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Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica complementar ao diagnóstico II PULMÃO Interstício, brônquios, bronquíolos, vasos sanguíneos e linfáticos Pulmão é considerado uma esponja Logo, no RX de pulmão é normal enxergarmos um monte de “riscos” é o interstício pulmonar Pulmão opacificado (qualquer pulmão que está alterado, pulmão que tem menos ar) ALTERAÇÕES DE RADIOPACIDADE Aumento: Quadro intersticial: quando ele fica mais evidente do que deveria, além do normal, nesses casos é devido ao acúmulo de líquido, material celular ou ambos – quanto mais espesso for o interstício menos ar entra no pulmão, logo menos contraste no pulmão, logo o animal pode chegar respirando mal Esse padrão intersticial quase todas as condições patológicas começam assim ou em casos em que o animal é mais velho geralmente há opacificação intersticial em idades avançadas, é normal (senescência – quando a alteração da idade é normal pela idade, fisiológico) Opacificação intersticial nodular: são as metástases Opacificação intersticial tendendo a nodular Obs: formações neoplásicas pulmonares geralmente são grandes e únicas, quando há várias formações geralmente é metástase Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica complementar ao diagnóstico II Quadro brônquico: é quando o brônquio aparece além do normal, em animais mais velhos é normal ter a parede do brônquio mais espessa, pode aparecer também em bronquites, para diferenciar precisamos ver se predomina – poucas paredes espessas (senescência) e quando tem muita parede espessa estamos falando de bronquite Bronquiectasia → dilatação do lúmen brônquico, só acontecem em casos crônicos Aumento de parede brônquica + bronquiectasia = bronquite crônica Bronquio sempre anda com uma artéria e uma veia As bolinhas são os brônquios vistos de frente e os riscos/”trilhos de trem” são brônquios vistos de lado No RX: Opacificação pulmonar de padrão brônquico não precisa colocar que a parede esta espessa já que padrão brônquico já é espessamento de parede Bronquiectasia: quando há dilatação na periferia da imagem, o que não é normal – pensar em uma árvore os galhos da periferia geralmente são menores (fisiologia) Bolinhas pretas = brônquio Bolinhas brancas = metástase Quadro alveolar: sempre que for esse quadro refere-se a líquido no pulmão – 3 causas mais comuns de líquido no pulmão: pneumonia, edema pulmonar e hemorragia ou contusão pulmonar Na extubação quando vem líquido: é sinal de líquido no pulmão Quando o animal vem a óbito e começa a sair muito líquido da boca: é sinal de líquido no pulmão – animal estava afogando Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica complementar ao diagnóstico II Quando vemos broncograma aéreo → é padrão alveolar → sinal de líquido no pulmão Quando há líquido no pulmão os vasos somem e parede do brônquio também some Broncograma aéreo: quando enxergamos o trajeto brônquico, mas não vemos nem sua parede nem vasos adjacentes Parece uma nuvem ou algodão doce no RX pela alta presença de liquido no pulmão Distribuição assimétrica é característico de pneumonia Líquido em região ventral é característico de pneumonia também Normalmente a pneumonia se instala de um lado só mas não é regra Edema pulmonar: região hilar e dorsocaudal e se instala dos 2 lados (distribuição simétrica) Quadro vascular Quadro misto: quando há mistura de 2 ou mais padrões EDEMA PULMONAR CARDIOGÊNICO Regurgitação de mitral – insuficiência de valva Aumento de voluma sanguíneo entre VE e AE Aumento de pressão AE Aumento de pressão nas veias pulmonares (conectadas com AE) Aumento de produção de fluido intersticial Drenagem linfática não suficiente Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica complementar ao diagnóstico II No RX a primeira coisa que chama atenção é o coração aumentados, tem presença de broncograma aéreo, nuvem em região hilar e dorsocaudal Em traumas: no RX a nuvem aparece onde houve a contusão, a hemorragia
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