Buscar

HISTOLOGIA I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HISTOLOGIA I – PROVA 2 por Ivana Ponce
HEMATOPOESE
Célula tronco hematopoiética (pluripotente, auto-renovação)
Células linfoides 		células mieloides
Cél. Linfocítica formadora 	Cél. Formadora de colônia:
De colônia			- cél. Formadora de colônia eritrocítica
				-cél. Formadora do megacariócito
				- cél monocítica formadora de colônia
				- cél. Granulocítica formadora de colônia
				- cél eosinofílica formadora de colônia
				- cél. Basofílica formadora de colônia
Linfoblasto			*eritroblastos
*megacarioblasto
*pró-monócito
*mielócito neutrófilo
*mielócito eosinófilo
*mielócito basófilo
Linfócitos T e B			-eritrocitos
-megacariócitos – plaquetas
-monócitos
-Neutrófilos
-eosinófilos
-basófilos
Processo contínuo e regulado de produção do sangue, envolve: renovação, proliferação, diferenciação e maturação celular. Depende de microambiente adequado + presença de fatores de crescimento fornecidas pelas células do estroma dos órgão hematopoeticos.
Fatores de crescimento hemocitopoiético regulam proliferação, diferenciação, apoptose e atividade funcional.
1,2) Células-tronco hematopoiéticas Auto-renovação (preserva pool céls-tronco, produzem 2 céls-tronco a partir da cél. Pluripotente: cél tronco mieloide e cel tronco linfoide) Não identificáveis pela morfologia
3) Células progenitoras responsáveis pela geração de linhagens celulares distintas. Não distinta morfologicamente. Frequentes na medula óssea e órgãos linfáticos. 
4) Células precursoras comprometidas (blastos) Começo da diferenciação morfológica. Monopotentes e frequentes na medula óssea e órgão linfático.
5) Células maduras diferenciação morfológica completa. Sem atividade mitótica. Frequentes na medula óssea e órgãos linfáticos. 
CÉLULAS DO SANGUE
Tecido conjuntivo atípico de células livres não ligadas entre si e nem a qualquer outro tipo celular.
Substância intercelular líquido plasma sanguíneo
Fibras cordões de fibrina formação do coágulo
Células eritrócitos + leucócitos suspensos
plaquetas coagulação do sangue
Sangue – massa líquida contida do compartimento fechado que é o sistema circulatório. Mantém em movimento unidirecional através de contrações rítmicas do coração.
Coração – propulsão do sangue
Artérias 
Capilares – rede difusa de túbulos delgados de intercambio metabólico entre sangue e tecidos.
Veias
Capilares linfáticos – devolvem ao sangue os metabólitos dos espaços teciduais + participa da circulação dos linfócitos.
FUNÇÃO: distribuir calor (termorregulador), transporte de gases respiratórios, transporte de nutrientes, transportes de produtos da degradação, transporte celular entre tecidos hematopoeticos, tecido infiltrativo e regulador (manutenção da integridade do organismo), defesa contra infecções.
SANGUE: punção venosa, heparina, torna-lo incoagulável. Heterogeneidade: quando centrigufado sedimenta em várias camadas. Hematócrito: 
Obs: plaquetas não visíveis logo acima do leucócito.
Plasma 50-55%: água(90%), proteínas (7%), sais minerais (0,9%), outras substâncias (2,1). Fluido alcalino e aquoso. Transporta e serve como solvente dos nutrientes do corpo. Transporta: O2, CO2, eletrólitos, hormônios e enzimas, metabólitos. Proteínas plasmáticas: albumina, imunoglobulinas, fibrinogênio e lipoproteínas. Soro sanguíneo: líquido amarelo claro, parte do plasma sem fibrinogênio, separa-se do coágulo (Fibrinogênio se transforma em fibrina. Contém células presas às malhas de fibrina).
Elementos figurados: leucócitos, hemácias, plaquetas. Técnica: esfregaço sanguíneo (espalhamento da gota de sangue sobre a lâmina), com coloração de rotina (Leishman, Wright, Rosenfield) contendo mistura de Romanowsky.
CLASSIFICAÇÃO DOS GLÓBULOS SANGUÍNEOS
Eritrócitos, hemácias ou glóbulos vermelhos – desempenham suas funções na corrente sanguínea. Menor quantidade na mulher do que no homem. Diâmetro varia de 6 a 8 micrometros. Disco bicôncavo (proporciona grande superfície em relação ao volume – facilita trocas gasosas) e flexível que permite se adaptar à forma dos capilares. Constituição: água, hemoglobina e globulina. Coloração: acidófilos (Cor de rosa). Densidade granular uniforme, sem ribossomos, mitocôndrias, golgi, núcleo. Função: transporte de gases. Tempo de vida: 120 dias depois destruídas no fígado, medula óssea e baço. Doenças: anemia (perda de sangue, produção insuficiente ou deficiente, destruição acelerada de eritrócitos).
Plaquetas
Leucócitos ou glóbulos brancos – células transitórias do sangue, usam a corrente sanguínea para transporte para as áreas específicas nos tecidos. Diapedese.
Granulócitos ou polimorfonucleares – neutrófilos, eosinófilo, basófilo
Agranulócitos – linfócito e monócito
LEUCÓCITOS
Núcleo de forma irregular, normalmente lobulado. Citoplasma grânulos específicos dimensões, forma, afinidade tintorial e ultra-estrutura específica.
Núcleo com forma mais regular, não lobulado. Citoplasma sem granulações específicas com grânulos inespecíficos.Grânulo 1ª ou azurófilo: fosfatase ácida, mieloperoxidase, enz. Lipossomais
Grânulo secundário ou específico: fosfatase alcalina, colagenase, lactoferrina, lisozima
Neutrófilo ou polimorfo: estrutura – núcleo bi, tri ou pentalobulado, mais de 5 lóbulos = hipersegmentadas. Sexo feminino: corpúsculo de Barr. Citoplasma – carregado de granulações específicas salmão. Afinidade pela mistura complexa dos corantes. Pouco RER, Golgi rudimentar, raros ribossomas livres, poucas mitocôndrias, grânulos específicos. Produção e empacotamento dos grânulos secundários. Grânulos azurófilos: produzidos primeiro, menor número, produção para inicia produção do grânulo secundário, maiores e mais eletrondensos, considerados lisossomas primários. Grânulos específicos: sintetizados durante o desenvolvimento dos neutrófilos, cada grânulo contém diferentes substâncias, neutrófilos maduros grânulos são liberados em diferentes tempos sob diferentes mecanismos de controle, contém fosfatase alcalina e proteínas bactericidas. Colagenase – migração dos neutrófilos para o tecido conjuntivo. Lactoferrina – glicoproteína que facilita a formação de radical. Grânulos terciários: contém fosfatase e metaloproteinases, degrada lamina basal (migração dos neutrófilos). Função: primeira linha de defesa celular contra microrganismos e inflamação, fagocitar bactérias, são os primeiros fagócitos na escala da infecção macrófagos mais tarde. Tempo de vida: no conjuntivo: 4 dias, no sangue: 6-7 horas. Pus: acúmulo de bactéria, fluidos do tecido e neutrófilos mortos. Neutrófilo ingere a bactéria, grânulos específicos fundem-se com a bactéria esvaziando seu agente bacteriano nos fagossomas. Granulos azurófilos fundem-se ao fagossoma e depositam suas enzimas hidrolíticas formando fagolisossomas, podendo ser excretado ou armazenado. Neutrofilia: aumento do número de neutrófilos, resposta a infecções bacterianas (agudas) ou a necrose tecidual. Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos. Ocorre na febre tifoide, infecções viróticas (sarampo e caxumba) e pode ocorrer por anomalias generalizadas na função da medula óssea (deficiência de vitamina B12, quimioterapia).Externum ou matriz: fosfatase ácida, glicoronidase, arilsulfatase B, histaminase.
Internum ou cristaloides: Proteína básica, catiônica e peroxidase eosinofílica
Eosinófilos: estrutura – núcleo bilobulado. Citoplasma – contorno irregular pseudópodos, granulações ovoides maiores eosina. Pouco RER, Golgi rudimentar, poucas mitocôndrias, grânulos específicos. Cristalóides ou internum = alongado eletron-denso. Proteína básica rica em arginina: predominantemente responsável acidofilia do grânulo participa defesa contra parasitas, destruindo a membrana do parasita. Proteína catiônica eosinofilia: neutraliza heparina e causa fragmentação dos parasitas. Peroxidase eosinofílica: liga-se a microrganismos, facilitando sua destruição por macrófagos. Função: Fagocitar e destruir complexo anticorpo antígeno, implicado a patogenias de doenças detecido gastrointestinal e limitar o processo inflamatório. Doença: eosinofilia - doenças alérgicas, trato respiratório e digestivo e parasitoses como ascaridíase.
Basófilo: Núcleo – volumoso, forma retorcida e irregular, difícil visualização. Citoplasma – grânulos maiores que outros granulócitos. Membrana plasmática receptor de IgE. Grânulos específicos grande quantidade de histamina, heparina, enzimas hidrolíticas e subst. reação lenta na anafilaxia (leucotrienos – vasodilatação, bronquioconstrição e ativa leucócitos para migrarem. Golgi pouco desenvolvido. Função: papel na hipersensibilidade imediata e hipersensibilidade tardia. Basofilia – reações de hipersensibilidade aguda, infecções virais, doenças inflamatórias crônicas.Grânulo específico: histamina, enzima hidrolítica, leucotrienos.
Linfócitos: núcleo – esférico, escuro, nucléolo não é visível, cromatina em grumos grosseiros. Citoplasma – escasso, anel delicado em volta do núcleo, basofilia discreta, grânulos primários inespecíficos (lisossoma). Pobre em organelas, vários ribossomas livres, REL e lisossomas, Golgi pequeno e inativo. Tipos: linfócito T e B. Função: são a chave do sistema imune. Linfocitose e linfopenia.
Monócitos: núcleo ovoide, forma de rim ou ferradura, cromatina mais frouxa e delicada. Citoplasma – leve basofilia. Leucocitose, leucopenia e leucemia. Função de defesa.
Plaquetas: Discos biconvexos ovais, no esfregaço ficam aglutinadas. Hialômero e cromômero.
TECIDO MUSCULAR ***estudar com carinho
Constituído por células alongadas com grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis. Dividem-se em:
Músculo estriado esquelético
Músculo estriado cardíaco
Músculo liso
Células percussoras mesenquimais >> mioblastos >> fundem-se e forma estrutura cilíndrica, alongada e multinucleada >> miotubos – desenvolvimento de miofilamentos, envolvidas por uma lâmina externa (endomísio), conjuntivo adjacente (perimísio e epimísio).
Miogênese: mesoderme >> mioblasto >> músculo liso (permanecem mononucleadas com desenvolvimento dos elementos filamentosos do citoplasma) ou músculo cardíaco (diferenciação e crescimento de células isoladas que se unem sem desintegrar a membrana celular >> posteriormente formam-se células com diâmetro maior e menor número de miofibrilas).
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
Altamente vascularizado – vasos sanguíneos, linfáticos e nervos penetram no músculo através dos septos de tecido conjuntivo.
Músculo estriado visceral: língua, faringe, laringe, parte lombar do diafragma, parte superior do esôfago fala, respiração e deglutição.
O tecido conjuntivo permite que a força de contração gerada por cada fibra atue sobre o músculo inteiro e que a contração do músculo se transmita a outras estruturas. Tecido conjuntivo é essencial para transdução da força de contração das fibras musculares. epimísio – bainha de conjuntivo que circunda o músculo. Perimísio conjuntivo mais grosso com vasos. Endomísio – camada delicada de fibras **PROVA
Componentes do sarcoplasma:
Miofribrilas constituídas de feixes de miofilamentos 
Retículo endoplasmático liso (retículo sarcoplasmático)
Entre eles:
Ribossomas livres, mitocôndrias, mioglobina (análoga a hemoglobina) e depósito de glicogênio 1% do peso do músculo (reserva de energia).
Miofibrilas:								
-Filamentos finos actina (2 cadeias de monômeros em hélice, actina fibrosa formada por actina globular), tropomiosina (2 cadeias polipeptídicas enrolados longas e finas), troponina (TnT, TnC)										 -Filamentos grossos miosina (2 peptídeos enrolados em hélice, meromiosina leve (bastão) e meromiosina pesada (globular, armazena ATP) 
Actina e miosina: encontradas em diversos tipos de células em quantidade muito menos para realizar diversas funções: citocinese, Exocitose, migração celular, microvilos – movimento.
Células musculares: maior número de filamentos contráteis co-alinhados.
Sarcômero – unidade morfofuncional 1 banda A: anisotrópica, predomina miosina. 1 banda H: meromiosina leve. Linha M: ligações laterais de m rica em creatina cinase ADP. 2 semi-bandas I: isotrópica, filamentos finos. 2 linhas Z: proteína alfa-actina polaridade opostas. **PROVA
Para manter a eficiência e a rapidez da contração os filamentos grossos devem estar alinhados de maneira precisa pelas proteínas acessórias. Tinina (retículo elástico que ancora os filamentos grossos), miomesina e proteína C (mantem os filamentos grossos em suas posições), alfa actinina e nebulina (reúnem filamentos finos), tropomodulina (regula actina), desmina (estabiliza miofibrilas), distrofina.
CONTRAÇÃO MUSCULAR ** PROVA (explicar contração)
Filamentos finos de actina deslizam sobre os filamentos de miosina. 
SNC manda sinal para contração (acetil colina) – placa motora >> Unidade motora (região terminal de um neurônio ligada ao músculo) 
A contração muscular depende da disponibilidade de íons Ca++ >> O retículo sarcoplasmático armazena e regula o fluxo de íons Ca++ >> responde ao SNC – despolarização.
Estímulo da placa motora (acetilcolina) >> sarcolema permeável a Na+ - despolarização >> despolarização do R. sarcoplasmático libera Ca++ passivamente para o sarcoplasma. Ca++ livre liga-se a troponina (TnC) >> tropomiosina desloca-se >> libera sítio de ligação actina-miosina >> deslizamento de actina sobre a miosina com gasto de ATP. Uma única contração muscular é resultado de milhares de ciclos de formação e destruição de pontes actina-miosina. Rigidez muscular após a morte (sem ATP, ligação permanente entre actina-miosina).
Cessa o estímulo: transferência de Ca++ por transporte ativo para dentro das cisternas do retículo sarcoplasmático >> interrompe atividade contrátil (relaxamento muscular).
Acetilcolina – hidrolisada pela colinesterase >> evita contato prolongado do neurotransmissor com receptores do sarcolema.
Como o estímulo chega ao interior da fibra: Sistema de túbulos transversais – rede de invaginações tubulares de sarcolema com duas expansões. Entre a junção da banda A e a banda I (triada). **ver vídeo de contração para desafio
Intensidade de contração muscular: qtde de placas motoras.
Proprioceptores do músculo esquelético: fusos musculares – captam modificações do próprio musculo. Reflexos – cápsula de tecido conjuntivo, fluído, fibras intrafusais, diversas fibras nervosas sensoriais. 
Corpúsculo tendíneo de Golgi – presente nos tendões nas proximidades da inserção com o músculo. Fibras colágenas encapsuladas onde penetram diversas fibras nervosas.
Tipos de fibras musculares estriadas esqueléticas: 
Velocidade de contração – tempo para se contrair e relaxar.
 Velocidade enzimática da reação da miosina ATPase – tempo para decompor a ATP durante ciclo de contração. 
Perfil metabólico – tipo de produção de ATP fosforilação ou glicólise.
Tipo I = vermelha grande quantidade de mioglobina (depósito de O2) e mitocôndrias, energia: fosforilação oxidativas de ác. graxos / glicose, contrações lentas e contínuas, gera tensão menor, resistente a fadiga, fibras dos músculos das costas, velocidade da reação miosina ATPase menor.
Tipo II = branca pouca mioglobina, menos mitocôndrias, energia: glicólise anaeróbica, contrações rápidas e descontínuas, elevada tensão muscular máxima, músculos extramusculares e dedos, propensa a fadiga, número maior de junções neuromusculares, movimentos finos e precisos.
Tipo IIa = intermediárias
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO
Formado por células alongadas unidas por discos intercalares, células possuem um ou dois núcleos centrais, muitas mitocôndrias (40% do volume) – metabolismo aeróbico, contração rápida, forte, contínua e involuntária, coração e base de grandes veias. Miofilamentos se separam para passar em torno dos núcleos delineando uma região justanuclear bicônica em que se concentra as organelas. Entre as miofibrilas também encontramos grandes mitocôndrias e grânulos de glicogênio: energia para impulsionar o coração. O sistema T são maiores nos ventrículos e menores nos átrios comparadoao músculo esquelético.
Discos intercalares = complexos juncionais das interfaces de células cardíacas. Especializações juncionais: desmossomas – união células cardíacas impede que as células se separem durante o esforço repetitivo. Zônula de adesão – ancora os filamentos finos nos sarcômeros terminais a membrana plasmática. Junções comunicantes – continuidade iônica, intercâmbio de informações.
Nos átrios do coração as fibras cardíacas apresentam grânulos de secreção contendo peptídeo atrial natriurético e fator natriurético cerebral (+ no átrio esquerdo). Aumenta natriurese e diurese, diminui a pressão arterial. Aldosterona nas supra-renais tem efeito inverso. 
Propagação da onda de excitação elétrica: sistema próprio de auto-estimulação – células musculares cardíacas modificadas ou células de condução cardíacas (organizadas em nós e fibras – fibras de Purkinje). Transmitem rapidamente o impulso contrátil a diversas partes do miocárdio numa sequência precisa. Com terminações nervosas que modificam a frequência de contração intrínseca do coração. São maiores, irregulares, sem disco intercalar (j. aderência) + glicogênio.
MÚSCULO LISO
As células são fusiformes longas, núcleo central, retículo sarcoplasmático reduzido, sem sistema T, númerosas vesículas (cavéolas: invaginações de membrana que controla o Ca++, pequeno golgi, grânulos de glicogênio, junções comunicantes entre as células, contrações involuntárias, lentas e contínuas, vísceras, sistema vascular, eretor do pelo, intrínsecos do olho. Revestido por lâmina basal e unidas por uma rede delicada de fibras reticulares. Filamentos finos: filamentos de actina, tropomiosina e intermediários (desmina e vimentina) inserem-se em corpos densos (alfa-actinina), não existe troponina, proteínas específicas do músculo liso: caldesmona e calponina – bloqueiam na actina o local de ligação da miosina. Forma que a miosina se encontra na célula é diferente ** Ross. Se contrai em todas as direções. Sintetiza colágeno tipo III, IV, I, fibras elásticas, proteoglicanas e glicoproteínas, possuindo então Golgi e RER desenvolvidos.
Contração do músculo liso: diversas vias de transdução de sinais para iniciar e modular a contração. Impulso mecânico: distensão passiva do músculo vascular – reflexo miogênico – ativação de canais iônicos mecanosensíveis. Despolarização elétrica: liberação de acetilcolina e norepinefrina por terminações nervosas sinápticas estimula receptores da membrana a alterar seu potencial e causa a abertura de canais de Ca++, sem placa motora aos neurotransmissores se difundem até chegar ao músculo liso, algumas células não tem terminações nervosas e dependem de gap. Estímulos químicos: angiotensina II, vasopressina, tromboxano A2 agem em receptores específicos da membrana usando via de segundo mensageiro para ativar diretamente canais de liberação de Ca++ (não precisa despolarizar a célula). 				Aumento da concentração de Ca++ >> formação do complexo calmodulina-cálcio >> estimula a cinase de miosina II / fosforilar miosina >> interação da actina-miosina = contração com gasto de ATP. Fosforilação da miosina é lenta – contração máxima leva alguns segundos, miosina hidrolisa ATP numa velocidade 10% menor que o músculo esquelético, produzindo ciclo de pontes transversais lento = contração lenta com menor gasto de energia.
Estado de ferrolho: mecanismos que possibilita as células musculares manter sua contração por um período prolongado com um gasto mínimo de ATP. A cabeça da miosina ligada a actina é desfosforilada fazendo diminuir sua atividade ATPase e mantendo a miosina ligada à actina.
Características: ausência de sistema T, menos RS, mais vesículas de pinocitose, menos mitocôndrias, RER desenvolvido, ribossomos livres, grânulos de glicogênio, ausência de placas motoras e presença de GAPs.
REGENERAÇÃO MUSCULAR: 
MEE as fibras se reconstituem auxiliadas por células satélites – mioblastos inativos. Hipertrofia – atividade física intensa.
MEC as fibras cardíacas não se regeneram – cicatriz de colágeno **** processo de divisão muito lento.
ML as fibras se regeneram com facilidade, se replicam regularmente (útero, vasos, intestino).
TECIDO NERVOSO
Distribuído no organismo interligando-se formando uma rede complexa que forma o sistema nervoso.
O sistema nervoso é o mais complexo diferenciado do organismo, primeiro a se diferenciar e o último a completar seu desenvolvimento.
Funções: detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais representados na forma de calor, luz, energia mecânica e modificações nos ambientes. Organizar e coordenar o funcionamento das funções do organismo, funções motoras, viscerais, endócrinas ou psíquicas.
Subdividido em sistema nervoso central e periférico.
Sistema nervoso periférico é subdividido em nervos, gânglios e terminações nervosas.
TECIDO NERVOSO
*Células nervosas / neurônios (unidades funcionais)
*Células da glia / neuróglia central (sustentação, nutrição) sistema nervoso central
*Células de Schwann e células satélites dos gânglios (neuroglia periférica) sistema nervoso periférico
NEURÔNIOS
Corpo celular / pericário / soma
Prolongamentos: dendritos (estímulo meio ambiente, céls. Epiteliais, outros neurônios)
Axônios (transmite informação de céls. Nervosas musculares e glandulares)
Tipos de neurônios:
Morfologia (em relação aos prolongamentos) neurônio bipolar (retina, epitélio olfatório, sistemas vestibulares), neurônio pseudounipolar (gânglio da raíz dorsal e gânglios dos nervos cranianos), neurônio multipolar (neurônio piramidal, células de Purkinje)
Função neurônios sensoriais / aferentes, neurônios motores / eferentes, interneurônios.
PARTES DO NEURÔNIO
PERICÁRIO centro trófico da célula (essencial). Pigmentos lipofucsina, grânulos de melanina, gotículas lipídicas, nucléolo bem evidente, corpúsculo de Barr, ribossomas livres e grumos (substância de Nissl) de RER e ribossomas. 
DENDRITOS recepção da informação: aumenta a superfície celular, recebendo e integrando impulsos. Células de Purkinje possui 200 mil terminações axônicas, contato funcional dendritos. Mais finos na extremidade. Sem Golgi, com corpúsculo Nissi. Espículas / gêmulas: pequenas projeções citoplasmáticas, primeiro local processamento de impulsos nervosos que chegam ao neurônio, participam da plasticidade dos neurônios relacionado com a adaptação e memória.
AXÔNIO transmissão das informações: único, alguns curtos, maioria mais longo que os dendritos. Axoplasma (pobre em organelas com bastantes Neurofilamentos). Axolema ( membrana celular). Cilindro (comprimento e diâmetro variáveis). Nasce de estrutura piramidal no pericário: cone de implantação. Segmento inicial = entre cone de implantação e início da bainha de mielina. Recebe estímulos excitatórios / inibitórios. Contém canais iônicos: gerar impulso nervoso. Haste de diâmetro único, com ramificações colaterais (ramificações ângulo reto, frequentes SNC). Telodendro (terminal axônico) = porção final do axônio, ramificada, local onde o impulso é transmitido.												Transporte axonal (transporte de substâncias entre pericário e botão terminal) = fluxo anterógrado – moléculas proteicas migram do pericário para extremidades (Telodendro). Sistema Transporte Rápido: enzimas necessárias para transformação dos neurotransmissores . Sistema Transporte Lento: componentes necessários para crescimento, manutenção e regeneração do axônio.											Fluxo retrógrado – moléculas migram dos telodendros para pericário (vírus da raiva). Microtúbulos e proteínas motoras: levam e trazem as vesículas do corpo celular, prendem vesículas organelas, ou moléculas que deslizam sobres MTs.
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
Responsáveis pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. Locais de contato entre neurônios ou entre neurônios e células efetoras. Função: transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) em um neurônio pre-sináptico em sinal químico.
Neurotransmissores substâncias encontradas em vesículas próximasàs sinapses de natureza química variada, que ao serem liberadas pela fibra pre-sináptica na fenda sináptica estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica. Mediadores químicos responsáveis pela transmissão de impulso nervoso através de sinapses.
Sinapse elétrica = células nervosas unem-se por junções gaps, possibilitam a passagem de íons promovendo conexão.
Sinapse química = transmissão impulso é mediada pela liberação de certas substâncias.
Classificação de sinapses – local do contato
Axossomática – axônio com corpo celular
Axo-axônica – axônio com axônio
Axo-espícula – axônio com espícula dendrítica
Axo-dendrítica – axônio com dendritos
Dendodendrítica – dendrito com dendrito
COMO OCORRE O IMPULSO:
Despolarização da membrana
Breve abertura dos canais de cálcio
Movimentação das vesículas sinápticas próximas à membrana
União da vesícula com a membrana
Liberação dos neurotransmissores nas fendas sinápticas
Neurotransmissores se ligam aos receptores da célula-alvo
Tipos de sinapses químicas de acordo com o efeito que causam no elemento pós-sináptico: Sinapse excitatória causam impulsos na membrana pós-sináptica. Sinapse inibitória provocam hiperpolarização, sem impulso na membrana pós-sináptica. Sinapse viral conexões estabelecidas entre uma célula imunológica infectada e uma saudável (vírus da aids). 
Placa motora ou junções neuromusculares **
Patologias: atrofia de neurônios na medula espinhal, neurônio necrótico. 
GÂNGLIOS NERVOSOS
Acúmulos de neurônios fora do SNC, cápsula de tecido conjuntivo, células satélites (glia). 2 tipos: Gânglios sensitivos (cranianos e espinhais, aferentes e pseudo-unipolares) – com exceção nervo acústico bipolar. E Gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes e multipolares). Gânglios intramurais: tubo digestivo.
Gânglio em HE: conjuntivo, corpos de neurônios (núcleo claro e nucléolo evidente), feixe de fibras nervosas (axônio e bainha de mielina) e células satélites.
Célula Satélite ajudam a estabelecer e manter um microambiente controlado em torno do corpo neuronal no gânglio. Isolamento elétrico e trocas metabólicas. Células cuboides que formam uma camada contínua em torno do pericário. Semelhantes às céls da glia. 
Células da Glia ou neuroglia sustentam e protegem os neurônios, participam da orientação do crescimento dos dendritos, axônios na vida embrionária. Isolantes elétricos possibilitando a formação de circuitos neurais independentes e impedindo a propagação desordenada de impulso nervoso. Participam do controle da composição química do meio, sofrem multiplicação mitótica mesmo no adulto. 10 céls da glia para cara neurônio. ½ do volume do tecido. Durante os estágios iniciais do desenvolvimento do tubo neural as cels gliais embrionárias se estendem por toda a espessura do tubo de maneira radial e servem como arcabouço físico.
OUTRAS CÉLULAS DO TECIDO NERVOSO
Astrócitos: Maiores células com ricos prolongamentos citoplasmáticos, núcleo esférico e central em filamentos e junções comunicantes entre eles. Suporte físico e metabólico do SNC e podem sofrer hiperplasia e hipertrofia. Isolamento do SNC: recobre internamente toda a superfície do SNC, pés vasculares (barreira hematoencefálica), glia limitante (estendem prolongamentos até a lâmina basal da pia-mater. Mantém o microambiente e modula a atividade dos neurônios: sintetizam substâncias tróficas para os neurônios, retiram excesso de K+ e neurotransmissores, contribui para movimento de metabólitos e excretas de neurônios. Cobertura para “áreas nuas” do axônio mielinizado (nó de ranvier e sinapses). Protoplasmático – prolongamentos curtos e ramificados. Fibroso – menos prolongamentos.
Oligodendrócitos: células menores com poucos e curtos prolongamentos e muitas organelas. Formam fileiras entre os axônios. Responsáveis pela formação da mielina no SNC: nódulos Ranvier + afastados – condução saltatória mais eficiente, proteínas diferentes envolvidas na formação, forma bainha de mielina exclusiva (doenças auto-imunes desmielinizantes no SNC, sem lâmina externa as bainhas podem se tocar. Um oligodendrócito pode milinizar várior axônios. Estão em simbiose com os corpos dos neurônios.
Micróglia: menor célula da glia com corpo e núcleo alongado e numerosos prolongamentos curtos e retorcidos. Numerosos lisossomos, pouco RER e filamentos de actina. São macrofágicas – origem de céls. Precursoras de monócitos a partir do sistema vascular. 5% no adulto, se proliferam e se tornam ativas em lesão ou em doença.
Células ependimárias: camada única de células cúbicas ou cilíndricas em arranjo epitelial unidas por complexo juncional. Revestem as cavidades do encéfalo e medula e estão em contato com o líquido cefalorraquidiano. Transportadores de líquido: superfície apical com cílios e microvilosidades.
Fibra nervosa: responsável por levar os impulsos nervosos para órgãos distantes. É formado por um axônio + bainhas envoltórias. Células envoltórias: no SNC – oligodendrócitos, no SNP – células de Schwan. Grupos de fibras: no SNC – feixes, no SNP – nervos. Podem ser mielínicas ou amielínicas (SNC).
Células de Schwann: sustentação das fibras nervosas. Forma a bainha de mielina (80% lipídeos, pequena quantidade de citoplasma com lisossomos, ocasionalmente mitocôndrias e microtúbulos). Orientam crescimento de novos axônios.
A velocidade de transmissão do impulso nervoso: quanto maior o diâmetro e nódulos de Ranvier mais espaçados, mais rápido. 
NERVOS
Comunicação entre os centros nervosos e os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos e glândulas). Sensitivos (fibras aferentes). Motores (fibras eferentes). Mistos (maioria).
Epineuro – camada externa fibrosa, tecido conjuntivo denso irregular que circunda fascículos nervosos num feixe comum. Perineuro – células achatadas com junções oclusivas, serve como barreira de difusão que contrai para formar a barreira hemato-nervosa (semelhante a barreira hematoencefálica/vasos), mantém o meio iônico das fibras nervosas, células contráteis, se comunicam por zônulas de oclusão. Endoneuro – envoltório conjuntivo com fibras reticulares, tecido conjuntivo frouxo. Fibroblastos escassos, células de Schwann capaz de sintetizar fibrilas de colágeno, contém macrófagos. Determinam nervo, fascículos e fibras nervosas.
MENINGES
Membranas de tecido conjuntivo que envolve SNC. Dura-máter: conjuntivo espesso ligado ao periósteo com seios cavernosos. Aracnóide-máter: conjuntivo frouxo com fibroblastos alongados e fibras (trabéculas) e espaços sebaracnoides com líquor. Pia-máter: diretamente sobre a medula e cérebro apoia os vasos. Fina camada de epitélios.
Líquido cefalorraquidiano: plexo coroide.
No sistema nervoso somático têm-se um único neurônio. No sistema nervoso autônomo tem-se 2 neurônios. Simpático – pré-ganglionar é mielínico (pequeno) e pós-ganglionar é amielínico (maior). Parassimpático – mielínico é grande, amielínico é pequeno.
LESÃO DE FIBRA NERVOSA
Quanto maior a especialização da célula, menor sua capacidade de divisão. Quando uma lesão acontece no prolongamento, consegue-se recuperar o nervo, quando acontece no pericárdio, não há recuperação.
No SNC o tecido cicatricial derivado de céls da glia impedem regeneração do tecido.
F neuroma de amputação
Até a E regeneração comum

Outros materiais