime jurídico público estatutário (desde que não possua regime próprio de previdência social), seja como trabalhador autônomo ou trabalho a este equiparado, trabalhador avulso, empresário ou segurado especial.
De acordo com o art. 12 da Lei n. 8.212/1991 e art. 11 da Lei n. 8.213/1991, são segurados obrigatórios da Previdência Social as pessoas físicas classificadas como: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial. A partir de 29.11.1999, data da publicação da Lei n. 9.876, de 26.11.1999, o empresário, o trabalhador autônomo e o equiparado a autônomo passaram a ser classificados numa única espécie de segurados obrigatórios, com a nomenclatura de contribuintes individuais.
Facultativos são aqueles que, não tendo regime previdenciário próprio (art. 201, § 5º, da CF, com a redação da EC n. 20/98), nem se enquadrando na condição de segurados obrigatórios do regime geral, resolvem verter contribuições para fazer jus a benefícios e serviços.
4. Qual é o conceito de empregado para os efeitos da seguridade social? 
O conceito de empregado adotado pela legislação do RGPS abrange tanto o trabalhador urbano quanto o rural, submetidos a contrato de trabalho, cujos pressupostos são: ser pessoa física e realizar o trabalho de modo personalíssimo; prestar serviço de natureza não eventual; ter afã de receber salário pelo serviço prestado; trabalhar sob dependência do empregador (subordinação).
5. O que é trabalhador autônomo? 
Trabalhador autônomo é aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica remunerada de natureza urbana, com fins lucrativos ou não, ou, ainda, o que presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego. A partir da Lei n. 9.876/1999, o trabalhador autônomo passou a ser classificado como contribuinte individual, conforme se observa da redação dada ao art. 12, V, g e h, da Lei n. 8.212/1991.
6. Qual o conceito de avulso? 
O conceito de trabalhador avulso, adotado pela legislação previdenciária, é o da pessoa que, sindicalizada ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício com qualquer delas, com intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, ou do sindicato da categoria. A exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários é regulada pela Lei n. 12.815, de 5.6.2013, que, entre outras medidas, revogou a Lei n. 8.630/1993.
7. O que é segurado especial? Exemplifique? 
Esta se estabelece a partir da redação do art. 195, § 8º, da Constituição, que determina ao legislador que observe tratamento diferenciado àqueles que, trabalhando por conta própria em regime de economia familiar, realizem pequena produção, com a qual retiram sua subsistência. 
Considera-se segurado especial, segundo a nova redação conferida ao art. 12, VII, da Lei n. 8.212/1991 e ao art. 11, VII, da Lei n. 8.213/1991, pela Lei n. 11.718/2008, a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2º da Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. Consideram-se assemelhados a pescador artesanal, entre outros, além do mariscador, o caranguejeiro, o eviscerador (limpador de pescado), o observador de cardumes, o pescador de tartarugas e o catador de algas.
8. O que é segurado facultativo? Exemplifique? 
É a pessoa que, não estando em nenhuma situação que a lei considera como segurado obrigatório, desejar contribuir para a Previdência Social, desde que seja maior de 16 anos (segundo o Decreto n. 3.048/99), e não esteja vinculado a nenhum outro regime previdenciário (art. 11 e § 2º do Regulamento).
9. O que é período de graça?
No período de graça o segurado continua amparado pela Previdência Social – bem como seus dependentes – em caso de infortúnios, mesmo não estando a exercer atividade que o enquadre como segurado obrigatório, nem contribuir mensalmente, como facultativo; trata-se de exceção em face do sistema do RGPS, de caráter eminentemente contributivo (Constituição, art. 201, caput).
9. Qual é o conceito de empresa para os efeitos da seguridade social? 
Art. 15. Considera-se:
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional;
II - empregador doméstico - a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.
Parágrafo único.  Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual e a pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras
10. Qual a diferença entre filiação e inscrição? 
A filiação representa fato pertencente ao mundo material – o trabalho remunerado – e acontece independentemente da vontade do que se filia, ocorre a partir do trabalho remunerado; a inscrição, embora materializada pela documentação, é ato formal, deflagrado pelo beneficiário. A filiação sucede no universo físico enquanto a inscrição opera-se como sua exteriorização jurídica. Como concepção, a filiação é uma condição do trabalhador decorrente do exercício de certas atividades e de disposições legais e a inscrição é um ato materialou real.
11. O que é matrícula? 
A matrícula é o ato pelo qual as empresas (e pessoas a esta equiparadas) são cadastradas como contribuintes da Seguridade Social, sendo obrigatória, na forma do art. 49 da Lei n. 8.212/1991, regulamentado pelo art. 256 do Decreto n. 3.048/1999.
12. De que forma o segurado mantem a qualidade inerente a essa condição? 
O instituto da manutenção da qualidade de segurado trata do período em que o indivíduo continua filiado ao Regime Geral de Previdência Social – RGPS, por estar contribuindo ou por estar no chamado período de graça. No período de graça o segurado continua amparado pela Previdência Social – bem como seus dependentes – em caso de infortúnios, mesmo não estando a exercer atividade que o enquadre como segurado obrigatório, nem contribuir mensalmente, como facultativo; trata-se de exceção em face do sistema do RGPS, de caráter eminentemente contributivo (Constituição, art. 201, caput). A qualidade de segurado é mantida, independentemente de contribuições, conservando todos os direitos perante a Previdência Social, nos prazos previstos no art. 15 da Lei n. 8.213/1991, quais sejam: sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; até 12 meses após cessar o benefício por incapacidade ou o pagamento das contribuições mensais em virtude de desemprego ou interrupção da atividade laboral; até 12 meses após cessar a segregação, para o segurado acometido de doença de segregação compulsória; até 12 meses após o livramento, para o segurado preso; até três meses após o licenciamento, para o segurado incorporado às Forças Armadas; até seis meses após interrompido o pagamento, para o segurado facultativo.
13. Como podem ser divididos os dependentes? 
Dependentes são as pessoas que, embora não estejam contribuindo para a Seguridade Social, a Lei de Benefícios elenca como possíveis beneficiários do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, em razão de terem vínculo familiar com segurados do regime, fazendo jus às seguintes prestações: pensão por morte, auxílio-reclusão, serviço social e reabilitação profissional.
Os dependentes são divididos em três classes, de acordo com os parâmetros previstos no art. 16 da Lei n. 8.213/1991, com redação atual dada pela Lei n. 13.146, de 6.7.2015: classe 1: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; 
-classe 2: os pais; 
-classe 3: o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
14. Como se procede a inscrição do segurado? 
Considera-se inscrição, para os efeitos na Previdência Social, o ato pelo qual a pessoa física, é cadastrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, mediante informações prestadas dos seus dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua caracterização. A pessoa física é identificada no CNIS por intermédio de um NIT – Número de Identificação do Trabalhador, que poderá ser NIT Previdência ou NIT PIS/ PASEP/SUS ou outro NIS – Número de Identificação Social, emitido pela Caixa Econômica Federal – CEF. No caso de inscrição feita junto ao INSS, as informações prestadas pelo indivíduo têm caráter meramente declaratório e são de inteira responsabilidade do declarante, podendo o INSS solicitar a comprovação do que restou declarado.
15. Como se procede a inscrição do dependente?
De acordo com o art. 17, § 1º, da Lei de Benefícios e o art. 22 do Decreto n. 3.048/1999, com a redação conferida pelo Decreto n. 4.079/2002, a inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: 
– para os dependentes preferenciais: cônjuge e filhos: certidões de casamento e de nascimento; companheira ou companheiro: documento de identidade e certidão de casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso; e equiparado a filho: certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente;
 – para os pais: certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; e 
– para os irmãos: certidão de nascimento.
16. Agora, o caso da mulher, hipossuficiente e em gravidez descobre que seu filho será deficiente. nesse caso, sua família se enquadra nos requisitos de miserabilidade objetiva (cadúnico, etc) qual remédio juridico você providenciaria junto à seguridade social? contextualizar e fundamentar.
17.Depende a Seguridade Social de contribuição em Todos os casos? Explique e fundamente. 
Não, visto que a seguridade abrange o direito à saúde, por exemplo, o qual é oferecido a todos independentemente de contribuição. Ademais, nos casos dos dependentes que não contribuem, mas ganham os benefícios. Ou o caso de menor de idade que trabalha e o seu empregador deixa de arrecadar as taxas.
A Seguridade Social abrange tanto a Previdência Social como a Assistência Social (prestações pecuniárias ou serviços prestados a pessoas alija- das de qualquer atividade laborativa), e a Saúde pública (fornecimento de assistência médico-hospitalar, tratamento e medicação), estes dois últimos sendo prestações do Estado devidas independentemente de contribuições
18)Qual a natureza jurídica do Direito da Seguridade Social. Explique. Fundamente.
A Seguridade Social possui natureza jurídica de Direito Público 
19) QUEM SÃO OS MAIORES DEVEDORES DO INSS?
Ambev, Vivo, Pão de Açúcar: conheça os maiores devedores dos estados
20)ASSIM, QUAL REMÉDIO JURÍDICO (ADMINISTRATIVO, CIVIL E PENAL???), CASO ALGUEM TENHA SEU DIREITO VIOLADO POR ATO ILEGAL OU ABUSIVO DA AUTARQUIA PREVICENCIÁRIA???? 
É ato plenamente vinculado o deferimento ou indeferimento da prestação do seguro social. O direito às prestações da Previdência Social se encontra consagrado no rol dos Direitos Sociais como um direito fundamental (decorrente do direito à segurança). Trata-se de direito de natureza eminentemente alimentar, gerador, da subsistência básica do ser humano, cuja demora ou indeferimento descabido podem causar danos irreparáveis à existência digna de quem dependa das prestações do seguro social. Acrescente-se a isso a condição de HIPOSSUFICIÊNCIA E VULNERABILIDADE da maior parte dos potenciais beneficiários da Previdência, tanto de ordem econômica quanto de conhecimento acerca de seus direitos de índole previdenciária.
22)Do que tratou a Lei Eloy Chaves e qual o seu conteúdo? 
Em termos de legislação nacional, a doutrina majoritária considera como marco inicial da Previdência Social a publicação do Decreto Legislativo n. 4.682, de 24.1.1923, mais conhecido como Lei Eloy Chaves, que criou as Caixas de Aposentadoria e Pensões nas empresas de estradas de ferro existentes, mediante contribuições dos trabalhadores, das empresas do ramo e do Estado, assegurando aposentadoria aos trabalhadores e pensão a seus dependentes em caso de morte do segurado, além de assistência médica e diminuição do custo de medicamentos. 
A Lei Eloy Chaves criou, de fato, a trabalhadores vinculados a empresas privadas, entidades que se aproximam das hoje conhecidas entidades fechadas de previdência complementar, ou fundos de pensão, já que se constituíam por empresas
23)Disserte sobre o Princípio da Universalidade no âmbito da Seguridade Social? Explique, exemplo e fundamento
Por universalidade da cobertura entende-se que a proteção social deve alcançar todos os eventos cuja reparação seja premente, a fim de manter a subsistência de quem dela necessite. A universalidade do atendimento significa, por seu turno, a entrega das ações, prestações e serviços de seguridade social a todos os que necessitem, tanto em termos de previdência social – obedecido o princípio contributivo – como no caso da saúde e da assistência social. Conjuga-se a este princípio aquele que estabelece a filiação compulsória e automáticade todo e qualquer indivíduo trabalhador no território nacional a um regime de previdência social, mesmo que “contra a sua vontade”, e independentemente de ter ou não vertido contribuições; a falta de recolhimento das contribuições não caracteriza ausência de filiação, mas inadimplência tributária, é dizer, diante do ideal de universalidade não merece prevalecer a interpretação de que, “ausente a contribuição, não há vinculação com a Previdência”. Como será visto adiante, a filiação decorre do exercício de atividade remunerada, e não do pagamento da contribuição.
26)Disserte sobre a relação da seguridade social com o direito Penal. Explique, exemplifique e fundamente.
Na ocorrência de prática de infração à legislação previdenciária, há que se observar se a conduta do agente caracteriza delito ou contravenção penal. Daí a importância da relação com o Direito Penal. Desse ramo obter-se-á a tipificação de condutas reprováveis sob o ponto de vista criminal, sujeitas à sanção penal, cabendo ao estudioso do Direito Previdenciário ter delas noção, conforme vemos a tipificação dos crimes contra a previdência como, por exemplo, o artigo 168-A.
28)Explique, fundamente e exemplifique o que é segurado especial? É sinônimo de aposentadoria especial? Explique 
A aposentadoria especial é uma espécie de aposentadoria por tempo de contribuição, com redução do tempo necessário à inativação, concedida em razão do exercício de atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física. Ou seja, é um benefício de natureza previdenciária que se presta a reparar financeiramente o trabalhador sujeito a condições de trabalho inadequadas
29) Qual é natureza jurídica da contribuição? 
Em nível jurisprudencial, destacamos a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal no sentido de que a contribuição de seguridade social não só se qualifica como modalidade autônoma de tributo (RTJ 143/684), como também representa espécie tributária essencialmente vinculada ao financiamento da Seguridade Social, em função de específica destinação constitucional (ADC 8-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 13.10.1999D, J de 4.4.2003). Filiamo-nos à orientação que predominou na doutrina e na jurisprudência após a Constituição de 1988, de que as contribuições destinadas ao financiamento da Seguridade Social possuem natureza jurídica tributária, pois estão sujeitas ao regime constitucional peculiar aos tributos, ressalvada apenas a previsão do § 6º do art. 195 da Carta Magna.
29)Durante os primeiros 30 dias de afastamento por motivo de invalidez, cabe a empresa pagar ao segurado o salário?
30)O segurado aposentado por invalidez deverá a cada 2 anos passar por avaliação das condições q ensejaram o afastamento, conforme o artigo 101 da lei 8.213?
31)Aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência, completar 65 anos se homem ou 60 se mulher.
32)Aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física, durante 10, 20 ou 25 anos.
33)a concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o INSS do tempo de trabalho permanente ou ocasional em condições especiais durante o período mínimo fixado.
34) O auxílio doença será devido ao segurado que, havendo cumprido o período de carência, ficar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias. 
35)será devido o auxílio doença para o segurado recluso em regime fechado. 
36)o auxílio acidente mensal corresponderá a 50% do salário de benefício
37)o salário maternindade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual ao salário mínimo
38)Quais são os crimes contra a seguridade? E os prazos prescricionais?
Apropriação indébita previdenciária; Inserção de dados falsos em sistema de informações; Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações; Sonegação de contribuição previdenciária; Divulgação de informações sigilosas ou reservadas; Falsidade documental; Falsificação de documento público; Violação de sigilo funcional; Equiparação a funcionário público e Estelionato previdenciário. Princípio da bagatela= no que tange ao crime de apropriação indébita previdenciária, o STF vem adotando o entendimento de que não tem aplicação o referido princípio, pois resulta “em prejuízo à arrecadação já deficitária da Previdência Social, configurando nítida lesão a bem jurídico supraindividual”.
39)Quais são as benesses ao réu?
Suspensão condicional do processo e da pena. 
40)Qual a consequência jurídica de alguém que foi preterido de seu direito ao recolhimento das contribuições previdenciárias? E antes de 1998? Atualmente?
Bastava ajuizar ação declaratória antes de 1988, já atualmente configura crime.
41)Como ocorre a repressão às PJ?
Negativação, proibição de contratar serviço público, desconsideração da personalidade jurídica, pena restritiva de direitos. 
43)Competência concorrente e privativa p legislar sobre a previdência?
Legislar sobre seguridade social é competência privativa da União, conforme o artigo 22 da CF, mas legislar sobre previdência social é competência concorrente, conforme o artigo 24.
48)Como os princípios fundamentam a subsunção?
49)Fundamentos da seguridade? Internacional e nacional
A intervenção do Estado e a dignidade da pessoa humana A solidariedade social A compulsoriedade da filiação A proteção aos previdentes A redistribuição de renda O risco social Da previdência à segurança social.
Numa análise mais ampla, poder-se-ia dizer que o Estado, na sua função primordial de promover o bem-estar de todos (art. 3°, IV, da CF), deve velar pela segurança do indivíduo. Este conceito de segurança abrange três vertentes: a segurança da integridade física e moral do ser humano, mediante o exercício do monopólio da força pela supremacia estatal, impedindo o exercício arbitrário das próprias razões e punindo o atentado à vida, à integridade física, à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem, bem como ao patrimônio dos indivíduos; a segurança jurídica, gerada pelo Estado de Direito, com seus princípios de legalidade e igualdade perante a lei, e da inafastabilidade de apreciação pelo Poder Judiciário de qualquer lesão ou ameaça de lesão a direito; e a segurança social, que se busca pelas políticas nas áreas de interesse da população menos favorecida, no escopo de erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais, sendo, pois, direito subjetivo fundamental, exercitado contra o Estado e a Sociedade.

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