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1 OLHOS VERMELHOS HIPOSFAGMA (Hemorragia subconjuntival) A hemorragia subconjuntival é uma coleção de sangue circunscrita entre a conjuntiva e a esclera. O sangramento se dá pela rotura de pequenas veias da conjuntiva ou da episclera Não doi, sem sintomas Aconteceu por acaso O que faz aparecer? Manobra de valsava, prurido Unilateral Conduta: sem tratamento, benigno, resolução 1-3s. Se, necessário encaminhar pra oftalmo CONJUNTIVITE VIRAL 99% dos casos Conjuntiva hiperemiada como um todo Sintomas (diagnostico clinico): prurido, sensação de areia nos olhos Unilateral no início e depois bilateral Transmite por contato Tratamento: colírio lubrificante para evitar pseudomembrana (córnea perde sua transparência) Compressas de agua gelada, colírio vasocontritor Dura em media 1s, mas pode ficar até 4s Biomicroscopia observa-se folículos (exclusivo da viral) CONJUNTIVITE BACTERIANA Grave, rara, agressiva 2 Agente: staphylococcus aureus em adultos. Streptococcus pneumonieai e Hamephilus influenza em crianças Começa unilateral, depois é bilateral Tratamento: ATB (resolve em 2,3 d após tratamento) Compressas geladas Secreção abundante purulenta Criança pode desenvolver devido parto natural (gonocócica) Pode realizar cultura/antibiograma para saber qual é o agente e realizar ATB de modo empírico CONJUNTIVITE QUIMICA Possui secreções Relacionado a agressão química, de modo agudo Tratamento: lavagem com soro fisiológico (5L) imediatamente CONJUNTIVITE ALERGICA A conjuntivite alérgica ocorre pela exposição ocular a aeroantígenos capazes de desencadear uma hipersensibilidade tipo I (imediata, medida por IgE e mestócitos) Em criança, sexo masculino Possui recorrência (“conjuntivite de 2 em 2 meses”) Microscopia observa-se caracteristica hexogonal Diferenciar pela historia e microscopia prurido intenso, concomitância entre ambos os olhos, quemose e secreção mucoide, além da história prévia de alergia. Tratamento: colírios anti-histaminicos 3 ALERGIA A MAQUIAGEM Prevenção: remoção da maquiagem após usar UVEITE o trato uveal corresponde à túnica vascular ou média do olho, composta pela íris, corpo ciliar e coroide Grave, tende a deixar grandes sequelas se não tratada A diferencia apenas pela microscopia da conjuntivite B Epopio, pus. Característico de BC C Pupila deformada, devido uveite de repetição (lesão do esfíncter da pupila) Quadro clinico: dor, diminuição da visão Uveite anterior aguda: A doença se apresenta ao longo de horas ou dias com olho vermelho, dor ocular intensa opressiva (por vezes, referida como periorbitária), fotofobia acentuada, lacrimejamento e borramento visual de grau variado (quando presente). Não há secreção ocular ou hiperemia tarsal, como nas conjuntivites e nem sensação de corpo estranho, como nas ceratites. A fotofobia é explicada pela contração dolorosa do esfíncter da íris (miose) e do músculo ciliar pelo estímulo luminos Uveite anterior crônica/granulomatosa: Manifesta-se insidiosamente com borramento visual e leve vermelhidão ocular. A dor e a fotofobia são discretas ou inexistentes. A doença geralmente começa unilateral e evolui para o acometimento bilateral Causas: autoimune, vasculite, infecciosa (toxoplasmose), trauma Uveite é a consequência de alguma doença Tratamento: colírio + tto causa base 4 CERATITE Lesão na córnea Paciente que trabalha com lente de contato, solda Dor ocular, intensa fotofobia, pupilas mióticas, sensação de corpo estranho provocando fechamento palpebral reflexo (blefaroespasmo) e redução recente da acuidade visual são achados sugestivos de ceratite Tratamento:colirio lubrificante, ATBtopico (prevenir ulcera de córnea) ESCLERITE A esclera (“branco do olho”) faz parte da túnica fibrosa do olho, unindo-se à córnea no limbo corneoescleral A patogênese da esclerite parece ser uma vasculite imunomediada, gerando uma reação inflamatória crônica de caráter granulomatoso. Nas formas mais graves, há necrose fibrinoide da parede vascular que pode provocar trombose luminal e, consequentemente, isquemia e necrose do tecido local Alteração relacionada a doença autoimune (artrite reumatoide) Quadro subagudo ou insidioso de olho vermelho e importante dor ocular. Fotofobia e lacrimejamento também podem ocorrer. Ao exame da lâmpada de fenda, o oftalmologista percebe vermelhidão difusa ou localizada Complicações: estafiloma, perfuração escleral, ceratite ulcerativa, glaucoma secundário, catarata precoce Diferencia a esclera da conjuntiva se o vermelho mexer ta na esclera, se não mexer ta na conjuntiva A esclerite pode ser necrosante, encaminhar pro oftalmo que vai tratar (AINE, corticoide sistêmico, imunossupressores) CORPO ESTRANHO 5 Acidente de trabalho Anestesico + passar cotonete Se não sair encaminhar pro oftalmo PTERIGIO Alteração tecidual (metaplasia-fibrovascular) estimulado pelo sol em direção a córnea, tampando a visão do paciente O pterígio é um tecido fibroproliferativo da superfície anterior do olho que nasce no limbo e estende- se para a conjuntiva bulbar nasal e para a córnea Tto: Remoção cirúrgica Evitar sol (óculos solar)
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