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Ferramentas da Qualidade As 7 ferramentas da Qualidade Histograma; Gráfico de Pareto; Diagrama de Ishikawa; Fluxograma; Carta de Controle; Gráfico de Dispersão; Folha de Verificação. 1 2 5 4 3 6 7 Ferramentas da Qualidade: HISTOGRAMA Sumário ▪ O que é um Histograma; ▪ Quando usar o Histograma; ▪ Etapas para construção de um Histograma; ▪ Como elaborar Histogramas nos softwares Excel e Minitab; ▪ Estudos de caso com aplicação de Histogramas. O histograma ▪ Criado pelo advogado francês André-Michel Guerry; ▪ Intuito: avaliar a influência da idade de criminosos em Paris; ▪ Categorizou a ocorrência de crimes por faixa de idade. O Começo Alguns Histogramas Frequência - Restaurante Pirâmide Etária Funcionários Empresa O Histograma Gráfico de Frequência cujo objetivo é ilustrar como um determinado conjunto de dados está distribuído. Quando Utilizar ▪ Identificar como os dados de um sistema estão distribuídos; ▪ Determinar a resposta mais comum de um sistema; ▪ Avaliar o desempenho futuro dos processos; ▪ Auxiliar na identificação de ocorrências e anomalias; ▪ Entender o comportamento dos dados de um processo na fase Measure do roteiro DMAIC em Projetos de Melhoria. Quando Utilizar – Limites de Especificação CAPABILIDADE Como elaborar um histograma Passo a passo para a elaboração de um histograma 1. Defina o problema Atividades Entender o contexto do seu problema Coletar dados sobre o problema que está sendo analisado e organizá-los adequadamente Elaborar o histograma a partir dos dados coletados Analisar a distribuição obtida e elaborar plano de ação Como? O que queremos analisar? O que queremos observar com o Histograma? ▪ Árvore CTC ▪ Formulários de Coleta de dados ▪ Folha de verificação ▪ Banco de dados ▪ Minitab ▪ Excel ▪ Manualmente ▪ Identificar o perfil da distribuição ▪ Comparar com limites de especificação ▪ Elaborar próximos passos ▪ Carta de Controle ▪ Diagrama de Pareto Saídas Descrição clara do problema Dados do problema tabulados Histograma Ações 2. . Colete dados sobre o problema 3. Construção do Histograma 4. Análise do Histograma Definir o Problema ▪ O problema analisado deve representar adequadamente o processo a ser estudado e deve estar de acordo com o objetivo do projeto; ▪ Árvore CTC pode ser uma fonte de identificação de problemas ou oportunidades de melhoria. Coletar Dados ▪ Identificar se os dados de interesse já são coletados ou se será preciso determinar uma metodologia de coleta; ▪ Folhas de verificação; ▪ Formulário de coleta dados; ▪ Organizar adequadamente o que foi coletado, permitindo que a construção do Histograma seja feita. Construir o Histograma ▪ Nessa etapa os componentes de um Histograma serão determinados de acordo com os dados disponíveis: ▪ Classes; ▪ Amplitude e limites de cada classe; ▪ Quantidade de ocorrências por classe. Analisar o Histograma ▪ Observar o histograma e responder às perguntas que foram levantadas no início; ▪ Utilizar as respostas para propor ações e para aprofundar a análise através da conexão com outras ferramentas: ▪ Cartas de Controle; ▪ Diagrama de Pareto. Estudo de caso Perda de embalagens em processo industrial alimentício ESTUDO DE CASO - Perda de embalagens em processo industrial alimentício ▪ Primeira análise ▪ Sem estratificação; ▪ Todos os dados; ▪ Observações: presença de dois picos, indicando que há dois grupos de dados diferentes, com médias diferentes ESTUDO DE CASO - Perda de embalagens em processo industrial alimentício ▪ Segunda análise: ▪ Com estratificação; ▪ Dados das embalagens maiores; ▪ Observações: utilização das mesmas classes, para comparação; Distribuição assimétrica, dados concentrados em torno de valores menores. ESTUDO DE CASO - Perda de embalagens em processo industrial alimentício ▪ Segunda análise ▪ Com estratificação; ▪ Dados das embalagens menores; ▪ Observações: utilização das mesmas classes, para comparação; Distribuição assimétrica, dados concentrados em torno de valores maiores. Tipos de histograma Tipos de histogramas Histograma Simétrico Tipos de histogramas Histograma Assimétrico Tipos de histogramas Histograma com dois picos Tipos de histogramas Histograma Platô Tipos de histogramas Histograma Aleatório EUR/USD Vantagens do Histograma ▪ Visualização do comportamento da população de dados; ▪ Rapidez na elaboração (manualmente ou com auxílio de softwares); ▪ Facilita a previsão do desempenho do processo; ▪ Identificação da quantidade de itens não conformes. Desvantagens do Histograma ▪ Análise estática, não considera a distribuição dos dados ao longo do tempo; ▪ Construção de histograma com poucas ou muitas barras pode levar a análises enganosas; ▪ Impossibilita a leitura de valores exatos, pois os dados são agrupados em categorias. Cases extras CASE 1 Matrícula Cursos EAD FM2S ▪ Estudo para avaliar se havia um momento preferencial em que nossos alunos realizavam as matrículas nos cursos EAD; ▪ Dados coletados através de nossa plataforma de cursos EAD; CASE 1 – Matrícula Cursos EAD FM2S Principais Resultados: ▪ Há um horário preferencial, que ocorre entre 10h e 14h; ▪ Outros valores expressivos ocorrem até às 20h; ▪ Queda acentuada nos demais horários. Plano de Ação: Padronizar o envio de e-mails de conteúdo e com informativos sobre nossos cursos às 10h. CASE 2 – Operador Logístico ▪ Avaliar as entregas atrasadas e identificar em quais etapas do processo ocorrem os maiores atrasos. ▪ Início: mapeamento do processo. Recebimento do Pedido Intervalo 1 Emissão da Ordem de Separação Intervalo 2 Separação dos Produtos do Pedido Intervalo 3 Faturamento do Pedido Intervalo 4 Carregamento do Pedido Intervalo 5 Entrega do Pedido ao Cliente CASE 2 – Operador Logístico ▪ Próxima etapa: tabelar os dados e quantificar as ocorrências por classe Index Tempo 1 Tempo 2 Tempo 3 Tempo 4 Tempo 5 Pedido 1 0 1 1 2 1 Pedido 2 0 2 -2 2 0 Pedido 3 0 -1 3 1 1 CASE 2 – Operador Logístico Histograma 1: Intervalo entre Emissão da Ordem de Separação e Separação dos Produtos do Pedido CASE 2 – Operador Logístico Histograma 2: Intervalo entre Separação dos Produtos do Pedido e Faturamento do Pedido CASE 2 – Operador Logístico Histograma 3: Intervalo entre Faturamento do Pedido e Carregamento do Pedido CASE 2 – Operador Logístico Histograma 4: Intervalo entre Carregamento do Pedido e entrega ao cliente Revisão REVISÃO ▪ Demonstra como um conjunto de dados está distribuído; ▪ Permite a avaliação do desempenho futuro dos processos; ▪ Permite a comparação com os limites de especificação (Capabilidade); ▪ Para elaborá-lo: ▪ Definir o problema a ser estudado; ▪ Coletar dados e organizá-los; ▪ Construir o histograma; ▪ Analisar o resulto, propor e colocar em prática o plano de ação. Ferramentas da Qualidade: Gráfico de Pareto Bem vindos! O que vamos ver no curso? 1.O que é e quando usar 2.Como fazer (com softwares) 3.Cases práticos resolvidos com a ferramenta Bate pronto! O que é e quando usar? É um gráfico que ordena a frequência de defeitos, reclamações ou qualquer coisa que você possa classificar e contar, permitindo que você priorize suas ações. Proposto por J. Juran, parte do pressuposto que problemas de qualidade têm poucas causas vitais e muitas triviais. Gráfico de Pareto: o que é esta ferramenta? O Gráfico de Pareto Percentual 75.3 15.1 5.8 3.5 0.3 Cum % 75.3 90.4 96.2 99.7 100.0 fornecedor BECAD 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 v a lo r P e rc e n tu a l Gráfico de Pareto por fornecedor Linha de porcentagem acumulada Barras de frequência • Quandotenho dados classificados em categorias e quero ver qual acontece mais, de maneira que eu possa priorizar minhas ações. • Exemplos: • Máquinas quebrando -> Qual classificação de quebra é mais frequente? • Reclamações do cliente -> Qual reclamação é mais frequente? • Vendas em diversas regiões -> Qual região vende menos? Qual produto vende menos? Qual vendedor vende menos? • Nosso Pareto pode ser da contagem ou então ponderado por uma variável (tempo de máquina parada, custo, etc.) Quando usar? Quando usar? ▪ Use para começar novos esforços de melhoria; ▪ Use para detalhar seus problemas de qualidade; ▪ Use para gerar consenso; ▪ Use para a tomada de decisão; O passo a passo Como eu elaboro um gráfico de Pareto? Vamos ver um case real? 1. Defina o seu problema Atividades Entenda o contexto do seu problema Colete dados sobre cada unidade do que você quer analisar. Nomeie os dados conforme as classificações pré-definidas Contar as frequências das classificações e traçar o Pareto Avaliar para priorizar as causas mais frequentes Como? O que queremos analisar? Qual é o problema? Que resposta queremos dos dados? Quais são os meus “tipos” ou “causas” que eu quero ver no Pareto? - Arvore CTC • Formulários de Coleta de dados • Folha de verificação • Banco de dados • Para cada “observação”, nomeie conforme a sua análise • Pense nas variáveis para ponderar • Minitab • Excel • Etc. • Analisando o gráfico e montando um plano de ação • Ver se faz sentido o princípio de Pareto Saídas Descrição clara do problema Dados do problema Dados classificados Diagrama de Pareto Ações! 2. Colete dados sobre o problema que você está analisando 3. Classifique os dados em classificações lógicas 4. Ordene no gráfico de Pareto 5. Avalie se faz sentido a ordenação e resolva o seu problema Mais sobre o Pareto! O princípio de Pareto Você já ouviu falar do princípio de Pareto ou dos 80-20, correto? Esse princípio sempre faz sentido? O princípio de Pareto Nem sempre o princípio de Pareto se aplica, mas temos que lembrar que as classificações do eixo x são arbitrárias e podem ser reformuladas. A estratificação do gráfico de Pareto Tipos de erro em relatórios - Tabela de Frequências Tipo de erro Vendas RH Manuf. Eng. Finan. Trein. Total Falta assinatura Funcionário 2 3 3 2 10 Gerente 25 1 40 1 2 1 70 V.P. 2 2 2 6 Falta recibo Taxi 3 1 3 1 8 Refeição 3 3 6 Estacion. 33 26 1 60 Comb. 2 2 1 5 Total de erros 68 3 76 9 6 3 165 A estratificação do gráfico de Pareto Tipo de erro Venda s RH Manuf. Eng. Finan. Trein. Total Falta assinatura Funcionári o 2 3 3 2 10 Gerente 25 1 40 1 2 1 70 V.P. 2 2 2 6 Falta recibo Taxi 3 1 3 1 8 Refeição 3 3 6 Estacion. 33 26 1 60 Comb. 2 2 1 5 Total de erros 68 3 76 9 6 3 16 5 Freq 70 60 10 8 6 6 5 Percent 42.4 36.4 6.1 4.8 3.6 3.6 3.0 Cum % 42.4 78.8 84.8 89.7 93.3 97.0 100.0 Tipo Ot he r Fa lta re cib o re fe iç ão Fa lta a ss in .V .P . Fa lta re ci bo ta xi Fa lta a ss in .fu nc . Fa lta re ci bo e st ac io n. Fa lta a ss in .g er en te 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 F r e q P e r c e n t Pareto Chart of Tipo freq 76 68 9 6 6 Percent 46.1 41.2 5.5 3.6 3.6 Cum % 46.1 87.3 92.7 96.4 100.0 local OtherFinan.Eng.VendasManuf. 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 fr e q P e r c e n t Pareto Chart of local Com os mesmos dados podemos fazer uma análise... ...ou outra A estratificação do gráfico de Pareto Venda e Manuf 65 59 6 4 4 6 Percent 45.1 41.0 4.2 2.8 2.8 4.2 Cum % 45.1 86.1 90.3 93.1 95.8 100.0 Tipo Ot he r Fa lta r ec ib o co m b. Fa lta a ss in .V .P . Fa lta r ec ib o re fe içã o Fa lta re ci bo e st ac io n. Fa lta a ss in .g er en te 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 V e n d a e M a n u f P e r c e n t Pareto Chart of Tipo: Vendas+Manuf. Ou misturar as duas! A estratificação do gráfico de Pareto As vezes é interessante ir além na análise estratificando cada uma das “causas principais”. Isso nos ajuda a adquirir cada vez mais informação sobre nossos problemas de qualidade, usando o Pareto. O Pareto e a Estabilidade dos Processos Um exemplo clássico de estratificação é a análise de estabilidade/instabiblidade, feita com gráficos de controle. Vamos ver como desenhar? Vamos ver alguns softwares para desenhar o Pareto? • Minitab • Excel Ferramentas da Qualidade: DIAGRAMA DE ISHIKAWA O que vamos ver no curso? ▪ O que é o Diagrama de Ishikawa; ▪ Quando usar o Diagrama de Ishikawa; ▪ Passo a passo para elaborar o Diagrama de Ishikawa; ▪ Como criar Diagramas de Ishikawa nos softwares Excel e Minitab; ▪ Exercícios e casos reais de aplicação do Diagrama de Ishikawa. O diagrama de Ishikawa Surgimento do Diagrama de Ishikawa ▪ Kaoru Ishikawa (1915-1989); ▪ Químico -> Universidade de Tóquio; ▪ JUSE (Japanese Union Scientists and Engineers); ▪ Ampla participação na qualidade; ▪ Qualidade ao longo do ciclo de vida do produto; ▪ Controle da qualidade para gerentes e executivos; ▪ Ampliação dos conceitos de gestão americanos; ▪ Causa e efeito: ferramenta para não especialistas. O que é o Diagrama de Ishikawa É uma ferramenta da qualidade utilizada para representar a relação entre um efeito (oportunidade de melhoria, defeitos, eventos inesperados, reclamações de clientes, etc) e suas possíveis causas. Esta técnica é utilizada para descobrir, organizar e resumir conhecimento de um grupo a respeito das possíveis causas que contribuem para um determinado efeito. Quando usar o Diagrama de Ishikawa ▪ Analisar defeitos e insatisfações do cliente, buscando suas causas; ▪ Fornecer uma metodologia inicial para análise de um fenômeno, defeito ou oportunidade de melhoria; ▪ Guiar o brainstorming para entendimento de um problema; ▪ Identificar possíveis ações para se resolver um problema ou eliminar um evento negativo; ▪ Analisar criticamente o processo na fase Analyze do roteiro DMAIC em Projetos de Melhoria. Como elaborar o Diagrama de Ishikawa Vamos ver um case real? 1. Defina o seu efeito Atividades Entender o efeito, problema ou oportunidade de melhoria que será estudada e o seu contexto. O facilitador define a metodologia de início de discussão e as causas. A equipe sugere todas as possibilidades de subcausas prováveis. Discutir quais ideias podem ser combinadas e aperfeiçoadas Teste quais causas são reais e defina quais serão priorizadas Como? • Fontes ativas (pesquisas, formulários, árvore CTC, etc); • Fontes reativas (reclamações, defeitos, etc). • 6M; • 4P; • Afinidades; • Processos; • Componentes. • Brainstorming; • RNC. • 5 Porquês; • RNC. • Gráfico de Pareto; • Testes e Experimentos; • RNC. Saídas Efeito descrito na ponta do diagrama Causas nas espinhas do diagrama Subcausas nas espinhas do diagrama Diagrama de Ishikawa Ações corretivas 2. Defina a metodologia de início da discussão 4. Revise o Diagrama 3. Colete as subcausas prováveis 5. Proponha ações corretivas A definição do efeito ▪ O efeito pode ser um defeito, problema, evento inesperado ou oportunidade de melhoria. ▪ As informações podem ser fruto de: ✓ Fontes ativas: formulários, grupos focais, pesquisas de mercado, etc; ✓ Fontes reativas: reclamações dos clientes, SAC, Reclame Aqui. Metodologia de discussão Dividir as causas principais em: ▪ Componentes; ▪ Processos; ▪ Afinidades; ▪ 6M (Mão de Obra, Máquina, Material, Medida, Meio Ambiente e Método); ▪ 4P (Procedimentos, Política, Pessoas e Planta). Brainstorming ▪ Explorar a potencialidade criativa de um grupo; ▪ Diversidade de pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras; ▪ Sugestãode qualquer pensamento ou ideia que vier à mente a respeito do tema tratado; ▪ Reunir o maior número possível de ideias, visões, propostas e possibilidades para solucionar problemas e entraves. ▪ Seguir as 4 regras para um brainstorming bem explorado: ✓ Críticas são rejeitadas; ✓ Criatividade é bem-vinda; ✓ Quantidade é importante; ✓ Combinação e aperfeiçoamento são necessários. Passo a passo do Diagrama de Ishikawa Passo 1 Definição do efeito/problema Passo 2 Definição da metodologia pelo facilitador Passo 3 Reunião dos envolvidos Passo 4 Desenho do diagrama Passo 5 Preenchimento do efeito e das causas no diagrama Passo 6 Preenchimento das subcausas (brainstorming) Passo 7 Revisão do diagrama Passo 8 Finalização do diagrama Diagrama de Ishikawa e outras ferramentas 5 Porquês Gráficos de Pareto Relatórios de não conformidade Exemplos Exemplo 1 - Lavanderia Uma lavanderia estava recebendo muitas reclamações de clientes sobre roupas manchadas e botões arrancados. Os colaboradores da lavanderia se reuniram para fazer um brainstorming e identificar as causas prováveis para estes problemas. Eles chegaram no Diagrama de Ishikawa apresentado a seguir. Exemplo 1 - Lavanderia Uma equipe de enfermagem de uma unidade hospitalar está investigando as causas do atraso entre uma cirurgia e outra. Através de uma reunião com os profissionais da área cirúrgica em que discutiram diversas possibilidades por meio da utilização de um brainstorming chegaram ao Diagrama de Causa e Efeito apresentado no próximo slide. Exemplo 2 – Equipe cirúrgica Exemplo 2 – Equipe cirúrgica Case Prevenção de acidentes Vamos ver um case real? 1. Defina o seu efeito Atividades Entender o efeito, problema ou oportunidade de melhoria que será estudada e o seu contexto. O facilitador define a metodologia de início de discussão e as causas. A equipe sugere todas as possibilidades de subcausas prováveis. Discutir quais ideias podem ser combinadas e aperfeiçoadas Teste quais causas são reais e defina quais serão priorizadas Como? • Fontes ativas (pesquisas, formulários, árvore CTC, etc); • Fontes reativas (reclamações, defeitos, etc). • 6M; • 4P; • Afinidades; • Processos; • Componentes. • Brainstorming; • RNC. • 5 Porquês; • RNC. • Gráfico de Pareto; • Testes e Experimentos; • RNC. Saídas Efeito descrito na ponta do diagrama Causas nas espinhas do diagrama Subcausas nas espinhas do diagrama Diagrama de Ishikawa Ações corretivas 2. Defina a metodologia de início da discussão 4. Revise o Diagrama 3. Colete as subcausas prováveis 5. Proponha ações corretivas Fase 1– Contextualização e definição do efeito O Supervisor dos serviços de pintura de uma empresa escalou um pintor recém contratado e com pouca experiência para pintar uma sala de treinamento recém construída. Todas as atividades desenvolvidas por esse profissional até então haviam sido realizadas na oficina de pintura, local bem ventilado. Depois de conduzir o pintor até a sala, o supervisor limitou-se a dizer-lhe que usasse o respirador semi-facial, com filtro químico para vapores orgânicos. Como as janelas da sala estavam fechadas, depois de algumas horas a concentração de contaminantes químicos no ambiente havia aumentado bastante. Entretido na tarefa e querendo concluir logo o serviço o pintor não percebeu que o respirador não estava dando selagem, principalmente por causa da barba rala. Intoxicado, começou a passar mal, e foi socorrido pelo supervisor. A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da empresa investigou o acidente com o objetivo de propor soluções de modo que este tipo de acidente não volte a ocorrer. Eles utilizaram o Diagrama de Ishikawa como ferramenta de auxílio. EFEITO: ▪ Fonte reativa: ✓ CAT Fase 2 – Metodologia de discussão METODOLOGIA PARA CAUSAS: ▪ Agentes responsáveis: ✓ Características pessoais; ✓ Ambiente de trabalho; ✓ Agentes materiais; ✓ Organização. CAUSA CAUSA CAUSA CAUSA CAUSA Fase 3 – Coleta de subcausas Fase 4 – Revisão do Diagrama 1 2 3 4 Causas de acidente Frequência Porcentagem Porcentagem acumulada Negligência instrução 15 36% 36% Falta de EPI 12 29% 64% Materiais perigosos 8 19% 83% Cansaço 3 7% 90% Escorregão 2 5% 95% Altura 1 2% 98% Estresse 1 2% 100% Total 42 100% 100% Causas de acidente de trabalho - 1997 a 2017 Data Registro do funcionário Nome do funcionário Hora do acidente Horas de trabalho Afastamento Parte do corpo Agente causador 10/01/2003 809506 João Chagas 09:30 02:30 Sim Mãos Negligência instrução 15/04/2003 809372 Augusto Moreira 15:15 08:15 Não Pés Falta de EPI 30/04/2004 809955 Darlan Albuquerque 10:45 03:45 Não Pulmão Materiais perigosos 11/07/2004 809756 Alzira dos Santos 16:00 09:00 Não Tronco Falta de EPI 01/07/2005 809456 Donizete Andriete 11:45 04:45 Não Rosto Negligência instrução 29/11/2005 809153 Angelo Clemente 13:15 06:15 Sim Pés Falta de EPI 02/02/2006 809175 Celso Acalá 14:30 07:30 Não Mãos Negligência instrução 31/05/2006 809216 Douglas Ferreira 08:30 01:30 Não Pés Falta de EPI 03/02/2007 809617 Murilo Bezerra 09:00 02:00 Não Pulmão Materiais perigosos 12/08/2007 809285 Carolina Marques 10:30 03:30 Não Tronco Falta de EPI ACIDENTES DE TRABALHO Fase 5 – Ações corretivas Fase 5 – Ações corretivas Local sem ventilação Fixar normas de procedimentos para ventilar o local Concentração elevada de contaminante químico Alertar para a importância de estar atento aos odores exalados no ambiente Exposição direta a agente químico Estabelecer pausas programadas durante a execução da atividade Uso de tintas e solventes Orientar sobre a necessidade de manter as latas de tinta e solvente fechadas, bem como sobre o uso de luvas de proteção. Alertar sobre riscos de não se adotar estas medidas Uso inadequado do respirador Realizar um programa de treinamentos para pintores sobre o uso adequado dos EPIs Ansiedade de acabar logo o serviço Estabelecer um tempo estimado para a execução do serviço Desconhecimento do risco Pôr em prática um programa de conscientização sobre os riscos da exposição a solventes e tintas Comunicação inadequada Promover curso de reciclagem para o colaborador Falta de treinamento Reforçar a importância da adoção de práticas seguras Ausência de normas e procedimentos de trabalho Estabelecer normas para as tarefas desenvolvidas no setor, incluindo tópicos sobre medidas de segurança Ambiente de trabalho Agentes materiais Características Pessoais Organização Espinha Causas Ações corretivas Cuidados ao elaborar o Diagrama de Ishikawa Vantagens de utilizar o Diagrama de Ishikawa ▪ Ajuda a enfocar o aperfeiçoamento do processo; ▪ Registra visualmente as causas potenciais que podem ser revistas e atualizadas; ▪ Provê uma estrutura para o brainstorming; ▪ Envolve todos; ▪ Reduz a tendência de encontrar uma única causa para um problema. Pontos de atenção ao elaborar o Diagrama de Ishikawa ▪ Não deixe o brainstorming virar bate-papo; ▪ Não se “apaixone” por uma causa; ▪ Cuidado com a escolha dos participantes da equipe; ▪ Cuidado com causas pouco prováveis; ▪ Confirme as causas antes de elaborar e executar os planos de ação. Exemplo Excel e Minitab Exemplo - Hotel Um hotel está recebendo muitas reclamações de hóspedes insatisfeitos com a sua estadia. Diante deste problema resolveu utilizar o Diagrama de Ishikawa para descobrir as causas prováveis e definir sobre quais irá atuar. Exemplo - Hotel Lista de exercícios Exercício 1 – Personal organizer Sua casa está sempre bagunçada e você decide contratar um personal organizer para te ajudar. Antes de começar o trabalho o profissional quer que você entenda os motivos para a sua casa estar em desordem. Só assim o trabalho feito por este profissional será mantido a longo prazo. Utilizeo Diagrama de Ishikawa para mostrar ao personal organizer porque sua casa está sempre bagunçada. Reúna quem mora com você para participar deste brainstorming. Exercício 1 – Personal organizer Exercício 2 – Desempenho do restaurante Você está elaborando um plano de negócios para analisar a viabilidade de abrir um restaurante. Elabore um Diagrama de Ishikawa para analisar quais os pontos mais importantes para atingir o desempenho desejado. Peça aos seus amigos que te ajudem com ideias sobre o que é relevante para que um restaurante seja bem avaliado. Exercício 2 – Desempenho do restaurante Exercício 3 – Consumo de combustível Você identificou que seu carro está com consumo excessivo de combustível. Utilize o Diagrama de Ishikawa para encontrar possíveis causas para o problema. Talvez você consiga resolver sem a ajuda de um mecânico e economize. Exercício 3 – Consumo de combustível Outros cases Case – Indústria sucroalcooleira Num programa de melhoria da qualidade para matéria-prima na indústria sucroalcooleira no ano de 1997, as causas do aumento da quantidade de terra aderida na cana- de-açúcar que é levada para a indústria foram agrupadas em um Diagrama de Ishikawa. A terra é altamente prejudicial para a indústria, aumentando custos e depreciando os produtos finais. Case – Indústria sucroalcooleira Case – Indústria sucroalcooleira Neste caso, a indústria optou por se aprofundar na causa carregamento e buscar ações corretivas para suas subcausas: ▪ Treinar os carregadores; ▪ Mudar o tipo de carregadeira; ▪ Reduzir a velocidade do carregamento; ▪ Alterar a disposição da carga nos caminhões. Case – Direito patrimonial Para ter uma estrutura padrão de análise crítica dos processos e se preparar para as adversidades de um julgamento, um advogado da área do direito patrimonial criou um Diagrama de Ishikawa para auxiliá-lo. Case – Direito patrimonial O Diagrama abaixo foi utilizado pelo advogado num processo sobre cobrança de empréstimo consignado: Case – Direito patrimonial ▪ A partir das causas levantadas em conjunto com outros advogados do escritório, é possível se preparar para os possíveis questionamentos durante as etapas do processo e de seu julgamento; ▪ A criação de um banco de dados coletados a partir de diagramas anteriores também permite um preparo melhor em virtude da possibilidade de jurisprudência. Revisão Revisão ▪ Desenvolvido por Kaoru Ishikawa; ▪ Organiza o raciocínio e estrutura hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria de forma gráfica e sintética; ▪ Fornece insumo para a tomada de decisão em relação a elaboração de planos de ação através da análise crítica do processo. Revisão ▪ Defina o efeito e utilize brainstorming para encontrar causas prováveis; ▪ Siga as 4 regras do brainstorming para enriquecer o debate; ▪ Desenhe o diagrama em local de fácil visualização para todos; ▪ Utilize outras ferramentas como os 5 Porquês, o Gráfico de Pareto e a RNC para testar e priorizar as causas e definir os planos de ação; O diagrama de Ishikawa não é um exercícios de chutes numa sala fechada feito em 30 minutos. Ferramentas da Qualidade: Fluxograma Bem vindos! O que vamos ver no curso? 1.O que é e quando usar 2.Como fazer (com softwares) 3.Cases práticos resolvidos com a ferramenta Bate pronto! O que é e quando usar? “Representação gráfica de um procedimento, problema ou sistema, cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos interconectados.” Fluxograma: o que é esta ferramenta? • Precisamos treinar pessoas e padronizar processos e atividades; • Queremos analisar criticamente um processo para: • Entender fluxos de materiais e informações em um processo, buscando melhorias e desconexões; • Analisar criticamente as etapas de um processo, buscando atividades problemáticas ou que não agregam valor; • Ilustrar pontos de melhoria e processos para a equipe (alinhamento de informações). Quando usar? ▪ Boa parte do benefício está no processo de se elaborar o fluxograma (mapeamento) ▪ Ele é simples e visual, muito melhor do que se “explicar o que está acontecendo” com palavras ▪ Qualquer um entende Vantagens de se realizar um fluxograma Problemas que eles resolvem ▪ “Sinto que temos falta de comunicação” (Mapeie o fluxo de informações em busca de desconexões) ▪ “Sinto que faço mais do que eu deveria” (Analise as atividades para ver o que agrega valor) ▪ “Não sei o que eu faço ou deveria fazer” (Fluxograma para padronizar) ▪ “De onde vem meus problemas de qualidade” (Fluxograma para entender a relação entre os processos) O passo a passo Como elaborar até os mais complexos fluxogramas Vamos ver um case? Defina o que quer entender Colete informações a respeito (Mapeie) Organize no seu fluxograma Atividades Entender o contexto do seu problema Entender o que está acontecendo nos mínimos detalhes para elaborar seu fluxograma Organizar as informações no fluxograma Usar o fluxograma para resolver problemas Como? O que você quer mapear? • Informações? • Atividades? • O processo todo? • Seguir o fluxo de interesse • Fazer o SIPOC dos envolvidos (avançado) • Entrevistar os envolvidos • Papel e caneta • Post it • Bisagi • Visio • Excel • Reuniões de análise crítica • Análise de valor Saídas Descrição clara do problema Informações detalhadas Fluxograma desenhado! Solução! Use! Mapeamento avançado Mapeando os processos mais complexos Mapear um processo Mapear um processo Mapear um processo • Aplicar indicadores • Buscar melhorias • Reestruturar radicalmente Entender melhor nosso processo Detalhes de como se mapear 1) Defina o escopo do mapeamento! Para que vamos mapear este processo? Qual o objetivo da melhoria? Reduzir custos? Reduzir complexidades? Reduzir retrabalho? Simplificar o fluxo de informações? Detalhes de como se mapear 2) Defina os limites do seu mapeamento (e projeto) Detalhes de como se mapear 2) Defina os limites do seu mapeamento (e projeto) Detalhes de como se mapear 3) Identifique e entreviste os envolvidos no processo S I P O C A B Peça 1 Peça 2 Procedimento Relatório Operação 1 Operação 2 Operação 3 Operação 4 Operação 5 Relatório Peça 15 Lista de compras C A SIPOC da pessoa X Detalhes de como se mapear 3) Identifique e entreviste os envolvidos no processo SIPOC da pessoa X SIPOC da pessoa A SIPOC do pessoa B SIPOC da pessoa ... Processo simples? Detalhes de como se mapear 4) Conecte os SIPOCs e monte um fluxograma As saídas da pessoa analisada devem ser as entradas da pessoa seguinte (clientes); As entradas da pessoa analisada, devem ser as saídas das pessoas anteriores (fornecedores); E assim por diante... Vamos ver como desenhar? Vamos ver alguns programas para desenhar fluxogramas rapidamente? • Bisagi • Visio • Excel Erros Comuns Para se evitar em fluxogramas Fluxograma O que o gerente pensa que é O que é realmente O que deveria ser O que poderia ser n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n Ferramentas da Qualidade: GRÁFICO DE CONTROLE E CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS Sumário ▪ O que é o Gráfico de Controle, de onde surgiu e qual é a ideia por trás do Controle Estatístico de Processos (CEP); ▪ Quando usar estas técnicas; ▪ Conceito de Variabilidade – a base fundamental para entender o CEP; ▪ O passo a passo detalhado para se implementar a técnica; ▪ Cases reais de análises e implementações; ▪ Exercícios usando softwares. O Controle Estatístico de Processos O começo ▪ Criado edisseminado por Walter Shewhart quando este trabalhava no Bell Labs ▪ Intuito: resolver um problema simples: a descalibração de uma máquina. ▪ Logo de cara, a possibilidade de aplicações em outros campos foi vislumbrada. Então, o que é? São gráficos que dizem se o nosso processo está estável ou não. A partir do acompanhamento periódico de um indicador, sabemos se ele está sob a influência de causas especiais, o que nos ajuda a aprender mais sobre o que está acontecendo. Quando Utilizar ▪ Analisar a estabilidade de um determinado processo; ▪ Entender se existem causas especiais que devam ser estudadas; ▪ Se controlar estatisticamente o resultado de um processo; ▪ Identificar descalibrações; ▪ Entender a fundo o comportamento de um indicador ao longo do tempo. Vamos ver Cases para várias dessas situações! Entendendo o conceito de variabilidade O que significa entender a variabilidade? ▪ Processos e produtos podem ser descritos a partir de uma característica de qualidade (que usualmente chamamos de indicador). ▪ Variação, ou variabilidade, está sempre impressa à essa característica – nada é exatamente igual em 2 períodos de tempo. ▪ Tomamos ações com base na análise dessa característica; ▪ Entender a variação é tomar a ação correta com base nos dados apresentados (assim como fez Shewhart!) O que significa entender a variabilidade? ▪ Em outras palavras: temos dois tipos de variação. ▪ Um ponto pode ser diferente do outro por que as coisas estão estáveis (causas comuns) ou porque existem condições distintas quando ele foi feito (causas especiais). ▪ Vamos ver um exemplo ilustrativo... Os modelos estatísticos permitem a nós justamente identificar isso. Como aplicamos, então, a técnica? Passo a Passo para o CEP 1. Defina o seu problema e sua métrica Atividades Descobrir qual é a característica de qualidade que queremos controlar. Caso o indicador não esteja sendo monitorado, coletar dados sobre o processo para fazer nosso controle estatístico Escolher entre os diversos modelos estatísticos, qual é o correto para a sua análise. Calcular a linha média e os limites de controle. Identificar onde estão as causas comuns e especiais e tomar ações! Tome as ações necessárias para melhorar o seu processo Como O que queremos analisar? Qual o período de tempo que vamos observar? ▪ Árvore CTC ▪ Formulários de Coleta de dados ▪ Folha de verificação ▪ Banco de dados ▪ Conhecendo os tipos de gráfico de controle ▪ Histograma ou gráfico probabilístico normal ▪ Transformação de variáveis ▪ Com a ajuda de softwares! ▪ Minitab ▪ Excel (para alguns casos) ▪ Regras para a identificação de causas especiais ▪ Restabelecendo as condições básicas do processo ▪ Obtendo insights sobre o que fazer ▪ Quantificando estatisticamente ações Saídas Indicador claro a ser analisado. Dados do problema tabulados Planejamento da análise Gráfico de Controle Plotado Instabilidades descobertas Plano de ação! 2. Colete dados sobre o problema 3. Avalie a distribuição e o tipo de gráfico a ser usado 4. Construa o seu gráfico de controle 5. Analise a variação 6. Tome ações Ponto muito importante! Passo 1 – Definindo o indicador que queremos analisar ▪ Qual indicador está relacionado com o que queremos analisar? ▪ Possuímos mais de um indicador de referência? ▪ Qual é o impacto na qualidade percebida pelo cliente (árvore CTC)? Esta é a etapa mais fundamental de toda a utilização, embora seja muitas vezes negligenciada. cm Kg min Lembrando sempre: Quando utilizar o CEP ▪ Analisar a estabilidade de um determinado processo; ▪ Entender se existem causas especiais que devam ser estudadas; ▪ Se controlar estatisticamente o resultado de um processo; ▪ Identificar descalibrações; ▪ Entender a fundo o comportamento de um indicador ao longo do tempo. Passo 1 – Definindo o indicador que queremos analisar Algumas dicas – Indicadores “clássicos” Para máquinas: condições base (temperatura, vibração, pressão, tensão, etc.) Para serviços: tempos (de processo, de resposta, etc.), produtividade (processos por pessoa, processos por setor, etc.) Para qualidade: % de itens defeituosos, número de defeitos por peças, etc. Para negócios: custos, demanda, vendas, etc. Para área da saúde: tempo de atendimento, tempo de ocupação de leito, número de atendimentos, etc. Passo 2 – Colete e estruture dados sobre o indicador Conforme vamos ver mais pra frente, os gráficos de controle serão montados a partir do que chamamos de dados estruturados. Dados estruturados tem: ▪ Eventos, ou observações, nas linhas ▪ Variáveis, ou características, nas colunas Entenda bem claro o que é o seu “evento” e quais são as “variáveis” que você vai querer medir. Uma variável de tempo também deve ser coletada para o gráfico de controle Passo 2 – Exemplos de dados estruturados Voo Hora de saída Hora de chegada Tempo total Dia Cia Aérea Atrasado? Número de pass. 1227 14:55 16:35 1:40 02/06 Air Fantasy Não 115 3535 11:10 12:12 1:02 02/06 Air Arábia Não 128 9091 22:20 0:30 2:10 03/06 Air Fantasy Sim 152 5018 12:15 14:15 2:00 03/06 Gringo Air Sim 395 6565 18:00 20:04 4:04 03/06 Air Fantasy Sim 110 Observação Variável de interesse Variável de tempo Voo Hora de saída Hora de chegada Tempo total Dia Cia Aérea Atrasado? Número de pass. 1227 14:55 16:35 1:40 02/06 Air Fantasy Não 115 3535 11:10 12:12 1:02 02/06 Air Arábia Não 128 9091 22:20 0:30 2:10 03/06 Air Fantasy Sim 152 5018 12:15 14:15 2:00 03/06 Gringo Air Sim 395 6565 18:00 20:04 4:04 03/06 Air Fantasy Sim 110 Passo 2 – Como coletar os dados? Observação Variáveis de interesse Variável de tempo Formulário de coleta de dados Medições automáticas (de sensores ou de softwares de “chamado”) Passo 3 – Escolha o tipo de gráfico correto ▪ Diferentes gráficos de controle utilizam diferentes modelos estatísticos (como a distribuição normal, que é uma delas). ▪ Estes modelos afetam no cálculo dos limites de controle e da linha central. Embora não precisamos conhece-las em detalhes, é importante saber como escolher qual. ▪ Temos que saber duas coisas, para escolher o gráfico certo: 1. O tipo de Variável 2. O tamanho do subgrupo (que determina quantas observações vamos usar por período de tempo). Passo 3 – Os possíveis tipos de variáveis Temos 3 tipos de variáveis: ▪ Variáveis de classificação (como cor – azul, amarelo, vermelho, etc.) ▪ Variáveis de contagem (que assumem valores discretos – 1, 2, 3, etc.) ▪ Variáveis contínuas (que podem assumir qualquer valor quando ligados á uma unidade – 1,34948 m, 2,93 g, etc.) Passo 3 – Os possíveis tipos de variáveis Tipo de Variáveis Característica de Qualidade Dado registrado Atributos Classificação Desempenho da entrega Entrega no prazo/atrasado Retrabalho Sem/Com Arranhões Sem/Com Contagem Mudanças Número de mudanças/projeto Acidentes Número de acidentes/por mês Arranhões Número de arranhões/ superfície Contínuas Contínuas Tempo Minutos atrasados Peso Gramas Arranhões Tamanho em cm do arranhão Variáveis de classificação e contagem são normalmente chamadas de atributos. Variáveis contínuas podem ser analisadas individualmente, ou como estatísticas do período de tempo ou amostragem (média de tempo de atendimento em um dia). Vamos ver os modelos? Passo 3 – Os tipos de gráfico Aprofundando no passo 3 Gráficos de Atributos Quais nossos tipos de gráficos? Temos dois tipos de gráficos mais usuais para atributos: Gráfico p: para variáveis de classificação (% de unidades “defeituosas” ou em determinada classificação) Gráfico u: para variáveis de contagem (número de defeitos, ou outra contagem, por unidade dentro de uma amostragem)Amostra Unidades Amostradas/Amostra Nº de unidades defeituosas Proporção de unidades defeituosas 1 200 20 0,1 2 100 30 0,3 3 300 10 0,03 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 24 150 20 0,13 (n ) (p ) Numero de defeituosos Tamanho da Amostra O Gráfico P plota esta coluna O gráfico p Um exemplo de gráfico p Dados sobre absenteísmo – 90 funcionários Dia Total de Ausências p Ausências Não Justificadas p 1 10 0.11 2 0.02 2 8 0.09 3 0.03 3 14 0.16 1 0.01 4 6 0.07 1 0.01 5 8 0.09 1 0.01 6 7 0.08 2 0.02 7 16 0.18 0 0.00 8 12 0.13 3 0.03 9 10 0.11 1 0.01 10 9 0.10 8 0.09 11 12 0.13 1 0.01 12 10 0.11 2 0.02 13 14 0.16 0 0.00 14 4 0.04 4 0.04 15 8 0.09 3 0.03 16 12 0.13 1 0.01 17 9 0.10 0 0.00 18 5 0.06 2 0.02 19 14 0.16 1 0.01 20 10 0.11 0 0.00 Semana Unidades Processadas/Semana Nº de erros Nº de erros por unidade 1 104 15 0,14 2 21 4 0,19 3 18 3 0,17 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 24 25 5 0,20 (a) (c) O gráfico u (U) (c) = número de erros encontrados nas unidades processadas (a) = área de oportunidade: Número de unidades processadas por semana O gráfico-u se faz com esta coluna U = (c/a) Um exemplo de gráfico u Mês/ Ano (oportunidade) Número de acidentes (C) Mês/ Ano (oportunidade) Número de acidentes (C) Janeiro 1989 6 Janeiro 1990 10 Fevereiro 2 Fevereiro 5 Março 4 Março 9 Abril 8 Abril 4 Maio 5 Maio 3 Junho 4 Junho 2 Julho 23 Julho 2 Agosto 7 Agosto 1 Setembro 3 Setembro 3 Outubro 15 Outubro 4 Novembro 12 Novembro 3 Dezembro 7 Dezembro 1 Vamos ver como geramos estes gráficos (passo 4)? Aprofundando no passo 3 Gráficos para variáveis contínuas Quais nossos tipos de gráficos? Temos dois tipos de gráficos mais usuais para contínuas Gráfico de individuais: que plota os valores individuais de uma variável contínua. Gráficos do tipo “x-barra” (x-barra s e x- barra R): que plota a média dos valores de uma amostra e o seu desvio padrão (s) ou amplitude (R) para cada unidade de tempo. Exemplo de gráfico de individuais Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1989 19 27 20 16 18 25 22 24 17 25 15 17 1990 20 22 19 16 22 19 25 22 18 20 16 17 1991 20 15 27 25 17 19 28 Inventário em processo Exemplo de gráfico de x-barra s Semana Amostra 1 45 48 48 2 46 46 44 3 41 47 47 4 41 44 45 5 43 50 41 6 41 45 47 7 48 46 46 8 48 44 45 9 49 45 46 10 46 50 44 11 42 46 48 12 42 49 47 13 54 56 49 14 43 44 45 15 42 45 59 16 44 47 44 17 46 51 45 18 44 42 40 19 45 45 46 20 42 47 43 Cada ponto neste gráfico é a média de um subgrupo. Cada ponto neste gráfico é o desvio padrão dentro do mesmo subgrupo. Mas CUIDADO! Para que seu gráfico faça sentido, ele precisa ser aproximável por uma “normal” Temos que fazer um histograma ou um gráfico probabilístico normal para avaliar se nossos dados podem ser aproximados por uma normal. Se eles não forem, temos que fazer uma transformação de variáveis... Vamos ver como desenvolvemos um gráfico de individuais (passo 4)? Passo 5 – Analisando as causas comuns e especiais Após desenharmos nossos gráficos, temos que saber identificar onde estão as causas especiais. 3 regras para isso são dadas, baseadas nas distribuições de probabilidade: Uma observação além de um limite de controle. Uma sequência de oito ou mais pontos acima ou abaixo da média. Uma sequência de seis ou mais pontos crescentes ou decrescentes. Passo 6 – Tomando ações Processo estável Processo instável Métodos Primários de Investigação 1. Planejamento de Experimentos 1. Gráficos de controle 2. Subgrupamento / estratificação 2. Subgrupamento / estratificação 3. Gráficos de controle 3. Planejamento de Experimentos Responsabilidade pela investigação 1. Peritos técnicos 1. Trabalhadores do processo 2. Supervisores 2. Supervisores 3. Trabalhadores do processo 3. Peritos técnicos Responsabilidade pela melhoria 1. Gerência 1. Supervisores 2. Peritos técnicos 2. Peritos técnicos 3. Supervisores 3. Gerência 4. Trabalhadores no processo 4. Trabalhadores no processo Processo estável Processo instável Passo 6 – Tomando ações Reagir a um resultado como se viesse de uma causa especial, quando na verdade vem de causas comuns de variação. Tratar um resultado como se viesse de causas comuns de variação, quando na verdade vem de uma causa especial Passo 6 – Tomando ações Como se pode atender as especificações do cliente? Passo 6 – Tomando ações Passo 6 – Tomando ações Qual situação é adequada? Passo a Passo para o CEP 1. Defina o seu problema e sua métrica Atividades Descobrir qual é a característica de qualidade que queremos controlar. Caso o indicador não esteja sendo monitorado, coletar dados sobre o processo para fazer nosso controle estatístico Escolher entre os diversos modelos estatísticos, qual é o correto para a sua análise. Calcular a linha média e os limites de controle. Identificar onde estão as causas comuns e especiais e tomar ações! Tome as ações necessárias para melhorar o seu processo Como O que queremos analisar? Qual o período de tempo que vamos observar? ▪ Árvore CTC ▪ Formulários de Coleta de dados ▪ Folha de verificação ▪ Banco de dados ▪ Conhecendo os tipos de gráfico de controle ▪ Histograma ou gráfico probabilístico normal ▪ Transformação de variáveis ▪ Com a ajuda de softwares! ▪ Minitab ▪ Excel (para alguns casos) ▪ Regras para a identificação de causas especiais ▪ Restabelecendo as condições básicas do processo ▪ Obtendo insights sobre o que fazer ▪ Quantificando estatisticamente ações Saídas Indicador claro a ser analisado. Dados do problema tabulados Planejamento da análise Gráfico de Controle Plotado Instabilidades descobertas Plano de ação! 2. Colete dados sobre o problema 3. Avalie a distribuição e o tipo de gráfico a ser usado 4. Construa o seu gráfico de controle 5. Analise a variação 6. Tome ações Ponto muito importante! Ferramentas da Qualidade: GRÁFICO DE DISPERSÃO Sumário ▪ O que é e quando usar? ▪ O passo a passo detalhado para se implementar a técnica; ▪ Cuidados ao se utilizar a técnica... ▪ Indo um pouco além; ▪ Cases reais de análises e implementações; ▪ Exercícios usando softwares. O Gráfico de Dispersão O que é o gráfico de dispersão? São gráficos que plotam de maneira cartesiana um conjunto de variáveis, de maneira a buscar correlações entre 2 ou mais variáveis. São extremamente simples, mas extremamente importantes. Eles foram o embrião de toda a estatística de correlação, como as famosas análises de regressão e outras análises multivariadas. De onde veio ▪ Criado provavelmente no século XVIII ▪ Popularizado por Francis Galton, dando origem às análises de regressão ▪ Usado “desde sempre” em qualidade Quando Utilizar em qualidade? ▪ Identificar correlações entre variáveis; ▪ Identificar possíveis causas para defeitos e características de interesse do processo; ▪ Identificar possíveis estratificações de dados; ▪ Entender a natureza de tendências e correlações (se elas são lineares, exponenciais ou logarítmicas); ▪ Estimar o comportamento de um indicador com base em variáveis de entrada controlados; ▪ Otimizar condições de operação de máquinas; ▪ Desenvolver estratégias para diferentes segmentos de clientes; ▪ Melhorar o desenvolvimento de um produto. Alguns exemplos interessantes de gráficos de dispersão Exemplos Exemplos Exemplos Como aplicamos, então, a técnica? Atividades Saber qual é a variável X e a variável Y que você deseja Colete dados estruturados, de maneira que você possa correlacionar facilmente as variáveis da modelagem. Plotar as variáveisestratificadas ou não. Calcular a linha média e os limites de controle. Otimize seu processo com o que aprendeu Como? Liste as variáveis de entrada. Use o SIPOC se precisar. Entenda as estratificações • Formulários de Coleta de dados • Folha de verificação • Banco de dados • Softwares • Minitab • Excel • Com a ajuda de softwares! • Minitab • Excel (para alguns casos) • Ajustando as variáveis • Buscando entender melhor o que acontece Saídas Quais são as variáveis que devemos coletar? Dados do problema tabulados Gráfico Plotado Gráfico de Dispersão Plotado Plano de ação! Passo a Passo para o CEP 1. Modele o problema 2. Colete dados sobre o problema 4. Analise a correlação 3. Construa o gráfico de dispersão 5. Tome ações Alguns cuidados quando usamos gráficos de dispersão! Correlação x Causalidade Rádios causam loucura? Outras correlações estranhas Ferramentas da Qualidade: FOLHA DE VERIFICAÇÃO O que vamos ver no curso? ▪ O que é a Folha de Verificação; ▪ Quando usar a Folha de Verificação; ▪ Passo a passo para elaborar e utilizar a Folha de Verificação; ▪ Como criar Folhas de Verificação no Excel; ▪ Exercícios e casos reais de aplicação da Folha de Verificação. A folha de verificação O que é a Folha de Verificação? As Folhas de Verificação são formulários planejados que podem ser impressos ou digitais, utilizados para registrar e reunir dados de forma simples e que facilitam o seu posterior uso e análise. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação. Surgimento da Folha de Verificação ▪ Kaoru Ishikawa (1915-1989); ▪ Químico -> Universidade de Tóquio; ▪ Ampliação dos conceitos de gestão americanos; ▪ JUSE (Japanese Union Scientists and Engineers); ▪ Círculos de Controle da Qualidade; ▪ Diagrama de causa e efeito; ▪ Popularizou as 7 Ferramentas Básicas da Qualidade; ▪ Identificou 5 tipos de Folha de Verificação; ▪ ASQ e Medalha Ishikawa. Quando usar a Folha de Verificação? Entender a distribuição de probabilidade de um processo; Quantificar eventos por tipo; Quantificar eventos por localização; Quantificar efeitos por causa; Acompanhar a conclusão das etapas de um procedimento. 1 2 5 4 3 Tipos de folha de verificação Tipo 1 - Entender a distribuição de probabilidade de um processo Objetivo: obter dados para fazer controle estatístico do processo. Este tipo de folha de verificação consiste em: ▪ Uma grade que captura classes (histograma) por frequência; ▪ Linhas que delineiam os limites (controle ou especificação) superior e inferior. VERIFICAÇÃO - DIMENSIONAL ANEL ANT5 Responsável Joaquim Máquina Romi - SD 40B Data 11/06/2017 Supervisor Claudio Setor 21 - Tornos Turno Tarde Código Peça/Produto 25316.ANT5 Tamanho do lote 203 Lote 57.17 Total inspecionado 60 LI LS 1 2 F R E Q U Ê N C I A x x x 9 x x x x x x x x x x 6 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 3 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 DIÂMETRO INTERNO ANEL ANT5 (mm) FREQUÊNCIA Outros Espessura maior que o limite Diâmetro externo menor que o limite Espessura menor que o limite Diâmetro externo maior que o limite Lote 57.17 Total inspecionado 60 Diâmetro interno maior que o limite Diâmetro interno menor que o limite TIPO DE DEFEITO Setor 21 - Tornos Turno Tarde Código Peça/ Produto 25316.ANT5 Tamanho do lote 203 Data 11/ 06/ 2017 Supervisor Claudio VERIFICAÇÃO - TIPOS DE DEFEITO ANEL ANT5 Responsável Joaquim Máquina Romi - SD 40B Tipo 2 - Quantificar eventos por tipo Objetivo: obter dados sobre a frequência de eventos por tipo. Este tipo de folha de verificação consiste em: ▪ Uma coluna listando cada categoria de evento; ▪ Uma ou mais colunas nas quais as observações para diferentes máquinas, materiais, métodos, operadores devem ser registradas. Tipo 3 - Quantificar eventos por localização Objetivo: obter dados sobre a frequência de eventos por localização. Este tipo de folha de verificação consiste em: ▪ Um diagrama em escala do objeto de cada um dos seus lados, opcionalmente particionado em seções de tamanho igual. Paciente Telefone Data PLANO DE TRATAMENTO TRATAMENTO VALOR 200,00R$ 200,00R$ 200,00R$ 200,00R$ 48 - Extração 38 - Extração 18 - Extração 14 - Restauração oclusal 100,00R$ 32 - Restauração distal 100,00R$ TOTAL 1.000,00R$ 28 - Extração RESPONSÁVEL SEG TER QUA QUI SEX Temperatura do forno 5 Excesso de líquidos 6 Forno aberto 3 Batimento 6 20 Bolo solado Bolo pesado Bolo cru LEGENDA TOTAL DA SEMANA JOANA DATA 12/ 09/ 2017 CAUSA PROVÁVEL DIA DA SEMANA TOTAL Tipo 4 - Quantificar efeitos por causa Objetivo: obter dados sobre a frequência de eventos por causa. Este tipo de folha de verificação consiste em: ▪ Colunas que listam cada causa suspeita; ▪ Colunas que listam o período de coleta; ▪ Símbolos para representar os diferentes tipos de eventos. Tipo 5 - Acompanhar a conclusão das etapas de um procedimento Objetivo: verificar se as etapas de um processo foram concluídas. Este tipo de folha de verificação consiste em: ▪ Um esboço das tarefas a serem executadas; ▪ Caixas ou espaços para indicar que a tarefa foi concluída. OK: NC: NA: Máximo 1,5 anos 5 s 340V 100 s 5 s 390 V 100 s Not applicable/ Não se aplica Data: _________/ ________/ ______________ Mínimo OK Fabricante: ____________________________ In conformity/ Conforme Not ok/ Não conformeNúmero de série: ______________________ VERIFICAÇÃO - ENSAIO DE PLACA DISTRIBUIDORA NC Verificar data de fabricação dos capacitores Hoje Verificar tempo de subida dos capacitores principais a 220V 1,4 s Valores de referência Verificação Valor medido Verificar tensão máxima dos capacitores principais a 220V 280 V Verificar tempo de decaimento dos capacitores principais a 200V 70 s Verificar tempo de subida dos capacitores principais a 127V 1,4 s Verificar tensão máxima dos capacitores principais a 127V 320 V Verificar tempo de decaimento dos capacitores principais a 127V 70 s Operators responsible for inspection/ Operadores responsáveis pela inspeção: Número do registro Nome Visto 1/15 Como elaborar a folha de verificação Atividades Entender o problema que será estudado e o seu contexto. Entender quais respostas os dados devem fornecer, como eles devem ser categorizados e coletados. Projetar a Folha de Verificação que será utilizada para coletar os dados. Realizar a coleta de dados através do uso da Folha de Verificação. Analisar os dados de modo que as informações geradas possam responder como o problema poderá ser solucionado. Como? • Fontes ativas (pesquisas, formulários, árvore CTC); • Fontes reativas (reclamações, defeitos). • 5W –2H; • Estratificação. • 5W – 2H; • Estratificação. • Folha de Verificação. • Gráfico de Pareto; • Histograma; • Gráfico de Dispersão; • Gráfico de Controle. Saídas Entendimento do problema Tipo de folha verificação Folha de Verificação Folha de Verificação Preenchida Ações corretivas 1. Defina o problema 2. Defina as características dos dados e da coleta 4. Colete os dados 3. Projete a Folha de Verificação 5. Analise os dados Passo a passo para a elaboração de uma folha de verificação Fase 1 - Defina o problema Definir o problema que se quer resolver: ▪ Fontes ativas: formulários, grupos focais, pesquisas de mercado, etc; ▪ Fontes reativas: reclamações dos clientes, SAC, Reclame Aqui. Entender o contexto do problema; Formular perguntas sobre o problema. Fase 2 - Definir as características dosdados e da coleta Quais dados precisam ser coletados para responder as perguntas da fase 1? Quais análises esses dados devem permitir? Eles precisam ser estratificados? ▪ What – O que/Qual? ▪ Why – Por que? ▪ Where – Onde? ▪ When – Quando? ▪ Who – Quem? ▪ How – Como? ▪ How much – Quanto vai custar? Fase 3 - Projetar a folha de verificação Definir informações de cabeçalho Inserir instruções de preenchimento objetivas Construir o layout da área de coleta Revisar a Folha de Verificação Conscientizar envolvidos sobre a coleta Testar a Folha de Verificação 1 2 5 4 3 6 Fase 4 - Coletar os dados Fazer a coleta dos dados: ▪ Utilizando a Folha de Verificação; ▪ De forma honesta; ▪ Seguindo as instruções acordadas. Fase 5 - Analisar os dados Carta de Controle Histograma Diagrama de Pareto Diagrama de Dispersão Vantagens e pontos de atenção da folha de verificação Vantagens da Folha de Verificação ▪ Maneira eficaz de exibir dados; ▪ Fácil de usar; ▪ Pode identificar a causa raiz de um problema; ▪ Um primeiro passo na construção de outras ferramentas gráficas; ▪ Fornece uma estrutura para coleta uniforme de dados; ▪ Pode ser usado para substanciar ou refutar alegações. Pontos de atenção da Folha de Verificação ▪ Defina claramente o objetivo da folha de verificação; ▪ Atente-se para a estratificação dos dados; ▪ Invista tempo em treinamento e conscientização; ▪ Sempre faça testes práticos. Revisão Revisão Entender a distribuição de probabilidade de um processo; Quantificar eventos por tipo; Quantificar eventos por localização; Quantificar efeitos por causa; Acompanhar a conclusão das etapas de um procedimento. 1 2 5 4 3 A Folha de Verificação tem como objetivo o registro e agrupamento lógico e organizado de dados e informações a respeito de uma tarefa ou processo estudado. Pode ser utilizada, principalmente, em 5 situações: Revisão Preste atenção: ▪ Na estratificação dos dados; ▪ No layout da folha de verificação; ▪ Na coleta honesta dos dados; ▪ Na análise dos dados. A Folha de Verificação é um instrumento simples e muito útil, se aplicado adequadamente.
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