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Gabriela Domingues Werner 4° período 26/08/22 - 02/09/22 Neoplasias intestinais Pólipos: Adenoma intestinal é lesão pré-maligna, isso não quer dizer que todos os adenomas vão evoluir para a malignidade, mas quer dizer que todos que possuem câncer intestinal já tiveram adenoma. Pólipos hiperplásicos: Lesão benigna resultante da reposição diminuída e atraso na descamação da células epiteliais superficiais (que se acumulam), levando ao empilhamento das células caliciformes e absortivas Maior incidência em idosos (6° - 7° década de vida); Não tem potencial maligno; O problema é que só na colonoscopia não dá para diferenciar os pólipos, então não dá para saber se é hiperplásico ou não, por isso é necessário retira-los sempre. Morfologia: Macroscopia: São protrusões nodulares lisas; Cólon esquerdo e retossigmoide; Cristas das pregas mucosas; < 5mm; Com frequência múltiplos. Microscopia: Células caliciformes e absortivas; Maturação preservada; Superfície serrilhada. Gabriela Domingues Werner 4° período 26/08/22 - 02/09/22 É o tipo de pólipo mais comum, por ser por problemas na descamação de células epiteliais. Pólipos inflamatórios: Associada à inflamação da mucosa; Pólipos hemartomatosos: Ocorrem esporadicamente ou como componentes de várias síndromes geneticamente determinadas ou adquiridas (mutação em proto-oncogenes ou supressores) Pólipos juvenis: Malformações focais do epitélio e da lâmina própria, esporádico ou sindrômico Tem esse nome pois normalmente é descoberto antes dos 5 anos de idade; Se instala no reto; Complicações: Hemorragia crônica (erosão do pólipo), intussuscepção (quando o alimento passa, leva junto o pólipo e como o pólipo está aderido na mucosa, pode levar a mucosa, nesse caso, uma parte do intestino entra em outra parte), obstrução intestinal ou prolapso do pólipo. Podem ser solitários – esporádicos, ou, sindrômico – autossômica dominante. Quem tem o esporádico não tem risco de desenvolver o câncer. Já quem tem o sindrômico pode ter hemorragia crônica, outras malformações e alto risco de adenocarcinoma (30-50%); Morfologia: Micro: - < 3cm; - Lesões avermelhadas de superfície lisa; - Espaços císticos ao corte; - Glândulas dilatadas, repletas de mucina e de detritos inflamatórios; - Infiltrado inflamatório misto; - Esporádico displasia rara. Gabriela Domingues Werner 4° período 26/08/22 - 02/09/22 Síndrome de peutz-jeghers: Síndrome autossômica dominante rara caracterizada pelo desenvolvimento de múltiplos pólipos no TGI e hiperpigmentação mucocutânea. Normalmente afeta e é descoberta com mais ou menos 12 anos de vida; Complicações: intussuscepção e alto risco de tumores malignos. Morfologia: Macro: - Máculas azul-escuras (lábios, narinas, mucosa oral, superfícies palmares, genitália e região perianal). Micro: - Rede arborizante: musculo liso + tecido conjuntivo + lâmina própria + epitélio intestinal normal; Patogenia: Mutação no gene supressor de tumor: STK11 gene 19p13; que pode ser herdado ou esporádico; Diferença entre eles: Adenomas: Neoplasias epiteliais que variam de pequenos pólipos a grandes lesões sésseis ou pediculados. Masculino 60 anos Variável no tamanho 30% dos adultos que vivem no Ocidente Precursores do adenocarcinoma colorretal Clinicamente silenciosa Morfologia: Macroscopia: 70% retossigmóide 0,3 – 10 cm Pediculado ou séssil Superfície lisa ou rugosa Não maligniza Microscopia: Hipercromasia Nucléolos grandes Citoplasma eosinofílico Redução de células caliciformes Classificados: tubulares, tubulovilosos ou vilosos; Gabriela Domingues Werner 4° período 26/08/22 - 02/09/22 Tubuloviloso: Tubular: Viloso: Gabriela Domingues Werner 4° período 26/08/22 - 02/09/22 Evolução: Sem potencial metastático; Tratamento polipectomia; Polipose adenomatosa: Polipose adenomatosa familiar (PAF) é um distúrbio autossômico dominante, no qual os pacientesdesenvolvem numerosos adenomas colorretais, quando adolescentes; 75% são hereditários; Diagnóstico mínimo de 100 pólipos; Mutações do gene adenomatose polipose coli (APC). Morfologia: Complicações: Adenocarcinoma: Malignidade mais comum no TGI que tem como principal fator de risco a baixa ingestão de fibras vegetais e alta ingestão de carboidratos refinados e gorduras. Epidemiologia: Responsável por quase 10% de todas as mortes por câncer. 3° causa morte entre os cânceres; Taxa de sobrevida 15 a 89%; Patogenia: APC/ β-catenina: 80% dos tumores esporádicos Mutação de APC Ativa a transcrição de genes (MYC e ciclina D1) Começa a desencadear mutações secundárias em KRAS, genes supressores (SMAD e SMAD4) e P53; A β-catenina é uma proteína de adesão importante na vias de sinalização, dá o start para começar a roliferação celular. Quando ocorre a mutação, não tem APC (supressor tumoral), dessa forma a β-catenina não é marcada para ser degradada, começa a acumular e migra para o núcleo. Assim, começa a secretar ciclina D1 e MYC, que levam a célula á proliferar muito muita ciclagem gera o adenocarcinoma. Gabriela Domingues Werner 4° período 26/08/22 - 02/09/22 Instabilidade microssatélite: Regiões envolvidas na regulação do crescimentocelular (TGF-β II e BAX). Região promotora MLH1 hipermetilada Mutações ativadoras no oncogene BRAF Morfologia: Macroscopia: Cólon proximal: - Massas polipoides e exofíticas - Raramente causam obstrução Cólon distal: - Lesões anulares que produzem constrições tipo “anel de guardanapo”; - Estreitamento luminal. Microscopia: Células colunares altas; Desmoplasia intensa; Diferenciação: formação glandular. Aspectos clínicos: Desenvolvimento insidioso; Anemia, sangramento oculto, alterações do hábito intestinal ou cólicas e desconforto. Prognóstico: Profundidade da invasão; Presença de metástases linfáticas; Classificação:
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