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CÂNCER DE PELE

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A radiação UV do sol pode provocar mutações no DNA 
das células da epiderme, ocasionando o CA. É o tipo 
mais comum nos humanos. 
Fatores de risco: 
• Pele clara 
• Olhos claros 
• Numerosos sinais 
• Muitas sardas 
• Exposição solar frequente 
• Queimaduras solares prévias 
• História familiar 
Tipos mais frequentes: 
• Carcinoma basocelular 
• Carcinoma espinocelular 
• Melanoma 
Padrão de fotoexposição: 
• CEC – dose total cumulativa de radiação UV 
• CBC 
• Melanoma – relacionado a exposições agudas 
Origina-se no folículo pilosebáceo, sendo a neoplasia 
cutânea mais comum. Ocorre mais na idade adulta, 
principalmente acima de 30 anos, sendo ainda mais 
comum após os 60 anos. 
• Brancos são os mais acometidos 
• Metástases são muito raras 
• Localização mais comum: na face, com foco no 
nariz 
A causa mais comum é a exposição ao sol, com forte 
associação da exposição intensa e pele clara. 
Clínica: lesões que iniciam como pequenas pápulas 
peroladas, de crescimento lento e evolução para 
tumorações translúcidas com telangiectarias na 
superfície (essas são friáveis, sangram facilmente). 
Essas lesões podem ulcerar com o tempo. 
 
Formas clínicas: 
• Papulosa – lesão translúcida, brilhante, com 
telangiectasias eventuais, pequenas 
dimensões e crescimento lento. É sólida, sem 
aspecto de bolha 
• Globosa – lesão papulosa, com maiores 
dimensões e características clínicas 
semelhantes 
• Plano-cicatricial – lesão superficial, com 
crescimento centrífugo, periferia perolada e 
centro com aspecto cicatricial 
• Esclerodermiforme – placa endurecida de 
superfície lisa, brilhante e amarelada, com 
limites imprecisos, usualmente não peroladas. 
É altamente recidivante e complicada de tratar 
Histopatologia: proliferação celular constituída por 
queratinócitos de aspecto uniforme, semelhantes às 
células da camada basal. Essas células se organizam 
em cordoes e massar tumorais, com paliçada 
periférica e áreas de retração entre o tumor e o 
estroma. 
Diagnóstico diferencial: carcinoma espinocelular, 
dermatoses vegetantes, esclerodermia, molusco 
contagioso, lúpus eritematoso, doença de Bowen, 
melanoma, verruga vulgar. 
Tratamento: excisão cirúrgica, eletrocauterização + 
curetagem, criocirurgia, cirurgia micrográfica de 
Mohs. 
Tumor maligno originado dos ceratinócitos, 
geralmente ocorre após a 6ª década. Comum 
principalmente no segmento cefálico e membros 
superiores. 
Fatores de risco: 
• Exposição solar frequente e prolongada 
• Lesões anogenitais e orais por HPV 
• Substâncias químicas – arsênico 
• Úlceras crônicas cicatriciais 
• Radiodermites 
• Genodermatoses – albinismo 
• Tabaco 
Clínica: pápula ou placa eritematosa, ceratósica, que 
evolui como lesão verrucosa ou vegetante que pode 
ulcerar. Tumores de longa duração promovem 
destruição local e podem produzir metástases para 
pulmões e ossos. 
Diagnóstico diferencial: carcinoma basocelular, 
verruga vulgar, certoacantoma, granuloma piogênico, 
dermatoses granulomatosas, melanoma amelanótico. 
Histopatologia: proliferação de queratinócitos em 
ninhos e cordoes, com tendência a ceratinização e 
frequente anaplasia celular, invadindo a derme. 
Tratamento: excisão cirúrgica, criocirurgia, cirurgia 
micrográfica de Mohs. 
Prognóstico: 
• Evolução agressiva – mucosas, cicatrizes, 
interdigitais 
• Evolução pouco agressiva – originados em 
ceratoses actínicas 
Tumor que resulta da transformação maligna dos 
melanócitos epidérmicos. É a neoplasia cutânea de 
maior mortalidade. 
Fatores de risco: 
• Exposição solar intermitente intensa 
• História de queimadura solar intensa 
• Pele clara 
• Nevo melanócito gigante congênito ou atípico 
• História familiar de melanoma 
• Síndrome do nevo displásico 
Diagnóstico: avaliar o tempo de aparecimento e 
crescimento da lesão, alteração da forma, cor, 
tamanho e história familiar. 
• Critérios ABCDE – assimetria, bordas (irregular 
= ruim), cor (multicolor = ruim), diâmetro 
(maior que 6mm = ruim), evolução. A partir da 
presença de 3 critérios deve biopsiar 
 
Histopatologia: 
• Melanoma confinado a epiderme (in situ) – 
melanócitos aumentados em número e 
tamanho, com formato irregular, acima da 
camada basal 
• Melanoma que invade a derme – proliferação 
assimétrica de melanócitos em ninhos de 
tamanho variável que progride na derme. Os 
melanócitos podem ser pleomórficos, com 
núcleos hipercromáticos, exibir mitoses na 
derme e perderem a diferenciação ao se 
aprofundarem. Pesquisar invasão vascular, 
linfática ou neural 
Diagnóstico diferencial: nevo melanocítico, hematoma 
subungueal, granuloma piogênico, melanoníquia 
estriada. 
Tratamento: excisão cirúrgica com margens, dissecção 
eletiva de linfonodos + terapias neoadjuvantes 
(quimio, imunoterapia e radio). 
Prognóstico: níveis de invasão de Clark – sobrevida em 
5 anos 
• I: proliferação restrita a epiderme – 100% 
• II: invasão da parte superior da derme papilar 
• III: invasão de toda a derme papilar 
• IV: invasão da derme reticular 
• V: invasão da hipoderme – 56% 
Prestar atenção a: 
• Feridas que não cicatrizam 
• Sinais que crescem e/ou sangram 
• Manchas escuras na pele

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