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Anatomia e Histologia perio

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Anatomia e histologia do periodonto 
Periodonto de Proteção 
Visão macro (clínica) 
▪ Dividido em três: gengiva marginal 
(livre); gengiva inserida e a gengiva 
papilar (linha muco gengival). 
 
 
Gengiva Marginal 
▪ Parte que fica em contato com o final 
da coroa dental, aspecto liso. Não 
possui aderência, podendo ser 
facilmente destacada por uma 
sonda. 
▪ Epitélio externo é queratinizado 
(queratina para proteção). 
▪ Geralmente demarcada da gengiva 
inserida por uma depressão linear 
denominada de sulco gengival livre. 
 
 
 
 
▪ O sulco gengival clínico normal em 
humanos é de 2 a 3 mm. 
Gengiva Inserida 
▪ Firme e resiliente e fortemente ligada 
ao periósteo do osso alveolar. 
▪ Demarcada pela junção 
mucogengival 
▪ Largura: distância entre a junção 
mucogengival e a projeção na 
superfície do fundo do sulco gengival 
ou bolsa periodontal. 
▪ Essa largura aumenta com a idade. 
Gengiva Interdental 
▪ Pode ser piramidal (dentes anteriores) 
ou em formato de col (dentes 
posteriores). 
▪ Esse formato irá indicar se existe 
retração gengival. 
▪ Porção da gengiva livre entre os dois 
dentes. 
 Gengiva Normal 
 
 
 
 Gengiva com retração gengival 
▪ Como ocorre? O epitélio juncional 
migra no sentido apical até as fibras 
que estão intactas uma vez que as 
outras estão destruídas, o osso migra 
tanto que se absorve ocasionando a 
bolsa periodontal e a retração 
gengival (processo lento). 
▪ Papila interdental: porção central 
formada pela gengiva inserida entre 
dois dentes. 
 
Epitélio Gengival 
▪ Apresenta funções importantes na 
defesa da região gengival, sendo 
uma barreira física e mecânica, 
promovendo a sinalização celular. 
Não são células passivas, apresentam 
a formação de citocinas que são 
importantes na reação a estímulos 
externos. 
▪ Epitélio escamoso do tipo estratificado 
que pode ser dividido em três: epitélio 
oral, epitélio juncional e epitélio 
sulcular. 
▪ São compostos em sua grande 
maioria por queratinócitos, em menor 
quantidade apresenta melanócitos, 
células de langerhans (sinalizadores 
associados ao sistema imune) e 
células de Merckel (sensação tátil). 
Epitélio oral 
▪ Recobre a parte mais externa da 
gengiva marginal e a superfície da 
gengiva inserida. 
▪ Mede de 0,2 mm a 0,3 mm. 
▪ Em algumas partes é mais 
queratinizado em outras não. 
▪ Parte visível da gengiva, voltada para 
a cavidade oral. 
Epitélio sulcular 
▪ Reveste o sulco gengival 
▪ Epitélio escamoso estratificado não 
queratinizado 
▪ Pode atuar como membrana 
semipermeável por onde se passa 
produtos bacterianos da gengiva 
para o sulco gengival (composto por 
um fluido sulcular que apresenta 
células inflamatórias, anticorpos e 
células epiteliais descamadas, só é 
formado quando o dente erupciona). 
Pode ser o início da doença 
periodontal! 
*Sulco gengival: espaço ou sulco raso em 
forma de v entre o dente e a gengiva. 
ATENÇÃO! Em um sulco saudável, a 
quantidade de fluido gengival é muito 
pequena. Com inflamação ela aumenta. 
Esse fluido teria função de purificar o material 
do sulco. 
Obs: fluido gengival consegue passar devido 
a permeabilidade e promoqqver a limpeza 
do local, impedindo a manifestação de 
microorganismos. 
Epitélio Juncional 
▪ Epitélio escamoso estratificado não 
queratinizado em forma de colar 
▪ Deriva do epitélio reduzido do órgão 
do esmalte, mas não é seu 
dependente sendo totalmente 
restituído após cirurgias de implantes. 
▪ A linha amelocementária deve estar 
coberta por ele. 
 
▪ Está aderido a superfície dentária 
através da aderência epitelial. Esse 
epitélio possui capacidade de aderir 
ao esmalte, cemento, dentina e ao 
material restaurador. 
▪ Essa aderência se dá ao tecido 
conjuntivo por uma lâmina própria em 
que se tem hemidesmossomos 
inseridos. Esses hemidesmossomos 
possuem papel fundamental nessa 
adesão. 
▪ Reforçada por fibras gengivais, que 
são espessas e colágenas. 
▪ Epitélio + fibras: unidade 
dentogengival. 
Funções: 
▪ Ser barreira para o biofilme 
bacteriano. 
▪ Permite o acesso do fluido gengival. 
▪ Rápida renovação celular para 
reparos a danos de hospedeiros. 
 
Periodonto de Sustentação 
▪ Origem no folículo dentário 
▪ Tecido conjuntivo denso e ricamente 
vascularizado e inervado, não 
mineralizado. 
▪ Apresenta feixes espessos de fibras 
colágenas, tais fibras são responsáveis 
por ligar o dente ao osso e ao 
cemento radicular. 
Funções: 
▪ Físicas: articulação do dente com o 
alvéolo, amortecendo forças 
mastigatórias. 
▪ Formadora: síntese de tecido ósseo e 
cemento. 
▪ Sensorial: receptores proprioceptivos. 
▪ Nutritiva: irrigação sanguínea. 
Ligamento Periodontal 
▪ Tecido conjuntivo frouxo interposto 
entre os dois constituintes 
mineralizados (cemento e osso 
alveolar). 
▪ Formado por fibroblastos que possuem 
como função formar colágeno. 
(rápida renovação celular). 
▪ A espessura do ligamento periodontal 
diminui com o tempo. 
1. Células ectomesenquimais 
indiferenciadas 
❖ Diferenciação de novas células como 
os fibroblastos, cementoblastos e 
osteoblastos. 
❖ Ficam localizadas próximo aos vasos 
sanguíneos 
❖ ATENÇÃO! Importante na 
regeneração tecidual guiada. 
2. Restos Epiteliais de Malassez 
❖ Desintegração da bainha de Hertwig, 
através de células protetoras que são 
cistos encapsulados de restos 
epiteliais. 
▪ Constituído principalmente por fibras 
que funcionam como amortecedor 
para as forças mastigatórias, 
principalmente o movimento de 
intrusão do dente. Algo que não se 
tem implantes dentários. 
▪ As porções mineralizadas dessas fibras 
são denominadas de fibras de 
sharpey que estão inseridas tanto no 
cemento quanto no osso. Tais fibras 
são rompidas na extração, por isso 
não estão presentes nos implantes. 
Tipos: 
 
▪ São regiões ricamente vascularizadas 
e inervadas. 
▪ Fibras secundárias: elásticas e 
oxitalanicas (constituídas por fibrilina 
que posteriormente sofre deposição 
de elastina). Localizadas entre os 
feixes das fibras principais. 
Substância Fundamental Amorfa 
▪ Constituída por proteoglicanos, 
glicosaminoglicanos, glicoproteínas, 
alguns lipídeos e grande quantidade 
de água. Possui importante papel no 
amortecimento das forças 
mastigatórias. 
Cemento radicular 
▪ Tecido conjuntivo mineralizado e 
especializado semelhante ao tecido 
epitelial por ser não vascularizado e 
não inervado. 
▪ Função: inserção nas fibras do 
ligamento periodontal e da gengiva. 
▪ Constituição: 
1. 60% de matriz inorgânica que tem 
cristais de hidroxiapatita 
2. 40% de matriz orgânica que tem fibras 
colágenas, cementoblastos e 
cementócitos. 
▪ Ou seja, é um tecido mole que no 
geral é removido na raspagem 
periodontal. 
Obs: cicatrização: no geral o epitélio 
demora de 7 a 14 dias para cicatrizar, sendo 
o epitélio juncional longo o mais rápido que 
demora apenas de 3 a 5 dias quando existe 
formação de bolsa periodontal e raspagem 
dela. Porém, o tecido conjuntivo só cicatriza 
com 28 dias e total com 6 meses. 
▪ Reabsorve e se remodela por meio de 
estímulos, possui deposição contínua 
durante a vida, crescendo 
lentamente. 
▪ O terço apical da raiz é espesso. 
Enquanto o cervical é delgado, 
quanto mais jovem é mais fino. 
▪ Origem: células ectomesenquimais 
(região periférica do folículo dentário). 
Tipos: 
1. Primário ou acelular: associação com 
a formação da raiz, formado antes da 
erupção do dente. Esse tipo de 
cemento que é acelular e afibrilar se 
deposita sobre o epitélio juncional e 
são aderidos pelos hemidesmossomos. 
2. Secundário ou celular: formado 
durante e após a erupção do dente. 
Responde as demandas funcionais. 
 
ATENÇÃO! A doença periodontal pode 
causar a perda do cemento acelular, 
gerando um espaço entre o cemento e o 
epitélio juncional, tal espaço ocasiona 
HIPERSENSIBILIDADE dentinária. Devido aexposição da dentina. 
 
Classificação de Schoeder e page 
▪ Celular com fibras: fibras do próprio 
cemento que são formadas quando o 
tecido sofre alguma injúria, não se 
tem mais ligamento periodontal e 
fibras extrínsecas no cemento. Tais 
fibras só são restituídas com 
regeneração tecidual guiada. 
▪ Celular com fibras mistas: podem ser 
do cemento ou do ligamento 
periodontal. 
Células 
▪ Cementoblastos: síntese de matéria 
orgânica, é a forma ativa das células. 
▪ Cementócitos: são os que ficam de 
repouso aprisionados na matriz 
mineralizada. 
▪ Fibroblastos 
▪ Odontoblastos 
Junção Amelo-cementária 
▪ Fica abaixo do epitélio juncional 
▪ Indica se o paciente teve perda de 
cemento, osso e ligamento 
periodontal. (ou seja, se teve retração 
gengival). 
▪ Distância biológica: formado pelo 
sulco histológico, que mede cerca de 
0,69, mas se considera 0,5 que é a 
parte que pode ser invadida por uma 
restauração. Pelo epitélio juncional e 
inserção conjuntiva que são 
denominados de espaço biológico 
que NUNCA deve ser invadido por 
uma restauração (medindo cerca de 
2,04 mm). Ao todo se tem 3mm de 
distância biológica. 
▪ O que ocorre se invadir? Reduzir um 
pouco o osso, se não ocorrerá a 
inflamação da região devido a 
circulação de citocinas. 
 
Osso Alveolar 
▪ Osso basal: corpo da maxila e da 
mandíbula 
▪ Processo alveolar: alvéolo dentário, 
depende da ontogênese e se não 
tiver dentes é perdido. 
▪ Osso alveolar propriamente dito: 
❖ Parte do periodonto de inserção, 
depende da odontogenese e é a 
primeira parte perdida em uma 
extração. 
❖ Formado através do sistema de 
havers. 
❖ Os osteoclastos são responsáveis pela 
reabsorção e remodelação. 
❖ Fibras extrínsecas: calcificação de 
filamentos do ligamento periodontal. 
❖ Lâmina cribriforme: gel que muda de 
consistência e utiliza as perfurações 
para transporte. 
Defeitos ósseos: 
▪ Fenestração: janela óssea 
▪ Deiscência: alteração no volume da 
raiz ou doença periodontal. 
 
Regeneração Tecidual Guiada 
▪ Reconstrução dos tecidos do 
periodonto de sustentação que foram 
perdidos na doença periodontal. 
(cemento, ligamento periodontal e 
osso alveolar). 
▪ Utilizando materiais de 
preenchimento. 
▪ Objetivos: reconstituir apenas tecido, 
conseguir recobrimento radicular com 
ganho de inserção clínica. Utiliza 
membrana biológica (evitando 
proliferação elevada de tecido 
epitelial, permitindo a formação de 
ligamento periodontal). 
▪ Reparo que funciona como cicatriz, 
adaptação de tecidos considerados 
mais frágeis. 
▪ Indicações: lesões de furca, retrações 
gengivais maiores que 5 mm, defeitos 
ósseos. 
▪ NÃO PODE PACIENTES FUMANTES OU 
COM POUCA GENGIVA INSERIDA!

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