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Gaveteiroo HM µ µ * EEE E Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com me chamo Aylla, sou idealizadora do perfil @gaveteiroo e estudante de Enfermagem. Juntamente com a bacharelanda de enfermagem Raiara Pedrosa (@raiara.enf) preparamos esse material manualmente com muito carinho especialmente para você. O objetivo da apostila é facilitar e auxiliar o aprendizado. A obra traz informações técnicas das sondas nasogástrica e nasoenteral, bem como, das sondas vesicais de alivio e demora, organizadas, esquematizadas e ilustradas, apresentadas por tópicos como: Anatomia dos sistemas, partes da sonda, materiais utilizados, passos do procedimento, características especificas de cada sonda, legislação e muito mais. Atenção! Esse produto é protegido por direitos autorais, sendo proibido a comercialização, compartilhamento ou reprodução. A violação de direitos sobre este documento é crime (art. 184 do código penal brasileiro, com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa). Ei, Atenciosamente, Aylla - Gaveterioo Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 1 Anatomia e fisiologia do sistema urinário____________________________4 1.1 Órgãos do sistema urinário (rim, ureter, bexiga, uretra)_____________4 1.2 Micção______________________________________________________7 2 Sonda vesical de alívio___________________________________________8 2.1 Tipos da sonda_______________________________________________8 2.2 Anatomia da sonda___________________________________________9 2.3 Indicações___________________________________________________9 3.3 Diferentes técnicas de cateterismo_____________________________9 3.4 Materiais utilizados__________________________________________10 3.5 Procedimento nas mulheres + procedimento nos homens____________10 3.6 Cuidados de Enfermargem____________________________________13 3 Sonda vesical de demora________________________________________14 3.1 Tipos de sonda______________________________________________14 3.2 Anatomia da sonda__________________________________________15 3.3 Indicações_________________________________________________ 16 3.4 Materiais utilizados__________________________________________16 3.5 Procedimento nas mulheres + procedimento nos homens____________16 3.6 Cuidados de Enfermagem_____________________________________20 4 Legislação (Resolução COFEN 0450/2013)__________________________20 5 Anatomia e fisiologia do sistema digestório_________________________21 5.1 Órgãos do sistema digestório__________________________________22 6 Sonda nasogástrica_____________________________________________29 6.1 Tipos de sonda______________________________________________29 6.2 Anatomia da sonda__________________________________________30 6.3 Indicações__________________________________________________30 6.4 Materiais utilizados__________________________________________31 6.5 Procedimento (Inserção da sonda + procedimento de gavagem)_______31 6.6 Cuidados de Enfermagem______________________________________34 7 Sonda nasoenteral______________________________________________35 7.1 Tipos de sonda_______________________________________________36 7.2 Anatomia da sonda___________________________________________36 7.3 Indicações__________________________________________________37 7.4 Materiais utilizados__________________________________________37 7.5 Procedimento (Inserção + fixação da sonda no nariz + remoção)_____37 7.6 Cuidados de Enfermagem_____________________________________42 8 Legislação (Resolução COFEN 0619/2019)___________________________44 SumárioSumário Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Órgãos do sistema urinárioÓrgãos do sistema urinário Os rins são a principal fonte de produção de eritropoietina em adultos, que atua sobre as células da medula óssea para estimular a produção de hemácias. Rim São responsáveis pela produção e emissão da urina e funcionam também como glândulas endócrinas, pois produzem a renina que controla a secreção de aldosterona. sistema urináriosistema urinário ANATOMIA E FISIOLOGIA DOANATOMIA E FISIOLOGIA DO As atividades orgânicas resultam na decomposição de proteínas, lípideos e carboidratos, acompanhadas de liberação de energia e formação de produtos que devem ser eliminados para o meio exterior. A urina é um dos veículos de excreção com que conta o organismo. O sistema urinário compreende os órgãos responsáveis pela formação da urina, os rins, e outros, a eles associados, destinados à eliminação da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra. Estes mecanismos são essenciais para a manutenção da homeostase, isto é, o estado de equilíbrio nas funções e na composição química dos fluidos, como, por exemplo, o equilíbrio iônico do sangue e dos tecidos do corpo. É um órgão par, abdominal, localizado posteriormente ao peritônio parietal, o que o identifica como retro peritoneal. Os glomérulos renais filtram 125 ml. de sangue por minuto, no adulto masculino, e um pouco menos no adulto feminino (110 mL). 4 Os rins estão situados à direita e à esquerda da coluna vertebral, ocupando o direito uma posição inferior em relação ao esquerdo, em virtude da presença do fígado à direita. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Tem a forma de um grão de feijão, apresentando duas faces, anterior e posterior, e duas margens, medial e lateral. Suas duas extremidades, superior e inferior, são denominadas pólos. As porções cônicas da medula são denominadas pirâmides renais Sobre o pólo superior, situa-se a glândula supra-renal O córtex renal se projeta numa 2° porção, a medula renal Ao longo da periferia do rim está o córtex renal As projeções do córtex têm a forma de colunas, as colunas renais A pelve renal está dividida em dois ou três tubos curtos e largos, os cálices renais maiores que se subdividem em um número variável de cálices renais menores O ápice das pirâmides renais denomina-se papila renal que se encaixam com os cálices renais menores A margem medial do rim apresenta uma fissura vertical, o hilo, por onde passam o ureter, a artéria e a veia renais, os linfáticos e os nervos. Estes elementos constituem, em conjunto, o pedículo renal. A unidade estrutural e funcional do rim é o Nefrôn. Ureter Tubo muscular que une o rim à bexiga, com um comprimento aproximado de 25 cm. Distinguem-se três partes do ureter: abdominal, pélvica e intramural. Partindo da pelve renal, que constitui sua extremidade superior dilatada, o ureter, com trajeto descendente, acola-se à parede posterior do abdome e penetra na pelve para terminar na bexiga, desembocando neste órgão pelo óstio ureteral. 5 O ureter pélvico cruza a artéria ilíaca comum e curva-se medialmente (flexura pélvica) para chegar à bexiga urinária. Ureter Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Bexiga O fluxo contínuo de urina que chega pelos ureteres é transformado, graças a ela, em emissão intermitente (micção periódica) A bexiga possui um corpo, um fundo (porção póstero-inferior), um colo (a parte que envolve o óstio interno da uretra) e um ápice (voltado em direção anterior). O colo da bexiga está firmemente preso ao diafragma pélvico. Uretra No sexo masculino, o reto coloca-se posteriormente a ela; no sexo feminino, entre o reto e a bexiga, situa-se o útero 6 O tubo muscular é capaz de contrair-se e realizar movimentos peristálticos Podem apresentar estreitamentos na junção pielo-ureteral, na flexura pélvica e na porção intramural É uma bolsa situada posteriormente à sínfise púbica e que funciona como reservatório da urina Pode conter, quando cheia, cerca de 500 mL de urina, mas o desejo de micção geralmente ocorre já com 350 mL Noadulto, vazia, ela se achata contra a sínfise púbica; cheia, toma a forma de um ovoide e faz saliência na cavidade abdominal Feminina Tubo fibromuscular que dá passagem à urina da bexiga para o exterior, sendo assim o último segmento das vias urinárias. Nas mulheres a uretra tem cerca de 4 centímetros de comprimento e termina na vulva (a área dos órgãos genitais femininos externos). Uretra não Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com MicçãoMicção A bexiga se enche progressivamente até que a tensão na parede atinge um nível limiar, isso dá origem ao segundo passo. Inicia-se um reflexo nervoso chamado de reflexo da micção, que esvazia a bexiga ou, se isso falha, ao menos causa um desejo consciente de urinar. 2211 A uretra masculina é um canal comum para a micção e para a ejaculação, com cerca de 20 cm de comprimento. Inicia-se no óstio interno da uretra, na bexiga, e atravessa sucessivamente a próstata, o assoalho da pelve e o pênis, terminando na extremidade deste órgão pelo óstio externo da uretra. Reconhecem-se três partes na uretra masculina: parte prostática, quando atravessa a próstata; parte membranosa, quando atravessa o assoalho da pelve e parte esponjosa, localizada no corpo esponjoso do pênis. A parte prostática apresenta uma pequena saliência, o colículo seminal, de cada lado do qual desembocam os ductos ejaculatórios. Na parte esponjosa, adjacente ao óstio externo da uretra, há uma porção dilatada conhecida como fossa navicular da uretra Masculina A infecção urinária é mais comum nas mulheres por conta dessa particularidade anatômica: a uretra feminina ser bem mais curta que a masculina. Isso significa que o caminho que as bactérias precisam percorrer até chegar à bexiga é menor. Micção é o processo pelo qual a bexiga se esvazia quando está cheia. Isso envolve dois passos principais: Embora o reflexo da micção seja um reflexo autônomo da medula espinhal, ele também pode ser inibido ou facilitado por centros no córtex ou tronco cerebrais. Quando o reflexo da micção se torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para relaxar o esfincter externo através dos nervos pudendos. Caso este reflexo de relaxamento do esfincter externo seja mais potente do que sua inibição voluntária, a micção ocorre.7 ao Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Tipos de sondas:Tipos de sondas: Sondas vesicais de alívio ou intermitentes são de látex (mais flexíveis) ou cloreto de polivinila. Algumas possuem revestimentos especiais que não demandam lubrificação e sistemas completos que contêm uma sonda lubrificada embalada com uma bolsa de drenagem conectada. Sonda vesical de alívioSonda vesical de alívio Também conhecida por sonda de Nelaton, ela é inserida na bexiga para remover a urina do paciente. É um procedimento invasivo, que requer solicitação médica e técnica asséptica em ambiente hospitalar. Ela é retirada imediatamente após a drenagem vesical. Diâmetro externo (mm) 1,40 2,00 2,70 3,30 4,00 4,70 5,30 6,00 6,70 7,30 O tamanho de uma sonda urinária baseia-se na escala French (Fr), que reflete o diâmetro da sonda. Tamanho das Sondas CH/FR 04 06 08 10 12 14 16 18 20 22 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 8 O objetivo maior da sonda é manter a integridade anatômica e funcional do trato urinário superior e evitar infecções urinárias. Além disso, o cateterismo intermitente promove melhora da qualidade de vida, por permitir maior independência com menor índice de complicações que o apresentado pelos cateteres de uso contínuo, impactando de modo direto no âmbito higiênico e social dos pacientes Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Anatomia da sondaAnatomia da sonda IndicaçõesIndicações Coletar urina para exame (Obtenção de uma amostra estéril de urina) Diferentes técnicas de cateterismoDiferentes técnicas de cateterismo De um modo geral, o cateter calibre 12 Fr é utilizado pela maioria dos pacientes. Para mulheres o comprimento do cateter pode ser menor, o que facilita seu uso e armazenamento Ponta arredondada e orifício no extremo distal Lúmen Único Conexão em silicone Instilar medicamentos Esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária 9 6 a 12 Fr para crianças 10 a 14 Fr para homens 10 a 16 Fr para mulheres. Portadores de disfunção neurogênica ou idiopática do trato urinário inferior Esvaziamento incompleto da bexiga por déficit da contração do detrusor Dificuldade do relaxamento esfincteriano uretral, temporária ou definitiva A técnica a ser adotada pode variar de acordo com a indicação, o local onde é realizado, com experiência pessoal de quem o indicou ou realizou seu treinamento e com a disponibilidade de recursos. De acordo com a Sociedade Brasileira de urologia existem 3 técnicas: técnica estéril, técnica asséptica, técnica limpa. ☒ A • * Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com TÉCNICA ESTÉRIL: é preconizado o uso de máscara e gorro, antisséptico para limpeza da região genital, lubrificante uretral estéril, luvas estéreis, material de apoio (campos e pinças) estéril, cateter de uso único estéril e sistema fechado para coleta de urina. TÉCNICA ASSÉPTICA: é utilizado antisséptico local e apenas as luvas, o cateter (de uso único) e o lubrificante são estéreis. TÉCNICA LIMPA: são utilizadas luvas de procedimento, ou até mesmo dispensado o uso de luvas, apenas com higienização prévia das mãos, substância degermante não estéril para limpeza genital, lubrificante não estéril, coletor externo limpo e apenas o cateter uretral / vesical que deve ser de modo preferencial, mas não obrigatoriamente, estéril. Há preferência pela técnica estéril ou asséptica em ambiente hospitalar, ou em casas de repouso, uma vez que tais técnicas estão associadas a um menor risco de infecções urinárias e bacteriana. Materiais utilizadosMateriais utilizados Sonda vesical de alívio (tamanho adequado ao paciente); Campos (um fenestrado); Luvas; Lubrificante (Lidocaína gel); Solução antisséptica incorporada a um aplicador ou em bolas de algodão; Frasco coletor de amostra. Dispositivo para fixação da sonda (fita ou outro dispositivo); Luvas e sondas estéreis extras (opcionais); Cuba com água morna, compressas ou esponjas de higiene, toalha e sabonete para a área perineal; Lanterna ou outro foco de luz; Gases, pinça, seringa de 20ml; Toalha de banho, protetor absorvente impermeável; Recipiente graduado para urina. Observação: os kits de sonda apresentam diversidade 10 Procedimento nas mulheresProcedimento nas mulheres Antes de iniciar o procedimento revise o prontuário médico do paciente que inclui a solicitação médica, anotações de enfermagem e presença de condições patológicas que possam dificultar a passagem da sonda (p. ex., estenoses uretrais). Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 1. Dar sequência as etapas iniciais; 2. Manter todo o material preparado antes de iniciar a antissepsia, pois uma vez colocada à mão não dominante na genitália da paciente, NÃO poderá removê-la até término do procedimento; 3. Lubrificar a sonda com lidocaína gel, mantendo-a sobre uma gaze; 4. Com auxílio de uma pinça, gaze e solução antisséptica, realizar a antissepsia do monte de vênus e da vulva com movimento unidirecional; 5. Afastar os lábios maiores do pudendo com a mão não dominante e proceder à antissepsia do meato uretral com movimento circular de 360°; 11 ETAPAS INICIAIS 1. Higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 2. Verificar prescrição médica; 3. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado e as formas que ele e/ou familiares presentes podem colaborar; 4. Preparar o ambiente observando para que hajaboa iluminação, colocar biombo e fechar as portas e janelas; 5. Realizar higiene da genitália com clorexidina degermante 2%, conforme descrito no item Higiene da Genitália; 6. Ao término da higiene, organizar o material necessário e colocá-lo próximo ao paciente; 7. Prender o saco de resíduos em local de fácil acesso; 8. Se mulher: Colocar a paciente em posição ginecológica, protegida com lençol; Se homem: colocar o paciente em decúbito dorsal; 9. Abrir o Kit de cateterismo sobre a cama, entre as pernas do paciente ou sobre uma mesa auxiliar; 10. Colocar o antisséptico na cúpula e a sonda sobre o campo estéril; 11. Calçar a luva estéril. 6. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta a ser introduzida presa nos dedos polegar e indicador. Com os outros dedos segurar a parte restante. Deixar apenas a extremidade distal da sonda solta, perto do dedo mínimo; Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Procedimento nos homensProcedimento nos homens 1. Dar sequência as etapas iniciais; 2. Manter todo o material preparado antes da antissepsia, pois uma vez colocada à mão não dominante na genitália do paciente, NÂO poderá removê-la até término do procedimento. 3. Lubrificar a sonda com lidocaína gel, mantendo-a sobre uma gaze ou colocar 10 mL de lidocaína gel em uma seringa de 20 mL; 4. Com auxílio de uma pinça, gaze e solução antisséptica, realizar a antissepsia do prepúcio, com 7. Afastar os lábios maiores do pudendo com a mão não dominante; 8. Com a mão dominante introduzir a sonda pelo meato urinário de 5 a 8 cm; 9. Esperar o retorno de urina dentro da cuba rim ou coletor de urina estéril (no caso de exames) e retirar a sonda; 10. Deixar ambiente em ordem e a paciente confortável; 11. Retirar as luvas e higienizar as mãos; 12. Registrar o procedimento no prontuário da paciente anotando o horário da sondagem, o volume drenado, o aspecto e a cor da urina Orientar o paciente sobre a assistência que será prestada; Molhar e ensaboar a genitália da região pubiana em direção à região anal, sem retornar para a região limpa (movimento unidirecional); Enxaguar abundantemente; Secar a região (movimento unidirecional); 12 movimento unidirecional (no sentido da glande em direção à raiz do pênis); 5. Com o polegar e o indicador da mão não dominante afastar o prepúcio que cobre o meato urinário; 6. Realizar antissepsia de toda a glande, em sentido do meato para fora, ou com movimentos circulares; 7. Elevar o pênis, quase perpendicularmente ao corpo, para colocar a uretra em linha reta; 8. Afastar com a mão não dominante o prepúcio que cobre o meato uretral; Higiene da genitália Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem 9. Introduzir 10 mL de lidocaína gel que está na seringa no meato urinário do paciente ou pegar a sonda já lubrificada; 10. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta a ser introduzida presa nos dedos polegar e indicador. Com os outros dedos segurar a parte restante. Deixar apenas a extremidade distal da sonda solta, perto do dedo mínimo; 11. Com a mão dominante introduzir a sonda pelo meato urinário de 18 a 24 cm; 12. Esperar o retorno de urina dentro da cuba rim ou coletor de urina estéril (no caso de exames) e retirar a sonda; 13. Deixar ambiente em ordem e a paciente confortável; 14. Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 13 A frequência de realização do cateterismo intermitente é determinada com base nos dados obtidos do diário miccional, sendo dependente da capacidade vesical funcional, da ingesta hídrica, de parâmetros urodinâmicos como complacência vesical, eficácia de medicamentos utilizados, entre outros. Usualmente, o número de cateterismos diários varia de quatro a seis vezes, sendo que o volume drenado não deve ultrapassar os 400 ml. Um número muito reduzido de cateterismos em 24 horas pode resultar em um maior risco de infecções urinárias. Em contrapartida, cateterismos muito frequentes aumentam a probabilidade de complicações uretrais. 15. Registrar o procedimento no prontuário da paciente anotando o horário da sondagem, o volume drenado, o aspecto e a cor da urina. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com É um procedimento estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra, com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou instilar medicação ou líquido, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses), determinado pelo médico. As etapas para inserção de uma sonda vesical de demora e uma sonda de alívio de uso único são as mesmas. A diferença consiste na insuflação de um balão para manter a sonda vesical de demora (sonda foley) posicionada e a presença de um sistema de drenagem fechado. Tipos de sondasTipos de sondas Essas sondas revestidas mostraram redução na incidência de ITUACV no uso a curto prazo, porém, até o momento, os dados são insuficientes para respaldar a sua indicação para usuários de sonda de longa permanência Sonda vesical de demoraSonda vesical de demora Existem as sondas de duplo lúmen, que são indicadas para a cateterização de demora, e são formadas por um lúmen para drenagem urinária e o segundo lúmen é utilizado para insuflar um balão que mantém a sonda posicionada. Sondas de triplo lúmen são usadas para irrigação contínua da bexiga (ICB) ou para infusões de medicamentos na bexiga. Um lúmen para drenagem da bexiga, o segundo lúmen é utilizado para insuflar o balão e o terceiro lúmen infude o líquido de uma bolsa de irrigação para a bexiga Sondas Foley são compostas de látex ou silicone. Algumas são fabricadas com revestimentos especiais que reduzem irritação uretral e a obstrução. Sondas antimicrobianas são revestidas com prata ou antibióticos. Sondas de demora possuem volumes variáveis nos balões, de 3 mL (para uma criança) até 30 mL para ICB. O tamanho da sonda e o volume do balão estão normalmente impresso na cápsula da sonda 14 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Sondas de diâmetros maiores aumentam o risco de traumatismo uretral. Entretanto, sondas de diâmetros maiores são necessárias em circunstâncias especiais, após uma cirurgia urológica. Tamanhos menores de Fr 8 a 10 para crianças são necessários. Anatomia da sondaAnatomia da sonda O volume do balão recomendado para um adulto é de 5 mL O uso prolongado de balões com maiores volumes foi associado a irritação e traumatismo de parede da bexiga. Além disso, um balão com maior volume (30 mL) aumenta o acúmulo de urina abaixo do nível do lúmen da sonda e aumenta o risco de infecção. Tamanho das Sondas CH/FR 8,0 9,0 10,0 12,0 14,0 18,0 19,0 20,0 22,0 D.E. (mm) 2,00 2,70 3,30 4,00 4,70 5,30 6,00 6,70 7,30 O tamanho de uma sonda urinária baseia-se na escala French (Fr), que reflete o diâmetro da sonda. --- --- --- --- --- --- --- --- --- 15 Balão insuflado Balão insuflado Drenagem da urina Insuflação do balão Insuflação do balão Drenagem da urina Infusão da solução de irrigação SONDA DE TRIPO LUMÉN: SONDA DE DOIS LUMÉN: Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com IndicaçõesIndicações Procedimento nas mulheresProcedimento nas mulheres 02 flaconetes de água destilada estéril de 10 ml; 02 pacotes de gaze; Bacia com água morna; Biombo; Compressas; Micropore; Sabão neutro; Saco para lixo comum; Solução de Clorexidina Aquoso a 2%; Xilocaína geleia 2%. 01 agulha de aspiração (40x12); 01 bolsa coletora de urina (sistema fechado); 01 pacote de sondagem vesical; 01 par de luvas de procedimento; 01 par de luvas estéreis; 01 seringa de 20 ml (deve ter ponta luer slip - simples- que encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da sonda); 01 sonda vesical de duas ou trê vias de calibre adequado; 16 Em casos de incontinência urinária e perda involuntária de urina, quando esta prejudicar a cicatrização de feridas Realizar controle rigoroso de diurese Instilar medicação ou líquido/irrigação vesical, com tempo de permanência longo (pode variar de dias a meses) determinada pela prescrição médica Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas Facilitar a drenagem da urina Materiais utilizadosMateriais utilizados 1. Higienizar as mãos; 2. Reunir o material e levar até o leito da paciente; 3. Promover um ambiente iluminado e privativo, utilizando biombo, caso seja necessário; 4. Explicar o procedimento a paciente e/ou acompanhante; 5. Calçar luvas de procedimento; 6. Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o meato uretral; 7. Proceder à higienização com água e sabão e após, secar a região; 8. Retirar as luvas de procedimento; 9. Higienizar as mãos; 10. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível; Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 11. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de antisséptico na cuba rim (descartar o primeiro jato), pacotes de gaze sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel a 2% (após descartar o primeiro jato) sobre o campo e/ou sobre a extremidade da sonda após testar o balonete; 12. Calçar as luvas estéreis; 13. Conectar a sonda a bolsa coletora; 14. Dobrar a gaze e colocar na cuba com o antisséptico; 15. Proceder à antissepsia do períneo com PVPI tópico ou Clorexidina Aquosa, com as gazes estéril que foram embebidas no antisséptico, no sentido anteroposterior e lateral-medial; 16. Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a visualização do meato uretral; 17. Com a mão não dominante e auxílio de gaze estéril, afastar os grandes lábios e expor o meato uretral; em seguida, lubrificar a ponta da sonda com xilocaína gel 2% e introduzir no meato uretral da paciente até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral (aproximadamente 5 a 7 cm), pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga urinária; 18. Inflar o balonete com água destilada conforme recomendação do fabricante (aproximadamente 10-20 ml) e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga; 17 19. Retirar o campo fenestrado; 20. Remover o antisséptico da pele da paciente com auxílio de uma compressa úmida, secando em seguida; 21. Fixar com micropore o corpo da sonda na parte interna da coxa da paciente, tendo o cuidado de não deixá- la tracionada; 22. Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado abaixo do leito (e não nas grades); 23. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento adequado; 24. Higienizar as mãos; 25. Identificar a bolsa coletora com nome da cliente, data, calibre e quantidade de vias e nome do enfermeiro responsável pelo procedimento; 26. Registrar o procedimento no prontuário da cliente, atentando para as características e volume urinário. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Procedimento nos homensProcedimento nos homens 1. Higienizar as mãos; 2. Reunir o material e levar até o leito do cliente; 3. Promover um ambiente iluminado e privativo, utilizando biombo; 4. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 5. Calçar luvas de procedimento; 6. Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com as pernas levemente afastadas; 7. Proceder à higienização com água e sabão (retrair o prepúcio para lavar glande e meato); e secar após; 8. Retirar as luvas de procedimento; 9. Higienizar as mãos; 10. Organizar o material sobre uma mesa auxiliar ou local disponível; 11. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade suficiente de antisséptico na cuba redonda (desprezar o primeiro jato), pacotes de gaze sobre o campo estéril, sonda (testar o balonete); 12. Acrescentar de 10 a 20 ml de xilocaína gel a 2% na seringa, tendo o cuidado de descartar o primeiro jato e de não contaminar a seringa (segurá-la com o próprio envólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, apoiando-o no campo). Após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo; 13. Calçar as luvas estéreis; 14. Conectar a bolsa coletora a sonda; 15. Dobrar a gaze e colocar na cuba com o antisséptico; 16. Proceder à antissepsia do períneo, bolsa escrotal e posteriormente do pênis até a raiz da coxa, utilizando as gazes embebidas no antisséptico iniciando com movimentos circulares ou perpendiculares, no sentido do prepúcio para a base do pênis, depois, com auxílio de uma gaze estéril, afastar o prepúcio e com a glande exposta fazer antissepsia da região peniana, novamente com movimentos circulares, no sentido da glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado, por último realizar a antissepsia do meato em movimento circular, no sentido do meato para glande; 18 A finalidade de se colocar a sonda nesta posição é prevenir lesões na uretra provocada pela sonda. Se colocada para baixo, ela vai fazer pressão excessiva sobre a parte inferior da uretra, e isso provoca necrose e posteriormente fístulas. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 19 18. Posicionar o pênis a 90º em relação ao corpo do paciente e introduzir no meato urinário a xilocaína gel 2% com auxílio da seringa que está sobre o campo estéril. Com a mão dominante introduzir a sonda no meato uretral do cliente até retornar urina no intermediário da bolsa coletora, sendo seguro introduzir até o Y a fim de evitar inflar o balonete no canal uretral, pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga urinária; 19. Inflar o balonete com água destilada conforme recomendação do fabricante (aproximadamente 10 ml) e tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga; 20. Retornar o prepúcio a posição anatômica; 21. Retirar o campo fenestrado; 22. Retirar o antisséptico da pele do cliente com auxílio de compressa úmida, secando em seguida; 23. Fixar com micropore o corpo da sonda na região inguinal ou suprapúbica do cliente, tendo o cuidado de não deixá-la tracionada; 24. Pendurar a bolsa coletora na lateral em suporte localizado abaixo do leito (e não na grade); 25. Recolher o material, providenciando o descarte e armazenamento; 26. Higienizar as mãos; 27. Identificar a bolsa coletora com nome do cliente, data, calibre da sonda e quantidade de vias, e nome do enfermeiro que realizou; 28. Registrar o procedimento no prontuário do cliente, atentando para as características e volume urinários. Remoção da sonda vesical de demora 1. Verifique o tamanho e tipo de sonda no plano de cuidados do paciente; 2. Posicione o paciente em decúbito; dorsal e coloque o protetor impermeável sob as nádegas. Cubra com uma toalha de banho, expondo apenas a área perineal. Realize a higiene perineal na presença de sujidade; 3. Remova o dispositivo de fixação da sonda; 4. Remova as luvas, realize a higiene das mãos e calce as luvas limpas; 5. Puxe e empurre o êmbolo da seringa para soltá-lo e em seguida, puxe o êmbolo até 0,5 mL do final da seringa. Insira a ponta da seringa na válvula de insuflação. Deixe que o líquido do balão drene para a seringa por gravidade. Certifique-se da remoção total do volume de líquido; 6. Puxe a sonda delicadamente e lentamente. Se notar alguma resistência, repita a Etapa 5 para remover o líquido remanescente; 7. Embrulhe a sonda contaminada no protetor impermeável. Solte a bolsa de coleta e a extensão de drenagem do leito. 8. Reposicione o paciente. Esvazie, mensure e registre a urina presente na bolsade drenagem; 9. Registre o procedimento realizado. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 20 Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem O teste do balonete pode ser feito em um destes momentos: Antes de dispor o material no campo: aspirase a água destilada e testa-se o balonete segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local de preenchimento do balonete. Dentro do campo estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril, a água destilada na cuba rim. Aspira-se a água destilada e testa-se se o balonete está íntegro. Nos pacientes masculinos, é normal encontrar um pouco de resistência na próstata. Nesse caso, segure a sonda com firmeza contra o esfíncter sem forçá-la. Após alguns segundos, o esfíncter poderá relaxar e será possível avançar a sonda. Se o paciente queixar-se de dor súbita durante a insuflação do balão, interrompa a injeção e retire o líquido do balão, avance mais a sonda e insufle novamente o balão. O balão possivelmente foi insuflado na uretra. LegislaçãoLegislação RESOLUÇÃO COFEN N° 0450/2013RESOLUÇÃO COFEN N° 0450/2013 Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função PRIVATIVA do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou vesical. Normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Cofen / Conselhos Regionais de Enfermagem Ao Técnico de Enfermagem, compete a realização de atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de drenagem, do débito urinário; [...] monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos; sob supervisão e orientação do Enfermeiro. Reduzir o risco de infecção: manter um sistema de drenagem fechado, manter a bolsa de drenagem abaixo do nível da bexiga e usar sondas de silicone ou hidrogel para uso prolongado ou sondas com prata para uso a curto prazo. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Os órgãos que, no conjunto, constituem o sistema digestório. são especialmente adaptados para que estas exigências sejam cumpridas. Assim, suas funções são de preensão, mastigação, transformação química e absorção dos alimentos, e a expulsão dos resíduos, eliminados sob a forma de fezes. Cavidade da boca, fauces, faringe, esôfago, estômago, intestinos (delgado e grosso) e o reto, que se abre no ânus. O canal alimentar é, portanto, aberto nas duas extremidades, boca e ânus, o que faz sua luz, pela qual transita o alimento, ser parte do meio externo. A atividade enzimática e a motilidade são dois dos mais complexos mecanismos pelos quais o alimento é reduzido à sua forma mais simples para ser absorvido. A motilidade do sistema digestório é denominada peristalse, definida como o movimento de ondas de contração por várias distâncias, pelo qual o canal alimentar e os demais tubos do sistema digestório propulsionam o seu conteúdo. 21 sistema digestóriosistema digestório ANATOMIA E FISIOLOGIA DOANATOMIA E FISIOLOGIA DO Para que o organismo se mantenha vivo e funcionante é necessário que ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos pelo animal precisam ser tornados solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão. Divisão do sistema Pâncreas CANAL ALIMENTAR ÓRGÃOS ANEXOS: Glândulas salivaresFígado Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Órgãos do sistema digestórioÓrgãos do sistema digestório Cavidade da Boca Dentes 22 A cavidade da boca tem início no orificio interlabial e termina, posteriormente, no nível dos arcos palatos glosso, que correspondem ao limite anterior das fauces. Divide-se em vestíbulo da boca e cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é um espaço limitado por um lado pelos lábios e bochechas e por outro pelas gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade própria da boca. O teto da cavidade da boca está constituído pelo palato e neste reconhecemos o palato duro, anterior, ósseo, e o palato mole, posterior, muscular. O palato se para a cavidade nasal da cavidade da boca Fauces O termo fauces indica a estreita passagem entre a cavidade da boca e a faringe. A entrada das fauces é denominada istmo das fauces, limitado superiormente pela úvula, lateralmente pelos arcos palatoglossos e, inferiormente, pelo dorso da língua. Língua É um órgão muscular revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como órgão gustativo, e na articulação da palavra. Possui uma raiz de implantação e um corpo, no qual se distingue um dorso e um ápice. A porção anterior da língua apresenta as papilas linguais, que são de diversos tipos: filiformes (em forma de fio, numerosas), cônicas, fungiformes (em forma de cogumelo, são cerca de 150 a 200, localiza das no ápice e nas margens da língua), circunvaladas (dispõem-se à frente do sulco terminal, 11 em média, cercadas por orla e folhadas (em forma de folhas. Os dentes são estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas alvéolos dentais, e com função de mastigação (que inclui incisão, perfuração esmagamento e trituração do alimento), desenvolvimento e proteção das estruturas adjacentes e articulação da palavra. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com No homem adulto há 32 dentes, destes oito incisivos, quatro caninos, oito pré- molares e doze molares. 23 Glândulas Salivares Embora existam glândulas salivares menores (labiais, bucais, palatinas, linguais, incisivas e molares) são mais importantes os três pares de glândulas salivares maiores: parótidas, submandibulares e sublinguais. Faringe FARINGE Está dividida em três partes: nasal, oral e laríngea. Na deglutição, o palato mole é elevado, bloqueando a continuidade entre a parte nasal e o restante deste tubo muscular. Deste modo, o alimento é impedido de passar à parte nasal da faringe e, eventualmente, de penetrar na cavidade nasal. A cartilagem epiglótica, da laringe, fecha o adito da laringe, evitando que o alimento penetre no trato respiratório. As glândulas salivares são consideradas órgãos anexos do sistema digestório. Sua secreção, a saliva, é responsável pelo umedecimento, pela dissolução, pela lubrificação do alimento e pelo início da digestão de polissacarídios por ação de enzima (amilase ou ptialina). Uma função adicional é a de manter presente uma camada líquida que mantém a túnica mucosa da boca sadia e facilita a função dos botões gustativos. Trata-se de um órgão visceral mediano, miomembranáceo, e que parte dos sistemas respiratório e digestório; constitui passagem comum para alimentos sólidos, líquidos e ar. Assim, ativa na deglutição e na respiração. A parte oral da faringe comunica-se com a cavidade própria da boca através do istmo das fauces, e a parte laríngea da faringe com o adito da laringe. A faringe é continuada pelo esôfago. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 24 Esôfago ESÔFAGO A luz do esôfago aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura de sua parede. Estes movimentos, que são próprios de todo o restante do canal alimentar, são denominados peristálticos e à capacidade de realiza- los dá-se o nome de peristaltismo. No tórax, o esôfago situa-se anteriormente à coluna vertebral e à aorta, mas é posterior à traqueia. É um órgão visceral, oco, com paredes estratificadas, e pode ser visto como uma dilatação do canal alimentar que se segue ao esôfago e é continuado pelointestino delgado. Estômago ESÔFAGO ESTÔMAGO PÂNCREAS INTESTINO DELGADO FÍGADO INTESTINO GROSSO APEÊNDICE VERMIFORME RETO ÂNUS O estômago está situado logo abaixo do diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano. É um tubo miomembranáceo que continua a faringe e é continuado pelo estômago. Distinguem-se três porções no esôfago: cervical, torácica e abdominal; a 2ª é a maior delas. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Fundo: situada superiormente a um plano horizontal que tangencia a junção esofagogástrica. 25 Apresenta dois orifícios: um, proximal, de comunicação com o esôfago, o óstio cárdico, e outro distal, o óstio pilórico, que se comunica com a porção inicial do intestino delgado denominado duodeno. Neste nível ocorre uma condensação de feixes musculares longitudinais e circulares que constituem um mecanismo de abertura e fechamento do óstio pilórico para regular o trânsito do bolo alimentar na sua passagem do estômago para o duodeno. Este dispositivo é chamado piloro. Descrevem-se no estômago as seguintes partes: A porção proximal da parte pilórica é denominada antropilórico, à qual se segue uma porção mais estreitada, o canal pilórico, e finalmente o piloro, que corresponde à transição entre o estômago e o duodeno. Parte pilórica: porção terminal, continuada pelo duodeno. Cárdia: corresponde à junção com o esôfago. Corpo gástrico: corresponde à maior parte do órgão. ARQUITETURA DA PAREDE DO ESTÔMAGO Túnica serosa: formada pelo peritônio, que reveste a maior parte do órgão; Túnica muscular: consiste de dois estratos (longitudinal e circular) ou três estratos (longitudinal, circular e fibras oblíquas); Tela submucosa: é constituída de tecido conjuntivo frouxo e contém uma rica rede vascular e um plexo nervoso; Túnica mucosa: apresenta pregas gástricas, de direção predominantemente longitudinal e que desaparecem com a distensão do órgão. Os sucos digestivos do estômago são secretados pelas glândulas gástricas, presentes em quase toda a extensão da parede do corpo do estômago. Essas secreções entram imediatamente em contato com a porção do alimento armazenada nas proximidades da mucosa do estômago. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Intestino delgado Os intestinos constituem um tubo que se inicia na junção gastroduodenal e termina no ânus, distinguindo-se um intestino delgado e um intestino grosso, diferenciados pelo calibre que apresentam. INTESTINOS Estende-se do piloro gastroduodenal ao óstio ileal da papila ileal e nele são reconhecidas três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. Suas funções incluem completar a digestão, a absorção e a secreção. A túnica mucosa do intestino delgado é responsável pela absorção e, para isto, é especialmente adaptada, apresentando uma grande superfície de contato com o quimo (no vivente o intestino delgado pode ter o comprimento de 2,5 m, aproximadamente) e rica vascularização. DUODENO JEJUNO ÍLEO O duodeno é a parte inicial do intestino delgado, com 26 cm, em média, de comprimento. Estendendo-se do óstio pilórico até a brusca angulação da flexura duodenojejunal, que marca o início do jejuno. Nas crianças, o duodeno tem a forma de um C, e nos idosos, de um V. O jejuno, por não ter limite nítido na sua continuação com o Íleo, pode ser descrito em conjunto com este. Compreendem a parte móvel do intestino delgado, que começa no nível da flexura duodenojejunal e termina no nível da fossa ilíaca direita, com o íleo terminal. Intestino grosso 26 Constitui a porção terminal do canal alimentar, e é mais calibroso e mais curto que o intestino delgado. Deste distingue-se também por apresentar ao exame externo bosseladuras (dilatações limitadas por sulcos transversais) denominadas saculações do colo, três formações em fita, as tênias, que correspondem à condensação da musculatura longitudinal e o percorrem em quase toda a extensão, e acúmulos de gordura que se salientam na serosa da víscera, os apêndices adiposos do colo. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com COLO TRANSVERSO: é o mais móvel dos colos, estendendo-se da flexura direita do colo, onde continua o colo ascendente, à flexura esquerda do colo, onde se flete para continuar como colo descendente. COLO ASCENDENTE: continua o ceco em direção superior, estando fixado à parede posterior do abdome São suas funções mais importantes a absorção de água e de eletrólitos, a eliminação dos resíduos da digestão e a manutenção da continência fecal. O INTESTINO GROSSO É SUBDIVIDIDO NOS SEGUINTES SEGMENTOS: CECO: é o segmento inicial, em fundo cego, que se continua no colo ascendente. Um prolongamento cilindróide, o apêndice vermiforme, destaca-se, do ceco, no ponto de convergência das tênias. Processos infecciosos que atingem o apêndice vermiforme, bastante comuns, causam a apendicite, que exige tratamento cirúrgico. COLO DESCENDENTE: inicia-se na flexura esquerda do colo e termina, após um trajeto aproximadamente vertical, na altura de um plano horizontal que passa pelas cristas ilíacas, onde é continuado pelo colo sigmoide; COLO SIGMÓIDE: é a continuação do colo descendente e tem trajeto sinuoso, dirigindo-se para o plano mediano da pelve onde é continuado pelo reto O canal anal tem apenas cerca de 3 cm de comprimento, atravessa o diafragma pélvico e aí é circundado pelos músculos levantadores do ânus e, inferiormente a eles, pelo esfincter externo do ânus. Este que tem um aspecto pregueado, que se supõe seja provocado por ação do músculo corrugador da pele do ânus. RETO: continua o colo sigmóide e tem cerca de 15 cm de comprimento. Apresenta uma porção dilata da, a ampola do reto, e sua parte final, estreitada, denominada canal anal, atravessa o conjunto de partes moles que oblitera, inferiormente, a pelve óssea e recebe o nome de períneo. O canal anal abre- se no exterior através do ÂNUS. 27 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Anatomia da Cavidade Nasal Muito frequentemente essas estruturas apresentam maiores dimensões que o normal, obstruindo o nariz. É o que ocorre nos processos de rinite alérgica, por exemplo. CNS CNM CNI 28 A cavidade nasal comunica-se com o meio externo através das narinas, situadas anteriormente, e com a porção nasal da faringe posteriormente, através dos cóanos, aberturas que podem ser identificadas facilmente em crânios secos. Na verdade, os cóanos marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da faringe. A cavidade nasal é dividida em metades direita e esquerda pelo septo nasal; o termo cavidade nasal pode referir-se tanto à cavidade como um todo, quanto a cada uma de suas metades, dependendo do sentido. O septo nasal apresenta-se quase sempre desviado para a direita ou para a esquerda e grandes desvios podem dificultar a respiração, exigindo correção cirúrgica. Está constituído por partes cartilaginea (cartilagem do septo nasal) e óssea (lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer). As conchas nasais são estruturas das paredes laterais do nariz, compostas por uma mucosa, tecido adiposo e osso, que servem para aquecer e umidificar o ar em sua passagem pela cavidade nasal. São três pares, com seus componentes esquerdo e direito: Concha nasal superior, Concha nasal média e Concha nasal inferior. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Sonda nasogástricaSonda nasogástrica As sondas são geralmente revestidas com uma substância hidrofílica que é ativada quando exposta à água, tornando-a escorregadia e mais fácil de inserir. Números 04, 06, 08, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24. Mede cerca de 110 cm de comprimento. Números 04, 06, 08, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24. Mede cerca de 40 cm de comprimento.Um enfermeiro ativa a substância imediatamente antes da inserção simplesmente mergulhando a sonda dentro d’água. As sondas nasogástricas (NGs) fornecem alimentação enteral diretamente no interior do estômago. É introduzida através do nariz (em adultos) ou da boca (em RN e lactentes), até a cavidade gástrica. Ela é comumente conhecida como sonda de Levini. Tipos de sondasTipos de sondas Sondas NGs usadas especificamente para alimentação são compostas de silicone ou de poliuretano. Elas são mais macias e mais flexíveis e declaradamente mais confortáveis para os pacientes. Essas sondas são mais difíceis de inserir do que as sondas NGs de grande calibre usadas para descompressão. Nasogástrica Longa: Nasogástrica Curta: Seu uso deve ser criterioso e pelo menor tempo possível, a fim de reduzir possíveis complicações, tais como: lesões nasais e orofaríngeas, infecção broncopulmonar e estenose esofágica. 29 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Esvaziamento do conteúdo gástrico IndicaçõesIndicações A sonda é conectada à bolsa de drenagem ou a um dispositivo de sucção intermitente para drenar as secreções estomacais. A sonda de Salem é preferível para descompressão estomacal. A inserção temporária de uma sonda nasogástrica (NG) no estômago serve para descomprimir o estômago, mantendo-o vazio até que a peristalse normal retorne. Devido à redução ou ausência da peristalse, o paciente não pode comer ou beber fluidos sem que ocorra a distensão abdominal. Anatomia da sondaAnatomia da sonda Lavagens gástrica Alimentar ou medicar pacientes impossibilitados de deglutir Em casos de intoxicações exógenas e preparo para cirurgia Quando há hemorragias digestivas altas Descomprimir o estômago Às vezes, a peristalse normal é alterada temporariamente, seja depois de uma cirurgia de grande porte ou por condições que afetam o trato gastrintestinal. 30 ÁREA DA COLIGAÇÃO ENTRE O TUBO DE ASPIRAÇÃO OU LINHA DE VÁCUO, PORTA AGULHA E SERINGAS TAMPA FLEXÍVEL, POSSIBILITANDO UMA PERFEITA VEDAÇÃO DA SONDA EXTREMIDADE PROXIMAL ARREDONDADA, DOTADA DE ORIFÍCIOS DISTRIBUÍDOS Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com ProcedimentoProcedimento Materiais utilizadosMateriais utilizados Sonda Nasogástrica (SNG); Seringa de 20ml; Gaze; Toalha de papel; Lidocaína gel; Fita adesiva; Estetoscópio; Biombo s/n; Luvas de procedimento, máscara descartável, óculos protetor; Sacos para lixo. BANDEJA CONTENDO: INSERÇÃO DA SONDA 1. Explicar ao cliente independente do seu nível de consciência, sobre o que vai ser feito, orientando-o no que poderá ajudar; 2. Preparar o ambiente colocando biombo ou fechando a cortina; 3.Higienizar as mãos; 4. Realizar a inspeção e a palpação da pele das fossas nasais e da região paranasal, esta avaliação será feita para detecção de dor, obstrução e desvio do septo nasal; 5. Escolher o orifício nasal mais permeável para introduzir a sonda, caso haja sujidades proceder à higiene antes da introdução; 6. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada, se não houver contraindicações; 7. Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dela até à base do apêndice xifoide, marcar com adesivo; 8. Calçar as luvas; 9. Lubrificar a sonda com lidocaína gel; 10. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta e introduzir até a marca do adesivo; 11. Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda, não insistir e tentar introduzi- la na outra narina; 12. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse; 31 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Descrição do procedimento de lavagem Higienizar as mãos; Verificar a temperatura do alimento; Retirar o ar do equipo e do frasco, fechá-lo bem e levá-lo até a cabeceira juntamente com o restante do material. Posicionar o paciente em posição de Fowler (45°); se não houver contraindicações; Orientar o paciente sobre o que lhe vai ser feito; Colocar o frasco com alimentação no suporte apropriado; Instalar sempre em Bomba de Infusão, para que a alimentação seja administrada no horário adequado. seguindo o fluxograma estabelecido pelo setor da nutrição; Registrar em prontuário e em ficha de balanço hídrico todas entradas (dieta ou água); Se a dieta não for administrada, colocar em prontuário o motivo e devolver o mais rápido possível a dieta para o setor de nutrição. 13. Para verificar se a sonda está no local, injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio na base do apêndice xifóide para ouvir ruídos hidroaéreos, ou analisar o fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml; 14. Sempre que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar; 15. Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 16. Fixar a sonda com fita adesiva não tracionando a narina; 17. Higienizar as mãos; 18. Realizar Checagem de Enfermagem, 19. Realizar anotação de Enfermagem, assinar e carimbar. A escolha do cateter nasogástrico dependerá de aspectos clínicos do paciente e do objeto da terapia, sendo disponibilizados em menor calibre para gavagem (alimentação) e maior calibre para aspiração, lavagem gástrica (sinfonagem) e avaliação do volume residual. Os modos de fixação estão descritos na pág. 40 32 Estudos indicam que o método auscultatório não é totalmente exato para determinar se a sonda foi inserida no estômago ou trato respiratório. o teste de pH é a técnica mais apurada para confirmar o posicionamento de uma sonda. Coren-DF 09/2011. Porém, o Coren-DF/2011 acha viável os testes de ausculta e aspiração gástrica Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com (1) Apertar a extremidade proximal da sonda de alimentação e remover o dispositivo de oclusão; (2) Remover o êmbolo da seringa e conectar a seringa na extremidade da sonda; (3) Preencher a seringa com a fórmula alimentar. Soltar a sonda, elevar a seringa a não mais do que 45 cm acima do local de inserção da sonda e deixá-la esvaziar lentamente por gravidade. Repetir até que se chegue à quantidade prescrita da fórmula. SERINGA PARA ALIMENTAÇÃO INTERMITENTE (1) Apertar a extremidade proximal da sonda de alimentação e remover o dispositivo de oclusão. (2) Prender a extremidade do equipo da fórmula enteral à extremidade da sonda de alimentação. Marcar o conjunto de administração como “sonda apenas para alimentação”. (OBSERVAR: Alguns fabricantes agora fornecem sondas de alimentação rotuladas “apenas para alimentação”). (3) Controlar o fluxo de infusão ajustando o dispositivo de rolagem do equipo que controla o fluxo em gotas que é administrado ou conectando o equipo a uma bomba de infusão. Deixar a bolsa esvaziar gradualmente por 30 a 60 minutos até terminar (ilustração). Fechar o dispositivo de rolagem. Marcar a bolsa com o tipo de alimentação por sonda, fluxo e quantidade a ser administrada. Incluir a data e o tempo de administração, bem com a identificação do paciente e do profissional que está administrando. (4) Trocar a bolsa e o equipo a cada 24 horas. BOLSA DE ALIMENTAÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO INTERMITENTE (1) Conectar a extremidade distal do equipo de administração da fórmula enteral à extremidade proximal da sonda de alimentação. (2) Conectar o equipo por meio da bomba de alimentação por sonda e ajustar o fluxo, ou abrir o dispositivo de rolagem do equipo para o controle da infusão. Monitorizar continuamente o fluxo de administração da dieta. MÉTODO DE GOTEJAMENTO CONTÍNUO O tempo máximo de infusão para uma fórmula é de 8 horas em um sistema aberto e de 24 a 48 horas em um sistema fechado pronto para instalar (caso ele permaneça fechado). 33 Licenciadopara - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem ObservaçõesObservações Se o paciente apresentar agitação, ansiedade, tosse, cianose, retirar imediatamente a sonda; Lavar sempre a sonda após administração de medicamentos e após o término de cada alimentação com 20ml de água destilada; Na SNG ABERTA, a sonda deverá ser conectada a uma extensão e frasco coletor; deve-se controlar diariamente o volume e características (cor, presença de grumos ou sangue); Manter o paciente em posição de Fowler, se não houver contraindicações, a fim de se evitar esofagite de refluxo. A troca da fixação da sonda deve ser feita diariamente e sempre que estiver solta; Manter a marca do posicionamento adequado (próximo à narina), facilitando a observação de pequenos deslocamentos; Avaliar o estado mental do paciente e avaliar o reflexo do engasgo/vômito, bem como a capacidade de deglutir. Pacientes em estado de alerta são mais capazes de colaborar com o procedimento. Caso ocorra um episódio de vômito, um paciente alerta pode normalmente expectorar o vômito, o que pode ajudar a reduzir o risco de aspiração. 11 22 Manter a marca do posicionamento adequado (próximo à narina), facilitando a observação de pequenos deslocamentos. 33 Rever a história clínica do paciente (p. ex., sobre problemas nasais, sangramentos nasais, trauma facial, cirurgia nasal, desvio de septo nasal, terapia anticoagulante ou tendência a sangramentos). A história desses problemas pode requerer que o enfermeiro consulte o médico para a escolha de uma alternativa (p.ex., gastrostomia) para o suporte nutricional. 44 Avaliar a altura, o peso, o grau de hidratação, a ingesta e a eliminação de alimentos, o equilíbrio eletrolítico e as necessidades calóricas do paciente. Fornecer informações básicas para medir a melhora nutricional do paciente. 34 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Sonda nasoenteralSonda nasoenteral 55 Assegurar uma lubrificação adequada da sonda para diminuir o desconforto para o idoso devido ao potencial para diminuição das secreções orais ou nasofaríngeas. 66 Pediatria Bebê prematuro e recém-nascido: Calcular o comprimento da sonda medindo do nariz ou da boca até o lóbulo da orelha e desse ponto até o apêndice xifoide. No bebê, observar a estimulação vagal durante a inserção da sonda, avaliando-se se ocorre diminuição da frequência cardíaca. Criança com mais idade: Calcular o comprimento da sonda medindo do nariz até a parte inferior do lóbulo da orelha e desse ponto até a extremidade inferior do processo xifoide, ou medindo do nariz até o lóbulo da orelha e, em seguida, até um ponto no centro do caminho entre o processo xifóide e o umbigo. Geriatria 77 É necessário ter cuidado para não administrar o alimento com pressa, causando distensão abdominal, má absorção, vômito e diarreia. Sondas nasoentéricas (NEs) colocam o alimento diretamente no interior do intestino delgado. São introduzidas com fio guia por meio do nariz ou pela boca até o duodeno ou jejuno. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda. 35 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Tipos de sondasTipos de sondas Considera-se que as sondas colocadas no intestino delgado reduzam a incidência de aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, porque a sonda vai além dos esfíncteres naturais que controlam o refluxo. Entretanto, pesquisas mostram que mesmo sondas NEs podem migrar de volta para dentro do estômago, Considera-se que os fios-guia melhorem o sucesso da inserção, mas também têm sido associados a um risco aumentado de intubação nasopulmonar. As SNE comumente são utilizadas também como via para hidratação e medicamentos, por isso os fabricantes criaram a adaptação em Y, para facilitar os acessos. PEDIÁTRICA: 06 Fr INFANTIL: 06, 08 e 10 Fr ADULTO: 10, 12 e 15 FR. Tamanhos French (1 French = 0,33mm) Anatomia da sondaAnatomia da sonda 36 Sondas NEs usadas para alimentação são compostas de silicone ou de poliuretano. A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio interno de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua extensão, facilitando posicionamentos Possui calibre fino, fio-guia (mandril) maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo. FIO GUIA MALEÁVEL SISTEMA DE FECHAMENTO EXCLUSIVO PERMITE A CONEXÃO DE SERINGA PARA LAVAGEM DA SONDA SEM A NECESSIDADE DE ABERTURA DA TAMPA PRINCIPAL OGIVA FLEXÍVEL DE TUNGSTÊNIO POSSUI TARJA RADIOPACA QUE PERMITE O CONTROLE RADIOLÓGICO Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com IndicaçõesIndicações Administração de nutrição enteral Administração de medicamentos Drenar efluentes do intestino delgado Pacientes que não conseguem deglutir Paciente intubados com risco de broncoaspiração A indicação de uso de sonda enteral está intimamente relacionada às condições clínicas, nas quais o paciente não pode ou não consegue receber dieta, medicamentos e/ou água por via oral. Lesões gástricas e vômitos persistentes Materiais utilizadosMateriais utilizados Luvas de procedimento; Cateter/sonda de silicone ou poliuretano com fio guia; Lidocaína gel; Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico; Compressa, gaze, algodão; Álcool à 70 % ou água e sabonete; Seringa de 20ml; Estetoscópio; Copo com água, se necessário; Biombo, se necessário. BANDEJA CONTENDO: ProcedimentoProcedimento 1. Verificar na prescrição médica a indicação da sondagem; 2. Revisar o histórico do paciente para condições nasais que contraindiquem a passagem da sonda pelo nariz (nesse caso faz-se a passagem pela cavidade oral); 3. Avaliar o estado mental do paciente; 4. Explicar o procedimento ao paciente e a sua finalidade (mesmo inconsciente); 5. Higienizar as mãos; 6. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem (obstrução nasal, desvio de septo acentuado, presença de secreção); 7. Avaliar a capacidade do paciente para deglutição; 8. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 37 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 9. Separar o material necessário para o procedimento na bandeja; 10. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 11. Assegurar a privacidade do paciente com biombos; 12. Colocar o paciente em posição sentada ou elevar a cabeceira da cama à 45º, colocando a toalha sobre o tórax (pacientes com rebaixamento do nível de consciência colocar a cabeceira da cama no mínimo a 30º); 13. Higienizar as mãos, novamente; 14. Calçar as luvas de procedimento; 15. Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento do paciente); 16. Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele, a higiene da pele da região nasal com álcool a 70% ou com algodão embebido em água e sabonete; Nasoenteral: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide, acrescentando de 15 a 20 cm desconsiderando o último orifício do cateter. Oroenteral: da rima labial ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide, acrescentando de 15 a 20 cm desconsiderando o último orifício do cateter. 17. Medir o cateter: 18. Realizar a marcação do cateter com o adesivo; 19. Lubrificar a sonda com xilocaína gel; 20. Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax (Verificar se não há restrições no movimento do pescoço . 21. Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até ultrapassar a epiglote (sentido cranial, para tráse para baixo), solicitando ao paciente que faça o movimento de deglutição; 22. Voltar a cabeça para a posição ereta; 38 23. Continuar introduzindo a sonda até o ponto marcado; 24. Retirar o fio guia, lentamente, segurando o cateter próximo ao local de inserção; 25. Fixar a sonda; 26. Realizar inspeção da cavidade oral, para verificar se a cateter não está acumulado/embolado nesta região, caso esteja, retirar o cateter e refazer o procedimento; 27. Realizar ausculta gástrica, injetando 20ml de ar, através de seringa, como forma de verificar o posicionamento inicial do cateter. 28. Posicionar o paciente de forma confortável; 29. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem; 30. Desprezar os resíduos; 31. Retirar a luva de procedimento; Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Tipos de sondasTipos de sondas 32. Encaminhar o material permanente para a sala de utilidades, onde a bandeja deverá ser lavada com água e sabão, secada com papel toalha e higienizada com álcool a 70%. 33. Higienizar as Mãos; 34. Checar o horário do posicionamento da sonda na prescrição médica, com a rubrica de quem instalou; Após a confirmação do posicionamento correto, manter paciente em jejum, por pelo menos 4 horas, ou a critério do médico responsável 39 35. Proceder todas as anotações de enfermagem, como: cooperação do cliente, diâmetro e tipo de cateter utilizado, testes de posicionamento realizados, ocorrências adversas e medidas tomadas; 36. Providenciar controle radiológico, para confirmação de posicionamento da sonda Sonda de Dobbhoff: trata-se de um tubo de silicone ou poliuretano com lúmen único, extremidade com peso de tungstênio, radiopaco e com fio guia. É utilizada para alimentação enteral. Sonda de Levin: apresenta um lúmen único e é fabricado em plástico ou borracha. Esse tubo é conectado à sucção intermitente baixa (30 a 40 mmHg) para evitar erosão ou ruptura do re- vestimento gástrico, que pode resultar da aderência do lúmen do tubo à mucosa do estômago. Sonda de Salem: é um tubo NG radiopaco (facilmente visualizado em radiografias), de plástico transparente e lúmen duplo. Sonda de Sengstaken-Blakemore: indicada para o tamponamento e o manejo das hemorragias esofágicas e gástricas. Tem dois balões (gástrico e esofágico) com três lúmens: 1 para insuflar o balão gástrico,1 para insuflar o balão esofágico e 1 para aspiração gástrica aos acenaremos Tapa-olho Wynonna seção. Cassação gorgorão Afogara Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Fixação da sonda no nariz Evite pressionar sobre as narinas. Marque o local de saída com tinta permanente. Escolha uma das seguintes opções para fixação: APLICAR UMA FITA CURATIVO EM MEMBRANA OU DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DA SONDA (1) Aplicar tintura de benzoina ou outro adesivo de pele na ponta do nariz do paciente e deixá-la ficar "pegajosa"; (2) Retirar e descartar as luvas e cortar uma extremidade da fita com 5 cm de comprimento; (3) Colocar a extremidade intacta da fita sobre a ponte do nariz do paciente. Enrolar cada uma das faixas de 5 cm em direções opostas ao redor da sonda como ela saísse do nariz (1) Curativo em membrana: Aplicar a tintura de benzoina ou outro protetor de pele à bochecha do paciente e a porção da sonda que está sendo fixada; (2) Colocar a sonda contra a bochecha do paciente e fixa-la com o curativo em membrana, fora da linha de visão do paciente; (3) Dispositivo de fixação da sonda: Aplicar a extremidade larga do emplastro a ponte do nariz; (4) Deslizar o conector ao redor da sonda de alimentação como se ela saísse do nariz 40 7 A- Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com 9. Fechar a sonda, segurá-la com uma gaze e em seguida retirar com delicadeza e lentalmente; 10. Retirar toda a sonda e descartar no lixo; 11. Desprezar o fio guia da sonda na caixa de pérfuro cortante; 12. Limpar a narina do paciente com gaze, se necessário realizar a higiene facial; 13. Posicionar o paciente de modo confortável; 14. Organizar o ambiente, desprezar os materiais em locais adequados; 15. Retirar as luvas e Higienizar as mãos; 16. Checar a prescrição médica; 17. Realizar a anotação de enfermagem no prontuário do paciente. Remoção da sonda nasogástrica ou sonda nasoenteral Luvas de procedimento; Gazes não estéreis; Cuba rim; Bandeja; Papel toalha. MATERIAIS Antes de iniciar o procedimento verifique com atenção a prescrição médica, se tem orientação para a retirada da sonda. Certifique-se que a última dieta ofertada ao paciente foi em um período superior a uma hora. PROCEDIMENTO 1. Higienizar as mãos; 2. Reunir o material; 3. Calçar as luvas de procedimento; 4. Explicar o procedimento ao paciente, sua finalidade, e esclarecer as dúvidas; 5. Orientar o paciente a se posicionar sentado, com a cabeceira elevada em Fowler 60°, quando necessário, auxiliar o paciente a se posicionar. Caso seja contraindicado posicionar o paciente com a cabeceira elevada 60°, posicione o paciente em decúbito lateral direito com a cabeceira elevada em semi-Fowler 30°; 6. Proteger o tórax do paciente com papel toalha; 7. Remover a fixação da sonda do nariz do paciente, com gazes molhadas em água; 8. Orientar o paciente a respirar profundamente e prender a respiração; 41 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem Trocar o equipo da dieta a cada 24 horas. Trocar a fixação do cateter a cada 24 horas, ou antes, sempre que estiver solta ou suja; Realizar higiene oral a cada 6 horas com antisséptico bucal ou com creme e escova dental, dependendo do nível de consciência do cliente; Trocar o cateter entérico somente nos casos em que houver saída acidental do cateter, obstrução ou dano que justifique a sua troca; Na equipe de enfermagem, é privativo ao enfermeiro a instalação da sonda nasogástrica e nasoenteral; O procedimento em pacientes entubados acoplados a ventilação mecânica é o mesmo; NÃO utilizar o fio-guia para desobstruir o cateter; Na presença de prótese dentária, retirar a mesma no momento da passagem da sonda, se o paciente permitir, entregando-a ao mesmo e/ou responsável, reposicionando-a após o procedimento; 42 Monitorar sinais de broncoaspiração (dispneia, cianose, tosse, queda na saturação de oxigenação e taquicardia) e evidencias radiológicas de infiltrados no segmento pulmonar; Observar/relatar/comunicar sinais de intolerância à dieta ou à vazão: distensão abdominal, náuseas/vômitos e diarreia; Lavar o fio-guia com água corrente e sabão líquido, desinfetá-lo com álcool à 70%, identificá-lo com os dados do cliente e armazená-lo protegido. A sonda/cateter não pode ser reesterilizada, mas pode ser reutilizada, quando íntegra, no mesmo cliente em situações de retirada acidental ou desposicionamento mecânico; Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com A sonda foi inserida no trato respiratório. Isso pode não ser descoberto até o relato da radiografia. Uma sonda de pequeno calibre pode entrar na via aérea sem causar sintomas respiratórios óbvios, particularmente em um paciente semiconsciente ou inconsciente. Posicionar o paciente de lado para proteger a via aérea. Aspirar o paciente de modo nasotraqueal ou orotraqueal para remover a substância aspirada. Relatar o evento imediatamente ao médico. 1. 2. 3. 4. A sonda de alimentação se torna obstruída. A aspiração frequente do conteúdo gástrico e a frequente administração de medicações sem a lavagem adequada aumentam a ocorrência de obstrução das sondas de alimentação. Resultados inesperados e Intervenções relacionadas Remover a sonda e relatar o incidente ao médico; 1.2. Obter ordem para a reinserção. Tentar lavar a sonda com água. Produtos especiais estão disponíveis para desobstruir sondas de alimentação; não usar soda e suco. Suspender a alimentação e notificar o médico. Manter o paciente em posição semi-Fowler. 1. 2. 3. 4. O conteúdo gástrico foi aspirado no trato respiratório (resposta imediata) no paciente alerta, evidenciado por regurgitação com tosse, dispneia, cianose ou pela diminuição da saturação de oxigênio durante o procedimento. Relatar a alteração na condição do paciente ao médico; caso não haja uma radiografia recente de tórax, sugerir a prescrição de uma. Preparar-se para um possível início de administração de antibioticoterapia. 1. 2. O conteúdo gástrico foi aspirado no trato respiratório (resposta retardada ou aspiração de pequeno volume), evidenciado pela ausculta de crepitações ou sibilos, dispneia ou febre. 43 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com LegislaçãoLegislação O procedimento requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de sonda oro/nasogástrica (SOG e SNG) e sonda nasoentérica (SNE) é PRIVATIVA do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao procedimento. RESOLUÇÃO COFEN Nº 0619/2019RESOLUÇÃO COFEN Nº 0619/2019 Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem Oro/nasogástrica e Nasoentérica. Essa Resolução estabelece diretrizes para atuação da equipe de enfermagem na sondagem Oro/nasogástrica e nasoentérica, visando à efetiva segurança do paciente submetido ao procedimento, independente de sua finalidade. A sondagem oro/nasoenteral, compreendendo tanto a sondagem oro/nasogástrica como a nasoentérica é um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente. Sua instalação exige técnica uniformizada, para diminuir ou abolir consequências decorrentes do procedimento. A sondagem oro/nasoenteral está sujeita a graves complicações, determinando sequelas ou mesmo óbito especialmente em UTI. Nos pacientes com distúrbios neurológicos, inconscientes, idosos ou traqueostomizados, o risco de mau posicionamento da sonda é maior. COMPETE AO ENFERMEIRO: Definir o calibre da sonda; Estabelecer o acesso enteral por via oro/nasogástrica ou transpilórica para a finalidade estabelecida; Proceder os testes para confirmação do trajeto da sonda; Garantir que a troca das sondas e equipo seja realizada; Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico visando a confirmação da localização da sonda, no caso da sondagem nasoentérica; Prescrever os cuidados de enfermagem; Registrar em prontuário todas as ocorrências e dados referentes ao procedimento. 44 Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com ReferênciasReferências DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana sistêmica e segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS. POP n° 16 Cateterismo vesical de demora masculino. Dourados, 2020. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS. POP n° 15 Cateterismo vesical de demora feminino. Dourados, 2020. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. POP ENF 1.23 Cateterismo enteral. RJ, 2017. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO. POP N° 23 Cateterismo nasogástrico. Vala do São Francisco, 2020. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Procedimentos e intervenções de enfermagem. 5.ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2013. PRADO. S. B.; THOMAZ. A. L. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. Registro, 2017. RESOLUÇÃO COFEN 0450/2013. Parecer Normativo que dispõe sobre a Atuação da Equipe de Enfermagem em Sondagem Vesical. RESOLUÇÃO COFEN 0619/2019. Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem Oro/nasogástrica e Nasoentérica. Sociedade Brasileira de Urologia. Recomendações cateterismo vesical intermitente. Rio de Janeiro, 2016. Licenciado para - B runa S antos C am pos - 05578585507 - P rotegido por E duzz.com
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