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Atendimento Inicial xabcde abcde cabde- resumo

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Atendimento Inicial xabcde/abcde/cabde
Emergência e traumas 
- Por que atender rapidamente o Trauma Multisistêmico ou o Clinico Grave?
A oferta inadequada de sangue oxigenado ao cérebro é o fator que mais rapidamente pode causar a morte do paciente vítima de trauma. (Isquemia quente é entre 4 a 6 minutos)
ATLS – Suporte de Vida Avançado no Trauma
· Distribuição trimodal de óbito 
1º pico – segundos a minutos do trauma – (morte no local) ex: lesão aorta, coração, grandes vasos.
2º pico – minutos a várias horas do trauma (Hora de ouro) ex: ruptura de baço, fígado, fraturas pélvicas 
3º pico – Dias á semanas do trauma 
Atendimento Inicial 
- Objetivo: Visa checar os sinais vitais da vítima e tratar as condições que o colocam em risco iminente de morte. Para melhor avaliação adota-se o processo mnemônico da sequência alfabética (A-B-C-D-E) e no trauma (X –A-B-C-D-E).
Atendimento Inicial Trauma
- Chamar ( senhor?! Senhor?!) 
- Verificar pulso (nunca nos pulsos) Inconsciente + com pulso: iniciar ABCDE OU 
. XABCDE
- Chamar ajuda
X – HEMORRAGIA GRAVE (Se a hemorragia externa estiver presente, deve ser controlada antes da avaliação das vias aéreas) (Pode ser de três tipos: venosa, arterial, capilar) Sangramento Capilar: causado por escoriações que lesionam os minúsculos capilares logo abaixo da pele. Sangramento Venoso: causado por lacerações ou outra lesão de um vaso venoso (veia), o leva a um fluxo constante de sangue de cor vermelho vinho. Sangramento Arterial: causado por uma lesão de lacera a artéria. Esse tipo de perda de sangue é importante e de difícil de controlar, podendo levar o paciente a óbito em minutos.
O controle do sangramento nesta fase da avaliação pode ocorrer de duas formas: PRESSÃO DIRETA 
TORNIQUETES 
A – VIAS AÉREAS 
Tipos de trauma que mais comumente comprometem as vias aéreas são:
· T.C.E.
· Traumatismo de face
· Lesões no pescoço
· Lesões torácicas em geral 
Fatores que contribuem para obstrução das vias aéreas:
· Uso abusivo de álcool e/ou drogas
· Traumatismo de face
· Coma
· Atraso no atendimento inicial pré-hospitalar
· Inexperiência dos profissionais no atendimento ao politraumatizado 
· Realização de técnicas indesejáveis
· Lesões no pescoço com formação de hematoma
· Lesões na região do tórax: Ex.: Pneumotórax hipertensivo
· Falta de material adequado
Condutas:
Avaliar nível de consciência:
· Paciente consciente: seguir a avaliação verificando o B (respiração)
· Paciente inconsciente: iniciar condutas para desobstrução das vias aéreas (se vítima de trauma manter a coluna cervical em posição neutra).
Vias aéreas com controle da Coluna Cervical
· Considerar inicialmente lesão de coluna cervical em todo politrauma
· Retirar o colar -conscientes
 -Após palpação
 -Dúvida: Rx Coluna cervical
· Desobstruir Vias aéreas:
Inspecionar cavidade oral
· Mobilização cervical
· Proceder as manobras de elevação da mandíbula ou do queixo: jaw thrust ou chin-lift (se vítima de trauma) ou hiperextensão da cabeça: Ruben (se não houver suspeita de trauma cervical).
· Ouvir passagem de ar pelas cordas vocais.
· Remover prótese dentária.
· Remover corpos estranhos das vias aéreas, sangue, vômitos
· Realizar aspiração de secreções
· Observar agitação, sonolência e sons anormais
Manobra de Jaw Thrust: que é a manobra de elevação da mandíbula, o procedimento consiste na utilização das duas mãos do examinador, posicionando os dedos médios e indicadores no ângulo da mandíbula, projetando-a para frente, enquanto os polegares deprimem o lábio inferior, abrindo a boca.
Manobra de Chin-lift: consiste em posicionar os dedos de uma das mãos do examinador sob o mento, que é suavemente tracionado para cima e para frente, enquanto o polegar da mesma mão deprime o lábio inferior, para abrir a boca; a outra mão do examinador é posicionada na região frontal para fixar a cabeça da vítima.
Manobra de Ruben: Para realizar este procedimento, devemos nos posicionar à direita da vítima, colocar a mão esquerda sobre a fronte e levar a cabeça dela um pouco para trás.
Se paciente inconsciente posicionamento da cânula de guedel
Intubação Orotraqueal:
Indicações:
Apneia
Problemas graves de oxigenação
Paciente com Glasgow <8.
Proteção das vias aéreas contra aspirações
TCE necessitando de hiperventilação
Contraindicações
Fratura de ossos da face
Lesão da cavidade oral
Edema de glote
Sinais sugestivos de lesão de coluna
Via aérea Cirúrgica:
Indicações:
Impossibilidade na intubação orotraqueal
edema de glote
fratura de laringe
lesões faciais extensas
Tipos: - Cricotireoidosmia por punção
 - Cricotireoidostomia cirúrgica 
 - Traqueostomia
Cricotireoidostomia: 
Indicações:
Falha na ENT/EOT
Fratura de coluna cervical
Edema de glote
Lesões grave de face
B- RESPIRAÇÃO
Após as Vias Aéreas estarem pérvias, prosseguir para a avaliação da respiração.
 
B – Respiração: Ventilação e Oxigenação 
Expor o tórax inspecionando a presença de escoriações, hematoma e ferimento.
Detectar a frequência dos movimentos respiratórios. 
Palpação do tórax
Percutir o tórax 
Colocar máscara de O2 15L/Min se paciente não estiver com VA artificial. 
- Quais os principais problemas que podem comprometer o padrão respiratório?
TRAUMA DE TÓRAX 
Está entre as quatro primeiras causas de morte nos traumatizados.
a) Pneumotórax hipertensivo
b) Pneumotórax aberto
c) Tórax instável
d) Hemotórax maciço. 
C- CIRCULAÇÃO
C – Circulação e Controle de Hemorragia 
1.Avaliar:
Identificar fontes de hemorragia externa
Pulso RADIAL
Cor da pele
Sempre procurar por sinais indicativos de hipovolemia.
2.Conduta:
Tentar controlar a hemorragia através das técnicas: compressão direta do local, elevação do membro, fazer ponto de pressão em artéria. 
Puncionar 2 acessos venoso calibroso com jelco 14 ou 16 para infusão de RL ou SF.
Coletar amostra de sangue na hora da punção e enviar ao laboratório para tipagem sanguínea, eletrólitos e os exames necessários.
Instalar monitor cardíaco
D – NEURLÓGICO
1. Detectar o nível abreviado de consciência usando o método AVDN
A – Alerta
V – Atende somente a estímulos verbais
D – Atende somente a estímulos dolorosos
N – Não reage a nenhum estímulo 
Obs: quanto menos reagente estiver a vítima aos estímulos maior a complexidade do caso.
Escala de Glasgow 
E – EXPOSIÇÃO 
Despir completamente, mas prevenir a hipotermia. Procurar por lesões não percebidas na avaliação inicial.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Exame Objetivo:
Exame completo e detalhado da cabeça aos pés;
Verificação e monitorização dos sinais vitais;
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow;
Pesquisar a história com o paciente e/ou familiares e testemunhas 
História dirigida: SAMPLE ( Sinais e sintomas, alergias, medicações, passado médico, líquidos e ultimas refeições, eventos.
Exame físico detalhado
Respiratório, cardiovascular e neurológica
AVALIAÇÃO TERCIARIA
Exames auxiliares para detectar e identificar a presença e gravidade das anormalidades respiratórias e circulatórias. 
Gasometria Arterial: PaO2, PaCO2 e pH, Radiografia de tórax, concentração de hemoglobina, monitorização da PVC, Capnografia.

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