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Entorse, luxação e gonoartrose

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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
Entorse 
 Entorse: Perda da congruência articular 
temporário (“vai e volta”) 
 Luxação: (“vai e fica”): É a perda total do 
contato entre os ossos de uma articulação 
ENTORSE 
 Movimento violento com estiramento ou 
ruptura de estruturas como musc, tendão, 
lig de uma articulação 
 Mais comum em tornozelo e joelho 
LESÕES MENISCAIS 
 MENISCO: une as estruturas 
ligamentares, ajustando e auxiliando a 
distribuir carga das estruturas ósseas, há 
os meniscos. O menisco medial é mais 
estável e menos móvel. O menisco lateral 
é mais móvel. Absorve impacto. 
 Causa: traumas rotacionais ou da 
associação de traumas rotacionais e 
axiais, seguidos de dor e de atitude em 
flexo 
QUADRO CLINICO: 
 A avaliação inicial deve ser registrada 
para comparação posterior, que deve 
ocorrer em quatro ou cinco dias após o 
trauma inicial. 
 Dor +Edema (Derrame)+ Incapacidade de 
deambular 
CLASSIFICAÇÃO: 
 Grau 1- estiramento ligamentar 
 Grau 2- lesão ligamentar parcial 
 Grau 3- lesão ligamentar total 
 
 
 
 
 
 
EXAME DE IMAGEM 
 RX: pra descartar fratura - ap, perfil, 
mortise 
 RNM: Permite avaliar lesões ligamentares 
e meniscais 
 TC  avalia melhor fratura 
 USG  não é rotina 
PROTOCOLO POLICE 
1. Proteção 
2. Carga otimizada 
3. Gelo 
4. Compressão 
5. Elevação 
PROTOCOLO PRICE 
 PROTEÇÃO: Uso de muletas. 
 REPOUSO: ausência de esforço sobre a 
articulação (7-10 dias) 
 ICE (GELO): analgésico e anti-
inflamatório, 4 sessões de 20min por 4 dias 
 COMPRESSÃO: melhora a drenagem do 
edema 
 ELEVAÇÃO: melhora circulação e diminui 
edema 
 TEMPO: 16-21 dias 
 Imobilização de 10-14 dias para evitar 
inatividade prolongado perda da massa 
muscular 
TRATAMENTO 
 PRICE 
 Sintomatico  AINES (flancox), 
analgésicos (novalgina) 
 Não faz AINE pro idoso, nem com rim 
único 
 Fisioterapia  reabilitação e 
fortalecimento muscular 
 Lesão grave: cirurgia 
 Volta a atividade física quando não tiver 
mais dor 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
 Reconstrução cirúrgica  grande 
desconforto, derrames frequentes e 
limitação para as atividades de vida diária. 
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Menisco: mais conservadora possível. 
Deve-se avaliar a possibilidade da sutura 
meniscal. Sutura é indicada em lesões 
periféricas traumáticas em jovens, sem 
instabilidade associada 
 
LUXAÇÃO 
 Perda total do contato entre os ossos de 
uma articulação, definitivo 
 A articulação vai e fica 
 Trauma alta x baixa energia 
 Mais comuns: ombro, cotovelo, joelho, 
tornozelo e quadril 
 
Antes de reduzir realizar RX  manobra  Rx de 
controle 
A manobra quem faz é o ortop, se ele não estiver 
lá então coloca tipoia e encaminha pro hosp de 
referência. Antes da manobra, administra 
analgésico e relaxante musc. 
Patela em “tilt” – patela inclinada por lesão 
ligamentar do ligamento patelo-femoral 
(geralmente o medial). Geralmente precisa 
reconstruir 
 
MANOBRAS PRA REDUÇÃO 
 Luxação de ombro é mais comum a 
anterior 
 Posterior: choque elétrico e crise 
epiléptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Redução sempre faz em CC 
 Tenta reduzir até 2x, se não der certo, 
interna e seda 
 Quadril: seda sempre 
 
GONOARTROSE 
 Doença progressiva nas articulações 
sinoviais que representa a falha no reparo 
de danos 
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Incomum abaixo de 40 anos 
 Ala incidência acima de 60 anos 
 Primária: Idiopática, pode ser localizada 
ou generalizada (acomete 3 ou mais 
articulações). Dividi-se em compartimento 
medial, lateral e patelofemoral. 
 Secundária: Pós-traumática; congênita; 
doenças de deposito de cálcio; 
QUADRO CLÍNICO 
 Sinovite é o primeiro sintoma 
 Dor do tipo mecânica 
 Inicia pela manhã devido à imobilidade 
do período noturno, melhora durante o 
dia e torna-se pior à tarde, devido aos 
esforço 
 Inicio insidioso e incapacidade 
progressiva 
 No inicio dos sintomas aparece com 
esforço físico e com a evolução ela 
surge até mesmo no repouso 
 Crepitação 
 Derrame de repetição 
DIAGNÓSTICO 
 
 Principal exame: RX 
 Exames são TC, RM (lesão degenerativa 
meniscal, fratura por insuficiência do osso 
subcondral) 
CRITERIOS RADIOLOGICOS (KELLGREN E 
LAWRENCE) 
Kellgren e Lawrence: 
 Formação de osteófitos nas margens da 
articulação 
 Ossículos periarticulares  aumentar 
superfície de contato 
 Estreitamento da cartilagem articular em 
associação com esclerose do osso 
subcondral.  degeneração 
 Pequenas áreas pseudocísticas com 
paredes escleróticas geralmente 
situadas no osso subcondral. 
 Forma alterada das margens ósseas 
(esclerose)  erosão leva a produção 
de osteoclasto 
 Graus: 
 0: Nenhum 
 1: Duvidosa 
 2: Mínima 
 3:Moderada 
 4: Grave 
FISIOPATOLOGIA 
 Processo inflamatório + mecânico 
 Fatores de risco: gênero, idade, trauma, 
uso excessivo, genética e obesidade 
 3 principais tecidos envolvidos: 
cartilagem, osso, sinovial 
a) Perda da integridade cartilaginosa devido 
à perda de substancias fundamentais, que 
resulta em uma fibrilação + erosão 
cartilaginosa  aumentando a 
susceptibilidade a danos 
b) Tais alteração  eburmeação do osso 
subcondral  originando osteófitos 
marginais, em reposta ao processo 
degenerativo e ao remodelamento ósseo. 
c) Fase avançada: Redução da secreção do 
liquido sinovial do joelho  
comprometendo ainda mais a nutrição e 
lubrificação da cartilagem articular. 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
 Informar quanto ao tratamento 
 Atividade Física: exercícios que melhoram 
a força e elasticidade muscular. Deve-se dar 
preferência a atividades de baixo impacto 
 Controle Ponderal: IMC normal 
 OUTRAS: bengalas, andadores, 
palmilha, estimulação, calor, crioterapia. 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: 
 Analgésico orais: segundo escala de dor 
 AINES: na menor dose e pelo menor tempo 
possível. Evitar uso prolongado. 
 Condoprotetores: melhora sintomática, 
mas não reverte 
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Corticoide intra-muscular: Usando 
principalmente na presença de sinais 
inflamatório com derrame articular. 
TRATAMENTO CIRURGICO 
 É indicado quando há falha no tratamento 
conservador. O paciente quem avisa 
 Artroscopia: procedimento de exceção, 
não faz mais 
 Osteotomia: aumento de carga pode evoluir 
com desgaste articular e artrose. Objetivo é 
restabelecer o alinhamento do membro, 
distribuir melhor a carga, promover alívio dos 
sintomas, retardar a progressão da artrose 
 Contraindicada em casos de 
desaparecimento do espaço articular, 
subluxação da tíbia, artrose 
femoropatelar 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ALBAQUE Até quando 
continuar com a viscossuplementação 
 Grau III faz 
 Grau IV e V  Não tem mais efeito

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