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Câncer de pênis

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Câncer
de Pênis
Urologia - Prática Médica III | Dr. Raphael Menezes
Sumário
PARTE 1: Anatomia
PARTE 2: Epidemiologia e fatores de risco
PARTE 3: Diagnóstico e estadiamento
PARTE 4: Tratamento
PARTE 5: Linfadectomia
O pênis é formado anatomicamente por 3 
corpos eréteis: esponjoso; mediano, dentro 
do qual se encontra a uretra; e cavernosos, 
principais estruturas eréteis penianas.
Anatomia
Raiz: formada por uma extremidade central 
dilatada, bulbo (do corpo esponjoso), e 
duas porções laterais, ramos ou pilares do 
pênis (dos corpos cavernosos).
Irrigado pelas duas artérias pudendas 
internas, ramos da artéria ilíaca interna. 
Passa a ser chamada de artéria comum do 
pênis, que envia 3 ramos: artéria dorsal do 
pênis, artéria bulbo-uretral e a artéria 
cavernosa.
Neoplasia rara na Europa e nos EUA, contrariamente ao que ocorre em 
regiões de baixo padrão socioeconômico
Epidemiologia
No Brasil, é responsável por 2% das neoplasias do homem
Prevalência é maior na 6ª década de vida
Acomete com mais frequência indivíduos não circuncidados, portadores de
fimose e com más condições de higiene e nutrição, com câncer peniano
invasivo;
Tabagismo, líquen escleroso, fototerapia e ultravioleta A, múltiplos parceiros
sexuais e idade precoce da primeira relação sexual;
Infecção por certos subtipos de papilomavírus humano (HPV), principalmente
dos grupos 16 e 18, também tem sido implicada na gênese tumoral
Fatores de risco
Lesão exofítica, superficial ou
ulcerada, que pode se tornar
invasiva.
Glande (50%) e prepúcio;
Pode acometer haste
peniana e escroto;
Invasão da uretra = casos
avançados.
Disseminação por via linfática
> superficiais > profundos >
pélvicos > via hematogênica.
Progressão lenta.
Diagnóstico e estadiamento
BIÓPSIA DA LESÃO
PRIMÁRIA!
Antes do tto. definitivo ou
de exame de congelação.
USG doppler peniano ou RNM
com ereção induzida =
previsão de invasão
corporal/uretral.
Se preservação do órgão.
Palpação manual das regiões
inguinais na pesquisa de
linfonodos suspeitos.
Ausência > doença
micrometastática = 25% 
Diagnóstico e estadiamento
Exames de imagem não
descartam micrometástases.
Pacientes obesos >
estadiamento regional.
USG inguinal, TC, RNM
ou PET-TC.
Nódulos palpáveis > 50% não
há comprometimento
tumoral.
+ TC abdominopélvica e
rX/TC de tórax.
Classificação TNM
As quimioterapias tópicas são a primeira escolha;
Recomenda-se circuncisão antes da administração
de agentes tópicos e seguir posteriomente com
biópsia local e vigilância.
Tratamento
Doença superficial não invasiva
Imiquimode
5- fluoruracila
Excisão local, glandectomia parcial ou total, radioterapia de feixe externo,
braquiterapia e circuncisão em tumores de prepúcio estão entre as opções
validadas pela literatura;
Recomenda-se de forma geral uma margem livre da lesão de 3-5 mm;
O paciente deve ser orientado sobre os efeitos adversos da radioterapia e
da braquiterapia.
Doença confinada à glande
Tratamento
Doença confinada à glande
Lesão envolvendo corpo esponjoso ou corpos cavernosos sem evidência
de invasão ureteral: glandectomia total e/ou corporectomia distal com
reconstrução;
Invasão de uretra ou impróprio para reconstrução: amputação parcial ou
total;
A radioterapia pode ser considerada diante de tumores T2 ou T3 < 4cm.
Para lesões T4, o tratamento padrão é a amputação parcial extensa ou
total com uretrostomia perineal
Quimioterapia neoadjuvante é importante em tumores volumosos ou
ulcerados, assim como radioterapia paliativa e a quimioterapia adjuvante.
Tratamento
Câncer de pênis invasivo
LINFADECTOMIA
A metástase linfonodo segue a rota
anatômica de drenagem: não há doença
nodal pélvica sem metástases em
linfonodo inguinais ipsilaterais
Acometimento linfonodal retroperitonial
= M1 
Manejo dos linfonodos regionais é
fundamental no potencial de cura e
sobrevida
LINFADECTOMIA
Linfonodos inguinais clinicamente normais (cN0)
Tumores de baixo risco (pTis, pTa e pT1G1) → vigilância 
Tumores pT1G2-G3, T2-T4 → oferecer estadiamento nodal invasivo 
Biópsia dinâmica de linfonodo sentinela 
Técnica de linfadenectomia inguinal modificada: remove os linfonodos
superficiais, mediais e da zona central
Linfonodos inguinais palpáveis (cN1/cN2)
Recomendada linfadenectomia inguinal radical
Se caso clinicamente duvidoso: congelação e PAAF guinada por USG
podem auxiliar 
LINFADECTOMIA
Linfonodos inguinais palpáveis (cN1/cN2)
Recomendada linfadenectomia inguinal radical
Procedimento de alta morbidade perioperatória (50%)
Reduzir danos por: ligadura de vasos linfáticos, preservação da veia safena, uso de
meias elásticas, curativos com pressão inguinal ou sucção a vácuo e antiobióticos
profiláticos.
Complicações: linfedema, necrose de pele, linfocele, infecção de ferida
Pode ser indicada a linfadenectomia na pelve também: se >0 2 Linfonodos inguinais
acometidos ou em caso de extensão extranodal 
Se caso clinicamente duvidoso: congelação e PAAF guinada por USG podem auxiliar 
Na doença pN2/pN3 = quimioterapia adjuvante 
Linfonodos inguinais fixos (cN3) e recorrência após linfadenectomia 
Quimioterapia neoadjuvante + linfadenectomia radial 
Recorrênci: sem evidencias consistentes, orienta-se a neoadjuvância e/ou adjuvância
após cirurgia 
Obrigado!
Referências
Proteus: intensivão 2021 - Reciclagem em urologia/editores Geraldo Eduardo
de Faria, Marcelo Langer Wroclawski. -- 3. ed. -- São Paulo: Planmark, 2021.

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