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Gabriela Domingues Werner 4° período 30/08/22 Neoplasias do estômago Pólipos: Pólipos hiperplásicos: 50-60 anos; São os mais comuns (75% a 90%); Esporádico, Únicas /Múltiplos; Tipicamente < 1.5cm; Ocorrem em mucosa doente (85%): - Gastrite crônica atrófica (AI /H. py); - Anastomoses gastroentéricas; - Gastropatia química (RGE). Pólipos de glândulas fúndicas: São lesões sésseis de 2-3 cm no corpo e no fundo, mais comumente em mucosa gástrica saudável, múltiplos; Polipose adenomatosa familiar (PAF) – ocorre por alta proliferação celular – hiperplásicos; Não neoplásicos e sem potencial maligno; São esporádicos na maioria das vezes (por antiácidos); Acidez reduzida e hiperplasia glandular impulsionada pela gastrina. Nesse caso, o tecido epitelial e o tecido conjuntivo têm alta proliferação celular, os dois caminham juntos, isso porque o tecido conjuntivo tem que sustentar e nutrir o tecido epitelial. Na macro é tudo igual, tem fazer exame histopatológico para saber se é hiperplásico ou de glândulas fundicas, com proliferação no fundo e com a presença ??????? Os pólipos de origem hereditária possuem mais chance de se transformarem em uma neoplasia. Pólipos adenomatosos: 10% dos pólipos gástricos H- 3:1; Lesão única séssil ou com pequeno pedículo; Mais frequente no antro; Gastrite crônica atrófica e metaplasia intestinal / PAF; Neoplasia epitelial benigna com potencial de transformação maligna; Apresenta displasia leve e metaplasia intestinal, essas são as principais características para diferenciar esse tipo de pólipo. Gabriela Domingues Werner 4° período 30/08/22 Na maior parte dos pólipos adenomatosos encontramos focos de malignidade. Displasia leve: hiperplasia das células, com alterações de conformação citoplasmática e células do tipo intestinal (caliciforme). Displasia de alto grau: pode levar a um carcinoma gástrico; mais vista quando ligada a hereditariedade, pois lida diretamente com o DNA, mas pode ocorrer esporadicamente também. Migração de infiltrado inflamatório e hiperplasia (com uma célula sobre a outra – pseudoestratificado pela quantidade de células). Adenocarcinoma: 90 – 95% das neoplasias malignas do estômago; Mais comum em homens (2:1); Doença multifatorial: fatores ambientais e do indivíduo; 8% tem componente familiar. Fatores de risco: A principal causa dos carcinomas gástricos é a má alimentação (principalmente muita gordura e muito sódio), pois esse excesso de gordura gera um estado inflamatório crônico, podendo gerar alterações em diversos órgãos; A obesidade gera prejuízo no sistema de regulação de glicose, causando o estado de resistência à insulina, afetando a apoptose e a proliferação celular. Os hormônios endógenos estimulam a proliferação, então grande quantidade desses hormônios livres causa aumento da multiplicação celular e diminuição de apoptose. Essas células ficam mais sensíveis a lesões e alterações; Excesso de sal causa alteração da mucosa gástrica, que gera micro lesões nessa área. Dessa forma, a infecção por H. pylori fica mais fácil. Álcool retira o muco estomacal, aumentando a suscetibilidade de lesão, pois aumenta o contato da parede com o ácido; O cigarro pode gerar alterações de DNA. Outras situações que podem pré-dispor é a gastrite crônica, ulcera péptica gástrica, gastrectomia parcial e adenomas gástricos. Morfologia: Padrão macroscópico de Borrmann: 1. Vegetante; 2. Ulcero-vegetante; 3. Ulcero-infiltrativa (invasão neoplásica); 4. Infiltrativo difuso; Intestinal: bem diferenciado, com baixo grau de mitose e lâmina basal com padrão glandular (massa sólida), ainda produzem muco. Quando passa a ser indiferenciado tem alteração de tamanho e morfologia das células. Normalmente é do tipo esporádico, pode se associar à má alimentação e H. pylori, sendo mais frequente. Difuso: sofre alteração no gene CDH1, que produz E- caderina (faz junção celular), dessa forma, as células se separam e ficam isoladas, facilitando a invasão e metástase; Normalmente é do tipo hereditário, então não se associa a má alimentação, mas ela pode piorar o caso; Gabriela Domingues Werner 4° período 30/08/22 Evolução: Contiguidade: invasão de órgãos e estruturas vizinhas, pode ocorrer em fígado, pâncreas e peritônio. Sinal de Mary Joseph: é um aumento do volume umbilical, ele indica neoplasias intra-abdominais metastáticos e em grau avançado. Metástase: - Linfonodo sentinela supraclavicular (nódulo de Virchow); - Pulmão, Fígado e ovário (Tumor de Krukenberg); - Região periumbelical - sinal da “Irmã Mary Joseph” As alterações que levam a neoplasia: mutações (em genes que controlam proliferação celular (APC), apoptose (p53) e genes de diferenciação celular (Kras)); Classificação TNM (estadiamento): Linfomas: Linfoma B (CD20+) – EBV; Linfoma das Células da Marginal; Associado à infecção pelo HP; Agressão linfoepitelial; É um linfoma não Hodgkin pois acomete MALT (tecido linfoide associado a mucosa); Linfoma de hodgkin: eles comprometem todos os linfonodos de uma cadeia, além de acometer órgãos linfoides; O linfoma não hodgkin: acomete linfonodos, órgãos linfoides e outros órgãos; Lesão linfoepitelial, que pode evoluir para um linfoma de alto grau; Células formando estruturas em feixe, com núcleos compridos, se aproximando dos músculos lisos. Leiomioma (leio de músculo, mio de liso e oma de tumor benigno).
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