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MODULO 2 
Agora, vamos descrever os aspectos gerais dos elementos ósseos do corpo humano. Esse estudo é denominado de 
osteologia, que significa estudo dos ossos. O sistema esquelético é composto por um elemento principal: o osso. 
Esse elemento pode ser considerado um órgão. O osso, por si só, é um tecido vivo complexo e dinâmico e está 
sempre submetido a processos de remodelamento: construção de novo tecido ósseo e degradação de tecido ósseo 
“velho”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções 
O sistema esquelético possui inúmeras funções, a saber: 
Suporte: Serve de arcabouço de sustentação para o corpo e providencia pontos de inserção para os tendões da 
grande maioria dos músculos esqueléticos.
 
Proteção: Devido à sua resistência, os ossos protegem diversos órgãos de lesões. O crânio, por exemplo, protege os 
elementos do sistema nervoso central, enquanto a caixa torácica protege o coração e os pulmões. 
 
A caixa torácica protegendo o coração e os pulmões. 
 
 
 
 
 
Movimento: São considerados elementos passivos na dinâmica do movimento, mas são imprescindíveis para tal. 
 
Homeostase Mineral: Armazenam diversos minerais, em especial, cálcio e fósforo, e são capazes de liberar esses 
minerais de acordo com a necessidade. 
 
O tecido ósseo atuante na homeostase mineral. 
 
 
 
 
 
Armazenamento de triglicerídeos: Na vida adulta, o canal medular dos ossos longos é comumente preenchido por 
gordura, denominada de medula óssea amarela, o que faz com que os ossos sejam potenciais reservatórios de 
energia. 
 
Hematopoese: Alguns ossos possuem a chamada “medula óssea vermelha”, que é capaz de gerar células sanguíneas 
vermelhas, brancas e plaquetas, no processo conhecido como hematopoese ou hematocitopoese. Essa 
característica é mais observada durante o período embrionário, mas, alguns ossos na vida adulta ainda retêm 
medula óssea vermelha, como o osso da pelve, o esterno e as vértebras. Cabe notar que procedimentos de coleta 
de medula óssea são frequentemente realizados nesses ossos. 
 
O número de ossos no esqueleto pode variar para mais ou para menos de acordo com aspectos como a idade ou as 
variações anatômicas. 
 
 O esqueleto adulto, possui, em média, 206 ossos. 
 
 Nas crianças, o número é frequentemente maior, pois algumas partes de ossos específicos só irão se fundir ao 
longo da vida. 
 
 Já os idosos possuem número menor de ossos, visto que há uma ossificação das articulações e subsequente 
fusão fisiológica de ossos (sinostose fisiológica). 
 
O esqueleto humano pode ser dividido em duas grandes porções: o esqueleto axial e o esqueleto apendicular. 
Esqueleto Axial: 
Compreende os ossos que se situam no eixo central do corpo humano. 
Esqueleto Apendicular: 
Compreende os ossos que estão nos membros e nos seus cíngulos. 
 
 
Um cíngulo é definido pelo conjunto de ossos que conectam o esqueleto apendicular ao esqueleto axial. 
 
No membro superior, o cíngulo é composto pela clavícula e escápula, enquanto no membro inferior, o cíngulo é 
composto pelo osso da pelve (ílio, ísquio e púbis), pois conectam, respectivamente, o úmero e o fêmur ao esqueleto 
axial. 
 
 
 
Em nível microscópico, o tecido ósseo possui uma abundante matriz extracelular que circunda as células ósseas de 
fato. Essa matriz possui em sua constituição em torno de 15% de água, 30% de colágeno e 55% de sais minerais 
cristalizados (fosfato de cálcio e hidróxido de cálcio, que formam, juntos, cristais de hidroxiapatita). Esse elemento 
mineral confere rigidez ao osso, enquanto o colágeno confere a flexibilidade e força de tensão. Além desses 
elementos, o tecido ósseo possui células específicas, que estudaremos, sucintamente, a seguir: 
 
 
 
 
São células não especializadas e que derivam do mesênquima. São células precursoras dos osteoblastos. 
São células ósseas jovens, que possuem a função de “criar” tecido ósseo. Assim sendo, elas sintetizam e secretam 
colágeno e outros componentes para formar a matriz extracelular óssea, além de começarem o processo de 
calcificação. 
São célula ósseas maduras. Nada mais são que osteoblastos que já secretaram o suficiente de matriz e ficaram 
“presos” nessa própria sintetização. São as células principais do tecido ósseo e são fundamentais para o 
metabolismo deste. 
São células ósseas gigantes, derivadas da união de monócitos (um tipo de célula sanguínea branca). Enquanto os 
osteoblastos são responsáveis pela construção de tecido ósseo, os osteoclastos possuem a função de degradar esse 
tecido (reabsorção óssea). 
 
Estrutura de um osso. 
Ainda, há a existência de pequenos espaços entre todos esses elementos estudados anteriormente. Esses espaços 
podem servir como canais sanguíneos ou armazenamento de medula óssea. De acordo com a distribuição desses 
espaços, um osso pode ser classificado como compacto ou esponjoso: 
É caracterizado por ter poucos espaços entre os elementos de constituição óssea. O osso compacto é mais rígido e 
resistente. Está presente na diáfise de ossos longos, por exemplo. Possui uma unidade estrutural fundamental, 
denominada de ósteon (ou sistema de Havers). Esses ósteons possuem lamelas que se dispõem ao redor de um 
canal central (canal de Havers), que permite a passagem de vasos e nervos, além de serem paralelos à longitude do 
osso. Existe, no tecido ósseo compacto, a presença de canais transversais, denominados de canais perfurantes 
(canais de Volkmann) que se conectam com a cavidade medular, periósteo e o canal central. 
Também conhecido como “trabecular”. Está situado no interior dos ossos, geralmente protegido por uma camada 
de osso compacto. Possui uma série de trabéculas e, entre essas trabéculas, existe uma série de pequenos espaços 
que podem ser vistos a olho nu. Esses espaços estão repletos de medula óssea vermelha (nos ossos curtos) e 
medula óssea amarela (nos ossos longos adultos). 
As trabéculas do osso esponjoso ficam dispostas de forma orientada, no que se conhece como “linhas de estresse”, 
e permitem que um determinado osso resista a uma pressão sem ser lesionado. Isso pode ser evidenciado, por 
exemplo, na cabeça do fêmur, que recebe cargas do corpo na posição ortostática. 
Diagrama dos canais de Havers e canais de Volkmann e seus vasos correspondentes. 
 
Os ossos do corpo humano podem ser classificados em grandes cinco ou seis categorias, de acordo com seu 
formato e autor, a saber: 
Ossos Longos: Por definição, possuem um comprimento maior que largura. Grande parte dos ossos longos 
pertencem ao esqueleto apendicular, como, por exemplo, o úmero, fêmur, as falanges, a ulna, fíbula, entre outros. 
Ossos Curtos: São ossos com um formato cuboide que possuem medidas comprimento e largura similares. Os ossos 
do carpo e do tarso são bons exemplos de ossos curtos. 
Ossos Planos: São ossos com um formato cuboide que possuem medidas comprimento e largura similares. Os ossos 
do carpo e do tarso são bons exemplos de ossos curtos. 
Ossos Irregulares: São ossos que possuem formatos complexos e que não podem ser agrupados nas categorias 
estudadas anteriormente. Como exemplo, podemos citar as vértebras, o osso do quadril e alguns ossos do 
viscerocrânio (face). 
Ossos Sesamoides: São ossos que se desenvolvem dentro de tendões nos quais há considerável atrito ou estresse 
físico. Variam imensamente de número de pessoa para pessoa e nem sempre estão completamente ossificados. 
São, geralmente, pequenos em diâmetro. O maior osso sesamoide do corpo humano é a patela, situada no tendão 
do músculo quadríceps femoral. Os ossos sesamoides auxiliam na proteção do tendão e podem funcionar como 
uma polia, diminuindo o esforço que um determinado músculo necessita fazer para realizar um movimento. 
Ossos Suturais: Alguns autores consideram os ossos suturais (antigamente denominados de ossos Wormianos) 
como uma classificação. São definidos como ossos situados nas suturas (um tipo de articulação) dos ossos do crânio.Variam consideravelmente e podem ser considerados como variações anatômicas. 
 
Tipos de ossos 
 
Morfologicamente, os ossos longos possuem a maior complexidade, pois possuem um maior número de elementos 
e divisões macroscópicas. Iremos analisá-las, fazendo referência aos demais tipos de ossos quando necessário. Um 
osso longo típico, possui as seguintes porções: 
Diáfise 
É definida como o corpo do osso, ou seja, a porção mais longa, central e cilíndrica. Há presença significativa de tecido 
ósseo compacto. 
 
 
Epífise 
São as extremidades do osso e, por isso, podem ser chamadas de epífise proximal e epífise distal. Há presença 
significativa de tecido ósseo trabecular. 
Metáfise 
São as regiões entre as epífises e as diáfises. São importantes durante o crescimento ósseo, pois nessa região está 
situada a placa epifisária ou o disco epifisário, uma estrutura de cartilagem hialina que permite que o osso cresça em 
comprimento. Após cumprir seu papel, essa placa se ossifica e se torna somente uma linha, denominada de linha 
epifisária (BERENDSEN; OLSEN, 2015). 
Cartilagem articular 
É um revestimento cartilaginoso que cobre parte da epífise de um osso que se articula. Está presente não somente 
em ossos longos, mas nos demais tipos de ossos, exatamente nessas mesmas porções onde há uma articulação. 
Canal medular 
É um canal geralmente cilíndrico, situado internamente à diáfise. É preenchido por medula óssea amarela nos adultos. 
Essa cavidade diminui o peso de um osso sem perda de resistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além de todos os elementos de constituição que já estudamos, um osso é provido de duas camadas, a saber: 
Periósteo 
Uma membrana resistente de tecido conjuntivo. Está associada ao suprimento sanguíneo e à inervação de um osso. O 
periósteo auxilia no crescimento do osso, porém somente em espessura. Além de ter papel de proteção, o periósteo possui 
funções como acelerar processo de reparo de fraturas, nutrição e inervação e serve como ponto de ancoragem para 
ligamentos e músculos. 
Endósteo 
É uma camada fina que reveste a superfície interna do canal medular, possui função de vascularização, assim como o 
periósteo. 
O osso é altamente vascularizado e inervado. Os vasos sanguíneos são mais abundantes nas porções que possuem tecido 
ósseo trabecular (medula óssea vermelha), e esses vasos e nervos penetram no osso através do periósteo. Para fins de 
descrição da vascularização e inervação de um osso, iremos utilizar os ossos longos como exemplo. 
Artérias periosteais 
São artérias pequenas que nutrem o periósteo e a parte externa do osso compacto, entram pela diáfise através dos canais 
perfurantes (de Volkmann). 
Artéria nutrícia 
É uma artéria de maior calibre e, frequentemente, entra na diáfise do osso através de um forame, denominado de forame 
nutrício. Ao entrar na superfície interna do osso, divide-se em dois grandes ramos (distal e proximal) que seguem para as 
suas respectivas extremidades. Essa artéria e seus ramos irão nutrir a superfície interna do tecido compacto, o tecido 
esponjoso e as placas epifisárias. 
Artérias epifisárias e metafisária 
São artérias de menor calibre, que irão irrigar, também, suas respectivas porções. Formam uma rede anastomótica com os 
vasos nutrícios. 
 
Atenção 
Cabe salientar que a drenagem venosa é paralela à irrigação arterial. Portanto, as veias que drenam o osso podem ser 
denominadas de veias nutrícias, veias epifisárias, veias metafisárias e veias periosteais. Da mesma maneira, os nervos correm 
junto com esses dois elementos, constituindo o que se chama de feixe vásculo-nervoso. A inervação do periósteo é rica em 
fibras sensoriais, que são responsáveis por carrearem informações de dor. Isso explica a dor causada por fraturas, doenças 
ósseas e em procedimentos como biópsia de medula óssea (MOORE et al., 2019). 
 
Estrutura de um osso longo (úmero), demonstrando a vascularização. 
 
Ao se deparar com um osso, note que ele apresenta uma série de acidentes e irregularidades que podem ser definidos e 
rotulados de diversas maneiras. Essas irregularidades das superfícies, também denominadas de pontos de reparo ou acidentes 
ósseos, são mais fáceis de serem observadas em um osso isolado e seco, no qual o periósteo e a cartilagem articular foram 
removidos previamente. São mais salientes de acordo com a tensão devido à tração de tendões, músculos, ligamentos ou pela 
relação do osso com um vaso, nervo ou tendão. 
 
Nesse sentido, podemos dividir essas “impressões” em duas categorias: 
Tipos de superfícies e processos encontradas nos ossos 
 
a) Aberturas e de pressões Definição 
Fissura Fenda entre partes adjacentes de ossos. Permite a passagem de vasos e nervos. 
Forame Abertura circular ou ovalada que permite a passagem de vasos e nervos. 
Fossa Depressão rasa. 
Fóvea Depressão profunda, porém pequena. 
Meato Abertura tubular. 
Sulco Túnel sem teto ao longo de uma superfície óssea. Acomoda vasos, nervos ou tendões. 
 
b) Processos ou proeminências Definição 
Côndilo Protuberância arredondada e larga, possui superfície articular. 
Cabeça Projeção articular arredondada, geralmente próxima ao colo (pescoço) de um osso. 
Crista Elevação áspera e longa. Frequentemente situada nas bordas de um osso. 
Epicôndilo Projeção situada nas extremidades de um côndilo. 
Linha Similar a uma crista, mas menos proeminente. Alguns autores também a chamam de borda. 
Processo Qualquer projeção alongada e fina. 
Trocânter Projeção óssea larga. 
Tubérculo Projeção óssea arredondada de tamanho variável. 
Tuberosidade Projeção de tamanho variável com superfície irregular. 
Espinha Projeção de tamanho pequeno. 
Seio Ampla cavidade no osso. 
 
Tipos de superfícies e processos encontradas nos ossos. 
 
Ossificação 
O processo de formação óssea é denominado de ossificação, ou osteogênese, e ocorre em quatro situações: 
01. A formação inicial dos ossos durante o período embrionário. 
02. Durante o crescimento dos ossos até a idade adulta. 
03. Durante a remodelação óssea (substituição de “osso velho” por novo tecido ósseo ao longo da vida). 
04. Durante o reparo de fraturas. 
 
 
 
Existem duas modalidades de osteogênese. Ambas envolvem a substituição de um tecido conjuntivo preexistente por osso, 
porém ocorrem de modo diferente. No primeiro tipo de ossificação, denominado de intramembranosa, o osso se forma 
diretamente no mesênquima, que é organizado em camadas semelhantes a folhas que lembram membranas. No segundo 
tipo, denominado de ossificação endocondral, o osso se forma a partir de um molde de cartilagem hialina. 
 
 
É a forma mais simples de ossificação. Os ossos planos do crânio, a maioria dos ossos faciais, parte da mandíbula e a parte 
medial da clavícula passam por esse tipo de processo. Nos ossos do crânio, as fontanelas (conhecidas popularmente como 
“moleiras”) são frutos da ossificação intramembranosa. Esses fontículas permitem a passagem do feto pelo canal vaginal e, 
posteriormente, se ossificam. A ossificação intramembranosatem as seguintes etapas: 
Primeira etapa: Desenvolvimento do centro de ossificação 
No local onde o osso se desenvolverá, sinais químicos específicos fazem com que as células do mesênquima se agrupem e se 
diferenciem primeiro em células osteoprogenitoras e depois em osteoblastos. O local desse aglomerado é denominado 
centro de ossificação. Os osteoblastos secretam a matriz extracelular orgânica do osso até serem circundados por ela. 
Segunda etapa: Calcificação 
A secreção da matriz extracelular cessa e, ao longo dos dias, ocorre um depósito de cálcio e demais sais minerais e a matriz 
extracelular endurece ou calcifica. 
 
 
Terceira etapa: Formação de trabéculas 
À medida que a matriz extracelular óssea se forma, ela se desenvolve em trabéculas que se fundem para formar o tecido 
ósseo esponjoso ao redor da rede de vasos sanguíneos. O tecido conjuntivo ao redor dos vasos sanguíneos nas trabéculas se 
diferencia em medula óssea vermelha. 
Quarta etapa: Desenvolvimento do periósteo 
Em conjunto com a formação de trabéculas, o mesênquima se condensa na periferia do osso e forma o periósteo. Uma fina 
camada de osso compacto substitui as camadas superficiais do osso esponjoso, enquanto este é preservado no centro. Após 
isso, o osso é constantemente remodelado até chegar ao seu tamanho e forma normais para a vida adulta. 
 
Nessa forma de ossificação, há a formação de osso a partir de um molde de cartilagem hialina. A grande maioria dos ossos do 
corpo humano são formados a partir desse tipo. 
Primeira etapa: Desenvolvimento do modelo de cartilagem 
No local onde o osso vai se formar, mensagens químicas específicas fazem com que as células do mesênquima se aglomerem 
na forma geral do futuro osso e se desenvolvam em condroblastos, que secretam cartilagem hialina na forma do molde. Uma 
cobertura chamada pericôndrio se desenvolve em torno do modelo de cartilagem. 
Segunda etapa: Crescimento do molde de cartilagem 
Uma vez que os condroblastos ficam profundamente enterrados na matriz extracelular da cartilagem, eles se tornam 
condrócitos. O molde de cartilagem cresce em comprimento por divisão celular contínua de condrócitos, acompanhada por 
mais secreção da matriz extracelular da cartilagem (crescimento intersticial). O crescimento em espessura se dá pelo 
acúmulo da matriz extracelular na superfície do molde por novos condroblastos (crescimento aposicional). 
Terceira etapa: Desenvolvimento do centro de ossificação primário 
A ossificação primária vai da superfície externa para a interna do osso. Uma artéria nutrícia penetra no pericôndrio e no 
molde cartilaginoso, que por sua vez faz com que as células osteoprogenitoras no pericôndrio virem osteoblastos. Já há 
formação do periósteo. No centro do molde, há o aparecimento de um centro de ossificação primário, uma região onde o 
tecido ósseo substituirá a maior parte da cartilagem. A ossificação primária se espalha a partir desse local central em direção 
a ambas as extremidades. 
Quarta etapa: Desenvolvimento do canal medular 
À medida que o centro de ossificação primário cresce em direção às extremidades do osso, os osteoclastos quebram algumas 
das trabéculas ósseas esponjosas recém-formadas. Essa atividade forma o canal medular na diáfise. A parede do corpo é 
substituída por osso compacto. 
Quinta etapa: Desenvolvimento dos centros de ossificação secundários 
Quando ramos da artéria epifisária entram nas epífises, centros de ossificação secundários se desenvolvem, geralmente por 
volta da época do nascimento. A formação óssea é semelhante ao que ocorre nos centros de ossificação primários, porém o 
osso esponjoso permanece. 
Sexta etapa: Formação da cartilagem articular e da placa epifisária 
A cartilagem hialina que recobre as epífises torna-se a cartilagem articular. Antes da idade adulta, a cartilagem hialina 
permanece entre a diáfise e a epífise como disco epifisário ou placa epifisária (de crescimento) - região responsável pelo 
crescimento longitudinal dos ossos longos, como já visto anteriormente. Esse processo ocorre até o início da vida adulta. 
 
 
Exercícios: 
1. O osso passa por processos de remodelamento e reabsorção ao longo da vida, ou seja, a todo momento 
tecido ósseo velho está sendo degradado e tecido ósseo jovem está sendo formado. As células que são 
responsáveis pela secreção e degradação de matriz celular óssea são, respectivamente: 
 
a) Os osteócitos e os osteoclastos 
 
b) Os osteoblastos e osteoclastos (x) 
R: A produção de matriz celular óssea é dada por células denominadas de osteoblastos. O sufixo “blasto” indica 
que origina algo. O osteoblasto, histologicamente, falando, possui um núcleo, e as células estão sempre 
agrupadas. Já a degradação de matriz óssea é dada pelos osteoclastos. O sufixo “clasto” indica que é célula que 
degrada algo. 
 
c) Os osteoclastos e osteoblastos 
 
d) Os osteócitos e os osteoblastos 
 
e) Osteofitose e Osteoblastos 
 
2. A osteogênese pode ocorrer de duas formas, através ossificação intramembranosa ou da ossificação endocondral. A 
ossificação endocondral implica no surgimento de uma estrutura situada entre a diáfise e a epífise de um osso longo. Essa 
estrutura fornece o crescimento em comprimento de um osso até a idade adulta. Assinale a alternativa que nomeia 
corretamente essa estrutura. 
 
1.Disco epifisário (X) 
R: O disco epifisário é formado somente durante a ossificação endocondral. O comprimento total de um osso é dado 
graças a essa estrutura. 
2.Metáfise 
 
3.Medula óssea vermelha 
 
4.Canal medular 
 
5.Medula óssea amarela

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