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DEPÓSITOS DE SEGREGAÇÃO MAGMÁTICA São depósitos formados pelo acumulo de minerais de minério na base das câmaras magmáticas. Tipos principais: Formados pela deposição de cristais; Formados pela separação e deposição de um fundido sulfetado. Os depósitos formados pela separação e deposição de cristais: cristais densos tendem a depositar-se no assoalho das câmaras magmáticas para produzir camadas de peridotitos e gabros. O mineral mais abundante nessas camadas é a olivina, acompanhada por piroxênio e plagioclásio. O mineral mais econômico no ponto de vista é a cromita (FeCr2O4), única fonte de crômio. A cromita cristaliza-se no magma nos estágios iniciais (alta temp.) igual a olivina. Como a cromita é um óxido, facilita a separação dos metais do minério, diferente da olivina. Uma maior concentração de cromita em rochas ígneas deve ocorrer associadas ao peridotito. O fator de concentração necessário para atingir o teor médio de corte deve ser de aproximadamente 150. Um possível mecanismo para concentração de cromita: A densidade da cromita sendo maior do que a da olivina e o movimento convectivo constante do magma na câmara (devido a baixa viscosidade do magma), poderá manter a maioria dos cristais de olivina em suspensão, enquanto cristais mais densos de cromita afundam e se acumulam no assoalho da câmara magmática (se o movimento do magma for forte o suficiente). Quando esse movimento diminuir, os cristais de olivina podem se depositar para produzir uma camada rica em olivina. Quando a velocidade de convecção aumentar novamente somente cromita passará a ser depositada e assim por diante. Ocorrendo assim camadas intercaladas de olivina e cromita. Camadas de cromita assim, raramente excede alguns metros de espessura. Apesar de não exceder alguns metros de espessura, estas camadas apresentam uma extensão lateral significativa, o que a torna economicamente viável. O minério tem forma confinada (pela cromita estar concentrada em camadas). É também concordante (pois as camadas estão paralelas às camadas da rocha hospedeira). Uma pequena proporção destes depósitos tem cromita de forma lenticular e podiforme. O enxofre está geralmente presente como elemento traço no magma. Assim quando o magma se cristaliza, as rochas ígneas contem alguns sulfetos como acessórios, sendo a pirita a mais comum. A solubilidade do enxofre no magma silicático é baixo e diminui conforme reduz a temperatura. Se houver enxofre suficiente no magma, com o resfriamento este irá separar-se sob a forma de gotículas de um liquido imiscível. Quando isso ocorre, formam-se concentrações de sulfeto de ferro fundido que também trás quantidades significativas de níquel e outros metais importantes. Sendo mais denso que o magma, essas gotículas irão se depositar no assoalho da câmara, juntamente com a cromita e a olivina. Um resfriamento leva a cristalização do sulfeto como a pirita, pirrotita e a pentlandita. A concentração de ferro e níquel está bem abaixo do teor de corte. Os minérios na base do deposito te a forma confinada, ao passo que os níveis mais elevados de silicatos predominam e o deposito tem uma forma mais disseminada. O minério também é concordante e frequentemente estratiforme. Metais com baixa eletronegatividade tendem a formar ligações iônicas com átomos de oxigênio em fundidos silicaticos. Metais com alta eletronegatividade tendem a formar ligações covalentes com átomos de enxofre em fundidos sulfetados. Assim a cromita está concentrada na forma de óxidos e os outros metais em sulfetados. Apesar da pirita e pirrotita serem o sulfetos predominantes, eles raramente são minerais minérios, pois é mais viável extrair ferro a partir de depósitos sedimentares de ferro. O metal mais importante em sulfetos é o níquel, extraído a partir da pentlandita e outros sulfetos de níquel mais raros. O cobre está presente em quantidades significativas na calcopirita. Ouro, prata e elementos do grupo da platina, podem ser importantes como subprodutos. Nem todos os depósitos de níquel são encontrados em rochas plutônicas, alguns sóa derramamentos de lava de composição peridotítica.
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