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Oficina 01 - DPOC

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Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
1.Elucidar a importância da vigilância 
das doenças crônicas não 
transmissíveis. 
Vigilância das DCNT 
Os três componentes essenciais da 
vigilância de DCNT são: monitoramento 
dos fatores de risco; monitoramento da 
morbidade e mortalidade específicas 
das doenças; e respostas dos sistemas 
de saúde, que também incluem gestão, 
políticas, planos, infraestrutura, recursos 
humanos e acesso a serviços de saúde 
essenciais, inclusive a medicamentos. O 
eixo da Vigilância dará sequência às 
ações de monitoramento de DCNT e 
seus fatores de risco e ampliará novas 
ações em termos de inquéritos 
populacionais mais amplos, pesquisas 
de monitoramento de desigualdades, 
entre outros. As principais ações são: 
 a) Realização da Pesquisa Nacional de 
Saúde em 2013, em parceria com a 
Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE), gerando 
informações e conhecimentos sobre o 
processo saúde-doença e seus 
determinantes sociais, para formulação 
de políticas de saúde no Brasil. Serão 
pesquisados temas como: acesso aos 
serviços e sua utilização; morbidade; 
fatores de risco e proteção a doenças 
crônicas; e saúde dos idosos, das 
mulheres e das crianças. Também serão 
feitas medições antropométricas e de 
pressão arterial, além de coleta de 
material biológico; 
b) realização de inquéritos 
populacionais, telefônicos e em 
populações especiais, como 
adolescentes; 
c) realização de estudos sobre DCNT, 
como análises de morbimortalidade, 
avaliação de intervenções em saúde, 
estudos sobre desigualdades em saúde, 
identificação de populações vulneráveis 
(indígenas, quilombolas, outras), 
avaliação de custos de DCNT, entre 
outros; 
d) criação de um portal na internet, para 
monitorar e avaliar a implantação do 
Plano Nacional de Enfrentamento das 
DCNT, bem como a evolução das DCNT 
no país. 
2. ENTENDER A REDE DE ATENÇÃO 
ONCOLOGICA. 
• Rede de atenção 
Lançada em 2005, a Política Nacional de 
Atenção Oncológica passou a tratar o 
câncer como problema de saúde 
pública, conforme orienta a OMS. O 
controle da doença deve focalizar o 
diagnóstico precoce e a prevenção, em 
vez de se concentrar no tratamento das 
fases avançadas. 
O INCA vem estruturando uma Rede de 
Atenção Oncológica para congregar 
parceiros governamentais ou não com 
um objetivo: reduzir a incidência e a 
mortalidade por câncer e garantir 
qualidade de vida aos pacientes em 
tratamento. 
 Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
➢ Interage com instituições no país e 
no exterior e estimula a produção 
do conhecimento científico, 
visando melhorar procedimentos 
diagnóstico- terapêuticos e 
formar pesquisadores em 
oncologia. 
➢ Atua por meio de programas 
como o Qualidade em 
Radioterapia que dá condições 
para que as instituições de 
serviços de radioterapia do SUS 
apliquem a radioterapia com 
qualidade e eficiência. 
➢ Visa expandir o modelo da 
assistência oncológica integral 
por meio da implantação de 
Centros de Alta Complexidade em 
Oncologia. O INCA acompanha a 
instalação, treina, equipa, fiscaliza 
e supervisiona esses centros. 
➢ Combater o tabagismo e reduzir a 
mortalidade é a meta do 
Programa Nacional de Controle do 
Câncer de Mama e de Colo do 
Útero. Para isso, preconiza o 
acesso ao diagnóstico precoce 
pelo exame preventivo, o exame 
clínico das mamas, além do 
tratamento adequado do tumor. A 
detecção desses tumores na fase 
inicial faz parte das 
determinações da Política 
Nacional de Atenção Oncológica, 
lançada em 2005 respeitando as 
competências das três esferas de 
gestão. 
• Art. 2° Estabelecer que a Política 
Nacional de Atenção Oncológica 
deve ser organizada de forma 
articulada com o Ministério da 
Saúde e com as Secretarias de 
Saúde dos estados e dos 
municípios, permitindo: 
• I - Desenvolver estratégias de 
vigilância coerentes com a política 
nacional de promoção da saúde 
voltadas para a identificação dos 
determinantes e condicionantes 
das principais neoplasias 
malignas e orientadas para o 
desenvolvimento de ações 
intersetoriais de responsabilidade 
pública e da sociedade civil que 
promovam a qualidade de vida e 
saúde, capazes de prevenir fatores 
de risco, reduzir danos e proteger a 
vida de forma a garantir a 
equidade e a autonomia de 
indivíduos e coletividades; 
• II - constituir Redes Estaduais ou 
Regionais de Atenção Oncológica, 
formalizadas nos Planos Estaduais 
de Saúde, organizadas em níveis 
hierarquizados, com 
estabelecimento de fluxos de 
referência e contrarreferência, 
garantindo acesso e atendimento 
integral; 
• III - Ampliar a cobertura do 
atendimento aos doentes de 
câncer, garantindo a 
universalidade, a equidade, a 
integralidade, o controle social e o 
acesso à assistência oncológica; 
 Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
• Cabe a atenção básica: realizar, 
na Rede de Serviços Básicos de 
saúde (Unidade Básicas de Saúde 
e Equipes da Saúde da Família), 
ações de caráter individual e 
coletivo, voltadas para a 
promoção da saúde e prevenção 
do câncer, bem como ao 
diagnóstico precoce e apoio à 
terapêutica de tumores, aos 
cuidados paliativos e às ações 
clínicas para o seguimento de 
doentes tratados; 
• V - Média complexidade: realizar 
assistência diagnóstica e 
terapêutica especializada, 
inclusive cuidados paliativos, 
garantida a partir do processo de 
referência e contrarreferência dos 
pacientes, ações essas que 
devem ser organizadas segundo o 
planejamento de cada unidade 
federada e os princípios e 
diretrizes de universalidade, 
equidade, regionalização, 
hierarquização e integralidade da 
atenção à saúde; 
• IV - Alta complexidade: garantir o 
acesso dos doentes com 
diagnóstico clínico ou com 
diagnóstico definitivo de câncer a 
esse nível de atenção, determinar 
a extensão da neoplasia 
(estadiamento), tratar, cuidar e 
assegurar qualidade de acordo 
com rotinas e condutas 
estabelecidas, assistência essa 
que se dará por meio de Unidades 
de Assistência de Alta 
Complexidade em Oncologia e 
Centros de Assistência de Alta 
Complexidade em Oncologia 
(CACON); 
• VI - Centros de Referência de Alta 
Complexidade em Oncologia: são 
aqueles CACONs designados para 
exercer o papel auxiliar, de caráter 
técnico, ao gestor do SUS nas 
políticas de atenção oncológica; 
3.Conhecer os dados 
epidemiológicos de neoplasias no 
Brasil e no mundo (câncer de mama 
e colo de útero). 
As neoplasias se constituem como uma 
das principais causas de morte no 
mundo inteiro. Ocorre em todos os 
países do mundo, divergindo apenas na 
predominância do tipo de câncer. 
Os cânceres mais incidentes, à exceção 
do de pele não-melanoma, são os de 
próstata, pulmão e estômago no sexo 
masculino; mama, colo do útero e 
intestino no sexo feminino. 
Quanto à mortalidade, em 2004 o Brasil 
registrou 141 mil óbitos. Câncer de 
pulmão, próstata e estômago foram as 
principais causas de morte por câncer 
em homens; mama, pulmão e intestino, 
as principais na mortalidade feminina 
por câncer. 
A idade tem uma influência importante 
na probabilidade de ser atingido por 
 Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
câncer. A maioria dos carcinomas 
ocorre nos anos mais tardios da vida 
(>55 anos). O câncer é a principal causa 
de morte entre as mulheres com idade 
entre 40 e 79 anos e entre os homens 
com idades entre 60 e 79 anos. 
O número de pessoas com câncer tem 
aumentado ano após ano, em 
decorrência do crescimento e 
envelhecimento da população, aliado a 
hábitos não saudáveis, como dieta e uso 
de substâncias tóxicas, como 
tabagismo, álcool e outras drogas. 
Associa-se também a esse aumentode 
casos a maior capacidade de detecção 
desta condição. 
• CA colo de útero 
No Brasil, excluídos os de tumores de 
pele não melanoma, o câncer do colo do 
útero é o terceiro tipo de câncer mais 
incidente entre mulheres. Para o ano de 
2022 foram estimados 16.710 casos 
novos, o que representa uma um risco 
considerado de 15,38 casos a cada 100 
mil mulheres (INCA, 2021). 
Na análise regional, o câncer do colo do 
útero é o primeiro mais incidente 
na região Norte (26,24/100 mil) e o 
segundo nas regiões Nordeste (16,10/100 
mil) e Centro-Oeste (12,35/100 mil). Já na 
região Sul (12,60/100 mil) ocupa a quarta 
posição e, na região Sudeste (8,61/100 
mil), a quinta posição (INCA, 2019). 
As taxas de incidência e o número de 
casos novos estimados são importantes 
para avaliar a magnitude da doença no 
território e programar ações locais. 
Dentre todos os tipos de câncer, é o que 
apresenta um dos mais altos potenciais 
de prevenção e cura. Segundo a OMS, a 
incidência deste câncer aumenta nas 
mulheres entre 30 e 39 anos de idade e 
atinge seu pico na quinta ou sexta 
décadas de vida. Antes dos 25 anos 
prevalecem as infecções por HPV e as 
lesões de baixo grau, que regredirão 
espontaneamente na maioria dos casos 
e, portanto, podem ser apenas 
acompanhadas conforme 
recomendações clínicas. Após os 65 
anos, por outro lado, se a mulher tiver 
feito os exames preventivos 
regularmente, com resultados normais, 
o risco de desenvolvimento do câncer 
cervical é reduzido dada a sua lenta 
evolução (INCA, 2016; 2021). 
Uma marcante característica do câncer 
do colo do útero é a sua consistente 
associação, em todas as regiões do 
mundo, com o baixo nível 
socioeconômico, ou seja, com os grupos 
que têm maior vulnerabilidade social. 
São nesses grupos que se concentram 
as maiores barreiras de acesso à rede 
de serviços para detecção e tratamento 
precoce da doença e de suas lesões 
precursoras, advindas de dificuldades 
econômicas e geográficas, insuficiência 
de serviços e questões culturais, como 
medo e preconceito dos companheiros. 
 
• CA de mama 
O câncer de mama é o mais incidente 
em mulheres no mundo, com 
aproximadamente 2,3 milhões de casos 
 Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
novos estimados em 2020, o que 
representa 24,5% dos casos novos por 
câncer em mulheres. É também a causa 
mais frequente de morte por câncer 
nessa população, com 684.996 óbitos 
estimados para esse ano (15,5% dos 
óbitos por câncer em mulheres) (IARC, 
2020). 
No Brasil, o câncer de mama é também 
o tipo de câncer mais incidente em 
mulheres de todas as regiões, após o 
câncer de pele não melanoma. As taxas 
são mais elevadas nas regiões mais 
desenvolvidas (Sul e Sudeste) e a menor 
é observada na região Norte. Em 2022, 
estima-se que ocorrerão 66.280 casos 
novos da doença (INCA, 2020). 
O câncer de mama é também a 
primeira causa de morte por câncer em 
mulheres no Brasil. A incidência e a 
mortalidade por câncer de mama 
tendem a crescer progressivamente a 
partir dos 40 anos. 
A maior parte dos casos ocorre a partir 
dos 50 anos. Homens também 
desenvolvem câncer de mama, mas 
estima-se que a incidência nesse grupo 
represente apenas 1% de todos os casos 
da doença. 
4. Analisar as políticas públicas 
ofertadas ao combate do CA de 
mama e CA de colo de útero. 
• Câncer de mama 
Diagnóstico: avaliação clínica e No Brasil, 
conforme as Diretrizes para a Detecção 
Precoce do Câncer de Mama, a 
mamografia é o único exame cuja 
aplicação em programas de 
rastreamento apresenta eficácia 
comprovada na redução da 
mortalidade por câncer de mama. 
A mamografia de rotina é recomendada 
para as mulheres de 50 a 69 anos uma 
vez a cada dois anos. 
O tratamento varia de acordo com o 
estadiamento da doença, suas 
características biológicas, bem como 
das condições da paciente (idade, 
status menopausa, comorbidades e 
preferências). 
Quando a doença é diagnosticada no 
início, o tratamento tem maior potencial 
curativo. Quando há evidências de 
metástases (doença a distância), o 
tratamento tem por objetivos principais 
prolongar a sobrevida e melhorar a 
qualidade de vida. 
As modalidades de tratamento do 
câncer de mama podem ser divididas 
em: 
➢ Tratamento local: cirurgia e 
radioterapia (além de 
reconstrução mamária). 
➢ Tratamento sistêmico: 
quimioterapia, hormonioterapia e 
terapia biológica. 
CA de colo 
O tratamento do câncer do colo do 
útero, conforme prevê a Política Nacional 
para a Prevenção e Controle do Câncer 
deve ser feito nas Unidades de 
Assistência de Alta Complexidade em 
Oncologia (Unacon) e nos Centros de 
Assistência de Alta Complexidade em 
 Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
Oncologia (Cacon), que fazem parte de 
hospitais de nível terciário. Este nível de 
atenção deve estar capacitado para 
determinar a extensão da neoplasia 
(estadiamento), tratar, cuidar e 
assegurar a qualidade da assistência 
oncológica. 
O método de rastreamento do câncer do 
colo do útero no Brasil é o exame 
citopatológico (exame de Papanicolau), 
que deve ser oferecido às mulheres ou 
qualquer pessoa com colo do útero, na 
faixa etária de 25 a 64 anos e que já 
tiveram atividade sexual (BRASIL, 2016). 
Isso pode incluir homens trans e pessoas 
não binárias designadas mulheres ao 
nascer. 
Nos estádios iniciais do câncer, os 
tratamentos cirúrgicos conservadores, 
como a conização ou traquelectomia 
radical com linfadenectomia por via 
laparoscópica, podem ser considerados. 
Para lesões invasivas pequenas, 
menores do que 2 cm, devem ser 
consideradas as cirurgias mais 
conservadoras, evitando-se assim as 
complicações e morbidades 
provocadas por cirurgias mais radicais. 
Para os estádios IB2 e IIA volumosos 
(lesões maiores do que 4cm), IIB, IIIA, IIIB 
e IVA, as evidências científicas atuais 
orientam para tratamento combinado 
de radioterapia com quimioterapia, e 
posterior braquiterapia. 
 
 
 
5. Discutir o SISCAN. 
• Siscan 
Sistema de Informação que registra 
os exames de rastreamento e de 
investigação diagnóstica dos 
cânceres do colo do útero e de mama 
realizados no Sistema Único de 
Saúde. O sistema integrou, em 
plataforma web, os sistemas Siscolo e 
Sismama. 
O sistema registra todos os exames 
citopatológicos e biópsias do colo do 
útero, citologia, punções e biópsias da 
mama e exames de mamografia, 
realizados no SUS. 
Assim como o SISCOLO e o SISMAMA, o 
SISCAN apresenta um módulo 
seguimento, permitindo o 
acompanhamento das mulheres com 
resultados alterados. O grande 
diferencial está em agrupar os exames 
realizados pela mesma mulher (por 
exemplo, citologia alterada e biópsia) e 
permitir que as UBS insiram as demais 
informações relacionadas ao 
tratamento. 
6. Compreender a prevenção do HPV e 
seus fatores de risco. 
• Prevenção do HPV: 
A principal forma de contaminação é 
pela via sexual, sendo que a transmissão 
do vírus se dá por contato direto com a 
pele ou mucosa infectada. Dessa forma, 
a única maneira de realmente prevenir a 
transmissão seria evitar completamente 
 Mayra Maisa – Medicina – 4º semestre 
o contato com áreas do corpo 
infectadas pelo HPV. O uso de 
preservativo (camisinha) durante todo 
contato sexual, com ou sem 
penetração, apesar de sempre 
recomendado, não protege totalmente 
da infecção pelo HPV, pois não cobre 
todas as áreas passíveis de 
contaminação. 
Na presença de infecção na vulva, na 
região pubiana, perineal, perianal ou na 
bolsa escrotal, o HPV poderá ser 
transmitido apesar do uso do 
preservativo. A camisinha feminina, que 
cobre também a vulva, evita mais 
eficazmente o contágio se utilizadadesde o início da relação sexual. 
Existem duas vacinas profiláticas contra 
HPV aprovadas e registradas pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa) e que estão comercialmente 
disponíveis: a vacina quadrivalente que 
confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18; 
e a vacina bivalente que confere 
proteção contra HPV 16 e 18. 
O Ministério da Saúde, em 2014, iniciou a 
implementação no Sistema Único de 
Saúde da vacinação gratuita contra o 
HPV em meninas de 9 a 13 anos de idade, 
com a vacina quadrivalente. Esta faixa 
etária foi escolhida por ser a que 
apresenta maior benefício pela grande 
produção de anticorpos e por ter sido 
menos exposta ao vírus por meio de 
relações sexuais. 
Em 2017 a vacinação foi ampliada para 
as meninas/adolescentes de 9 a 14 anos 
e introduzida para a população 
masculina de 11 a 14 anos e de nove a 26 
anos de idade vivendo com HIV/Aids, 
além de indivíduos submetidos a 
transplantes de órgãos sólidos/medula 
óssea e pacientes oncológicos. Em 2021 
mulheres imunossuprimidas de 26 a 45 
anos também foram incluídas. A 
vacinação não está disponível no SUS 
para pessoas imunocompetentes acima 
de 14 anos. 
Além da vacinação contra o HPV antes 
do início da vida sexual, o exame 
preventivo (de Papanicolaou ou 
citopatológico), é importante pois pode 
detectar as lesões precursoras. Quando 
essas alterações que antecedem o 
câncer são identificadas e tratadas é 
possível prevenir a doença em 100% dos 
casos. 
O exame deve ser feito 
preferencialmente pelas mulheres entre 
25 e 64 anos, que têm ou já tiveram 
atividade sexual. 
• Fatores de risco: 
O tabagismo, a iniciação sexual precoce, 
a multiplicidade de parceiros sexuais, a 
multiparidade e o uso de contraceptivos 
orais são considerados fatores de risco 
para o desenvolvimento de câncer do 
colo do útero.

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