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Christiane Novais- 6º semestre medicina ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO TRIAGEM E ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR PRÉ HOSPITALAR E TRIAGEM - Segurança da cena; - Desastre (múltiplas vítimas) versus catástrofe (múltiplas vítimas devido a natureza); - Atentados terroristas; - Produtos químicos; - Produtos radioativos (descontaminar todos os pacientes que podem estar contaminados); - A importância da central de regulação; - Vítimas excedem a capacidade: maior chance de vida; - Vítimas não excedem a capacidade: mais graves; TRIAGEM START Start – Simple Triage and Rapid Treatment Parâmetros clínicos – capacidade de locomoção, respiração, enchimento capilar e nível de consciência. Frequência respiratória, enchimento capilar e nível de consciência. Estável, deambula, pode aguardar; Potencialmente grave sem risco em 2 horas. Não se locomove, FR<30 e enchimento capilar <2s; Grave, risco em 2 horas (30-2/pode fazer). FR> 30, EC>2s ou inconsciência; Óbito; Christiane Novais- 6º semestre medicina TRIAGEM START ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ABCDE para XABCDE X – Hemorragia exsanguinante (controle de sangramento externo grave); A – controle das vias aéreas e coluna cervical; B – respiração e ventilação; C – circulação com controle de hemorragia; D – exame neurológico sumário; E – exposição com controle de hipotermia; ATUALIZAÇÃO PRÉ HOSPITALAR (PHTLS) O ATENDIMENTO NO PRÉ-HOSPITALAR ੦ Exame primário e secundário; ੦ Vítimas estáveis e instáveis; ੦ Suporte básico e suporte avançado; Christiane Novais- 6º semestre medicina ੦ Imobilizações; ੦ Encaminhamento ao local adequado; ATENDIMENTO INTRA-HOSPITALAR | ATENDIMENTO INTRA-HOSPITALAR Precauções padrão; Etapas do atendimento; 1 - avaliação primária; ੦ Medidas auxiliares; ੦ Reanimação; 2 - avaliação secundária; 3 - encaminhamento ao tratamento definitivo; SANTA CASA – BH | 2020 Tendo em vista os princípios da padronização do atendimento inicial ao politraumatizado preconizado pelo Suporte Avançado de Vida no Trauma (ATLS), assinale a alternativa incorreta. a) Uma história inicial e detalhada não é essencial para iniciar a avaliação do paciente com lesões agudas. b) A avaliação primária não deve ser repetida e deve ser seguida até o final, passando a seguir à avaliação secundária. c) O paciente com maior ameaça à vida deve ser atendido primeiro. d) A falta de um diagnóstico definitivo não deve atrasar a aplicação do tratamento urgente indicado. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: ABCDE DO TRAUMA A Via aérea com proteção cervical (Airway); B Respiração e ventilação (Breathe); C Circulação com controle da hemorragia (Circulation); D Incapacidade, estado neurológico (Disability); E Exposição com controle do ambiente (Exposure); ALGUMAS OBSERVAÇÕES ੦ Maneira rápida de saber que está tudo bem (pergunta o nome, o que aconteceu e a idade- consciência, respiração e via aérea pérvia; ੦ Crianças/idosos/grávidas; ੦ Medidas auxiliares • Raios X – tórax AP/bacia; • Monitorização – oxímetro • Sondagens urinária e gástrica; VIAS AÉREAS COM COLUNA CERVICAL ੦ Examinando Christiane Novais- 6º semestre medicina • Palpe/ olhe/ escute; ੦ Falou ou chorou? ੦ sinais de obstrução? ੦ Reanimação desde manobras simples a mais complexas; ੦ Medidas auxiliares – oximetria de pulso; ੦ Reanimação – aspirador rígido, cânulas, máscara, oxigênio, material para via aérea definitiva ou via aérea cirúrgica; MÁSCARA DE VENTURI NECESSIDADE DO AMBU (Artificial Manual Breathe Unit) Christiane Novais- 6º semestre medicina CÂNULA OROFARÍNGEA (GUEDEL) VIA AÉREA DEFINITIVA E COLUNA CERVICAL VIA AÉREA CIRÚRGICA: CRICOTIREOIDOSTOMIA RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO ੦ Integridade e bom funcionamento; • Pulmões; • Parede torácica; • Diafragma; ੦ Exame físico • Inspeção; • Palpação; • Percussão; • Ausculta; Pode realizar os procedimentos necessários antes mesmo do RX! ੦ Diagnóstico clínico; ੦ Oxigênio suplementar; ੦ Medidas auxiliares: • Oximetria; • Raios X de tórax; ੦ Identificação da lesão; Christiane Novais- 6º semestre medicina LESÕES COM RISCO IMINENTE Pneumotórax simples; Hemotórax; Contusão pulmonar; Tórax instável; Contusão cardíaca; Rotura traumática de aorta; Ferimento transfixante do mediastino; Rotura traumática do diafragma; Outras – enfisema subcutâneo, asfixia traumática, ruptura esofágica, fraturas ósseas CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DA HEMORRAGIA A- É fácil, o paciente ta com barulho na respiração. B- Tem dúvida? Pede RX. C- Não existe nenhum chocômetro, apenas o desconfiômetro! Uma das principais causas de morte precoce na 1ª hora é o atendimento inadequado (segunda curva do grave). ੦ Perda sanguínea – mortes evitáveis; ੦ Choque hipovolêmico é o mais comum no politraumatizado; • Parâmetros clínicos: • Frequência cardíaca; • Pressão arterial; • Diurese; • Consciência; OBJETIVO DO TRATAMENTO: Parar o sangramento | Repor a volemia; EXAME FÍSICO Hemorragia externa – compressão Christiane Novais- 6º semestre medicina Torniquete? Exceção (amputação traumática e hemorragia exsanguinante arterial que não consegue realizar compressão eficaz, devendo ser retirado em até 1 hora, porque pode causar lesões de reperfusão); Hemorragia não aparente – cavidades abdominal/torácica/pélvica REANIMAÇÃO Cristalóides: Ringer lactato 39 ºC – 1 L em veias periféricas; Coleta de exames – reserva de sangue; Reposição sanguínea – depende do grau de choque; Reposição de plasma e plaquetas; Ácido tranexâmico – 1 g IV primeiras 3 horas; CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE Christiane Novais- 6º semestre medicina Christiane Novais- 6º semestre medicina ੦ Prioridade • Controle da hemorragia; • Abdome – lavado peritoneal, FAST; • Tórax – exame físico, raios X; • Pelve – exame físico, raios X; ੦ Medidas auxiliares: • Cateterismo vesical; • Sonda gástrica; ੦ Cuidado • Condições que simulam choque; • Choques de outras etiologias; UEL | 2020 Paciente masculino, 32 anos de idade, vítima de colisão moto x auto, há 20 minutos, é trazido pelo SIATE (Ambulância Básica e sem Médico Socorrista) ao PSC do HU-UEL, com colar cervical e em prancha rígida. Na entrada, apresenta-se com múltiplas fraturas em face e com grande quantidade de sangue em cavidade oral e nasal; murmúrio vesicular abolido e submacicez em hemitórax direito (HTX D), FR 30 irpm e saturação de O2 78%; PA 70/40 mmHg e pulso 150 bpm; Glasgow variando de 8-10; com múltiplas escoriações, presença de fratura do 2º e 3º arcos costais em HTX D, sem sinais de trauma abdominal e sem fratura pélvica. Sobre a conduta adequada da abordagem inicial ao politraumatizado, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a melhor sequência a ser aplicada. a) Cricotireoidostomia – punção torácica no segundo espaço intercostal na linha hemiclavicular direita com abocath nº 14 – acesso venoso periférico calibroso – reposição volêmica com cristaloide. b) Cricotireoidostomia (por conta do sangue na face, é dificil IOT)– drenagem torácica direita em selo d’água (punção é para pneumotórax) – acesso venoso periférico calibroso – reposição volêmica com cristaloide. c) Traqueostomia de urgência – drenagem torácica direita em selo d’água – acesso venoso periférico calibroso – reposição volêmica com cristaloide. Christiane Novais- 6º semestre medicina d) Intubação orotraqueal – drenagem torácica direita em selo d’água – acesso venoso periférico calibroso – reposição volêmica com cristaloide. e) Intubação orotraqueal – punção torácica no segundo espaço intercostal na linha hemiclavicular direita com abocath nº 14 – acesso venoso periférico calibroso – reposição volêmica com cristaloide AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO (TCE) AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Se a pressão intracraniana for maior do que a pressão de perfusão, os neurônios morrem! E essa pressão muito grande causa herniação, matando a pessoa. ੦ Avaliação rápida do sistema nervoso central • Reação pupilar; • Escala de coma de Glasgow; ੦ Impedir a lesão secundária: ● Manter ABC; • Manter a pressão de perfusão maior que a PIC (pressão intracerebral); ੦ Classificar o TCE • Leve (Glasgow 13-15); • Moderado(Glasgow 9-12); • Grave (Glasgow 3-8); TCE – AVALIAÇÃO INICIAL ESCALA DE COMA DE GLASGOW (NOVA!) AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA CONDUTA ੦ TCE leve; • Observação; ੦ TCE moderado Christiane Novais- 6º semestre medicina • Tomografia; • Observação; ੦ TCE grave • Tomografia; • Via aérea definitiva; • Controle da PIC; 1- Hematoma extradural; 2- Hematoma subdural; CONDUTA E - EXPOSIÇÃO ੦ Despir o paciente; ੦ Avaliação do dorso, períneo e extremidades; ੦ Prevenção da hipotermia; • Cobertores; • Manta térmica; EXAMES RADIOLÓGICOS NO EXAME PRIMÁRIO: -RX de Tórax AP| -RX Pélvico AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA ੦ Após terminar a avaliação primária; ੦ Paciente estável ou tendendo a estabilização; ੦ início: história ampla; A Alergia M Medicamentos P Passado médico, gravidez L Líquidos e sólidos ingeridos A Ambiente do trauma EXAME FÍSICO: - “Da cabeça aos pés” Christiane Novais- 6º semestre medicina - “Tubos e dedos em todos os orifícios” - Cabeça, face e pescoço; - Tórax Abdome Períneo, reto e vagina; - Musculoesquelético; - Exame neurológico completo AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA ੦ Medidas auxiliares; ੦ Radiografias; ੦ Procedimentos diagnósticos; ੦ Estado de vacinação antitetânica; ੦ Reavaliações; ੦ Monitorização; ANALGESIA NO POLITRAUMATIZADO - Opioides intravenosos TRANSFERÊNCIA PARA O TRATAMENTO DEFINITIVO ੦ Local adequado para o tratamento adequado; ੦ Acordos de transferência; ESCALAS DE TRAUMA RTS – Revised Trauma Score (Fisiológica); ISS – Injury Severity Score (Anatômica); TRISS – Trauma and Injury Severity Score; RTS – REVISED TRAUMA SCORE RTS = 0,9368 x ECG + 0,7326 x PAS + 0,2908 x FR PROBABILIDADE DE SOBREVIDA (RTS) Christiane Novais- 6º semestre medicina ISS (INJURY SEVERITY SCORE) LESÕES EM 6 REGIÕES CORPORAIS 1 – cabeça e pescoço 2 – face 3 – tórax 4 – abdome/conteúdo pélvico 5 – extremidades e anel pélvico 6 – geral ou externo ISS (INJURY SEVERITY SCORE) ESCALA DE GRAVIDADE: ੦ AIS – Abbreviated Injury Score ੦ Lista de lesões de gravidade 1 a 6 ੦ Escolha de 3 lesões mais graves em segmentos diferentes; ੦ Soma do quadrado dos índices: • ISS varia de 1 a 75; TRISS (TRAUMA AND INJURY SEVERITY SCORE) ੦ Champion (1981) ੦ Associação RTS e ISS; ੦ Idade; ੦ Mecanismo do trauma (penetrante ou contuso); ੦ American College of Surgeons;
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