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Acúmulos intracelulares ▪ Lesão reversível: alterações bioquímicas que resultam no acúmulo de substâncias. ▪ Quais? Proteínas; Água; Lipídeos; Glicogênio. ▪ Causas: Degeneração Hidrópica ▪ Acúmulo de água e de eletrólitos, primeira manifestação de quase todas as lesões celulares. Causas: ▪ Hipóxia: diminuição da oferta de oxigênio que compromete a respiração celular e se passa a ter fermentação no lugar, com a produção de ácido lático que se acumula nas células e aumenta o PH. Obs: possui como causa geral a isquemia que é a redução do suprimento vascular de alguma região do corpo, tendo como possíveis consequências a pneumonia e a anemia. ▪ Hipertermia exógena ou endógena: aumento da temperatura, como a febre que causa a utilização das reservas energéticas. ▪ Toxinas e radicais livres: lesão nas mitocôndrias. ▪ Inibidores de ATPASE: pode estar relacionada com o uso de drogas como a oubaína, medicamento utilizado para doenças cardiovasculares que inibe a produção de ATP. ▪ O que ocasiona? Falência da bomba de sódio e potássio. Diminuição da pressão osmótica e da entrada de oxigênio na célula. ▪ Tumefação celular: quando afeta muitas células em um órgão causa palidez devido a diminuição da quantidade de vascularização. Exemplos: ▪ Edema celular hepatocitário, caracterizado por clareamento citoplasmático, manutenção do núcleo em uma posição central e distorção arquitetural dos cordões hepatocitários. ▪ Degeneração hidrópica por condiloma acuminado. Acúmulo intracelular de gordura (esteatose) ▪ Acúmulo de gorduras neutras, principalmente em órgãos como o fígado. ▪ Causas: 1. Hipóxia 2. Desnutrição 3. Agentes tóxicos (medicamentos 4. Etilismo Metabolismo do Álcool O que causa? ▪ Aumento dos ácidos graxos devido a ingestão excessiva de lipídeos. ▪ Excesso de acetil-CoA não oxidada no ciclo de Krebs (aumenta a síntese de ácidos graxos). ▪ Deficiência de apoproteínas que reduz a formação de lipoproteínas. ▪ Alterações no citoesqueleto (distúrbio no transporte de lipoproteínas). ▪ Histologia: Caracterizada por vacúolos grandes e arredondados no citoplasma que deslocam o núcleo para periferia das células, isso acontece porque o triglicerídeo por ser gordura não se mistura com o citoplasma aquoso. ▪ A coloração do órgão também se modifica, sendo mais alaranjada. Obs: a esteatose também pode estar relacionada com a doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica que se manifesta em sua maioria em pessoas com obesidade. Lipidoses ▪ Acúmulo de outros lipídeos que não os TGC, ex: colesterol, esfingolipídios e gangliosídeos. Podendo ser alterações sistemáticas ou localizadas. 1. Xantomas: tumor benigno, não neoplásico, frequentemente periarticular, aparecendo no tronco em extremidades. Associado a hiperlipidemia. Histologicamente é o acúmulo de lipídeos em macrófagos. 2. Aterosclerose: depósito de colesterol no íntimo das artérias de médio e grande porte. ▪ Histologicamente: cristais de colesterol em forma de fenda. Degeneração hialina ▪ Acúmulo de material proteico e acidófilo na célula que pode ser devido a condensação de filamentos intermediários ou proteínas associadas, material virótico ou proteínas endocitadas. 1) Corpúsculos de Mallory-Denk: agressão de proteínas do citoesqueleto por ação de radicais livres associados por exemplo ao metabolismo alcoólico e a esteatose hepática, definidos como acúmulos grumosos ou filamentos eosinófilos no citoplasma dos hepatócitos principalmente de citoqueratinas. 2) Corpúsculos de Councilman e Rocha Lima: hepatócitos em apoptose devido a hepatites virais e especialmente febre amarela. 3) Corpúsculos de Russel: acúmulo de imunoglobulinas em plasmócitos. Ocorre frequentemente em infecções crônicas de longa duração, podem estar em pares, trios ou cachos. A maioria está solta no tecido. 4) Proteinúria: reabsorção muito maior de proteína e as vesículas contendo proteína se acumulam com aparência de gotículas citoplasmáticas hialinas róseas. Glicogenoses ▪ Acúmulo de glicogênio no fígado, rins, músculo esquelético e coração. ▪ Causas: deficiência de enzimas que atuam na sua degradação; Diabetes Mellitus. Glicogenose hepática tipo I (doença de Von-Gierke) ▪ Desordem metabólica hereditária autossômica recessiva, ocorre um defeito na enzima glicose-6-fosfatase. ▪ Histologicamente: o glicogênio passa a ser abundante no citoplasma da célula por não ter sua degradação finalizada dando um aspecto claro e vacuolado ao citoplasma semelhante à de uma célula vegetal. Ocorre um aumento do fígado e um quadro de hipoglicemia. Fígado normal
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