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16/03/2022 Isabela Leal Conhecimento – imprescindível para a interpretação radiográfica correta; Estruturas – variações morfológicas dimensionais e de posição; Diferenciar – as alterações patológicas daquelas tidas como dentro do limite da normalidade. Esmalte – tecido mais mineralizado do dente (90% mineral); imagem radiopaca bem definida; recobre toda a coroa do dente. A alteração mais comum que afeta o esmalte é a cárie. Dentina – observada imediatamente abaixo do esmalte, na porção coronária do dente e também compõe maior parte da raiz; possui radiopacidade menor que a do esmalte; 75% mineral. A linha de demarcação entre esmalte e dentina é a junção amelo-dentinária (JAD). Câmara Pulpar e Condutos Radiculares Cavidade Pulpar (Polpa) Polpa encontra-se dentro câmara pulpar e canais radiculares, porém não é visível radiograficamente. Imagem radiolúcida que se estende da porção coronária ao ápice do dente (condutos radiculares). Cemento Recobre a dentina na porção radicular; não é visualizado radiograficamente (pouca espessura); 50% mineral. Órgão Dentário e Tecidos de Sustentação Lâmina dura -Fina camada de osso alveolar compacto que circunda a raiz do dente; -Linha radiopaca contínua ao redor da raiz do dente; -Sua continuação forma a crista alveolar; -Integridade da lâmina dura em volta do ápice do dente -> vitalidade pulpar. Crista Óssea Alveolar Espaço Periodontal ou Pericementário -Corresponde ao espaço ocupado pelo ligamento periodontal (não visível nas radiografias). Radiograficamente -> linha RL bem nítida localizada entre a raiz do dente a lâmina dura. 16/03/2022 Isabela Leal Osso alveolar – porção esponjosa apresenta-se com trabéculas ósseas (RO) delimitando os espaços medulares (RL). -Mandíbula: espaços medulares maiores e trabéculas dispostas horizontalmente. -Maxila: trabéculas irregulares, com espaços medulares menores. Hâmulo Pterigoideo – localizado na face interna da apófise pterigóide do esfenóide. -Imagem radiopaca em forma de gancho, posteriormente à tuberosidade, variando em forma e tamanho, podendo estar ausente. Túber da Maxila – limite posterior do processo alveolar. -Delimitado por uma linha RO (cortical alveolar) e internamente um trabeculado com espaços medulares mais evidentes de menor radiopacidade (região de menor resistência). Processo Coronóide da Mandíbula – região posterior da maxila. -Imagem radiopaca de contornos nítidos, forma triangular com base inferior, podendo estar sobreposta à tuberosidade. Seio Maxilar – o maior dos seios paranasais, com íntima relação de proximidade com as raízes de molares e pré-molares. -Área radiolúcida de formas arredondadas e ovóides, delimitada por uma linha radiopaca bem definida (cortical sinusal). -Variável em forma e tamanho. -Seio maxilar (extensões): a) Anterior; b) Alveolar; c) Túber. Septos – linhas radiopacas, simulando divisões do seio maxilar em lojas distintas, sendo apenas uma divisão parcial, com comunicação entre as lojas. -Alturas e formas variáveis, apresentando, às vezes, o aspecto conhecido como W sinusal, resultante da união da cortical sinusal com o septo divisório. Processo Zigomático da Maxila – zona de união da maxila com o osso zigomático. -Imagem radiopaca, em forma de “U” ou “V”, sobrepondo-se à cavidade sinusal e relacionada às raízes dos 1° e 2° molares. Osso Zigomático – também chamado de osso zigoma ou malar. -Rolete de algodão; -Indicações: evitar a sobreposição do processo zigomático; -Técnica de fácil execução: colocação de um rolete de algodão, fixado ao filme radiográfico; facilita o paralelismo filme/dente. Assoalho da fossa nasal; Seio maxilar (septado). 16/03/2022 Isabela Leal “Y” Invertido de Ennis – na região de caninos, a parede anterior do seio maxilar assume uma direção ascendente e para posterior, havendo um cruzamento com o assoalho da cavidade nasal, resultando em imagem radiopaca, com forma de “y invertido”. Fosseta Mirtiforme – situada entre o canino e o incisivo lateral superiores. -Área radiolúcida alongada, que corresponde ao registro da fóvea ou depressão óssea supra-incisal. -Pode ser confundida com cisto glóbulo maxilar. Cisto não odontogênico; Cisto fissural – glóbulo maxilar. Fossa Nasal/ Septo Nasal – região de incisivos superiores. -São representadas por duas imagens radiolúcidas, simétricas, separadas por uma espessa faixa radiopaca, que se estende do teto até o assoalho da mesma, correspondendo ao registro radiográfico do vômer (septo nasal). -Conchas nasais inferiores Espinha Nasal Anterior – região de incisivos superiores. -Pequena área radiopaca em forma de “V”, abaixo do septo nasal, correspondente à superposição da maxila na borda inferior da fossa nasal. Sutura Intermaxilar – linha radiolúcida em região entre os incisivos centrais. -Em pacientes jovens: linha RL de regularidade geométrica. -Em pacientes adultos: linha RL bem definida. Sombra das Narinas – em alguns casos observa-se a superposição da sombra das narinas sobre o osso alveolar, aumentando o seu grau de radiopacidade. Forame Incisivo Cistos não odontogênicos; Cisto fissural – nasopalatino. Linha Oblíqua – representada por uma linha radiopaca que cruza transversalmente o corpo da mandíbula à altura de 1/3 médio das raízes dos molares. -Continuação da borda anterior do ramo ascendente da mandíbula, cruzando a superfície externa do corpo da mandíbula. Linha milo-hióidea – dá inserção ao músculo miloióideo. -Origem na porção média do ramo, cruzando-o diagonalmente até atingir borda anterior da sínfise mentoniana. -Linha RO abaixo da linha oblíqua, altura dos ápices dos molares ou abaixo, podendo 16/03/2022 Isabela Leal coincidir com limite superior do canal mandibular. Fóvea Submandibular – área côncava, em face lingual de mandíbula, abaixo dos dentes molares, indo posteriormente até ângulo mandibular e aloja glândula submandibular. -Radiograficamente é representada por uma área de maior radioluscência. Canal Mandibular – radiografias periapicais de dentes posteriores. -Espessa linha radiolúcida delimitada por duas bordas radiopacas bem definidas (superior e inferior). -Estende-se desde forame mandibular até forame mentual, onde se bifurca, dando origem aos canais incisivo e mentual. -Traz em seu interior o feixe vásculo nervoso dentário inferior (nervo alveolar inferior). Forame Mentual – imagem radiolúcida arredondada ou oval à altura dos ápices dos dentes pré-molares ou superpostas aos mesmos, podendo ser confundidas com lesões periapicais. -Nervo mentual – ramificação do nervo alveolar inferior que exterioriza-se pelo forame mentual. Base da Mandíbula – pode ser observada em radiografias periapicais como uma imagem radiopaca em razão do maior aprofundamento do filme ou do excesso de angulação empregada. Tubérculos Genii/ Espinha Mentual – região de incisivos inferiores. -Situados na face lingual, entre as bordas superior e inferior da mandíbula. -Pontos de inserção dos músculos genihióideo e genioglosso. -Radiograficamente visíveis como um anel radiopaco. Foramina Lingual – imagem radiolúcida localizada no centro da imagem radiopaca das apófises Genii, abaixo dos ápices dos dentes incisivos inferiores. -Corresponde ao forame lingual que dá passagem ao ramo lingual da artéria incisiva. Protuberância Mentual – Área de condensação óssea da mandíbula, representada por dois traços radiopacos abaixo dos ápices dos incisivos, com forma de pirâmide triangular. -Acima da protuberância, área de adelgaçamento ósseo -> fossa mentual, área de maior radiolucidez. Canais Nutritivos – através do seu trajeto, o canal dentário mandibular inferior dá origem a canalículos que, radiograficamente, são vistos como linhas radiolúcidas dispostas verticalmente.-Região anterior da mandíbula. 16/03/2022 Isabela Leal -Osso zigomático; -Hâmulo pterigóideo; -Processo coronóide da mandíbula; -Processo zigomático da maxila; -Cortical sinusal; -Túber da maxila. -Cortical sinusal; -Processo zigomático da maxila. -Y invertido de Ennis -Espinha nasal anterior; -Septo nasal; -Projeção das narinas. -Seio maxilar. -Seio maxilar. -Fosseta mirtiforme; -Seio maxilar; -Fossa nasal. -Forame incisivo; -Sutura intermaxilar; -Fossas nasais. Linha oblíqua; -Linha milo-hióidea; -Base da mandíbula. -Base da mandíbula. -Protuberância mentual; -Base da mandíbula.; -Tubérculos Genii. Canal mandibular; -Fóvea submandibular. -Forame mentual; -Canal mandibular. -Foramina lingual. -Cortical alveolar; -Trabeculado ósseo. -Hâmulo pterigoideo; -Linha oblíqua. 16/03/2022 Isabela Leal -SPN: septo nasal. -CNI: concha nasal inferior. -FN: fossa nasal. -N: aberturas das narinas. -NA: ápice nasal. -ANCI: abertura nasal do canal incisivo. -CI: canal incisivo. -FI: forame incisivo. Canal nasolacrimal – área radiolúcida arredondada, bem definida na região dos primeiros molares. -Mandíbula: canal mandibular; tubérculo genii, forame mentual, protuberância mentual; base mandibular. Para proceder uma interpretação radiográfica adequada, exige-se o domínio pleno do conhecimento das anatomias topográficas e radiográfica da cabeça para que possa diferenciar o anatômico das alterações patológicas que possam ocorrer. -Livros para estudo:
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