Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
E-BOOK FUNDAMENTOS DO INGLÊS Para que serve o inglês instrumental? APRESENTAÇÃO O Inglês Instrumental, English for Specific Purposes (ESP), é uma abordagem que surgiu nas universidades brasileiras, nos anos 70, apresentando técnicas de leitura que possibilitavam, ao leitor, compreender e interpretar textos em inglês. A demanda principal do mundo globalizado é que estejamos sempre atualizados; o mercado de trabalho exige que sejamos profissionais arrojados e o inglês aparece como o idioma oficial do mercado internacional. Juntando todas essas constatações, entendemos a necessidade de se obter uma certa proficiência em técnicas de leitura para cumprirmos tais exigências, através da utilização de bibliografias técnicas ou não, produzidas mundialmente. Por isso, o nosso objetivo nesta Unidade de Aprendizagem é focarmos na importância do Inglês Instrumental, aplicando-o, eficientemente, para obtermos a essência dos textos em inglês que lermos. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar a importância do Inglês Instrumental na leitura de textos em inglês.• Reconhecer a importância do inglês como o idioma oficial do mercado internacional.• Realizar a tradução e interpretação de pequenos textos, a partir de técnicas bem simples.• DESAFIO Você sabe o que são falsos cognatos? São palavras normalmente derivadas do latim que aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, e que têm, portanto, a mesma origem, mas que ao longo dos tempos acabaram adquirindo significados diferentes. Você tem um grande desafio! Encontre os 30 falsos cognatos em inglês e defina-os corretamente, de acordo com o assunto do texto a seguir: A DAY AT WORK In the morning I attended a meeting between management and union representatives. The discussion was very comprehensive, covering topics like working hours, days off, retirement age, etc. Both sides were interested in an agreement and ready to compromise. The secretary recorded everything in the notes. Eventually, they decided to set a new meeting to sign the final draft of the agreement. Back at the office, a colleague of mine asked me if I had realized that the proposed agreement would be partially against the company policy not to accept workers that have already retired. I pretended to be really busy and late for an appointment, and left for the cafeteria. Actually, I didn't want to discuss the matter at that particular moment because there were some strangers in the office. After lunch I attended a lecture given by the mayor, who is an expert in tax legislation and has a graduate degree in political science. He said his government intends to assist welfare programs and senior citizens, raise funds to improve college education and build a public library, and establish tougher limits on vehicle emissions because he assumes this is what the people expect from the government. (Supportive English - A day at work. Acesso em: 29 maio 2015) INFOGRÁFICO Observe neste infográfico, de uma forma bem simples e estruturada, como algumas técnicas aplicadas à leitura de um texto em inglês pode facilitar a compreensão de seu assunto geral. Ao fazer qualquer leitura em inglês, aplique as seguintes técnicas: 1- "Brainstorm" do título - pense em todas as ideias que lhe remetem ao título. 2- Conhecimento do idioma - pense em todo o conhecimento do idioma adquirido por você até hoje. 3- Aplicação de técnicas de leitura - aplique as técnicas que aprenderá neste curso. 4- Conhecimento sobre o assunto - o que você sabe sobre o assunto? 5- Apresentação visual do texto - analise as gravuras, gráficos etc., que estiverem dispostos no texto. 6- Reconhecimento de palavras (vocabulário) - existem palavras cognatas para o português? Você conhece alguma outra palavra do texto? 7- Observação da estrutura do texto - observe como o texto está formatado. Isso poderá esclarecer o seu gênero textual. CONTEÚDO DO LIVRO Quando se determina o gênero textual, há uma melhor compreensão daquilo que se espera encontrar em um texto. "Quando os textos apresentam um conjunto de características semelhantes, seja na estrutura, conteúdo ou tipo de linguagem, configura-se o gênero textual, que pode ser definido como as diferentes maneiras de organizar as informações linguísticas, destacando que isso acontecerá de acordo com: a finalidade do texto; o papel dos interlocutores; e a situação" (Fonte: http://www.mundoeducacao.com/redacao/genero-textual.htm). Leia o capítulo introdutório do livro Inglês: práticas de leitura e escrita, de Rafaela Fetzner Drey, Isabel Cristina Tedesco Selistre e Tânia Aiub. O domínio da língua inglesa é essencial para uma carreira de sucesso em qualquer área. O objetivo deste livro é suprir, com eficiência, a necessidade de construção de conhecimentos relacionados à produção textual em língua inglesa exigida dos alunos da área técnica. Inglês: práticas de leitura e escrita oferece atividades que constroem uma interface entre os gêneros textuais acadêmicos tradicionais e aqueles recorrentes nas áreas técnicas, como textos de e-mail, resumos de artigos científicos (abstracts) e descrições de produtos. Com a chancela do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), este lançamento da série Tekne é um instrumento pedagógico indispensável para alunos e professores de cursos técnicos previstos pelo Ministério da Educação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). INGLÊS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA LÍNGUA INGLESA www.grupoa.com.br/tekne RAF AEL A FE TZN ER D REY ISAB EL C RIST INA TED ESC O SE LIST RE TÂN IA A IUB RAFAELA FETZNER DREY ISABEL CRISTINA TEDESCO SELISTRE TÂNIA AIUB PRÁ TIC AS DE LEIT URA E ESC RITA ING LÊS DREY SELISTRE AIUB Visite o ambiente virtual de aprendizagem Tekne em www.grupoa.com.br/ tekne para ter acesso a atividades complementares. PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA INGLÊS Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 D778i Drey, Rafaela Fetzner. Inglês : práticas de leitura e escrita [recurso eletrônico] / Rafaela Fetzner Drey, Isabel Cristina Tedesco Selistre, Tânia Aiub. – Porto Alegre : Penso, 2015. Editado como livro impresso em 2015. ISBN 978-85-8429-031-4 1. Inglês - Leitura. 2. Inglês – Escrita. I. Selistre, Isabel Cristina Tedesco. II. Aiub, Tânia. III. Título. CDU 811.111 Aiub_Fetzner_Iniciais_eletronica.indd iiAiub_Fetzner_Iniciais_eletronica.indd ii 09/03/15 08:2309/03/15 08:23 O conceito de gêneros textuais Percebe-se, atualmente, uma grande dificuldade dos alunos, tanto no ensino mé- dio quanto no técnico e até mesmo no superior e na pós-graduação, em com- preender e produzir textos acadêmicos e profissionais. Esse problema é notável desde a escola básica, como destaca Geraldi (2002), que mostra que a prática da produção textual na sala de aula foge ao sentido do uso da língua, ou seja, não se caracteriza por uma atividade de comunicação interativa, espontânea e funda- mentada na necessidade comunicacional do aluno. Se há uma concepção de linguagem como processo de interação subjacente ao processo de produção textual, é necessário repensar os objetivos e a importância do trabalho com o produto-texto. Isso inclui perceber a escrita como uma ativida- de de comunicação interativa e fundamentada na necessidade de comunicação do aluno. Se o texto passa a ser visto como uma unidade de comunicação que deve veicular uma mensagem organizada a partir das estruturas da língua para produzir um efeito de sentido, isso implica que o “produtor de textos” deve perceber seu leitor como um interlocutor. Ele precisa entendê-lo como um sujeito que tem algo a dizer a alguém, que tem razões para dizê-lo, e que pode escolher diferentes estra- tégias para veicular sua mensagem. Mikhail Bakhtin (2003, p.261), importante filósofo da linguagem russo, afirma que “[…] todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem.” Assim, a comunicação humana é feita em forma de enunciados. O uso desses enunciados será adaptado às finalidades e às condições específicas do contexto social em que os indivíduos se encontram. Portanto, esses enunciados devem ser adaptados a um certo estilo de linguagem, que inclui a seleção não apenas de recursos da linguagem, como estruturas gramaticais e vocabulário es- pecífico, mas também de conteúdo específico. De acordo com a situação de comunicação em que determinados enunciados – mesmo particulares e individuais – são utilizados, eles se organizam em tipos relativamente estáveis, denominados gêneros do discurso (BAKHTIN, 2003, p. 262). Os gêneros do discurso estão presentes em todo e qualquer ato de comuni- The concept of textual genres Introduction IMPORTANT Britto (2002, p.118) afirma que “[…] é próprio da linguagem seu caráter interlocutivo”, e que, portanto, a produção de texto é um exercício, uma atividade de linguagem. IMPORTANT HINTS AND TIPS Uma proposta de trabalho com a linguagem organizada a partir do conceito de gêneros textuais pode ser determinante na configuração de mudanças relacionadas à produção textual no ambiente escolar e também no mundo do trabalho. HINTS AND TIPS Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 1Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 1 06/02/15 14:2006/02/15 14:20 2 Th e co nc ep t of t ex tu al g en re s cação humana, são ilimitados e organizam nosso discurso, moldando-o de acordo com a situação social e os interlocutores presentes. É justamente essa mobilidade social dos gêneros que os torna tão diversos. Entretanto, apesar de estarem presentes na atividade humana de linguagem, de acordo com Bakhtin (2003, p. 284) “[…] é preciso dominar bem os gêneros para empregá-los livremente.” Segundo Bakhtin (2003), para nos comunicarmos, seja falando ou escrevendo, utilizamo-nos dos gêneros do discurso. Todos os nossos enunciados dispõem de uma forma padrão e relativamente estável de estrutura- ção de um todo. Possuímos, portanto, repertório imenso e muito rico dos gêneros do discurso orais (e escritos); e, na prática, utilizamos esses gêneros com seguran- ça e destreza, mesmo que não tenhamos consciência da teoria que os organiza. Os gêneros textuais, ou gêneros de texto, são releituras (BRONCKART, 1999; SCH- NEUWLY; DOLZ, 2004) do conceito de gênero do discurso proposto por Bakhtin. Schneuwly e Dolz (2004) explicam que, em situações semelhantes, escrevemos textos com características semelhantes, que podemos chamar de gêneros de tex- tos, conhecidos de e reconhecidos por todos, e que, por isso mesmo, facilitam a comunicação: a conversa em família, a negociação no mercado ou o discurso amoroso. A partir desse conceito, é possível repensar a prática de produção de texto, em que as situações específicas de comunicação social podem ser trabalhadas por meio do planejamento de atividades embasadas em um gênero de texto espe- cífico (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004). O ponto de partida dessa relação é o fato de que, conhecendo as características específicas do gênero textual em questão, é possível apropriar-se das suas dimensões, atuando como um locutor, e tornar-se capaz de produzir textos que se enquadram nesse mesmo gênero. Desse modo, é possível repensar a prática de produção de texto, a partir do mo- mento em que são reconhecidos os gêneros de texto e que, portanto, o texto a ser produzido é visto como uma forma de comunicação adequada à esfera social de comunicação na qual o gênero circula. Para isso, é necessário caracterizá-lo e, no âmbito escolar, permitir que os alunos percebam as diferenças entre os gêneros. Nessa perspectiva, os gêneros são considerados instrumentos (semióticos), por meio dos quais a comunicação e a aprendizagem são possíveis, pois são utilizados para “agir linguisticamente”. Um ponto importante a ressaltar quanto ao trabalho com gêneros textuais é a diferenciação entre gênero textual e tipo textual. Enquanto os tipos são limi- tados e geralmente se referem à forma linguística na qual o texto é organizado (dissertação, narração, descrição, argumentação), os gêneros são inúmeros: conto (de fadas, de humor), narrativa de aventuras, piada, carta pessoal, lista de com- pras, etc. IMPORTANT O texto passa a ser um meio que possibilita a interação na esfera de comunicação específica à qual pertence o gênero de texto (DREY, 2008). IMPORTANT Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 2Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 2 06/02/15 14:2006/02/15 14:20 3 Os gêneros se formam a partir da situação sócio-histórica de comunicação na qual os falantes se encontram. Além disso, com o passar dos anos, novos gêneros vão surgindo, como os que nascem com os avanços da informática: bate-papo por computador, e-mail e blog. Na perspectiva deste material, é essencial considerar as características específicas do contexto social em que os indivíduos se encontram. Portanto, os enunciados devem ser adaptados a um certo estilo de linguagem, que inclui a seleção não só de recursos, como gramática e léxico, mas também de conteúdo específico. Este material foi pensado e organizado de forma a serem elencadas as principais características dos gêneros-foco aqui apresentados: e-mail, abstract, descrição de produto, anúncio de emprego e currículo. Acreditamos que a compreensão das caraterísticas de cada gênero, primeiramente, facilita o processo seguinte, que é de produção desses gêneros no momento da comunicação. Nesse sentido, as atividades foram desenvolvidas como estratégias para uma produção textual que estabeleça uma comunicação mais efetiva entre os setores de circulação de dife- rentes áreas técnicas. Os gêneros textuais no contexto de produção e na circulação social Uma vez que os gêneros textuais são infinitos e servem, especificamente, às necessidades de comunicação humana nas diferentes esferas sociais em que circulam, sempre com objetivos bastante precisos, o contexto de produção e a circulação social são extremamente importantes e decisivos na abordagem de construção do texto. Mas, o que são o contexto de produção e a circulação social do texto? Na abor- dagem dos gêneros textuais, esses conceitos estão estreitamente ligados à IMPORTANT Outros exemplos de gênero são: carta do leitor, artigos (de opinião, de divulgação científica, científico), reportagem, notícia de jornal, horóscopo, receita culinária, outdoor, narrativa de enigma, conversa telefônica, resenha, charge, cartum, conversação espontânea, e assim por diante. IMPORTANT CURIOSITY Como cada gênero compreende um conjunto articulado de diversos instrumentos utilizados ao mesmo tempo, Schneuwly e Dolz (2004, p.171) referem-se ao gênero como “[…] um megainstrumento, uma ferramenta complexa, que contém em seu interior outros instrumentos necessários para a produção textual […]”. CURIOSITY Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 3Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 3 06/02/15 14:2006/02/15 14:20 4 questão de quem produz o texto e para quem/com qual objetivo o texto está sendo produzido. Vamos exemplificar: quando você produz um texto pertencente ao gênero “descrição de um produto tecnológico”, o contexto de produção diz respeito à situação social na qual o texto foi produzido. Já a cir- culação social do texto se refere a quem serão os leitores ou o “público-alvo” do texto. EXAMPLE Se você está descrevendo um produto de informática, o contexto de produção engloba tudo o que cerca esse produto: como ele foi produzido, por quem, como ele funciona, qual é sua finalidade, quais são os cuidados que o usuário deve ter com ele. No caso da circulação social, a descrição certamente circulará nas empresas que podem fazer uso do produto, entre os usuários, ou, ainda, entre as empresas de manutenção do produto. Neste livro, apresentaremos as características textuaise de linguagem, além de refletir sobre o contexto de produção e a circulação social de quatro gêneros tex- tuais diferentes, que podem ser usados nas mais diversas áreas técnicas: o e-mail de suporte de produto/serviço/sistema, o resumo de artigo científico (abstract), a descrição de produto/serviço/sistema e a produção de um currículo resumido. Esses gêneros serão denominados gêneros textuais profissionais, pois são uti- lizados em diferentes esferas profissionais técnicas, atrelados à atividade profis- sional dos interlocutores. Ou seja, são parte essencial do trabalho do profissional da área técnica/tecnológica. Os gêneros textuais selecionados com cuidado para este material fazem parte do dia a dia acadêmico e profissional de muitos alunos e egressos de vários cursos técnicos ofertados pelos institutos federais, e sua es- colha foi feita de acordo com as necessidades elencadas pelos alunos e docentes da instituição. IMPORTANT Todas as características que englobam o contexto devem ser conhecidas no momento de descrição do produto. Por isso, quando se produz um texto, é essencial sempre ter em mente qual é o objetivo dele – o que se quer comunicar – e para quem ele está sendo produzido. Essas características alteram não só a estrutura e o formato do texto, mas também o tipo de linguagem a ser usada e quais estruturas da língua podem ser mais ou menos necessárias. IMPORTANT BIBLIOGRAPHY BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 275-326. BRITTO, L.P.L. Em terra de surdos-mudos (um estudo sobre as condições de produção de textos escolares). In: GERALDI, J.W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2002. p.115-126. BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo na escola. São Paulo: EDUC, 1999. DREY, R. F. Eu nunca me vi, assim, de fora: representações sobre o agir docente através da autoconfrontação. 2008. 168 f. Dissertação - (Mestrado em Linguística Aplicada). Universidade do Vale dos Sinos - UNISINOS, São Leopoldo, 2008. Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 4Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 4 06/02/15 14:2006/02/15 14:20 5 Th e co nc ep t of t ex tu al g en re s GERALDI, J. W. Unidades básicas do ensino de português. In: GERALDI, J.W. (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2002. p. 59-79. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Le- tras, 2004. Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 5Aiub_Fetzner_Iniciais.indd 5 06/02/15 14:2006/02/15 14:20 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR Para que possamos ler e compreender um texto em inglês, é necessário aplicar algumas "regrinhas" para facilitar a nossa compreensão. Neste vídeo, você conhecerá quais são essas pistas de entendimento. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Leia o texto a seguir: A wonderful sting a poem by David P. Leverett This feeling is like a wonderful sting. I want this feeling to hold me captive. I wouldn't give this up, not even for all four seasons to be spring. It doesn't need to be masked as attractive, This unstable beautiful pain is mine, its what I want, what I need! My happiness continually gains, This is great. Something this good cannot be greed! I'm glad to leave them, I found a better lain. This I intend to keep. No one else can have it, its mine! Its mine when I'm awake, its mine when I'm asleep! What's going on. This feeling is no longer a straight line. I'm trapped in this bind, I no longer feel fine, and now, I'm alone without a sign. A partir desse texto, responda: A que gênero textual ele pertence? A) Carta. B) Diário. C) Poema. D) Receita. E) Anúncio. 2) A partir deste texto, podemos afirmar que DAVID P. LEVERETT é: A wonderful sting a poem by David P. Leverett This feeling is like a wonderful sting. I want this feeling to hold me captive. I wouldn't give this up, not even for all four seasons to be spring. It doesn't need to be masked as attractive, This unstable beautiful pain is mine, its what I want, what I need! My happiness continually gains, This is great. Something this good cannot be greed! I'm glad to leave them, I found a better lain. This I intend to keep. No one else can have it, its mine! Its mine when I'm awake, its mine when I'm asleep! What's going on. This feeling is no longer a straight line. I'm trapped in this bind, I no longer feel fine, and now, I'm alone without a sign. A) Autor do texto. B) Personagem principal do texto. C) Personagem secundário do texto. D) Título do texto. E) Subtítulo do texto. 3) Ao lermos todo o texto, podemos inferir que o seu tema está ligado, especialmente, à/ao: A wonderful sting a poem by David P. Leverett This feeling is like a wonderful sting. I want this feeling to hold me captive. I wouldn't give this up, not even for all four seasons to be spring. It doesn't need to be masked as attractive, This unstable beautiful pain is mine, its what I want, what I need! My happiness continually gains, This is great. Something this good cannot be greed! I'm glad to leave them, I found a better lain. This I intend to keep. No one else can have it, its mine! Its mine when I'm awake, its mine when I'm asleep! What's going on. This feeling is no longer a straight line. I'm trapped in this bind, I no longer feel fine, and now, I'm alone without a sign. A) Primavera. B) Happiness. C) Sentimento. D) Amor. E) Atração. 4) Ao utilizar o seu conhecimento gramatical prévio do idioma, pode-se afirmar que o texto a seguir está escrito em sua totalidade em qual tempo verbal? A wonderful sting a poem by David P. Leverett This feeling is like a wonderful sting. I want this feeling to hold me captive. I wouldn't give this up, not even for all four seasons to be spring. It doesn't need to be masked as attractive, This unstable beautiful pain is mine, its what I want, what I need! My happiness continually gains, This is great. Something this good cannot be greed! I'm glad to leave them, I found a better lain. This I intend to keep. No one else can have it, its mine! Its mine when I'm awake, its mine when I'm asleep! What's going on. This feeling is no longer a straight line. I'm trapped in this bind, I no longer feel fine, and now, I'm alone without a sign. A) Presente contínuo. B) Passado simples. C) Futuro. D) Presente simples. E) Presente perfeito. 5) De acordo com as técnicas aplicadas na compreensão do texto, podemos traduzir e entender a sentença "This feeling is no longer a straight line" como: A wonderful sting a poem by David P. Leverett This feeling is like a wonderful sting. I want this feeling to hold me captive. I wouldn't give this up, not even for all four seasons to be spring. It doesn't need to be masked as attractive, This unstable beautiful pain is mine, its what I want, what I need! My happiness continually gains, This is great. Something this good cannot be greed! I'm glad to leave them, I found a better lain. This I intend to keep. No one else can have it, its mine! Its mine when I'm awake, its mine when I'm asleep! What's going on. This feeling is no longer a straight line. I'm trapped in this bind, I no longer feel fine, and now, I'm alone without a sign. A) Essa linha é estreita e longa. B) Esse sentimento não é mais uma linha reta. C) Esse sentimento é uma linha reta. D) O sentimento é longo como uma linha reta. E) O sentimento e a linha reta não são longos. NA PRÁTICA Marisa é uma pessoa muito dedicada ao trabalho e decidiu se especializar ainda mais. Veja o que ela fez para alcançar sua meta. SAIBA MAIS Paraampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: O que é inglês instrumental? Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Introdução à leitura interpretativa através de textos. APRESENTAÇÃO Nesta Unidade de Aprendizagem, vamos praticar a leitura e a compreensão geral de textos pequenos, através das estratégias aprendidas na lição 1. Você irá certificar-se de que, a partir das próximas lições, conseguirá avançar mais e mais na compreensão dos textos. Esta é uma unidade introdutória, em que, sem muitos critérios, tentaremos interpretar e entender um texto pequeno de uma forma geral. Por isso, mãos à obra! Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Ler e definir o tema geral de textos pequenos.• Interpretar, de forma generalizada, o conteúdo de um texto.• Identificar os subtemas abordados no texto.• DESAFIO Leia o texto abaixo quantas vezes forem necessárias. Várias palavras foram inventadas propositalmente. Embora não pareça, seus próprios conhecimentos linguísticos serão suficientes para atribuir um sentido coerente ao texto. Divirta-se! ELONOMIO FOI PARA A VIRLA Elonomio era um crode muito delinado com a situação do místiro. Um dia, asterilando pela cidade, ele decidiu que não mais queria xuvarir no Brasil. Rufocou com vários amigos antes de revuar a decisão. Um deles falou sobre as rivales da Itália; outro disse que Portugal seria zimber. Mas, dentre todos os místiros da Virla, Elonomio tinha especial abrunato pela Alemanha. Foi assim que em 1985 ele decidiu ir duvinar lá. Hoje, Elo não é mais um chito delinado. Holeste trabalha como estiro milo numa grande sistia e tem um fito líber salário. Elonomio está envelenido com uma bela crodira e até já é fati de dois crodinhos alemães. (Fonte: http://nead.uesc.br/arquivos/Letras/ingles_instrumental/modulo_ingles_instrumental.pdf). Traduza o texto usando palavras que possam torná-lo coerente e compreensível. Boa sorte! INFOGRÁFICO Neste infográfico, você poderá identificar as principais características dos bons e maus leitores. CONTEÚDO DO LIVRO O exercício de leitura em inglês deve começar a partir de textos com vocabulário reduzido, de preferência com uso moderado de expressões idiomáticas, regionalismos e palavras de rara ocorrência. Aprofunde seu conhecimento com a leitura do capítulo Introdução à Leitura Interpretativa Através de Textos da obra Fundamentos de Inglês. Revisão técnica: Rafael Lamonatto dos Santos Bacharel em Letras - Habilitação Tradutor (Português-Inglês) Mestre em Estudos da Linguagem Monica Stefani Bacharel em Letras - Habilitação português/inglês Mestre em Letras - Literaturas de língua inglesa/Literatura Australiana Doutora em Letras - Literaturas de língua inglesa/Estudos de Tradução Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin - CRB -10/2147 S586i Silva, Dayse Cristina Ferreira da. Fundamentos de inglês / Dayse Cristina Ferreira da Silva, Liana Paraguassu, Julice Daijo; [revisão técnica: Rafael Lamonatto dos Santos, Monica Stefani]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018. 310 p. : il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-412-0 1. Língua inglesa. I. Paraguassu, Liana. II. Daijo, Julice. III.Título. CDU 811.111’36 Livro_Fundamentos_de_Ingles.indb 2 03/05/2018 10:20:41 Introdução à leitura interpretativa de textos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Idenificar o tema geral de textos pequenos. Identificar os subtemas abordados no texto. Interpretar, de forma generalizada, o conteúdo de um texto. Introdução Neste capítulo, vamos praticar a leitura e a compreensão geral de textos pequenos, com base em diferentes estratégias. Com isso, você conse- guirá avançar mais e mais na compreensão dos textos, interpretando e entendendo um texto pequeno de uma forma geral. Identificando o tema O que é tema? O tema de um texto responde a pergunta “Do que trata este texto?” e serve de base para que as ideias sejam desenvolvidas. Chamamos de tema o assunto a ser abordado: ele dará as diretrizes do texto ao expor a ideia principal que será abordada ao longo do texto. E por que é importante identificar o tema de um texto? A identificação do tema é importante para monitorar a sua capacidade de compreensão do conteúdo de um texto. Afinal, quando você é capaz de identificar o tema, você consegue determinar mais facilmente a ideia principal do autor do texto. Por onde começar? Primeiro, pergunte-se: “Sobre o que trata o texto?”. A resposta pode estar no título. Porém, se você achar que o título não deixa o tema claro, você pode buscar mais informações no subtítulo, além de observar as figuras e tabelas, que podem lhe dar pistas sobre o assunto do texto a ser C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 1 25/04/2018 10:12:56 lido. Reflita, também, sobre o gênero textual que você está lendo. É provável que você não encontre uma receita de bolo de chocolate em um artigo científico, ao menos não como tema principal. Feito isso, se você ainda estiver incerto sobre o tema, leia a introdução ou o primeiro parágrafo. Caso o texto tenha apenas um parágrafo de extensão, leia a primeira e a última frase. Observe, além disso, as palavras que se repetem com frequência no texto. A ideia é conseguir obter o máximo de informação antes de ler todo o texto. O tema de um texto é normalmente referido na primeira frase, mas outras posições também são possíveis. Veja o parágrafo a seguir: The family heard the siren warning them that the tornado was coming. They hurried to the cellar. The roar of the tornado was deafening, and the children started crying. Suddenly it was silent. They waited a while before they went outside to survey the damage. Nesse exemplo, o tema – o tornado – está na primeira frase, mas, no parágrafo a seguir, o tema aparece na última frase. The family hurried to the cellar and waited. First, they heard the pounding of the hailstones. The wind became deafening, and the children started crying. Suddenly it was silent. They waited a while before they ventured outside to see the damage the tornado had done. O tema pode ainda estar implícito, ou seja, presente no texto sem estar explicitamente declarado. Veja um exemplo no parágrafo a seguir: The sky became dark and threatening. A funnel of dust began forming in the air and soon reached down to touch the ground. Debris was seen swirling around as everything was swallowed up, twisted, and then dropped. Embora a palavra ‘tornado’ não apareça no texto, pela descrição (a tunnel of dust in the air, debris... swirling, twisted), podemos inferir que se trata de um tornado. Introdução à leitura interpretativa de textos2 C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 2 25/04/2018 10:12:56 O assunto é amplo, global e envolve diferentes temas. Já o tema é um recorte de determinado assunto, uma perspectiva sobre ele (Figura 1). Para que você entenda isso melhor, veja o seguinte exemplo do tema de redação do Enem de 2015: Publicidade infantil em questão no Brasil. Olhando apenas para esse enunciado, poderíamos pensar que pode tratar-se de um recorte de vários assuntos: publicidade, consumo, publicidade no Brasil, publicidade infantil, etc. Perceba que os assuntos são sempre amplos, o que dificultaria o estabelecimento de critérios para avaliar as redações de maneira objetiva. Daí a importância de se definir um tema, um recorte de um assunto amplo. Fonte: Danusa (2017, documento on-line). Figura 1. Tema versus assunto. Identificando subtemas do texto Você pode analisar um texto, de forma geral, de modo a apreender o seu con- teúdo. Para fazer isso, nem sempre é preciso ler o texto minuciosamente, ao menos não em um primeiro momento. Você pode aplicar diferentes técnicas para interpretar o conteúdo de um texto de forma generalizada.3Introdução à leitura interpretativa de textos C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 3 25/04/2018 10:12:56 Re-entry students Re-entry students have a positive effect on college students, instructors, and the community. They are called “re-entry” students because they have been out of school for a period of time and have come back. Often students take college courses and then leave school for a variety of reasons: jobs, military training, family obligations, indecisions about careers. No longer are college classes primarily made up of 18-to- 20-year-old recent high school graduates. In many colleges, the average age of all students is approaching 30 years. Occasionally a student graduates from college for the first time at the age of 70 years or older. For younger students, re-entry students are often models of dedication and hard work. Returning men and women help set a mature tone in the classroom, and their life experiences add to the enjoyment of class discussions. Instructors often notice improved student interaction in a class with a wide variety of ages and backgrounds. Students who have had careers in the workplace, the military, or as homemakers add a wealth of information and perspective to class. Finally, the community benefits from better-educated citizens of all ages. Private businesses and government get workers with better skills and the community gets better-informed citizens and voters. When students re-enter college to improve their lives, they also improve the lives of countless others. Procure o tema no título, subtítulo ou manchete, se houver. – Re-entry students é o tema geral (este tema é abrangente). Existem muitos elementos na vida de um aluno que pede rein- gresso na universidade. Quais elementos são discutidos pelo autor? Para encontrar o tema específico, procure por ideias repetidas no texto. Procure por figuras, palavras em itálico ou destacadas no texto. – Não existem marcações especiais neste texto. Leia a primeira e a última frase do parágrafo. – Na primeira, o autor utiliza positive effect. Na última, o verbo improve é usado duas vezes. – Com essa breve análise, podemos afirmar que os efeitos positivos dos alunos de reingresso é um tema específico. Agora, leia todo o parágrafo e veja se o tema geral e o tema específico se confirmam. Procure por palavras ou referências repetidas. – As referências repetidas são ideias que se repetem, mas que não são necessariamente representadas pelas mesmas palavras. Por exemplo, o autor usa as palavras help enjoyment e benefits como Introdução à leitura interpretativa de textos4 C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 4 25/04/2018 10:12:57 sinônimos para improve. Veja como o texto não é exclusivamente sobre re-entry students na sala de aula, pois o autor repete as palavras community, além de private businesses e government agencies. Procure por ideias sugeridas no texto. – Busque ideias que aprofundam o tema re-entry students. Por exem- plo, o autor oferece exemplos dos efeitos positivos dos alunos que reingressam na universidade. Ele afirma que eles são models of dedication and hard work, que eles add a wealth of information and perspective to a class, que eles become workers with better skills e better-informed citizens and voters. A ideia principal Como encontrar a ideia principal do texto? Não confunda a ideia principal com o tema. A ideia principal de um texto é aquilo que o autor quer lhe contar sobre o tema. Por isso, é importante sempre começar encontrando o tema do texto e, só depois, passar para a ideia principal, que é o que o autor vai falar sobre esse tema. Para descobrir a ideia principal, pergunte-se: “O que o autor quer que eu conheça sobre esse tema?” ou “O que o autor está me ensinando sobre esse tema?”. Exemplo What is motion? Consider a ball that you notice one morning in the middle of a lawn. Later in the afternoon, you notice that the ball is at the edge of the lawn, against a fence, and you wonder if the wind or some person moved the ball. You do not know if the wind blew it at a steady rate, if many gusts of wind moved it, or even if some children kicked it all over the yard. All you know for sure is that the ball has been moved because it is in a different position after some time passed. These are the two important aspects of motion: (1) a change of position and (2) the passage of time. Passo a passo 1. Primeiro, encontre o tema. Pergunte: “Sobre o que trata o texto?”. No primeiro parágrafo, a primeira frase faz a pergunta: What is motion? O tema geral é motion. 2. Agora, pergunte-se: “O que o autor quer que eu saiba sobre esse tema?”. O que ele quer que eu saiba sobre motion? 3. Leia a primeira e a última frase do texto. A última frase parece responder à per- gunta “O que é movimento?”. Isso quer dizer que essa é, provavelmente, a ideia principal do texto. 5Introdução à leitura interpretativa de textos C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 5 25/04/2018 10:12:57 Critical reading: leitura crítica e interpretação do texto Para os leitores não críticos, o texto é somente um amontoado de fatos; os leitores não críticos apenas passam os olhos pelo texto ou tentam memorizar seu conteúdo sem refl etir sobre ele. Por outro lado, para os leitores críticos, todo texto oferece mais do que fatos. Eles oferecem ideias, conhecimento e a visão do autor sobre o assunto. Os leitores críticos reconhecem não apenas o que o autor do texto diz, mas também como ele diz e como suas ideias são retratadas no texto. Os leitores críticos ainda reconhecem que cada texto é uma criação única de seu autor. Um leitor não crítico lê um livro de história para descobrir apenas os fatos ou a interpretação aceita dos eventos. Já o leitor crítico pode fazer a mesma leitura, mas em busca de uma perspectiva particular dos fatos, de modo a ter uma compreensão mais ampla dos fatos. O que o texto diz, faz e significa: em busca da interpretação Os leitores não críticos se satisfazem em reconhecer o que o texto diz e em repetir suas afi rmações. Os leitores críticos, no entanto, vão muito além. Após reconhecer o que o texto diz, eles refl etem sobre a maneira como o autor faz para dizer algo. O texto oferece exemplos? O texto traz argumentos bem embasados? O texto tenta, de alguma forma, mobilizar ou engajar o leitor? O texto usa de contraste ou comparação para esclarecer algum ponto? Por fi m, os leitores críticos inferem o signifi cado do texto, como um todo, com base em suas próprias análises. Os três modos de análise a seguir refletem em três tipos de leitura e discussão: O que o texto diz: reformulação (com suas próprias palavras). O que o texto faz: descrição. O que o texto significa: interpretação. O objetivo da leitura crítica A leitura crítica faz com que o leitor amplie seu conhecimento e capacidade de análise e compreensão. Introdução à leitura interpretativa de textos6 C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 6 25/04/2018 10:12:57 Muitos testes, como o SAT, e testes de proficiência, como Toefl e Cam- bridge, pedem que o leitor faça uma leitura crítica dos textos. Para tanto, os leitores devem: reconhecer o propósito do autor; compreender os elementos que o autor utilizou para persuadir seu leitor; reconhecer se o autor foi tendencioso de alguma forma. O SAT é um exame educacional padronizado nos Estados Unidos aplicado a es- tudantes do ensino médio, que serve de critério para admissão nas universidades norte-americanas. Observe que nenhum desses objetivos se refere a algo que esteja só no papel, somente na junção de palavras e frases de um texto. Cada um desses objetivos requer que o leitor faça inferências a partir das evidências que o texto traz. Reconhecer o propósito envolve inferir uma certa predisposição a escolher um determinadoconteúdo e linguagem. Reconhecer o tom do autor e os elementos que ele utiliza para persu- adir seu leitor por meio da classificação da natureza das escolhas da linguagem empregada. Reconhecer se o autor, de alguma forma, foi tendencioso ou propenso a determinadas escolhas envolve classificar a natureza de padrões de escolha de um conteúdo ou linguagem. Em resumo, a leitura crítica não é apenas uma leitura detalhada e cuidadosa; ler de maneira crítica envolve reconhecer e analisar as evidências apresentadas pelo autor em seu texto. Lembre-se que a leitura crítica pressupõe que cada autor oferece sua pers- pectiva do assunto. Assim, a leitura crítica analisa as escolhas feitas pelo autor em termos de seleção de conteúdo, linguagem e estrutura. Os leitores devem examinar cada uma dessas três áreas e considerar os efeitos que elas têm no texto (Figura 2). 7Introdução à leitura interpretativa de textos C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 7 25/04/2018 10:12:57 Figura 2. A leitura crítica. Análise: como ser um leitor crítico? 1. Analise um texto identi�cando suas partes mais signi�cativas e examine como essas partes estão relacionadas para formar o todo. 2. Faça perguntas sobre o quê, como e o porquê do texto. Quais padrões são apresentados no texto? Quais são as suposições por trás do texto ou o autor é de alguma forma tendencioso? Como o texto funciona? O que o texto signi�ca? Quais informações eu consigo extrair do texto? Eu consigo apoiar a minha leitura e análise com evidências do texto? O que o autor defende? Quais evidências ele oferece para apoiar suas alegações? Veja, a seguir, exemplos de leitura crítica em amostras de artigos científicos. Trecho do texto The aim of the study was to describe how patients perceive involvement in decisions concerning their own treatment and nursing care. Sample A convenience sample of 12 patients was selected from three mixed-sex medical wards. The only criterion for inclusion in the study was a willingness to participate. Análise A metodologia empregada é válida? Um leitor crítico questionaria se o tamanho da amostragem é grande o suficiente para atender ao objetivo do estudo. Questionaria, também, se a amostragem era suficientemente representativa de toda a população, uma vez que o critério para inclusão na amostragem da população talvez tenha criado um grupo pouco representativo. Introdução à leitura interpretativa de textos8 C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 8 25/04/2018 10:12:58 Trecho do texto Gloom and doom; sadness and madness; melancholy; doldrums; languor; sorrowfulness - depression has many names. Often described as the common cold of psychiatry, depression is a very common problem and, indeed, it is a rare human being that does not feel depressed at some time. There are many different types of depression, with widely differing symptoms. Depression can be unipolar (medical language for ‘simple’) or bipolar. The latter is also known as manic depression and one variant of it is manic depressive psychosis. Then there is SADS, or Seasonal Affective Disorders Syndrome. There is also PPD (post-partum depression) and endogenous (from within) and reactive depression. This last means you are depressed because that is how you react to something that has happened to you. Análise O autor parece estar associando sentimentos comuns de tristeza e melancolia com doenças depressivas como distúrbio bipolar e SADS. Pergunte-se: isso é factualmente correto? Em uma leitura crítica, é importante analisar se o conteúdo trazido no texto corresponde aos fatos na realidade. Caso contrário, seria muito fácil para o autor afirmar o que lhe viesse à cabeça, sem uma pesquisa mais aprofundada. Se você desconhecer os fatos e se o texto parecer deixar dúvidas sobre a veracidade das informações, faça uma pesquisa mais aprofundada. Mas lembre-se: as fontes de sua pesquisa são de extrema importância. Com a facilidade da internet, as informações se tornaram cada vez mais acessíveis, mas nem sempre elas são confiáveis. Procure informações de pessoas gabaritadas, ou seja, que tenham conhecimento sobre o assunto. Se você for pesquisar sobre medicina/psiquiatria, como no texto deste exemplo, busque informações de médicos psiquiatras, de sites de associações de psiquiatria e assim por diante. Ao associar todos esses fatores, o autor pretende causar medo no leitor? Essa pergunta é um exemplo de questionamento subjetivo. Qual é a intenção do autor? Às vezes, a intenção do autor fica muito clara no texto, às vezes não. Contudo, tentar identificar a intenção do autor com seu texto é um exercício importante de se fazer na leitura crítica. Como vimos neste capítulo, ler um texto é diferente de interpretá-lo. Ao ler um texto, você vai além da codificação das palavras e extrai informações; contudo, isso não quer dizer que você compreendeu as informações extraídas. Ao interpretar um texto, por outro lado, você dá um passo além: compreende o que foi lido e o que o autor quis dizer com o que escreveu. Portanto, procure desenvolver uma leitura crítica dos textos, de modo que a interpretação do conteúdo leve você a outros patamares de compreensão da informação. Comece identificando o tema do texto, assim, você iniciará sua leitura com uma ideia mais clara da mensagem que o autor pretende 9Introdução à leitura interpretativa de textos C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 9 25/04/2018 10:12:58 passar com o texto. Se for um texto longo, você pode identificar o tema dos parágrafos ou capítulos do texto. Mas não pare por aí! Para fazer uma leitura mais aprofundada, você deve se perguntar sobre o conteúdo do texto. Qual a mensagem que o texto quer passar? Como o texto foi construído? Por que o texto é escrito dessa forma? Além disso, analise as partes mais significativas do texto e como elas estão inter-relacionadas para formar o todo. Boa leitura! 1. Leia o texto a seguir atentamente para responder as questões. Man is covered with bees For most of us, this is the stuff nightmares are made of – being covered head to toe with bees, 1.1 million bees! A Chinese man set a new world record on Monday by covering himself with 109.05 kilograms of bees. Gao Bingguo, a 55-year-old from the Shandong Province of China has been a beekeeper for over 30 years. He was helped by his fellow beekeepers who poured large balls of bees from hundreds of hives to his body. In order to attract even more bees, they attached a dozen queen bees as well. In an hour, bees weighing 109 kilos had covered him, breaking the 83.5-kilo record set by another Chinese beekeeper, Zhang Wei. According to experts, 10,000 bees weigh approximately one kilo, so it’s estimated Gao’s body was covered by about 1.1 million bees. Not to be tried at home! Fonte: News in Levels, 28 maio 2015. Agora, responda: a qual gênero textual se referem as informações presentes no texto? a) Receita. b) Poema. c) Carta. d) Notícia. e) Anúncio. 2. A partir da leitura do título, marque a opção que melhor traduz o assunto abordado neste texto. a) As abelhas e o homem. b) Homem é coberto por abelhas. c) Pessoas cobertas por abelhas. d) Abelhas são cobertas por um homem. e) A relação entre os homens e as abelhas. 3. Ao analisar o texto superficialmente, pode-se descobrir a profissão do homem a que o texto se refere. Ele é um: a) Apicultor. b) Engenheiro. c) Professor. d) Vigia de zoológico. e) Enfermeiro/a. 4. De acordo com o texto, marque a alternativa CORRETA. a) Gao Bingguo tem 30 anos. b) Gao Bingguo é da província de Shandong. c) Zhang Wei e Gao Bingguo são amigos. d) Zhang Wei tem 55 anos de idade. Introdução à leitura interpretativa de textos10 C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 10 25/04/2018 10:12:58 COLUMBIA COLLEGE. Finding the main idea. 2018. Disponível em: <https://www.ccis.edu/offices/academicresources/writingcenter/studyskills/textbookreadingstrategies/ findingthemainidea.aspx>. Acesso em: 21 abr. 2018. CUESTA COLLEGE. Reading Comprehension: identifying topics, main ideas and suppor- ting details. 2018. Disponível em <https://www.cuesta.edu/student/resources/ssc/ study_guides/reading_comp/307_read_main_idea.html>. Acesso em: 21 abr. 2018. DANUSA. A diferença entre tema e assunto. 2017. Disponível em: <https://www.es- creveronline.com.br/a-diferenca-entre-tema-e-assunto#>. Acesso em: 21 abr. 2018. KURLAND, D. J. What is critical Reading? 2000. Disponível em: <http://www.criticalre- ading.com/critical_reading.htm>. Acesso em: 21 abr. 2018. LCCALICE. Finding the topic sentence. YouTube, 01 Oct. 2012. Disponível em: <https:// www.youtube.com/watch?v=lR0mA3XiCew>. Acesso em: 21 abr. 2018. PEREZ, L. C. A. Dicas para uma boa interpretação de texto. 2016. Disponível em: <ht- tps://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-interpretacao-texto.html>. Acesso em: 21 abr. 2018. SALISBURY UNIVERSITY. 7 critical reading strategies. 2017. Disponível em: <http://www. salisbury.edu/counseling/new/7_critical_reading_strategies.html>. Acesso em: 21 abr. 2018. UNILEARNING. Reading Critically. 2000. Disponível em: <https://unilearning.uow.edu. au/reading/2c.html>. Acesso em: 21 abr. 2018. UOL PORTUGUÊS. Título e tema. 2018. Disponível em: <https://portugues.uol.com. br/redacao/titulo-tema.html>. Acesso em: 21 abr. 2018. Leituras recomendadas e) Zhang Wei é o recordista mundial neste quesito. 5. No final do texto, há um conselho para os leitores. Qual seria esse conselho? a) Não fique em casa. b) Cuidado ao ir para casa. c) Leia mais sobre o assunto. d) Tente isso em casa. e) Não tente isso em casa. 11Introdução à leitura interpretativa de textos C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 11 25/04/2018 10:12:59 C17_FUNDO_INGLES_Introdução à leitura interpretativa de textos.indd 12 25/04/2018 10:12:59 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR Neste vídeo, são apresentadas algumas pistas para se ler e interpretar textos em inglês. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS Observe o panfleto publicitário abaixo e responda:1) A qual o lugar o panfleto publicitário está se referindo? A) Um passeio de barco sobre a ponte, de acordo com o panfleto, a mais famosa do mundo. B) Um passeio sobre uma passarela de vidro famosa em Londres. C) Um passeio pela cidade de Londres em seus tradicionais ônibus vermelhos. D) Um passeio pela Ponte de Londres que é, de acordo com o panfleto, a mais famosa ponte do mundo. E) Um passeio pela Ponte de Londres exclusivo para adolescentes. 2) O texto abaixo se refere ao passeio ao HSM Belfast, navio operado pela Marinha Real Britânica e que hoje se encontra em exposição em Londres. Qual o assunto do texto? A) Indicar aos visitantes para que não deixem de tomar o café que é servido por marinheiros no navio. B) Aconselhar os visitantes a não deixarem de ir à loja de lembranças e à cafeteria que fia às margens do navio C) Informar que o café é servido apenas no deck superior. D) Informar que o cardápio pode ser escolhido pelo visitante pois é servido de acordo com cada cliente. E) Informar não é permitida a entrada na loja de lembrança depois das 22h00. 3) Ainda de acordo com o texto “Shop and Café”, indique qual das alternativas abaixo é correta: A) Além da loja de lembranças e da cafeteria, os visitantes do HSM-Belfast, também contam com um bar no telhado panorâmico. B) O bar panorâmico fica aberto durante todos os meses do ano a partir das 11h. C) O Upper Deck e o Walrus Café não podem ser visitados por ninguém quando estão fechados ao público. D) O Walrus Café fica aberto apenas nos dias que as escolas funcionam. E) O passeio pode ser feito apenas se feito se houver agendamento prévio até as 11h. 4) No texto acima sobre a Abadia de Westminster, é correto afirmar que: A) As pessoas que visitam o local sabem que ela é financiada pela Coroa Inglesa. B) As pessoas que visitam a Abadia pensam que ela é financiada pela Coroa Inglesa, pela Igreja da Inglaterra ou pelo Governo o que não é verdade, uma vez que ela é independente dessas instituições. C) As pessoas que visitam a Abadia sabem que além da Coroa Inglesa, a Igreja da Inglaterra também dá suporte financeiro à instituição. D) A abadia conta com um legado de ajuda humanitária instituído pela Corte Real. E) A ajuda financeira da Coroa Inglesa é parte do legado de Westminster. 5) Na versão internacional do Jornal Folha de São Paulo, pode-se ler a seguinte manchete: De acordo com o texto, é correto afirmar que: A) O Brasil, em 21 de março de 2021, conseguiu minimizar o número de mortes por Covid- 19. B) O Brasil está a 53 dias com mortes abaixo de 1000 pessoas por dia. C) 1.000 pessoas tiveram que se mudar por conta do coronavírus. D) No campo, as mortes estão 16% maiores do que nas regiões metropolitanas. E) Essa foi a pior semana da pandemia no Brasil. NA PRÁTICA Veja como Jéssica, uma aluna que nunca fez um cursinho de inglês, alcançou uma boa pontuação na prova de Inglês do Enem. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Cognatos - Inglês Instrumental - Vídeo 02 Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Técnicas de Leitura e Compreensão de textos em Língua Inglesa Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Revisão gramatical I APRESENTAÇÃO Vamos fazer uma revisão gramatical para verificarmos a dimensão de algumas características gramaticais do texto. Durante a revisão estudaremos: - WH - questions. - Artigos definido e indefinido. - Plural de substantivos/plurais irregulares. - Substantivos, adjetivos e advérbios (funções nas sentenças). Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os tópicos gramaticais em inglês nos textos.• Praticar as formas gramaticais em inglês.• Comparar a gramática inglesa à brasileira.• DESAFIO Leia o texto abaixo, cuidadosamente: Some people think we won’t need money or credit card by the year 2025 because there won’t be any stores by then. They think we’ll do all our shopping through computers or interactive TV. It will be possible to see all items – clothing, food, tools, electronic devices, jewelry, cars, appliances, etc. – on the TV screen. You’ll just have to say the name of the item or touch the picture on the screen and that item will arrive at your door in a few hours. You’ll never have to touch money or plastic card. The whole transaction will be electronic. (BLOGDIARIO.COM, 03 jun. 2007) Relacione, no espaço a seguir, as palavras no plural e depois traduza-as para o português. INFOGRÁFICO Neste infográfico, você aprenderá a flexionar os substantivos no singular para o plural em inglês. CONTEÚDO DO LIVRO Similar ao português, o plural, para a maioria dos substantivos em inglês, forma-se a partir do acréscimo de "s" ao singular. Obviamente, há também casos especiais e exceções a essa regra. Acesse o material a seguir e aprofunde seus conhecimentos sobre o assunto. Acesse aqui DICA DO PROFESSOR Neste vídeo, observaremos uma revisão gramatical dos seguintes itens: - WH - questions. - Artigos definido e indefinido. - Plural de substantivos/plurais irregulares. http://www.solinguainglesa.com.br/conteudo/substantivo9.php - Substantivos, adjetivos e advérbios (funções nas sentenças). Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Leia o texto a seguir. Wearable Books Traditionally, authors use words to create emotions in their readers. Researchers at Massachusetts Institute of Technology have created a new wearablebook to enhance this experience. It allows the reader to feel the protagonists emotions physically. Using a combination of sensors, the book triggers vibration patterns through a special vest. The vest also contains a personal heating device to change skin temperature and airbags, which tighten or loosen it. Its the first ever book that can give the reader a virtual hug. (Tiny texts in english) A palavra que inicia o texto é um/a: A) Substantivo. B) Adjetivo. C) Advérbio. D) Verbo. E) Preposição. Leia atentamente a sentença a seguir. 2) "It allows the reader to feel the protagonists emotions physically." Marque a alternativa que indica o substantivo plural nela presente: A) Emotionally. B) Allows. C) Emotions. D) Protagonist ́s. E) Reader. 3) Na expressão "a new ‘wearable’ book", "new" e "wearable" são: A) Adjetivos. B) Advérbios. C) Preposição. D) Substantivo. E) Pronomes. Leia o texto a seguir: Wearable Books 4) Traditionally, authors use words to create emotions in their readers. Researchers at Massachusetts Institute of Technology have created a new ‘wearable’ book to enhance this experience. It allows the reader to feel the protagonist’s emotions physically. Using a combination of sensors, the book triggers vibration patterns through a special vest. The vest also contains a personal heating device to change skin temperature and airbags, which tighten or loosen it. It’s the first ever book that can give the reader a virtual hug. (Tiny texts in english) Qual a classificação das palavras "special", "personal" e "virtual"? A) Advérbios. B) Adjetivos. C) Artigos indefinidos. D) Substantivos. E) Verbos. 5) , 5) Observe esta sentença: "The vest also contains a personal heating device to change skin temperature and airbags, which tighten or loosen it". Na expressão "heating device", o termo "device" tem a função de: A) Advérbio. B) Verbo. C) Substantivo. D) Artigo definido. E) Adjetivo. NA PRÁTICA Conheça o exemplo de Eloísa e seu avanço no aprendizado de inglês. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Revisão: adjetivos e advérbios - Inglês - Ens. Médio - Telecurso Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Como colocar palavras no plural em inglês. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Guia gramatical da língua inglesa Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Revisão Gramatical II APRESENTAÇÃO Nesta Unidade de Aprendizagem, aprenderemos os seguintes itens gramaticais: - Pronomes pessoais do caso reto, objeto, adjetivos possessivos e pronomes possessivos. - Pronomes demonstrativos: this/these, that/those. - Pronomes relativos: who, that, which. Aplicaremos o que já foi aprendido anteriormente e este novo conteúdo na leitura e interpretação de textos em inglês. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir o que é mais importante sobre os pronomes em inglês.• Identificar os pronomes nos textos em inglês.• Traduzir os pronomes, com facilidade, para o português.• DESAFIO Silent Disco is too loud for Salzburg The city of Salzburg has refused to renew a licence for a silent disco after complaints that it was too loud and wild. At a silent disco people listen to music on wireless headphones, broadcast via a radio transmitter. If you don’t have headphones, it just looks like a room full of people dancing to no music. However the Mayor of Salzburg, Heinz Schaden, said it was still too loud for residents who like to sleep with their windows open in summer. They are upset about young people coming and going, late at night. If the city refuses to renew the licence, the owner says he will organise a “silent demonstration”. (TINY TEXTS IN ENGLISH, 21 jul. 2014) Identifique e liste os pronomes pessoais do caso reto presentes no texto. INFOGRÁFICO Neste infográfico, observa-se uma tabela de pronomes pessoais, que atuam como sujeito e objeto da frase, adjetivos possessivos e pronomes possessivos em inglês. CONTEÚDO DO LIVRO Pronome é a classe de palavras que acompanha ou substitui um substantivo ou um outro pronome, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso. Os pronomes nos ajudam a evitar repetições desnecessárias na fala e na escrita. Acesse o link a seguir e aprofunde seus conhecimentos. Boa leitura. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! DICA DO PROFESSOR Neste vídeo, você aprenderá a identificar nos textos os: - Pronomes pessoais como sujeito e como objeto da frase. - Adjetivos possessivos. - Pronomes possessivos. - Pronome relativos e demonstrativos. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Leia o texto e responda às perguntas a seguir: Why do men have Adam’s Apple*? Actually, both men and women have Adam’s apple. In medical terms the Adam’s apple is called a thyroid cartilage. The reason a man’s Adam’s apple is larger than a woman’s is because his (1) larynx is larger to accommodate his (2) longer vocal cords. By the way, it (3) is men’s longer vocal cords that give them (4) deeper voices. A second reason, which (5) female readers may not like, is because women have more fat in their (6) necks, which hides their (7) Adam’s apple. The name Adam’s apple was taken from the Biblical story of Adam and Eve. As the story goes, a piece of the apple that Eve had given Adam to eat became lodged in his (8) throat. From then on, Adam and all his (9) male descendants had an enlarged larynx as a symbol of Adam’s shame. (BRITO, 1997) *pomo-de-adão A palavra "his", indicada pelos números 1, 2, 8 e 9, no texto, é um: A) Adjetivo possessivo. B) Pronome possessivo. C) Pronome pessoal (como objeto). D) Pronome pessoal do caso reto. E) Pronome demonstrativo. 2) Leia o texto e responda às perguntas a seguir: Why do men have Adam’s Apple*? Actually, both men and women have Adam’s apple. In medical terms the Adam’s apple is called a thyroid cartilage. The reason a man’s Adam’s apple is larger than a woman’s is because his (1) larynx is larger to accommodate his (2) longer vocal cords. By the way, it (3) is men’s longer vocal cords that give them (4) deeper voices. A second reason, which (5) female readers may not like, is because women have more fat in their (6) necks, which hides their (7) Adam’s apple. The name Adam’s apple was taken from the Biblical story of Adam and Eve. As the story goes, a piece of the apple that Eve had given Adam to eat became lodged in his (8) throat. From then on, Adam and all his (9) male descendants had an enlarged larynx as a symbol of Adam’s shame. (BRITO, 1997) *pomo-de-adão A palavra "it", indicada pelo número 3, no texto, é um: A) Adjetivo possessivo. B) Pronome possessivo. C) Pronome pessoal (como objeto). D) Pronome pessoal do caso reto. E) Pronome demonstrativo. 3) Leia o texto e responda às perguntas a seguir: Why do men have Adam’s Apple*? Actually, both men and women have Adam’s apple. In medical terms the Adam’s apple is called a thyroid cartilage. The reason a man’s Adam’s apple is larger than a woman’s is because his (1) larynx is larger to accommodate his (2) longer vocal cords. By the way, it (3) is men’s longer vocal cords that give them (4) deeper voices. A second reason, which (5) female readers may not like, is because women have more fat in their (6) necks, which hides their (7) Adam’s apple. The name Adam’s apple was taken from the Biblical story of Adam and Eve. As the story goes, a piece of the apple that Eve had given Adam to eat became lodged in his (8) throat. From then on, Adam and all his (9) male descendants had an enlarged larynx as a symbol of Adam’s shame. (BRITO, 1997) *pomo-de-adão A palavra "them",indicada pelo número 4, é um: A) Adjetivo possessivo. B) Pronome demonstrativo. C) Pronome pessoal (como objeto). D) Pronome Relativo. E) Pronome pessoal do caso reto. 4) Leia o texto e responda às perguntas a seguir: Why do men have Adam’s Apple*? Actually, both men and women have Adam’s apple. In medical terms the Adam’s apple is called a thyroid cartilage. The reason a man’s Adam’s apple is larger than a woman’s is because his (1) larynx is larger to accommodate his (2) longer vocal cords. By the way, it (3) is men’s longer vocal cords that give them (4) deeper voices. A second reason, which (5) female readers may not like, is because women have more fat in their (6) necks, which hides their (7) Adam’s apple. The name Adam’s apple was taken from the Biblical story of Adam and Eve. As the story goes, a piece of the apple that Eve had given Adam to eat became lodged in his (8) throat. From then on, Adam and all his (9) male descendants had an enlarged larynx as a symbol of Adam’s shame. (BRITO, 1997) *pomo-de-adão A palavra "which", indicada pelo número 5, é um: A) Pronome pessoal (como objeto). B) Pronome demonstrativo. C) Pronome pessoal do caso reto. D) Pronome relativo. E) Adjetivo possessivo. 5) Leia o texto e responda às perguntas a seguir: Why do men have Adam’s Apple*? Actually, both men and women have Adam’s apple. In medical terms the Adam’s apple is called a thyroid cartilage. The reason a man’s Adam’s apple is larger than a woman’s is because his (1) larynx is larger to accommodate his (2) longer vocal cords. By the way, it (3) is men’s longer vocal cords that give them (4) deeper voices. A second reason, which (5) female readers may not like, is because women have more fat in their (6) necks, which hides their (7) Adam’s apple. The name Adam’s apple was taken from the Biblical story of Adam and Eve. As the story goes, a piece of the apple that Eve had given Adam to eat became lodged in his (8) throat. From then on, Adam and all his (9) male descendants had an enlarged larynx as a symbol of Adam’s shame. (BRITO, 1997) *pomo-de-adão A palavra "their", indicada pelos números 6 e 7, é um: A) Pronome possessivo. B) Adjetivo possessivo. C) Pronome demonstrativo. D) Pronome relativo. E) Pronome pessoal do caso reto. NA PRÁTICA Veja como Rafael usou suas habilidades em inglês para ensinar o idioma de maneira mais prática. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Dicas de Inglês - Object Pronouns (Me / You / Him / Her / It / Us / Them) Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Adjetivos possessivos em inglês - My, your, his, her... Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Revisão Gramatical III APRESENTAÇÃO Nesta Unidade de Aprendizagem, aprenderemos os seguintes tópicos gramaticais: - Verbos anômalos. - Tempos verbais. - Comparativo e superlativo de adjetivos. - Voz ativa e passiva. Depois desta revisão, estaremos prontos para ler e interpretar muitos textos em inglês! Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os tópicos gramaticais abordados.• Diferenciar o comparativo do superlativo dos adjetivos e utilizá-los corretamente em inglês. • Reconhecer, primordialmente, a voz passiva, que é muito utilizada em textos técnicos em inglês. • DESAFIO A happier you Emily Sohn It's not always easy to be young. Between 15 and 20 percent of middle schoolers in the United States experience moderate to severe symptoms of depression, says Bruce Cuthbert, a psychologist at the University of Minnesota, Twin Cities. And research shows that, without help, stress and anxiety tend to get worse over time. If you don't feel happy today, that doesn't mean there's anything wrong with you, Cuthbert says. But if you want to feel better, there are lots of things you can do to improve your mood. Studies have shown that the happiest people are those who frequently do kind things for both friends and strangers. Other research-backed happiness boosters include keeping a diary of your future dreams, setting and pursuing goals, making friends and family members a big part of your life, and exercising regularly. (UOL Educação - Planos de aula) O seu desafio é encontrar no texto dois adjetivos comparativos e um adjetivo superlativo e traduzir, corretamente, as sentenças completas nas quais eles estão inseridos. INFOGRÁFICO Neste infográfico, apresenta-se a flexão dos adjetivos para os graus comparativo e superlativo em inglês. CONTEÚDO DO LIVRO Neste capítulo, você aprenderá sobre aspectos gramaticais da língua inglesa, e conhecerá as particularidades acerca de alguns princípios linguísticos do inglês. Boa leitura. LETRAS - INGLÊS Camila Motta Avila Revisão gramatical III Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os tópicos gramaticais abordados. Diferenciar o comparativo do superlativo dos adjetivos e utilizá-los corretamente em inglês. Reconhecer, primordialmente, a voz passiva, que é muito utilizada em textos técnicos em inglês. Introdução Neste capítulo, você estudará sobre alguns aspectos gramaticais da língua inglesa, bem como conhecerá as particularidades acerca de alguns princípios linguísticos do inglês. Além disso, revisará informações sobre os verbos anômalos, os tempos verbais, a construção do comparativo e do superlativo e as vozes ativa e passiva dos verbos, ferramentas de compreensão textual em inglês que auxiliam a leitura de diferentes gê- neros textuais. 1 Reconhecendo o verbo e suas apresentações Identifi car as diferentes formas verbais e as apresentações que as palavras podem assumir em língua inglesa é primordial para o acesso à informação e ao conhecimento, em virtude da abundância de informações e materiais disponíveis em inglês para estudo, atualização, lazer e entretenimento. Ao reconhecer as principais formações verbais e a constituição lexical em inglês, as possibilidades de se experienciar diferentes realidades se expandem, já que há uma grande oferta de diversas fontes culturais e intelectuais nessa língua. A maioria dos sujeitos contemporâneos pode se deparar com textos em língua inglesa mais de uma vez ao dia durante a sua rotina, como, por exemplo, ao acessar as redes sociais, ao utilizar algum dispositivo eletrônico, ao interagir com aplicativos de celular, entre outras possibilidades. Dessa forma, este capítulo pretende auxiliar o leitor a identifi car e reconhecer determinadas características verbais e lexicais da língua inglesa. Verbos anômalos Ao se familiarizarem com as estruturas básicas da língua inglesa, os aprendi- zes precisam encontrar uma forma de sistematizar o seu novo conhecimento sobre a língua. Essa sistematização se constrói por meio do reconhecimento de padrões e do funcionamento de categorias específi cas de cada sistema linguístico. Portanto, para além de reconhecer o signifi cado das palavras e das possíveis combinações entre elas, um falante de uma língua estrangeira deve atentar aos padrões intrínsecos a cada categoria, de modo que entender a classifi cação própria dos verbos é de extrema importância. Caracterizar os tipos de verbo em língua inglesa instrumentaliza o aprendiz a trabalhar o uso da língua de forma autônoma e significativa. Já identificar os padrões verbais possibilita ao falante usar o vocabulário e entender o sistema linguístico e seu funcionamento, habilidade esta que caracteriza um usuário, de fato, proficiente e experiente na língua que estuda. Para entender o que são e como funcionam os verbos anômalos, primeira- mente, faz-se necessário distinguir os finite dos non-finite verbs. A categoria dos non-finite verbs compreende os verbos no infinitivo (present eperfect, com ou sem a partícula to), o particípio presente ou passado e o gerúndio, ou substantivo verbal. Já a categoria dos finite verbs compreende os verbos que não são non-finite, ou seja, é uma forma verbal que tem um sujeito (explícito ou implícito) e que pode funcionar como núcleo de uma oração independente (i.e., pode operar como uma frase independente). Os finite verbs se diferenciam dos non-finite verbs, que operam em um grau hierárquico menor na estrutura sintática do sistema linguístico da língua inglesa. A seguir, são apresentados exemplos de finite verbs, em negrito, e non-finite verbs, sublinhados (VAN GELDEREN, 2010): This sentence is illustrating finite and non-finite verbs. Esta frase está exemplificando verbos finitos e não finitos. Revisão gramatical III2 The dog will have to be trained well. O cachorro deverá ter que ser bem treinado. Tom promised to try to do the work. Tom prometeu tentar fazer o trabalho. Considerando os verbos to be, tem-se, como formas non-finite desse verbo: (to) be, (to) have been, being, been | (to) see, (to) have seen, seing, seen. Já como formas finite dos mesmos verbos, tem-se: am, is, are, was, were | see, sees, saw. Quando os finite verbs são utilizados com to, eles são chamados de to infi- nitive. Já quando são utilizados sem o to, eles são chamados de bare infinitive. Exemplos de to infinitive são: to dream (sonhar), to have (ter), to sleep (dormir). Observe que, embora em português haja três terminações verbais para indicar o infinitivo (-ar, er, ir), em inglês, essa forma verbal é indicada pelo to em frente aos verbos sem conjugação. Exemplos de bare infinitive, por sua vez, podem ser encontrados nos modal verbs, como can, should, may, entre outros. O Quadro 1, a seguir, apresentada os finite e os non-finite verbs. Fonte: Adaptado de Hornby (1975). Non-finite verbs Finite verbs Infinitive Present participle Past participle Present tense Past tense Be Being Been Am, is, are Was, were Have Having Had Have, has Had Do Doing Done Do, does Did Shall Should Will Would Can Could May Might Must Ought Need Dare Used (to) Quadro 1. Finite e non-finite verbs 3Revisão gramatical III Os verbos que não apresentam uma conjugação regular são chamados de verbos anômalos. Anômalo (do latim anomalus, -a, -um, e do grego anômalos, -on) denota algo irregular, fora das regras de formações gerais, assimétrico. Portanto, os verbos anômalos não apresentam formação em diferentes conjugações de maneira regular, respeitando, assim, princípios diferentes daqueles dos verbos regulares. O termo anômalo é aplicado para as 24 formas dos finite verbs do Quadro 1. A característica mais evidente dos finite verbs (e, aqui, anômalos) é que eles podem ser unidos para se contrair com o not para construir a forma negativa (isn’t, weren’t, haven’t, don’t, didn’t, can’t, shouldn’t, oughtn’t). O termo anômalo é restrito aos finite verbs que podem ser combinados com not. Assim, o verbo have pode ser considerado anômalo quando é auxiliar, como em I haven’t done that (Eu não fiz isso), mas não quando é o verbo principal, como em I have lunch everyday (Eu almoço todos os dias). No exemplo em que have opera como verbo principal, ele funciona como um ordinary verb. É importante não confundir os verbos anômalos com o conceito de verbos modais ou verbos auxiliares. Embora essas concepções possam se interseccionar, cada uma delas se define de forma individual. Os verbos em forma anômala podem funcionar como verbos de ligação. Nos exemplos a seguir, os finite verb forms de be e de have são anômalos e verbos de ligação, porém não são auxiliares (HORNBY, 1975). She is a teacher. Ela é professora. The men are busy. Os homens são/estão ocupados. Revisão gramatical III4 Have you any money? Você tem algum dinheiro? Jane has two brothers. Jane tem dois irmãos. They had a good holiday. Eles tiveram um bom feriado/boas férias. Os verbos anômalos podem ter várias funções e são separados em duas grandes categorias: palavras estruturais e verbos modais. Eles funcionam, primeiramente, como palavras estruturais de grande importância discursiva. Quando utilizadas para evitar repetição, as formas anômalas podem ser en- contradas, por exemplo, nas tag questions. Também como palavras estruturais, os verbos anômalos podem ser aplicados em inversões sintáticas, como em Little did they know, referente a They little knew that (Mal sabiam eles/Mal eles sabiam). Hornby (1975) menciona, inclusive, que algumas classes espe- cíficas de advérbios podem ter a sua posição definida em frases de acordo com a ocorrência de verbos anômalos nessas estruturas. Um exemplo disso é a posição intermediária de advérbios que precedem verbos anômalos não finitos e são seguidos de anômalos finitos (a menos que estes sejam acentu- ados — stressed). A disposição dos advérbios pode mudar de acordo com o tipo de verbo anômalo em questão. Com verbos anômalos não finitos (HORNBY, 1975): We generally/usually go to school by bus. Nós geralmente vamos à escola de ônibus. The sun always rises in the east. O sol sempre nasce ao leste. Com verbos anômalos finitos (HORNBY, 1975): You should always try to be punctual. Você deveria sempre tentar ser pontual. We shall soon be there. Devemos estar logo por aí. 5Revisão gramatical III Com um verbo anômalo finite acentuado (tônico; HORNBY, 1975): We’ve never refused to help. Nunca nos negamos a ajudar. We never have refused to help. Além disso, os verbos anômalos são aplicados para formar modos verbais que não existem originalmente flexionados em língua inglesa. Quando fun- cionam dessa forma, são chamados de verbos modais (modal é o adjetivo referente a mode ou mood em língua inglesa, referente a “modo”). Alguns exemplos de verbos modais são: Condicional: I might call her, if I feel like doing it later. Eu devo ligar para ela, se eu sentir vontade de fazer isso mais tarde. Subjuntivo: If she were smarter, she wouldn’t do that. Se ela fosse mais esperta, não teria feito isso. Tempos verbais Existem 12 combinações verbais em língua inglesa ao total, considerando- -se tempo, aspecto e forma verbal. Antes de se fazer uma listagem a fi m de apresentar seus usos, estruturas e exemplos, faz-se necessário diferenciar os conceitos de tempo e aspecto verbais (tense and aspect), geralmente confun- didos ou tomados como conceitos sinônimos. Entende-se por aspecto verbal a noção de duração da ação expressa pelo verbo. Existem dois aspectos verbais em língua inglesa: o progressivo ou contí- nuo (progressive ou continuous) e o perfeito (perfect). O aspecto progressivo expressa ações continuadas, que pressupõem uma atividade incessante, repetida com determinada regularidade e sem interrupção. O aspecto perfeito, por usa vez, é responsável por expressar a ligação entre dois tempos verbais. Essa ligação pode se dar por meio de uma ação que tenha ocorrido no passado e que tenha continuidade até o tempo presente (unindo passado e presente), ou por meio de uma ação do presente que tenha afeitos previstos para o futuro (unindo presente e futuro). O aspecto contínuo é marcado pela partícula –ing, Revisão gramatical III6 unida aos verbos principais das orações, ao passo que o aspecto perfeito conta com o verbo auxiliar have/has ou had, acrescido de um verbo no particípio. É o aspecto verbal que permite aos usuários do inglês compreenderem os eventos da língua e expressá-los de acordo com a sua percepção. O tempo verbal, por sua vez, determina um ponto específico no tempo ou um período determinado de tempo (CELCE-MURCIA; LARSEN-FREEMAN, 1999; MURPHY, 2004). Em termos estritos, existem dois tempos verbais morfologica- mente expressos nos verbos em inglês: passado e presente. Isso porque, embora haja a ideia de futuro, que vem a ser expressa por verbos auxiliares (p. ex., o caso do will), esse tempo verbal não é formalmente evidente nas desinências verbais de tempo. Seguindo essa ideia, Lewis
Compartilhar