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Nutrição em Saúde Coletiva SDE3946 Prof.ª Dr.ª Mariá Gonçalves Pereira da Silva dsilva.maria@estacio.br Contextualização: Brasil Transição Demográfica acelerada Tripla carga de doenças Fragmentação do sistema de saúde Direcionamento para a resolução que situações agudas e agudização das condições crônicas, ações curativas e reabilitadoras Prevenção: preterida 2 INCOERÊNCIA Contextualização: Brasil Transição Demográfica acelerada Tripla carga de doenças Fragmentação do sistema de saúde Direcionamento para a resolução que situações agudas e agudização das condições crônicas, ações curativas e reabilitadoras Prevenção: preterida 3 INCOERÊNCIA CERTEZA: NOVAS NECESSIDADES DÚVIDA: COMO SOLUCIONAR ESSE PROBLEMA? Pacto Pela Saúde ► Diretrizes do Pacto pela Saúde em 2006 – Consolidação do Sistema Único de Saúde, publicado na Portaria/GM nº399, de 22 de fevereiro de 2006. ► Pacto firmado entre os gestores do SUS, em suas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. ► Apresenta mudanças significativas para a execução do SUS ► Trabalho de discussão envolvendo os técnicos e a direção das diversas áreas do Ministério da Saúde, CONASEMS, CONASS 4 Pacto Pela Saúde ► Essa reformulação possibilita a efetivação de acordos entre as três esferas ► Reforma de aspectos institucionais vigentes ► Inovações nos processos e instrumentos de gestão ► Alcançar maior efetividade e eficiência e qualidade de suas ações ► Redefine responsabilidades coletivas por resultados sanitários ► Em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social 5 Pacto pela Saúde Pacto pela Vida Pacto pela Gestão Pacto em Defesa do SUS 6 Pacto pela Saúde Pacto pela Vida O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais. 7 Pacto pela Saúde Pacto pela Vida Prioridades A. Saúde do Idoso; B. Controle do câncer do colo do útero e da mama; C. Redução da mortalidade infantil e materna; D. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza; E. Promoção da Saúde; F. Fortalecimento da Atenção Básica. 8 Pacto pela Saúde Pacto pela Vida Prioridades A. Saúde do Idoso; B. Controle do câncer do colo do útero e da mama; C. Redução da mortalidade infantil e materna; D. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza; E. Promoção da Saúde; F. Fortalecimento da Atenção Básica. Momento de reflexão com a Tia Mariá Transição D. E. Pacto pela Saúde Pacto em Defesa do SUS 10 1. Expressar os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira, explicitada na defesa dos princípios do Sistema Único de Saúde estabelecidos na Constituição Federal; 1. Desenvolver e articular ações, no seu âmbito de competência e em conjunto com os demais gestores, que visem qualificar e assegurar o Sistema Único de Saúde como política pública. Garantia Pacto pela Saúde Pacto em Defesa do SUS Iniciativas com os objetivos de: 1. Repolitização da saúde, como um movimento que retoma a Reforma Sanitária Brasileira aproximando-a dos desafios atuais do SUS; 2. Promoção da Cidadania como estratégia de mobilização social tendo a questão da saúde como um direito; 3. Garantia de financiamento de acordo com as necessidades do Sistema. 11 Atualização Pacto pela Saúde Pacto de Gestão ► Estabelece diretrizes para a gestão (atualizada) do sistema ► Descentralização compartilhada ► Cabe ao Ministério da Saúde a proposição de políticas, participação no co-financiamento, cooperação técnica, avaliação, regulação, controle e fiscalização, além da mediação de conflitos ► A Regionalização deve orientar a descentralização das ações e serviços de saúde e os processos de negociação e pactuação entre os gestores (por exemplo, pelos Planos Diretores de Regionalização e Investimento). 12 Pacto pela Saúde Pacto de Gestão Regionalização ► PDR - Para auxiliar na função de coordenação do processo de regionalização: redes regionalizadas de atenção à saúde, organizadas dentro dos territórios das regiões e macrorregiões de saúde, em articulação com o processo da Programação Pactuada e Integrada. 13 Pacto pela Saúde Pacto de Gestão Regionalização ► PDI - Recursos de investimentos para atender às necessidades pactuadas no processo de planejamento regional e estadual. 14 ► Deve refletir as necessidades para se alcançar a suficiência na atenção básica e parte da média complexidade da assistência, conforme desenho regional e na macrorregião no que se refere à alta complexidade. ► Deve contemplar também as necessidades da área da vigilância em saúde e ser desenvolvido de forma articulada. Vídeo: Pacto pela saúde (2006) - Pacto pela Vida, Pacto em defesa do SUS, Pacto pela Gestão do SUS. ► https://www.youtube.com/watch?v=huOP2zVnlq8 15 Reunindo conceitos de destaque Regiões de Saúde Redes de Atenção à Saúde 16 Regiões de saúde 17 “O Pacto pela Saúde define as regiões de saúde como espaços territoriais complexos, organizados a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhados do território.” Dentro de uma região de saúde: Interação de três elementos constitutivos 18 população/região de saúde definidas + estrutura operacional + um sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de atenção à saúde Redes de Atenção à Saúde – RAS A região de saúde deve ser bem definida A RAS deve ser capaz de identificar claramente a população e a área geográfica sob sua responsabilidade Assegurar que as estruturas estejam bem distribuídas territorialmente, garantindo o tempo/resposta necessário ao atendimento, melhor proporção de estrutura/população/território e viabilidade operacional sustentável Preservar, recuperar e melhorar a saúde das pessoas e da comunidade 19 Reunindo conceitos de destaque A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. Estratégia para superar a fragmentação da atenção e da gestão nas Regiões de Saúde e aperfeiçoar o funcionamento político-institucional do SUS, com vistas a assegurar ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessita de forma eficiente . Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 21 ATRIBUTOS (comuns) DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 1. População e território definidos com amplo conhecimento de suas necessidades e preferências que determinam a oferta de serviços de saúde; 2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde que presta serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabilitação e cuidados paliativos e integra os programas focalizados em doenças, riscos e populações específicas, os serviços de saúde individuais e os coletivos; 3. Atenção Primária em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde; 4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado; 5. Existência de mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e integração assistencial por todo o contínuo da atenção; 6. Atenção à saúde centrada noindivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população; Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 22 7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde; definir objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo; articular as políticas institucionais; e desenvolver a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e das organizações; 8. Participação social ampla; 9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico; 10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede; 11. Sistema de informação integrado que vincula todos os membros da rede, com identificação de dados por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e outras variáveis pertinentes; 12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede; 13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde e da equidade em saúde; e 14. Gestão baseada em resultado. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 Vídeo: Redes de Atenção à Saúde (RAS) - FOP UNICAMP ► https://www.youtube.com/watch?v=0N_9KKu15oM 23 Redes de Atenção à Saúde ► Estrutura Hierárquica / Piramidal >> Arranjo Poliárquico 24 Redes de Atenção à Saúde ► Estrutura Hierárquica / Piramidal >> Arranjo Poliárquico ► Redes: ► Complexidade vs. Densidade tecnológica ► Como enfrentar as condições cônicas – Continuidade da atenção ► Resposta social, pró-ativa, contínua >> Linhas de cuidado >> Prevenção + Cura + Reabilitação ► Observação: Caminhar do paciente >> Integralidade do paciente 25 26 27 28 AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS Eugênio Vilaça Mendes https://www.paho.org/bra/index.php ?option=com_docman&view=downlo ad&alias=315-redes-integradas-para- provision-servicios-salud-experiencia- cataluna-5&category_slug=ciclo- debate-redes-integradas-23-9-09- 117&Itemid=965 29 30 31 32 RAS Exemplos 33 h ttp ://w w w .red eh u m an izasu s.n et/sites/d efau lt/files/ras_cu rso _co m p leto _1 .p d f “O objetivo é realizar a atenção, de forma integral, aos usuários com doenças crônicas, em todos os pontos de atenção, realizando ações de promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde. Consideram-se Doenças Crônicas, as doenças que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta. Essas doenças em geral apresentam múltiplas causas, e o tratamento envolve mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo com a finalidade de controle da doença.” 34 RAS Exemplos https://www.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10270&catid=1596 REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS Bibliografia 35 ► Redes de atenção à saúde: contextualizando o debate. Kuschnir R, Chorny A.H. Rev. Ciência & Saúde Coletiva, vol.15, n 5, p.2307-2316, 2010. http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n5/v15n5a06.pdf ► Redes de Atenção à Saúde: a atenção à saúde organizada em redes/ Nerícia Regina de Carvalho Oliveira. - São Luís, 2016. https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/7563/1/Redes%20de%20aten%c3%a7%c3%a3o%20%c3%a0%2 0sa%c3%bade%20- %20A%20aten%c3%a7%c3%a3o%20%c3%a0%20sa%c3%bade%20organizada%20em%20redes.pdf ► PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html ► Pacto pela Saúde - http://conselho.saude.gov.br/webpacto/volumes/01.pdf Roteiro de Estudo (A5) http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n5/v15n5a06.pdf https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/7563/1/Redes%20de%20aten%c3%a7%c3%a3o%20%c3%a0%20sa%c3%bade%20-%20A%20aten%c3%a7%c3%a3o%20%c3%a0%20sa%c3%bade%20organizada%20em%20redes.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html
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