Classificação de dentes inclusos superiores

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Classificação de dentes inclusos superiores 
Classifica-se em 3 categorias, assim como os 
dentes inclusos inferiores, que são: 
• Natureza do tecido de recobrimento 
Ex.: recoberto por tecido ósseo e mole; 
recoberto por tecido mole; ou dentes semi-
inclusos (parcialmente erupcionado) 
• Classificação de Winter 
Avalia o posicionamento do terceiro molar em 
relação ao eixo fisiológico do segundo molar 
inferior. 
Em casos, onde não esteja presente o segundo 
molar, devemos comparar com o que deveria ser 
a posição fisiológica desse segundo molar. 
• Classificação de Pell & Gregory 
Avalia a posição do elemento no sentido ocluso 
apical 
As classificações de Winter e a de Pell & 
Gregory são as mais utilizadas para a 
classificação de terceiros molares inclusos, 
nacionalmente. 
• Intra-ósseo 
Neste caso o dente encontra-se totalmente 
recoberto por osso. 
• Semi incluso 
No caso de dentes semi inclusos, há uma porção 
do dente já erupcionado, enquanto outra 
apresenta-se incluso 
• Submucoso 
Em exame clinico, não conseguimos visualizar o 
dente, mas com o exame radiográfico, somos 
capazes de visualizar o dente coberto somente 
por um tecido mucoso. 
 
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Classifica o terceiro molar quanto a angulação 
em que o dente se encontra em relação ao longo 
eixo fisiológico do segundo molar 
• Vertical: encontra-se paralelo ao longo 
eixo fisiológico do dente. 
• Mesio-angular: a coroa do dente incluso 
encontra-se voltada para a distal do 
segundo molar. 
• Disto-angular: neste caso o dente 
encontra-se com a coroa voltada para a 
distal, porção óssea. 
• Vestíbulo palatino: o dente encontra-se 
na horizontal (deitado) podendo ter a 
coroa voltada para a vestibular ou para a 
palatina. 
Sendo esses os principais encontrados na 
maxila, quando comparado com a mandíbula. 
Porém, nada impede que apareça as outras 
posições. 
 
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Avalia o posicionamento do terceiro molar em 
relação do sentido ocluso-apical em relação ao 
segundo molar 
• Posição A 
Atinge o plano oclusal, acima do nível cervical 
do segundo molar 
• Posição B 
Não atinge o plano oclusal, ficando à nível 
cervical em relação ao segundo molar 
• Posição C 
Não atinge o nível cervical do segundo molar. 
 
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Panorâmicas 
As panorâmicas são essenciais para avaliarmos 
o complexo maxilo-mandibular de toda a região 
dento-alveolar, estruturas adjacentes além 
analisarmos com maior precisão os terceiros 
molares e assim, classifica-los. 
Vantagens: 
• Pequena dose de radiação 
• Ampla cobertura de área examinada 
• Melhor aceitação do paciente 
• Melhor entendimento do paciente em 
relação ao tratamento 
• Rapidez e simplicidade na execução 
• Padronização da técnica 
• Melhor controle de infecções. 
Desvantagens: 
• Área focal pode não se adequar a todos 
os arcos dentais 
• Alto custo do aparelho 
• Falta de detalhe 
• Ampliação e distorção. 
 
Periapical 
Fornece imagens mais detalhadas do elemento 
dental com o mínimo de distorção. Isso se da 
pelo fato de que o filme está mais próximo do 
dente durante a radiografia. 
Em casos de estudo de um único dente, como na 
Endo, a periapical é muito útil. Mas quando se 
trata de 3º molares, onde precisamos estar 
atentos a todas as estruturas em volta, a 
periapical não se faz tão útil quanto a 
panorâmica. 
Vantagens: 
• Melhor visualização dos detalhes 
anatômicos do dente 
o Tamanho 
o Posição 
o Comprimento 
o Número e conformação das raízes 
o Espaço do ligamento periodontal 
o Relação com estruturas nobres 
adjacentes 
Desvantagens: 
• Técnica com maior dificuldade de 
execução 
• Técnica não padronizada 
• Menor aceitação do paciente (pode ser 
desconfortável) 
• Área especifica a ser examinada 
• Menor controle de infecção 
• A imagem não favorece o sentido 
vestíbulo-lingual.