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REVISÃO DE FUNGOS (1)

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#REVISÃO DE FUNGOS
euzinha carol machado <3
TÓPICO: CARACTERÍSTICAS DOS FUNGOS
🔺Definições gerais dos fungos
→ São seres eucariontes que não pode ser classificados no
reino das plantas pois não são autótrofas e não possui
clorofila(a parede tem quitina)
→ Armazenamento de energia na forma de glicogênio
→ Podem também ser microscópicos uni ou pluricelular; e
macroscópico com a característica de aeróbio estritos (só
sobrevivem na presença de oxigênio) ou anaeróbios
facultativos (podem sobreviver com ou sem oxigênio)
→ LEVEDURAS - As leveduras são unicelulares não
apresentando diferenciação morfológica entre parte
vegetativa e reprodutiva. As células têm formas arredondadas,
ovóides ou alongadas. Leveduras do gênero Candida, em
determinadas condições de cultivo, reproduzem-se por
brotamentos sucessivos em cadeia, formando filamento
semelhante ao dos bolores, chamados de pseudo filamentosos
→As leveduras apresentam colônias pastosas, de cor creme,
branca, preta, rosa, dependendo da espécie, sendo que a
maioria varia de branca a creme
→ FILAMENTOSAS - lembram filamentos, e podem ser uni ou
pluricelulares com sistema reprodutor bem definido, parte
nutritiva e barte sezual - BOLORES E COGUMENTOS(so o
cogumenlo tem forma macroscópica, ou seja corpo de
frutificação)
→Os bolores formam colônias filamentosas dos mais variados
tipos morfológicos (algodonosas, pulverulentas, aveludadas e
outros) e com uma variedade grande de pigmentos.
→Os bolores e as leveduras, fungos microscópicos, quando
crescem em substrato adequado, formam colônias visíveis a
olho nu com diferenças macroscópicas
→ Existem fungos dimórficos, o qual consegue adquirir duas
as duas formas a depender das suas condições ambientais
→ A nutrição dele é feita pela decomposição ou seja
absorvem os nutrientes das coisas fazendo a reciclagem de
resíduos como meio de alimentação. - digestão extracorpórea
→ Condições básicas de crescimento: umidade, temperatura
de 20 a 30 graus
→ Podem viver de forma saprófita, simbiontes ou parasitas
→ Reprodução assexuada e sexuada
classe dos fungos
→ Filo Basidiomycota: Engloba os fungos superiores ou
cogumelos. Os fungos
desse filo são caracterizados por ectosporos de origem
sexuada, os basidiósporos, típicos para cada espécie
→ Filo Ascomycota: A principal característica desse filo é a
presença de asco, uma estrutura em forma de bolsa ou saco,
onde são produzidos os ascósporos (esporos de origem
sexuada), com várias formas e número, dependendo da
espécie. A maioria das espécies patogênicas para o homem é
enquadrada nesse filo nas classes Hemiascomycetes,
Loculoascomycetes e Plectomycetes.
→ Filo Zygomycota: Fungos com micélio cenocítico. Os
representantes desse filo podem ter reprodução sexuada pela
formação de zigosporos ou assexuada com a produção de
esporos, os esporangiosporos, no interior de esporângios.
→ Os fungos de interesse médico são agrupados
principalmente na classe dos Zygomycetes, ordens Mucolares
e Entomophthorales. bolor negro do pão ryzopus.
Fungos anamórficos - É atualmente denominado de fungos
anamórficos ou fungos imperfeitos, fungos assexuados,
fungos conidiais, ou fungos mitospóricos.A maioria dos fungos
deste grupo têm hábitat no solo
Ascomycota
e são os principais componentes da microbiota atmosférica e
incluem fungos patogênicos e oportunistas
→ Quitridiomicetos: O filo Oomycota compreende
aproximadamente 700
Deuteromycetes (mitosporic fungi)
espécies que possuem características de parede celular com
celulose e hábitat próprio, geralmente a água. Nesse filo, é
enquadrado o fungo Pythium insidiosum, de relativa
importância em micologia médica.
Parede celular
→ Confere ao microorganismo força contra choques
mecânicos e rigidez à célula
→ Composta basicamente por polissacarídeos de
natureza celulósica ou actínica, dependendo do grupo de
fungos ou a mistura das duas substâncias
→ As glucanas e as mananas estão combinadas com
proteínas, formando as glicoproteínas, manoproteínas e
glicomanoproteínas.
→ Além disso tem uma composição de até 3% de quitina,
dando a ele a maior diferença com as outras plantas no
geral que tem celulose
→ Também se difere das bactérias pois elas possuem um
parede celular composta de peptidoglicano - assim os
métodos de coloração ficam bem melhores de serem
feitos
→ Estudos citoquímicos demonstraram que cada camada
possui um polissacarídeo dominante: as camadas mais
internas contêm beta-1-3, beta-1-3-glucanas e mananas.
Membrana citoplasmática
→ igual a todas as outras
→ É composta de duas camadas de fosfolipídios
revestidas por proteínas e apresenta uma série de
invaginações que dão origem a um sistema de vacúolos ou
vesículas, responsáveis por um contato entre o meio
externo e o interior da célula - dão a célula uma
característica de permeabilidade seletiva
→ As proteínas servem como enzimas, que fornecem à
membrana diferentes propriedades funcionais, enquanto
os lipídeos dão à membrana sua verdadeira propriedade
estrutural
→ contém esteróis na forma de ergosterol, diferente da
membrana citoplasmática da célula animal que contém
colesterol → importante sítio de atuação dos antifúngicos
que atuam na síntese do ergosterol tendo esses
antifúngicos, toxicidade seletiva para o fungo.
Cápsula
→ Não é uma característica de todos os fungos
→ Sua composição é de mucopolissacarideo
→ A cápsula é importante na patogenia desse fungo por
dificultar a fagocitose
– Atua como fator de virulência pois garante defesa
contra o sistema imunológico e assim não são fagocitados
→ são semelhantes com a célula impedindo a sua
detecção
🔺Organização dos fungos
→ Como dito anteriormente as leveduras são unicelulares
ou seja, não existem definições específicas da estrutura
reprodutiva e nutritiva
→ já os pluricelulares, que são os bolores por serem
multicelulares possuem algumas organizações
→ cada coisinha é uma hifa e o conjunto é um micélio
→ elas podem ser aéreas ou não, depende da suas
confissões
→ Nas hifas cenocíticas as células dividem do mesmo
citoplasma
→ Os septos não isolam totalmente as células, pois tem
orifícios que permite a comunicação
→ a depender do estágio sexual as hifas podem ter
dois ou um núcleo
→ hifas podem crescer INFINITAMENTE (se houver
condições favoráveis)
→ O micélio que se desenvolve no interior do substrato,
funcionando também como elemento de sustentação e de
absorção dos nutrientes, é chamado micélio vegetativo.
→ O micélio que se projeta na superfície e cresce acima
do meio de cultivo é o micélio aéreo.
→ O micélio aéreo vegetativo dos fungos
filamentosos pode diferenciar-se em determinados pontos
e formar o micélio reprodutivo, onde são formados os
esporos, também chamados de propágulos, e que podem
ter origem sexuada ou assexuada.
Hifa → micélio → micélio aéreo vegetativo → micélio
reprodutivo
crescimento radial
Hifas aéreas
Hifas férteis - propágulos
Hifas vegetativas ou submersas
ESTRUTURAS DE REPRODUÇÃO DE FORMA GERAL
OBS: artroconídios e clamidoconídios são só
diferenciações das hifas do micélio vegetativo que serve
para fixação
Blastoconídios é só o nome da formazinha dos brotinhos
na reprodução assexuada(parte vegetativa e de nutrição
misturado
blastoconídios
Reprodução assexuada interna
Reprodução assexuada externa
→ Os propágulos sexuados externos, denominados de
basidiósporos, são formados na extremidade de uma hifa
fértil denominada basídio e caracterizam a subdivisão
Basidiomycotina que engloba os cogumelos ou fungos
superiores
→Os propágulos sexuados internos (endósporos) são
denominados de ascósporos e são formados no interior de
células especiais, os ascos, e caracterizam a subdivisão
Ascomycotina
🔺Reprodução dos fungos
→ Assexuada:
brotamento
→ Saccharomyces cerevisiae
→ Normalmente em leveduras, por serem unicelulares, os
quais pode ser confundido com cissiparidade, mas eles
podem viver juntos tipo em colônias formando os
pseudofilamentos
→ Não tem variabilidade genética
→ Reproduzem-se por brotamentos sucessivos em cadeia,
formando filamento semelhante ao dos bolores, chamado de
micéliopseudofilamentoso
esporulação
→ Não gera variabilidade genética também
→ Os esporos têm paredes rígidas, mas quando estão
maduros e encontram um ambiente favorável eles abrem e
começam o processo de germinação
→ Reprodução e formação dos esporos por mitose
→ Sexuada:
Basidiomicetos
→ No corpo de frutificação (lameus) só tem, quando eles se
fundem no processo chamado de cariogamia formam o
zigoto(2n)
→ o zigoto sofre meiose e forma 4 QUATRO ESPOROS (n)
→ esses novos esporos são chamados de basidiósporos(n)
→ os basidiósporos acham um lugar legal pra viver
germinam formando hifas(n)
→ essas hifas são septadas e com um só núcleo
→ quando as hifas se encontram ela se juntam em um
processo de plasmogamia (fusão de citoplasma)
→ agora as hifas septadas são eucariotas
→ e elas crescem assim (n + n ) até o momento que ela se
fundir lá no lameus e rolar tudo de novo
Ascomicetos
→ segue a mesma linha de pensamento do outro processo
mas na hora de formar os esporos é diferente
→ sofre depois da meiose (reducional) uma mitose
(equacional) formando OITO ESPOROS (n)
Zigomicetos
→ aqui é tipo esporulação que foi citada acima a diferença é
que tem plasmogamia de hifas
→ vão liberar os esporos que foram feitos por mitose, ou seja
estruturas n!
→ hifas cenocíticas, formando nas pontinhas gametângios
(núcleo pra caralho)
→ gametogênico são as regiões reprodutivas
→ plasmogamia e depois cariogamia (igual os processos
anteriores)
→ formando os zigosporângio que é um celular grande com
muitos núcleos 2n
→ e pra finalizar ele vai sofrer meiose(reducional) formando
os esporângios que vão começar tudo de novo
Clamidoconídio – C. albicans
os gametângios na ponta ai
LEMBRANDO AQUI QUE NEM UM DESSES PROCESSOS
GERA VARIABILIDADE GENÉTICA SÓ SE HOUVER
MUTAÇÃO
SE ESQUECER VOLTA AQUI PORRAAAA
https://www.youtube.com/watch?v=ZAXwBdwemag&t=192
s
https://www.youtube.com/watch?v=ZAXwBdwemag&t=192s
https://www.youtube.com/watch?v=ZAXwBdwemag&t=192s
🔺Etiopatogenia das micoses superficiais, cutâneas e
subcutâneas
Micoses superficiais:
→ Infecções fúngicas frequentes que se caracterizam por
comprometerem pele, pelos e unhas.
→ Limitam-se a parasitar a superfície da pele (camadas
mortas), o que geralmente não causa repercussão
histológica.
→ Podem provocar uma reação inflamatória variável no
hospedeiro.
Dermatomicoses
Podemos listar algumas como a pitiríase versicolor, tinea
nigra, piedra branca piedra preta , dermatofitoses e
candidíase superficial
Pitiríase versicolor (pano branco)
→ Dá para viver co, não é nada muito sério não - micose
benigna
→ Uma levedura que gosta de lipídio e que vive na nossa
microbiota, mas quando ele está parasitando fica
filamentoso (dimorfismo)
→ Fatores predisponentes: sudorese excessiva, gravidez,
utilização de lubrificantes na pele, temperatura elevada -
deixa pele respirar mofio e tome banho direito, queda de
imunidade também pode ser um fator
Manifestações clínicas:
→ Ou seja, pode estar em qualquer lugar, por tanto: isolada,
confluente, disseminada.
→ Várias cores, vários tamanhos; descama bastante,
inclusive é assim que faz o diagnóstico; pode ser hipo ou
hiperpigmentação; assintomáticas.
Tinea negra
→ Tranquila também, só chega nas camadas mais
superficiais da pele( córnea)
→ Agente etiológico: Hortaea werneckii; Phaeoannellomyces
werneckii;
→ Fatores predisponentes: elevada salinidade (areia do mar,
pescados secos e salgados)
Manifestações clínicas:
→ Hiperpigmentada e sempre isolandinha assim
→ Pouco escamosas; assintomáticas
→ Localização: região palmar e plantar;
Microscopia e Macroscopia
Hifas pigmentadas Colônia de fungo demáceo
septadas e ramificadas
em KOH 10% (MO/40x)
Exames micológicos para tinea nigra:
→ Exame micológico direto de amostra coletada por
raspagem de lesão cutânea, clarificada em KOH 10%,
ilustrando hifas dematiáceos,
→ Meio de cultura Mycosel com colônia demácea de
aparência cerosa.
→ Micro Crescimento revelando hemácias com fissão
binária.
Piedra branca
→ infeção fúngica que atinge pelos e cabelo
→ Agente etiológico: Trichosporon sp.
Manifestação clínica
→ Extracapilar então dá pra ver a olho nu
→ Não é muito contagioso, mas é contagioso
→ Nódulos clarinhos
Características microscópica microscopia
Cultura em ágar sabouraud Microcultivo: Hifas septadas,
blastoconídios e artroconídeos,
características do gênero
trichosporon spp.
Cultura em meio de ágar sabouraud Micromorfologia da colônia
colônia leveduriforme, cor creme, pregueada, aparência de cera.
Piedra preta
→ Infecção fúngica caracterizada por apresentar pequenos
nódulos escuros fortemente aderidos a porção extrafolicular
dos pelos.
→ Agente etiológico: Piedraia hortae
Manifestações Clínicas:
→ Bemmmm mais contagioso
→ nódulos pretinhos em qualquer tipo de pelo
→ São bem mais duros e difíceis de tirar
→ + Poder de Propagação
Exames micológicos da piedra preta:
→Microscopia óptica (40x) que oferece uma ilustração
detalhada do nódulo escuro preso à haste do pilar.
→Meio de cultura Mycosel com colônia demácea.
→ Microscopía óptica (100x) identificando asco. estruturas
arredondadas típicas de parasitismo causado por Piedraia
hortae.
Dermatofitoses
→ Fungos queratinofílicos
→ No geral eles deixam as pele vermelha e descamando
(ausência de pelo)
→ Agente etiológico: Trichophyton sp., Microsporum sp. e
Epidermophyton Floccosum.
→ Epidemiologia:
✓ Homens: mais acometidos.
✓ Crianças: mais acometidas por T. capitis.
✓ Adultos: mais acometidos por T. do pé e inguinocrural.
→ Fator de risco: Imunossupressão e populações fechadas. -
Sazonalidade: mais comum verão/outono. - Fatores
associados: migração e hábito de vida (cultural, econômico e
social).
→ Patogênese:
✓ Contágio: Contato direto com solo, animais e seres
humanos contaminados ou indiretamente por exposição a
fômites (objetos) contaminados.
→ Fatores predisponentes: condições climáticas;
corticoidoterapia; uso de calçados apertados e vestimentas
sintéticas; práticas sociais
Manifestações clínicas:
Tinea capitis
Tinea corporis
Tinea cruris
Tinea pedis
Tinea barbae
Tinea unguium
Candidíase superficial
→ Agente etiológico: Candida sp.
→ Fatores predisponentes: corticoideo-terapia,
antibioticoterapia prolongada, uso de vestimentas sintéticas,
práticas sociais, gravidez.
→ Dá pra tentar diferencia este dos outros por causa dos
locais, mas é importante fazer a coleta antes de conclusões
precipitadas
Manifestações clínicas:
cutâneo-mucosa (inguinocrurais,inframamárias, axilares,
suprapúbicas, espaços interdigitais, estomatite cremosa,
vulvovaginite); ungueais (oníquia, paroníquia);
🔺Diagnostico micologico
→ UMA BOA COLETA = UM BOM DIAGNÓSTICO
→ Primeiramente é bom se analisar a "aparência" das coisas
para nao fazer merda e depois escolher um método mais
adequado para fazer a coleta da amostra
→ Considerações para a coleta :
→ Assepsia da lesão
→ Uso de medicamentos (Suspensão dos medicamentos
também)
→ Uso de meias e sapatos
→ Não ter feito o uso de cosméticos (Ex.: esmaltes,
cremes).
→ Amostras Clínicas: - Escamas epidérmicas - Escamas
ungue
→ Métodos de Coleta de Amostras Clínicas: - Escarificação
(Corte/raspagem com bisturi) - Fita adesiva - Swab -
Tricotomia (corte com tesoura)ais (unha) - Cabelos e pelos
Métodos de Diagnóstico Micológico:
MICROSCÓPICO DIRETO
→ Primeiro é necessário uma lâmina de vidro para
microscópio, lamínula de vidro
para microscopia.
→ Na coleta a fresco ela pode ser clarificado ou não
→ No Clarificado primeiro é adicionado o KOH ou NaOH
que é utilizado para clarificado a amostra, pois ele vai
dissolver a queratina clareando o fundo e facilitando que o
azul de metila consiga aderir mais ao microorganismo
CULTURA
→ O maioral desse método é a ÁGAR
SABOURAUD na placa de Petri, que servirá de meio
nutritivo para o crescimento do fungo
→ Depois disso é adicionado uma fonte de lipídeo para
ajudar o crescimento desse meio, e cloranfenicol que é um
antibiótico que vai selecionar o meio e matar as bactérias
→ Importante manter o meio em uma temperatura
agradável
→ Agora só esperarum pouquinho (de 5 a 15 dias)
Métodos de coleta:
Fita Adesiva ou Técnica de Porto
Jeitinhos de pegar a amostra
ando uma unhada ou afastando a pele
→ São jeitos de pegar a amostra com a fita
→ Depois vc pode clarificar ou não tb, depende de como
quer analisar a amostra
Tricotomia (retirada do fio capilar/pelos)
→ retirada do fio capilar com uma tesoura
→ Normalmente quando a suspeitas são pedras brancas ou
pretas
→ Depois é so escolher como analisar
Escarificação
→ Suspeita com alguma coisa unguium, ou quando a pele tá
muito muiiitoo ressecada e não dá para fazer por técnica de
porto
→ Depois escolher a técnica direta ou de cultura
Swab
→ olha aí pô, autoexplicativo
→ Exemplos: Candidíase superficial na boca
Estruturas Fúngicas observadas ao Exame Microscópico
Direto:
Pitiríase versicolor
Tinea negra
Piedras brancas e pretas
onicomicoses(unha)
Características Macroscópicas de Culturas
Malassezia sp.
Hortaea werneckii
Trichosporon sp
Piedraia hortae
Trichophyton sp.
Candida sp.
Características Microscópicas de culturas) Micose subcutâneas
→ São um grupo de fungos que vão ser transmitidos por meio
de traumatismo porque a maioria dos fungos são encontrados
no solo ou em vegetais em decomposição. Normalmente
ocorre em lugares tropicais em climas de calor e umidade
Cromomicose
→ É uma micose crônica que está na pele e tecido
subcutâneos
→ atinge pés e perna
→ os homens são os mais acometidos
→ todas as espécies: filamentosas no ambiente
corpos fumagóides parasitando
Manifestações clínicas:
→ diagnóstico:
Feito por exame direto
1. Clarificação com KOH (10-40%)
2. Corar a lâmina com hematoxilina eosina.
A. Cladosporium
B. Rhinocladiella
C. Phialophora
Aspectos macro e microscópicos das micoses
subcutâneas
Fonsecaea pedrosoi
Phialophora verrucosa
Cladosporium carrionii
Doença de Jorge Lobo
→ Atinge qualquer grupo populacional, com prevalência no
grupo masculino.
→ Faixa etária – 20 a 40 anos
→ ~ 90% - pessoas com atividades na floresta (seringueiros,
agricultores, garimpeiros, caçadores, mateiros).
Agente etiológico: Lacazia loboi
→ Saprófito (Vegetação, solo e água)
→ Acesso pós- traumático (cobras/insetos)
→ Tem um processo de replicação lento. (Fagocitose)
Manifestações clínicas:
Lesões Pleomórficas - podem ser de 3 tipos:
Pápulas
Nódulos
Úlceras Verrucosas - Esclerodermiformes
Exame direto:
→ Material: Escarificação de pele.
→ Tratamento com KOH (10-40%)
→ Formação de “Corpos Leveduriformes"
Arredondadas/Ovais
Esporotricose
→ Subaguda ou crônica
→ Fungo dimórfico – Sporothrix schenckii
→ Acomete homens e animais
→ Forma pequenos tumores subcutâneos – ulceração.
→ Comum no clima tropical e temperado
→ Endêmica no Brasil
→ Homens mais afetados
→ Mais encontrada em solos e vegetais
Vias de infecção:
→ Traumatismos e inoculação do fungo por
→ Via respiratória
→ Mãos e braços: mais afetados
Três formas clínicas:
→ Cutâneo-localizada
→ Cutâneo-linfática
→ Extra Tegumentar ou visceral
Diagnóstico
Exame direto
→ KOH: Geralmente negativo
→ Giemsa e Gram: leveduras
Aspecto macro e microscópicos:
Micetomas
→ Infecções crônicas
→ Pele e tecido subcutâneo
→ Lesões nodulares – fistulizam – drenam secreção com
grãos parasitários
→ Pés, músculos e ossos
→ 2 tipos:
bacteriano: actinomicetoma
fúngico: eumicetoma
OBS: clinicamente semelhantes
→ Regiões tropicais e subtropicais
→ Eumicetomas
→ Actinomicetomas, cosmopolita
→ Idade: 20 e 50 anos , sexo masculino
→ Trabalho no campo.
→ Não contagioso.
→ Podem levar à invalidez e morte
Diagnóstico
1°) Coleta - Swab
da secreção espontaneamente.
- Punção
- Biópsia
- Tubos com soro
– lavagens
– para evitar contaminação.
2°) Exame direto
- Observação dos grãos
- A fresco: ≠ entre micetomas
- Grãos vermelhos, brancos, amarelos
– actinomicetoma
- Grãos amarelos ou pretos
- eumicetoma
- Actinomicetoma: precisa da coloração de ziehl-neelsen para
confirmar.
Zigomicose
→ Classe Zygomycetes
→ solo e vegetais em decomposição
→ fungos filamentosos com hifas hialinas, largas e não
septadas (cenocíticas)
→ reprodução: esporos
Epidemiologia
→ homens e animais
→ inalação, inoculação ou ingestão – ESPOROS
→ progressão rápida - taxa de mortalidade
→ cosmopolita
→ Brasil (Nordeste), América do Sul e Norte
-Mucor sp. , Rhizopus sp. , Rhizomucor sp. , Absidia sp.
Formas clínicas:
Mucormicose – Zigomicose cutânea
→ Implantação local de esporos – trauma
→ utilização de material contaminado com esporos
(curativos...)
→ sadios e imunocomprometidos
→ Lesões necrosantes – invadem vasos e causam tromboses
Mucormicose – Zigomicose pulmonar
→ Colonização de cavidades preexistentes (bola fúngica ou
fungoma)
→ Infartos pulmonares – grande dor torácica
→ Utilizar antifúngico e corrigir fatores
predisponentes – desfecho
fatal
Mucormicose – Zigomicose rinocerebral
→ + comum
→ Evolução rápida
→ Colonização dos seios nasais - cérebro
→ Dor facial, cefaléia e febre
→ Necrose – horas ou dias
→ Secreção purulenta e sanguinolenta – coloração escura
Mucormicose – Zigomicose visceral ou sistêmica
→ Via pulmonar primária – disseminação
→ Predileção por: SNC e coração
→ Pacientes que fazem diálise
→ Diagnóstico – Post-mortem
Diagnóstico de todas
1°) Coleta
-Secreções, escarro, fragmento de tecido
2°) Exame direto
- KOH: hifas largas,
não septadas
3°) Cultura
- 3 a 5 dias
- tecido não deve ser macerado
- semear fragmentos do tecido
- não crescem na presença de cicloeximida
- crescimento rápido e exuberante – MICÉLIO AÉREO
- algodonosa alta e coloração branca-cinza
- identificação: taxonomista (reprod. sexuada)
Feo-hifomicose
→ Qualquer infecção em humanos ou animais causada por
fungos Demáceos.
OBS: com exceção da Cromomicose. Infecção esporádica
→ Cosmopolita Indivíduos sadios e imunodeprimidos
→ Homens e animais
→ Variadas espécies
Manifestações clínicas:
Achados variáveis – vão depender dos fatores: Resposta
imunológica + sítio anatômico acometido + espécie fúngica
envolvida
→ 3 grupos:
1. Micose superficiais
2. Subcutâneas
3. Sistêmicas
1. Feo-hifomicoses superficiais:
→ Subaguda ou crônica: pele, pêlos e unhas.
→ Apenas estrato córneo.
2. Feo-hifomicoses subcutâneas:
→ + Comum - Crônica - Traumatismo – inoculação do
demácio - Nódulos com secreção purulenta e sanguinolenta
ou lesões verrucosas
→ Nódulos: consistência mole, não aderidos à pele,
flutuantes;
→ Podem ulcerar – secreção com hifas
diagnóstico
Aspectos macro e microscópicos:
Exophiala jeanselmei
Curvularia verrucosa
Cladosporium sp.
Micoses oportunistas
→ Infecções cosmopolitas que são causadas por fungos de
baixa virulência, mas ao encontrar condições favoráveis como
distúrbios do sistema imunológico desenvolvem poder
patogênico, invadindo os tecidos.
→ Diferença: Fungos com patogenicidade são fungos que
causam doenças de certeza(inclusive já sabemos bem as
características dele) mas fungos oportunistas normalmente
fazem parte da nossa microbiota e aparece em pessoas
imunossuprimidas (a candidíase é a micose mais comum, pois
já faz parte da nossa microbiota).
Fatores predisponentes para infecções oportunistas
INTRÍNSECOS (ligados ao hospedeiro):
→ Doenças de base (Ex.: Leucemia, linfomas, AIDS, diabetes,
etc.)
→ Grandes queimaduras
→ Prematuridade/idade avançada
→ Avitaminoses/desnutrição
EXTRÍNSECOS (iatrogênicos):
→ Tratamentos
(Ex Quimioterapia, imunossupressores, etc.)
→ Procedimentos médicos (Ex.: Transplantes, catéteres,
diálise peritoneal, profilaxia antifúngica, etc.)
→ Agentes físicos (radiação, queimaduras).
→ Ambiente hospitalar e tempo de internação.
Portas de entrada - Iatrogênica:
→ Pulmonar - Inalação
- Aspergilose - Mucormicose - Criptococose -
Histoplasmose
→ Quebra de barreiras - Traumatismo
- Fungemias - Peritonites - Oculomicoses
→ Perda do equilíbrio normal
- Candidíase oral e vaginal
Distribuição da Flora normal:
→ Mucosa nasal - Aspergillus spp.
→Pele, couro cabeludo e tronco - Candida spp / Malassezia
spp
→ Mucosa oral - Candida spp
→ Intestino - Candida spp / Saccharomyces cerevisiae
→ Pele glabra - Candida spp / Rhodotorula rubra→Trato gênito urinário - Candida spp
Candidíase
→ Doença causada por fungos que pode afetar tanto
a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região
afetada pode ser classificada como candidíase oral, intertrigo,
vaginal, onicomicose e paroníquia.
→ Agentes: Candida spp (Candida albicans)
→ Habitat: Ar, solo, água, alimentos, biota normal de
orofaringe, TGI, vagina e pele de humanos e animais.
→ Distribuição geográfica: Cosmopolita.
→ Frequência: 4º patógeno em Infecções Hospitalares
→ Candidíase oral: 90% pacientes com AIDS.
→ Candidíase vaginal: 75% das mulheres em idade fértil.
→ Fatores predisponentes
→ Lesão prévia
→ Uso de antibióticos e corticoidoterapia
→ Estado nutricional/idade avançada
→ Doenças de base
→ Doença:
→ Características de patogenicidade variáveis entre as
leveduras.
→ Espécies mais isoladas: - Candida albicans - C. tropicais -
C. parapsilosis - C. glabrata - C. krusei
→ Características:
→ Mais frequente infecção fúngica oportunista
→ Compõe a microbiota das mucosas do trato digestivo e
vaginal
→ Quadros clínicos diversos
→ Poder patogênico: 37ºC, formação de pseudo-hifas,
enzimas, mananas da pc e alta capacidade de aderência
celular.
→ fatores predisponentes:
Candidíase de mucosa oral: Prematuros, AIDS,
tabagismo, prótese dentária, antibióticos.
Candidíase vaginal: Aumento de glicogênio, baixa de pH,
anticoncepcionais, gravidez, diabetes
→ FATORES DE VIRULÊNCIA DA CANDIDÍASE:
ADESÃO
Mananoproteínas, modificadas pela oferta de
nutrientes e fases de crescimento. Adesão a células epiteliais
e endoteliais, células imunes, matrix extracelular, superfícies
inertes (biofilmes).
ENZIMAS EXTRACELULARES Genes SAP degradam IgA de
mucosas, fatores do
complemento, colágeno, albumina, hemoglobina, proteínas
celulares (dano celular).
MORFOLOGIA
Hifas e Pseudohifas
→ diferenças nas propriedades de superfície e invasão (maior
adesão, absorção e dano).
Manifestações clínicas:
Cutânea
→ Frequentemente ocorre quando há condições de
umidade e temperatura, como as dobras da pele, embaixo das
fraldas de recém-nascidos, e em climas tropicais ou durante
os meses de verão. É observada em pacientes com
deficiências nutricionais e em imunodeprimidos.
→ só um vermelhinho na pele nada muito sério
→ Outros exemplos de manifestações clínicas: Intertrigo,
Submamárias, Subaxilares, Inguino-crurais, Espaços
interdigitais, Retroauriculares
!!! Formam lesões pruriginosas, eritematosas e úmidas.
Mucosas
→ Na mucosa ne caralho? então é na mucosa e não na
superfície como a nterior
→ exemplos: estomatite cremosa, glossite , amigdalite/
Faringite, ceratite, esofagite/ Gastroenterite, otite , vaginite
→ OU SEJA, suas manifestações clínicas são especialmente
na boca, vagina e esôfago
Na Candidíase Oral:
- Pseudomembranosa ("sapinho”)
- Atrófica aguda (secundária a pseudomembranosa)
- Hiperplásica crônica (placas fortemente aderidas)
- Queilite angular (“boqueira”)
Candidíase Mucocutânea Crônica
→ São todos os casos de candidíase crônica que
acometem simultaneamente a pele, unhas e mucosas.
→ É rara, acometendo geralmente pacientes
com deficiências, anomalias genéticas e endócrinas.
Longa evolução clínica
Resistente aos tratamentos
Maior incidência em crianças
→ Fatores Predisponentes:
→ Alterações imunológicas: Agamaglobulinemias, disgenesia
típica, Síndrome de DiGeorge
→ Alterações endócrinas: Estresse.
→ Portas de entrada para a Candidemia:
→ Translocação no tubo gastrointestinal
→ Cateter intravascular
→ Outras
Probabilidade de Candidíase hospitalar em pacientes de alto
risco
- 1,7 vezes maior para cada classe de antibiótico prescrito
- 7,2 vezes maior com o uso de cateter central
- 10,4 vezes maior quando isolado Candida de outros sítios
- 18,1 vezes maior quando em hemodiálise ou em respiração
artificial
DIAGNÓSTICO DE CANDIDEMIA
→ Quadro clínico e exame físico
→ Culturas: Sangue,
tecidos, estéreis, mucosas.
→ Diagnóstico por imagem
→ Histopatologia
→ Detecção de antígenos circulantes: 1,3 Beta-D glucano e
PCR
(Exame Direto)
O diagnóstico de Candidíase é feito através do
exame direto do espécime clínico. A verificação da forma
invasiva do fungo, que são as hifas com células
leveduriformes, em material de biópsia ou raspado de lesões,
fundamentam o diagnóstico de candidíase. As hifas são
septadas, com septos espaçados; próximo aos septos
aparecem as células leveduriformes arredondadas ou
ovaladas.
A Fresco→ sem clarificante ou corante.
Clarificado→ KOH, NaOH
Corado→ K-TINTA, GIEMSA, PAS, PRATA, HE, GRAM
Contraste→ Tinta da China
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(Métodos diretos)
→ Exame direto = KOH 20%, Gram
→ Histopatológico
→ Isolamento em cultura = Sabouraud, Chromagar
(Métodos indiretos)
→ Detecção de metabólitos (D-arabinol, manana,
-1,3-glucana, enolases, aspartil proteinase)
→ Detecção de DNA (PCR, Hibridização “ in situ”)
→ Detecção de antígenos (aglutinação com látex, IF)
→ Detecção de anticorpos (IF, Elisa, Western-blot)
→ Corrigir a condição de base:
- Alteração do pH
- Evitar umidade
- Ter rotina melhor de higiene
- Fazer reposição de flora
- Controle de diabetes, resposta imune, iatrogenia.
Criptococose
→ É uma micose habitualmente subaguda ou
crônica, conhecida, sobretudo, por sua localização meníngea,
após aquisição da infecção por via respiratória.
→ Essa meningoencefalite é sempre mortal na ausência de
tratamento.
→ É uma doença sistêmica que acomete órgãos
profundos e a pele, com principal tropismo pelo sistema
nervoso central.
→ Acomete principalmente pacientes imunocomprometidos.
→ Habitat: Fezes de pombos e de outros pássaros.
Juntando isso a ventilação insatisfatória, limpeza inadequada e
temperatura elevada.
→ Principais espécies: Cryptococcus neoformans var.
neoformans, C. neoformans var. gatti, C. laurenti
→ Via de infecção (INALATÓRIA):
Levedura não capsulada → Levedura capsulada
Formas clínicas:
Pulmonar
Neurocriptococose (AIDS)
Disseminada
Cutânea primária ou secundária
Diagnóstico micológico: Através dos aspectos
macro e microscópicos de Cryptococcus sp.
Aspergilose
→ A Aspergilose é uma doença pulmonar, micose
causada pelo fungo Aspergillus fumigatus. É geralmente
benigna, mas assume particular importância clínica em
infecções sistémicas malignas em doentes com AIDS
→ FUNGOS SAPRÓBIOS: Contaminantes.
→VIAS DE INFECÇÃO: Respiratória por contaminação direta.
→ FATORES PREDISPONENTES: Status imunológico -
Tabagismo - Tuberculose - Traumatismo/ Queimaduras
→ PRINCIPAIS ESPÉCIES:
Aspergillus fumigatus - A. flavus - A. niger
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: superficiais a
sistémicas.
IMUNODEPRIMIDOS - pulmão e outros órgãos.
→ CONTAMINAÇÃO DIRETA (CUTÂNEA): colonização
em queimados, material médico-hospitalar contaminado.
→ INALAÇÃO: aspergiloma ou bola fúngica, aspergilose
pulmonar invasiva, aspergiloses imunoalérgicas.
Fusariose
→ FUNGOS SAPRÓBIOS (CONTAMINANTES) E
FITOPATÓGENOS:
● Fusarium solani
● F. oxysporum
● F. moniliforme
→ VIAS DE INFECÇÃO: Respiratória, Contaminação direta.
→ FATORES PREDISPONENTES: Status imunológico -
Traumatismo/ Queimaduras - Lentes de contato - Colírios /
inalatórios com corticoides
Micoses sistêmicas
São infecções causadas por fungos capazes de
comprometer não somente a unidade
dermo-epidérmica, mas também o tecido celular subcutâneo
e outros órgãos extra cutâneos.
Apresentam diversas características em comum,
entre elas:
→ Distribuição geográfica limitada, com principal ocorrência
nas Américas;
→ Agentes etiológicos presentes no solo, nos dejetos de
animais;
→ Principal porta de entrada: vias aéreas superiores.
Paracoccidioidomicose (Paracoccidioides brasiliensis)
→ É uma infecção granulomatosa, de evolução
crônica, com grande polimorfismo clínico.
→ Via de introdução mais frequente: Árvore respiratória, por
meio da inalação de conídios brasiliensis.
→ Morfologia: Fungo dimórfico
→ Cresce na forma de bolor no meio ambiente, e como
levedura na gemulação em tecido infectado.
→ A transição do estado bolor para levedura ocorre entre 25
a 37 dias.
→ Epidemiologia:
→ Atinge homens entre 30 e 40 anos
→ Cultivado em solos deáreas endêmicas (muita umidade).
→ Restrita nas Américas central e do sul, elevada incidência
no Brasil, Venezuela e Colômbia.
→ Habitat do P. brasiliensis: Morcegos Intestinos de tatus
infectados
→ Formas de P. brasiliensis:
→ Aguda ou crônica: depende da idade, duração e
manifestações clínicas
→ Forma aguda: responsável por 3 a 5% dos casos,
tem letalidade de 11%, sua manifestação é entre 4 e 12
semanas.
→ Forma crônica: Pode acometer todos os órgãos,
inclusive o SNC. Tem três formas: leve, moderada, grave.
→ Manifestação clínica:
→ Sintomas:
Diagnóstico laboratorial:
Exame direto: Material da lesão ou escarro com
KOH. São encontradas formas características de leveduras
com parede dupla e múltiplos brotamentos (em roda de leme).
Em pus: Células arredondadas, ovaladas, com
parede grossa e bem refringente. Tamanho variável, formação
de brotos únicos, duplos ou múltiplos (em roda de leme).
P. brasiliensis no escarro
Em material corado pela hematoxilina-eosina:
Células arredondadas, com parede grossa e bem refringente.
Isoladas ou agrupadas, com brotamentos únicos ou múltiplos
(em roda de leme). A coloração do citoplasma varia levemente
azulada e levemente avermelhada, podendo ser incolor.
Histoplasmose (Histoplasma capsulatum)
→ É uma doença granulomatosa, que apresenta especial
afinidade pelo sistema retículo endotelial, produzindo
diversas manifestações clínicas.
→ Síndromes clínicas associadas:
- Doença respiratória ligeira
- Histoplasmose pulmonar aguda
- Histoplasmose disseminada
- Histoplasmose crônica
- Complicações: pericardite e fibrose mediática.
[Classificação das formas clínicas]
- Assintomática - Sintomas semelhantes a uma tuberculose ou
resfriado.
- Envolvimento dos gânglios mediastinais devido a uma não
cura, evoluindo para uma forma generalizada
→ Tipos de histoplasmose:
● Histoplasma capsulatum var. capsulatum
● Histoplasma capsulatum var. duboisii
Ambos apresentam afinidade pelo sistema retículo
endotelial, produzindo diversas manifestações clínicas. Em
indivíduos imunocompetentes, geralmente, causa infecção
autolimitada ou localizada.
→ Sintomas:
● Assintomáticos: Algumas vezes podem aparecer sintomas
semelhantes à tuberculose ou resfriado.
● Generalizado: Os sintomas vão de acordo com o órgão
afetado.
→ Aspectos clínicos:
Blastomicose (Blastomyces dermatitidis)
→ Infecção causada pelo fungo dimórfico
Blastomyces dermatitidis, que cresce em tecidos de
mamíferos na forma de célula em brotamento.
→ É uma infecção pulmonar que pode se disseminar através
da corrente sanguínea (adquirida através da inalação de
conídios).
→Epidemiologia: Era considerada uma doença
norte-americana
sobretudo no sudeste do vale do rio Mississipi. No entanto,
foram documentados casos no Canadá, América Latina e na
África.
Não se conhece o reservatório natural do agente
da blastomicose, não sendo encontrado frequentemente no
solo.
→ Aspecto clínico
→ Diagnóstico laboratorial:
Aspectos Microscópicos: pelo método de retalhamento das
colônias desenvolvidas em temperatura ambiente (fase
bolor)observa-se:
Conídios solitários, redondos ou ovais, com
paredes lisas, nas extremidades de conidióforos curtos, ou
diretamente sobre hifas.
A levedura a 37ºC aparece como células redondas, com
paredes espessas, em brotamentos solitários, com istmo largo
no local onde a célula filha se liga à célula mãe.
Coccidioidomicose (Coccidioides immitis)
→ O agente etiológico dessa doença é o
Coccidioides immitis, um fungo saprófito do solo, que
sobrevive em áreas desérticas e semidesérticas. A infecção se
dá pela inalação de artroconídios, os quais
→ Aspectos clínicos:
→ são facilmente transportados pelo ar e altamente
resistentes às condições ambientais.
→ É importante considerar a presença de cálcio, cloreto de
sódio, e sulfatos que favorecem o C.immitis e inibem outros
microrganismos.
→ Epidemiologia:
A coccidioidomicose é endêmica em áreas desérticas da
América do Norte, América Central e América do Sul, com
casos esporádicos no Brasil.
A maior incidência é em trabalhadores rurais,
horticultores e vaqueiros. Em períodos de chuvas as hifas
crescem e sofrem maturação, após isso, em tempo seco, as
hifas morrem e dão origem aos artroconídeos (ou esporos),
que são dispersadas pelo ar, podendo ser inalados pelos seres
humanos.
→ Diagnóstico laboratorial:
Avaliação da resposta a coccidioidina, da detecção de
anticorpos, e da inoculação da forma micelial em
camundongos.
Em meios enriquecidos a 37°C há encontro de esférulas e
hifas; em cultivos a 24-28°C surgem colônias brancas
algodonosas acastanho-amareladas, ricas em artroconídios.
Esférulas são encontradas em cortes teciduais
*** Aparência microscópica:
O tratamento de colônia pelo método de retalhamento revela
ramificações híficas em ângulos de 90º e muitos artroconídios
de paredes espessas, com forma de barril ou retangulares que
se alternam com células disjuntoras vazias.
*** Observação direta da amostra: Esférulas redondas, com
paredes espessas,
cheias de endósporos pequenos.
→Medidas de Segurança na Manipulação de Patógenos
Sistêmicos
Em áreas endémicas implementar atividades
educativas acerca do risco de infecção e formas de proteção.
Medidas alternativas, tais como umedecer solos
secos e campos de pouso, bem como o uso de máscaras e, se
possível, a utilização de veículos com ar refrigerado, são
também utilizadas em situações específicas. Os profissionais
de saúde devem seguir estritas
normas de biossegurança ao manejar pacientes ou manipular
amostras em laboratório.

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