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Leishmaniose LEISHMANIOSE CUTÂNEA Leishmaniose Tegumentar Americana Epidemiologia Mais frequente em homens e adultos Adquirida ao entrar em contato com áreas florestais ou animais domésticos Agente etiológico Leishmania braziliensis Leishmania amazonenses Vetores Flebotomíneos - mosquito palha - gênero Lutzomya Ninhos em folhas mortas e úmidas, raízes do solo, tocas de animais, fendas de rocha e cavernas Reservatórios O cão é o principal reservatório da Leishmania donovani Animais selvagens - principais reservatórios para LTA silvestre Fisiopatologia Ciclo do parasita Manifestações Período de incubação 1-3 meses Lesão Inicialmente apenas no ponto de inoculação Lesão inicial Pápula eritematosa 1-4 semanas após a inoculação Vira uma lesão papulocrostosa, papulovesiculosa ou papulopustulosa Pode haver inicio de adenopatia ou linfangite Lesão ulcerada Dias ou semanas depois Bordos elevados e bem definidos Centro granulado, de cor vermelho-viva e com secreção serosa Lesão vegetante Podem evoluir para formação de placas vegetantes, verrucosas, que cronificam e crescem lentamente Lesões mucosas Após 1-2 anos do surgimento da pápula Especialmente nariz - eritema > edema > infiltração no septo nasal, asas do nariz e mucosa Lesões mucosas Após 1-2 anos do surgimento da pápula Especialmente nariz - eritema > edema > infiltração no septo nasal, asas do nariz e mucosa Evolui com maior infiltração e lesão ulcerovegetante Vai destruindo a cartilagem nasal, provocando desabamento do nariz Diagnóstico Exame direto Histopatologia Cultura Sorologia Teste intradérmico de Montenegro Tratamento Profilaxia Doenças que causam manifestações cutâneas e sistêmicas Virais: Verrugas, Herpes, Molusco contagioso, Nódulo dos ordenadores, Doenças exantemáticas, Doença mão-pé-boca, Dengue, Zika, Chikungunya. - Doenças bacterianas agudas: Impetigo, Ectima, Furúnculos, Carbúnculos, Abcessos, Erisipela, Celulite, Síndrome estafilocócica da pele escaldada. - Doenças bacterianas crônicas: Hanseníase, Sífilis. - Doenças fúngicas superficiais: Dermatofitoses, Micose por leveduras. - Doenças fúngicas profundas: Esporotricose, Cromomicose, Paracoccidioidomicose, Mucormicose, Criptococose. Doenças por protozoários ou parasitas: Leishmaniose, Escabiose, Pediculose, Miíase, Tungíase, Larva migrans. Ciclo do parasita Leishmania - protozoário; parasita intracelular obrigatório Flagelados ou promastigotos - tubo digestivo do inseto vetor Aflagelados ou amatigotos - tecidos dos hospedeiros vertebrados Vetor - flebotomíneos - Gênero Lutzomya - mosquito palha Reservatórios silvestres - roedores, canídeos silvestres Reservatórios domésticos - hospedeiros acidentais - gatos, cães Ciclo de vida da Leishmania Picada do mosquito - injeta promastigotos na pele Promastigotos são fagocitados por macrófagos Promastigotos se transformam em amastigotos Amastigotos se multiplicam nas células dos tecidos e infectam outras células Picada do mosquito - ingere macrófagos infectados com amastigotos Ingestão de células parasitadas Amastigotos se transformam em promastigotos no intestino Promastigotos se dividem no intestino e migram para a probócite Picada do mosquito - injeta promastigotos na pele Relação do tipo de Leishmaniose com o sítio de infecção Principais formas clínicas: Leishmaniose Visceral Americana (LVA) Leishmaniose cutânea (LC) LV - ausência de resposta células-T-imune - elevados níveis de IL-10 e diminuição da produção de interferon-y LC - resposta tipo T1 e reposta de hipersensibilidade retardada (DTH) LC difusa - resposta tipo T2 e nenhuma resposta DTH LEISHMANIOSE VISCERAL Definição Doença grave e crônica Fígado e baço Plano de Ação de Leishmanioses nas Américas 2017-2022 Associação com HIV Doença emergente de alta gravidade Epidemiologia Endêmica em países tropicais e subtropicais Minas gerais e estados da região Nordeste Meio periurbano Sexo masculino Agente etiológico Leishmania chagasi Vetor Lutzomya longipalpis - mosquito palha Mato grosso do Sul - Lutzomya cruzi Fêmeas do mosquito - hematófagas Cães são os principais reservatórios, seguidos pelas raposas. Podem permanecer assintomáticos ou desenvolver doença debilitante Raro: transmissão congênita - via transplacentária Fisiopatologia Somente minoria dos casos evolui com sintomas O desenvolvimento da doença depende da resposta imune do hospedeiro Linfócitos TH1 > contém o rpocesso infeccioso - formas assintomáticas ou oligossintomáticas IL-10 Imunidade humoral Hipergamaglobulinemia policlonal Manifestações Incubação: 2-5 meses Assintomática Oligossintomática febre, tosse seca, adinamia, diarreia, sudores, discreta hepatomegalia, esplenomegalia ausente Aguda Pode ser confundida com outras síndromes febris Febre alta, calafrios, diarreia, esplenomegalia Hemograma - pancitopenia, não há eosinofilia Crônica Predominante em crianças < 10 anos Inespecíficas Hemorrágicas Exame físico - palidez cutaneomucosa, desnutrição, pele pardacenta ou de cera vermelha ou escurecida, abdome volumoso. Pancitopenia, VHS elevado, inversa relação Alb/Glb, elevação das aminotransferases Diagnóstico Hemograma, eletroforese de proteínas Aspirado de medula óssea, aspirado esplênico, cultura da Leishmania, método PCR, exames sorológicos, teste intradérmico de Montenegro Tratamento Profilaxia
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