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Introdução a Agricultura 03

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20/09/2022 19:17 UNINTER
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INTRODUÇÃO À AGRICULTURA
AULA 3
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Maria de Fatima Marques Medeiros Corradini
20/09/2022 19:17 UNINTER
https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2022/tecnologiaAgricultura/introAgricultura/a3&hash=3u0Jf1zuk93zpxVYIc… 2/32
CONVERSA INICIAL
Esta etapa aborda questões relacionadas à agroecologia e o papel fundamental das cooperativas e
associações ligadas ao setor do agrícola.
Os assuntos ligados às questões ambientais estão voltados para a realidade atual, que busca uma
convivência mais harmônica entre o homem e a sustentabilidade.
No tópico 1, você vai aprender sobre a agroecologia que visa um novo contexto na área agrícola,
com uma produção ecologicamente sustentável. O tópico 2 aborda a inter-relação entre os fatores
agroecológicos e socioeconômicos na agricultura e o tópico 3 a importância das cadeias produtivas na
fixação do homem no campo.
O tópico 4 continua focado na questão da sustentabilidade, pois aborda o uso e a conservação do
solo e da água. Por fim, no tópico 5, um panorama sobre o cooperativismo e o associativismo no meio
rural.
TEMA 1 – AGROECOLOGIA
Figura 1 – Agroecologia
20/09/2022 19:17 UNINTER
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Crédito: Luisaazara/Shutterstock.
O termo agroecologia pode ser definido por uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente,
na qual se aplicam técnicas e práticas ecologicamente sustentáveis.
Vamos situar esse termo dentro da história: ele surgiu em 1928 em uma publicação feita pelo
agrônomo russo Basil Bensin, mas ganhou força a partir das décadas de 1970 e 1980 quando foi alçada
como ciência.
A partir daí, essa nova ciência incorporou dentro dos seus atributos uma série de ciências
(ecologia, agronomia, antropologia, sociologia, geografia, zootecnia, biologia, botânica, entre outras)
junto com os conhecimentos tradicionais dos agricultores, o que fez com que garantisse o sucesso da
agricultura com base ecológica.
No contexto produtivo, a agroecologia é uma maneira de contrapor-se aos modelos agrícolas
convencionais, pois configura como uma agricultura sustentável que caminha para o equilíbrio
ecológico e de produzir alimentos saudáveis, ou seja, a busca pela segurança alimentar.
Segundo Altieri (1987), a agroecologia pode ser definida como uma agricultura alternativa, mas
com base científica.
Dessa maneira, como apontam Caporal e Costabeber (2002), a agroecologia passa a ser uma
ciência, ou seja, um conhecimento científico com caráter multidisciplinar, pois permite um
aprofundamento de estudos, análises e avaliação dos agroecossistemas.
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Para Caporal e Costabeber (2002, p. 14), “os agroecossistemas são considerados como unidades
fundamentais para o estudo e planejamento das intervenções humanas em prol do desenvolvimento
rural sustentável”.
O surgimento da agroecologia, segundo Leff (2002), ocorreu em função da interação entre
produtores rurais com pesquisadores e professores em busca de estratégias mais sustentáveis para
produções agrícolas.
Dessa maneira, a agroecologia apresenta um intercâmbio de saberes, pelas experiências dos
agricultores e pelas pesquisas e técnicas dos pesquisadores, o que faz com que os conhecimentos
ecológicos sejam dinamizados nos agroecossistemas.
Para Leff (2002, p. 39), a agroecologia “incorpora o funcionamento ecológico necessário para uma
agricultura sustentável, mas ao mesmo tempo introjeta princípios de equidade na produção, de
maneira que suas práticas permitam um acesso igualitário aos meios de vida”.
A agroecologia é uma maneira de minimizar o uso de agroquímicos nas culturas, isto é, é uma
ação de mudar as técnicas convencionais por técnicas e práticas voltadas para a sustentabilidade na
produção.
Como Leff (2002, p. 39) afirma:
A Agroecologia, como instrumento do desenvolvimento sustentável, se funda nas experiências
produtivas da agricultura ecológica, para elaborar propostas de ação social coletiva que enfrentam a
lógica depredadora do modelo produtivo agroindustrial hegemônico, para substituí-lo por outro, que
orienta para a construção de uma agricultura socialmente justa, economicamente viável e
ecologicamente sustentável.
O que podemos entender ao usar o termo agroecologia é que corresponde aos conhecimentos
com bases científicas para conseguir que haja uma transição da agricultura convencional para uma
agricultura sustentável com base ecológica.
De acordo com Caporal e Costabeber (2002, p. 13), a agroecologia está vinculada à:
oferta de produtos "limpos", ecológicos, isentos de resíduos químicos, em oposição àqueles
característicos da Revolução Verde. Portanto, a Agroecologia nos traz a ideia e a expectativa de uma
nova agricultura, capaz de fazer bem aos homens e ao meio ambiente como um todo, afastando-nos
da orientação dominante de uma agricultura intensiva em capital, energia e recursos naturais não
renováveis, agressiva ao meio ambiente, excludente do ponto de vista social e causadora de
dependência econômica.
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Mas uma coisa é preciso ficar clara: a agroecologia não pode ser confundida como um modelo
agrícola e sim uma maneira de retomar as concepções agronômicas que ocorriam antes da Revolução
Verde, isto é, retomar a forma de agricultura sustentável. Nessa linha de estudos agronômicos, é
preciso incorporar nas práticas agrícolas várias questões: sociais, políticas, éticas, culturais, ambientais e
energéticas. Para isso, a agroecologia está presente na agricultura familiar, na agricultura orgânica, nos
assentamentos, nas áreas quilombolas e nas áreas indígenas, com o objetivo de superar todos os danos
causados ao meio ambiente com práticas agrícolas convencionais, por exemplo: a monocultura, uso de
insumos químicos, transgênicos, entre outros. Ou seja, a agroecologia é uma maneira de introduzir o
desenvolvimento rural sustentável.
1.1 PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS
Figura 2 – Práticas agroecológicas
Crédito: Luisaazara/Shutterstock.
A agroecologia está relacionada a conceitos ligados à sustentabilidade e à justiça social.
Quando utilizamos o termo sustentabilidade, nele estão englobados vários aspectos que cumprem
um direcionamento para atender às questões sociais, econômicas, políticas, culturais, éticas e
ambientais.
Para isso, a pesquisa na área de agroecologia tem por objetivo aprimorar o equilíbrio do
agroecossistema. Como Caporal e Costabeber (2002) afirmam, é a necessidade de ampliar os
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conhecimentos, as análises e interpretar as relações que existem entre o ser humano, o solo e água
utilizadas, as produções agrícolas e os animais; acontecendo um equilíbrio sustentável.
Desse modo, as práticas agroecológicas visa unir a teoria com as práticas utilizadas nos
agroecossistemas a fim de preservar a biodiversidade, utilizar os insumos locais e, a longo prazo,
intensificar a produtividade.
Para Leff (2002, p. 41), “As práticas agroecológicas recuperam também o sentido do valor de uso
(ecológico) da terra e seus recursos”.
As práticas são experimentadas por agricultores, na maioria pertencentes à agricultura familiar, o
que gera sua autossuficiência para o desenvolvimento da sua propriedade rural, pois passa a integrar
váriossistemas produtivos.
O manejo ecológico é prioridade nesse tipo de agricultura. Para isso, é necessário, por exemplo,
conservar o solo, diversificar os cultivos, usar sementes nativas, preservar água e utilizar os defensivos
orgânicos e os biofertilizantes.
É por isso que as práticas agroecológicas mostram que a natureza não pode ser usada de forma
indiscriminada e sim de maneira consciente, buscando a interação entre os elementos da natureza
(solo, água, animais, plantas etc.) e o ser humano. E o mais importante é que o homem faz parte da
natureza e depende dela para sobreviver, então é preciso respeitá-la.
Assim, as práticas agroecológicas resultam de uma visão sistêmica, por isso é preciso entender a
relação entre todos os elementos da natureza e de como eles se comportam na produção agrícola
sustentável. Por exemplo, em um local onde será plantada uma cultura é necessário observar o solo, o
clima, as plantas espontâneas (presentes no local), insetos, a água, enfim, observar todos os elementos
para entender como estão interagindo e sua interligação. É uma relação de simbiose (reciprocidade
entre organismos que dependem um do outro para sobreviver).
O ambiente agroecológico é marcado pela cooperação entre as comunidades rurais de pequenos
agricultores (agricultura familiar, quilombolas, assentamentos etc.). Dessa maneira, ocorre uma
associação na produção e na comercialização dos produtos, mas o mais importante são os movimentos
sociais que envolvem todos os trabalhadores. Por meio das políticas públicas (crédito rural, assistência
técnica e o extensionismo, assentamentos de reforma agrária etc.) é possível viabilizar a economia da
agricultura familiar agroecológica.
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Figura 3 – Agricultura familiar
Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock.
Em nome da preservação da biodiversidade a agroecologia passa a ser a maneira de conservar e
valorizar o meio ambiente.
TEMA 2 – FATORES AGROECOLÓGICOS E SOCIOECONÔMICOS E SUAS
INTER-RELAÇÕES NA AGRICULTURA
Figura 4 – Agroecologia
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Crédito: VectorMine/Shutterstock.
Vamos pensar esta etapa com a perspectiva de que as produções agrícolas são voltadas para a
segurança alimentar e para o desenvolvimento socioeconômico. Mas para que isso continue e atenda
às necessidades da população mundial e das gerações futuras, é preciso um controle nas questões
ambientais.
Desse modo, os impactos ambientais devem ser controlados para evitar perda nutricional do solo,
erosão, poluição das águas, uso excessivo de insumos químicos, entre outros. Assim, as atividades
agrícolas devem seguir uma tendência voltada para a sustentabilidade.
Nesse contexto, surge a agroecologia como uma alternativa aos agricultores que desejam uma
produção de alimentos mais saudáveis e que atendam às necessidades dos consumidores que optaram
por produtos livres de agroquímicos.
Nesta etapa, vamos discutir sobre a agroecologia como uma ciência que estuda maneiras de
desenvolver uma agricultura voltada para práticas agrícolas amigas do meio ambiente.
De acordo com Caporal e Costabeber (2002, p. 16),
Agroecologia não pode ser confundida com um estilo de agricultura. Também não pode ser
confundida simplesmente com um conjunto de práticas agrícolas ambientalmente amigáveis. Ainda
que ofereça princípios para estabelecimento de estilos de agricultura de base ecológica, não se pode
confundir Agroecologia com as várias denominações estabelecidas para identificar algumas correntes
da agricultura "ecológica". Portanto, não se pode confundir Agroecologia com "agricultura sem
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veneno" ou "agricultura orgânica", por exemplo, até porque estas nem sempre tratam de enfrentar-se
em relação aos problemas presentes em todas as dimensões da sustentabilidade.
Para isso, quando se trata da agroecologia diversos fatores, como o ambiental, social, econômico e
cultural, são aplicados para que a ação humana junto com a relação socioeconômica seja voltada para
que ocorra um desenvolvimento de base sustentável.
Dentro deste contexto, Queiroz Neto (2011, p. 30) afirma que: “agroecologia pode apontar
caminhos tanto metodológicos, quanto na práxis (uma dimensão política de prática) de ação-reflexão
acerca do espaço rural, do ambiente e da atividade agrícola em especial”.
Leff (2002, p. 37) argumenta que “os saberes agroecológicos são uma constelação de
conhecimentos, técnicas, saberes e práticas dispersas que respondem às condições ecológicas,
econômicas, técnicas e culturais de cada geografia e de cada população”.
A agroecologia está voltada para que haja uma inter-relação entre a agricultura e o processo das
relações ecológicas aplicadas no setor rural e também no setor urbano. A agroecologia como uma
ciência tem como propósito esclarecer a dinâmica aplicada nos setores sociais, econômicos, culturais e
ambientais.
2.1 DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE
Figura 5 – Direitos humanos e meio ambiente
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Crédito: Jacob_09/Shutterstock.
O termo agroecologia já foi usado como uma maneira de demarcar um zoneamento agroecológico,
ou seja, região onde há um conhecimento técnico-científico de sua capacidade e vulnerabilidade
ambiental, e tendo como meta o uso agrícola, além de levar em conta as características
socioeconômicas e culturais desse zoneamento.
De acordo com Gliessman (2001), o termo agroecologia passou a ser aplicada a partir de 1980, com
conceitos ligados à ecologia e também como agroecossistemas sustentáveis.
Com essa visão mais voltada para as questões ambientais e de sustentabilidade, a produção com
base agroecológica oferece subsídios para que os direitos humanos estejam presentes no meio
ambiente.
Dessa forma, em relação às práticas agroecológicas (cultivo de alimentos livres de agroquímicos,
agricultura familiar, sem exploração de mão de obra, cuidado com meio ambiente, entre outras),
observa-se que a agroecologia tem um papel predominante nas questões dos direitos humanos,
porque prioriza a segurança alimentar e nutricional, sustentabilidade, direito a terra (reforma agrária),
moradia, trabalho etc.
Você sabe o que são os direitos humanos?
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Em 10 de dezembro de 1948, em Paris, França, surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUDH). É um documento que estabelece a proteção aos direitos humanos (direito à vida, à liberdade,
à educação, à moradia e ao trabalho) para todas as pessoas.
Saiba mais
Vale a pena se inteirar sobre esse assunto. Pesquise.
Para saber mais sobre direitos humanos, acesse o site da ONU (Organização das Nações
Unidas).
ONU – Organização das Nações Unidas. Disponível em: <https://brasil.un.org/>. Acesso em: 2
jun. 2022.
Os Direitos Humanos aplicados às práticas agroecológicas geram respeito às pessoas envolvidas e
ao meio ambiente. Para dar andamento a essa maneira de desenvolver o meio agrícola sustentável, é
preciso haver políticas públicas voltadas para atender à demanda do setor que trabalha com técnicas e
pesquisas agroecológicas para garantir a segurança alimentar e nutricional.
As políticas públicas devem respeitar a diversidade socioeconômica, cultural e a preservação do
meio ambiente.
Portanto, a ideia de equilíbrio do uso dos recursos naturais com basena viabilidade
socioeconômica, deve levar em conta a complexa inter-relação entre o ser humano e o meio ambiente,
seja na área rural e/ou urbana.
2.2 AGROECOSSISTEMAS
Figura 6 – Agroecossistemas
https://brasil.un.org/
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Crédito: Hxdbzxy/Shutterstock.
O termo agroecossistema é usado quando o ser humano modifica o ecossistema original, isto é,
para produzir recursos (alimentos e bens) para poder sobreviver. Essa interferência no ecossistema faz
com que o homem (agricultor) passe a ter o controle dessa área, implantando atividades para seu
benefício.
Portanto, o agroecossistema é um sistema de produção na qual o agricultor explora a área com
atividades agropecuárias ou agrossilvipastoris.
De acordo com Aquino e Assis (2012), dentro do agroecossistema temos dois tipos com
características diferentes:
2.2.1 AGROECOSSISTEMA MODERNO
O agroecossistema moderno utiliza o ambiente de maneira exploratória, ou seja, adapta o
agroecossistema para exploração econômica. Usam insumos químicos, técnicas e tecnologias, sementes
modificadas, maquinários pesados; a maioria prioriza a monocultura de commodity, procuram adaptar
as condições locais para atender a atividade agrícola e/ou pecuária. Essa interferência acaba
impactando o meio ambiente, reduzindo a biodiversidade dentro e fora da propriedade.
2.2.2 AGROECOSSISTEMA TRADICIONAL
O agroecossistema tradicional tem como característica a não dependência de insumos comerciais
(químicos), preferindo utilizar recursos encontrados na região, assim se adaptam às condições locais. É
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lógico que a capacidade produtiva é menor que o do agroecossistema moderno, mas esse sistema
prioriza o atendimento da demanda da comunidade, o ecossistema original quase não sofre alteração,
é pouco impactado, tanto dentro quanto fora da propriedade.
TEMA 3 – FIXAÇÃO DO HOMEM NO CAMPO
Figura 7 – Fixação do homem no campo
Crédito: Leo de la Garza/Shutterstock.
Para adentrar nesse assunto, fixação do homem no campo, precisamos entender que a realidade
rural brasileira passou por uma série de mudanças ao longo da nossa história.
O período colonial marcou um Brasil voltado para o meio rural, tendo como principal vertente
econômica a venda de produtos agrícolas para o mercado externo, por exemplo, as monoculturas de
cana-de-açúcar, algodão e café.
Durante o período imperial, a partir da metade do século XIX, começa a implantação de uma
industrialização para fabricar produtos para competir com os produtos importados, principalmente
provenientes da Inglaterra.
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Esse movimento industrial é consequente da política alfandegária (Tarifa Alves Branco – aumentar
os impostos de produtos industriais vindos de fora), proibição do tráfico negreiro e da vinda de
imigrantes europeus para trabalhar nas cidades.
Apesar do incentivo à industrialização, o governo não conseguia alavancar a economia, que
continuava com a base econômica o cultivo de café. Somente no final do período imperial é que a
indústria teve um crescimento, com fábricas voltadas para a produção de alimentos e de tecidos.
No período inicial da república, a economia continuava sendo rural, produzindo café, o principal
produto de exportação, mas também cultivava cana-de-açúcar, algodão, cacau e borracha.
São Paulo, nessa época, era o maior produtor de café e com isso concentrava a riqueza, atraindo
várias pessoas, tanto os brasileiros quanto os imigrantes europeus. E a cidade de São Paulo, devido à
riqueza dos barões do café, cresceu e o investiu nas indústrias.
A indústria brasileira ganha mais relevância com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) devido à
dificuldade de importação.
Dessa maneira, com uma série de fatos históricos (Grande Depressão de 1929, Era Vargas, Segunda
Guerra Mundial, Governo de Juscelino Kubitschek, Era Militar, etc.) a industrialização foi crescendo e
atraindo mais pessoas para trabalhar nas cidades, ocorrendo o êxodo rural (abandono dos
trabalhadores rurais migrando para as cidades) em busca de melhores condições de vida. Mas o que
aconteceu? As cidades não estavam preparadas para receber essas pessoas (sem planejamento urbano)
gerando pobreza, desemprego e/ou subemprego, favelização, violência etc., além de falta de alimentos
devido à migração rural.
Outra consequência foi o surgimento dos boias-frias, trabalhadores rurais que moram na periferia
das cidades em baixas condições de vida e que são contratados por dia para trabalhar nas
propriedades rurais.
Figura 8 – Boia-fria
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Crédito: Think4photop/Shutterstock.
Devido ao fato de as cidades não contarem com planejamento urbano, isso acarretou em diversos
problemas sociais e econômicos e fez com que muitos migrantes fizessem o caminho inverso, ou seja,
voltar para o meio rural.
Houve a necessidade de incentivar esse retorno para o meio rural, algo que não tem sido fácil e
que tem provocado conflitos terras, como invasões, reforma agrária, assentamentos, entre outros.
O importante nesse movimento contrário (volta ao campo) é ocupar esses espaços com dignidade,
eficiência e sustentabilidade.
Para a fixação do homem no campo, é necessária uma ampliação na visão de como é a vida atual
no meio rural, pelo menos para uma grande parte das propriedades rurais espalhadas pelas regiões
brasileiras.
Uma nova visão do meio rural e dos seus integrantes passa a ser vista como um
empreendedorismo, independentemente do tamanho da propriedade rural.
As tecnologias e as inovações empregadas nas áreas rurais estão despontando para o setor ser
lucrativo e sustentável.
3.1 TIPOS DE AGRICULTURA
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3.1.1 AGRICULTURA FAMILIAR
Responsável pela produção da maioria dos alimentos ofertados nas cidades e é responsável pela
maior empregabilidade do setor agrícola. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, é a base econômica
de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes.
Nesse sistema agrícola existem políticas públicas utilizadas para oferecer assistência técnica e
aporte financeiro para os agricultores familiares. Por exemplo: o programa do governo federal PRONAF
(Programa Nacional de Agricultura Familiar) financia projetos para gerar renda aos agricultores
familiares e aos assentados da reforma agrária. E a Lei da Agricultura Familiar (n. 11.326/2006), que
define os requisitos necessários para enquadrar as atividades em agricultura familiar.
3.1.2 ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA:
São áreas que buscam uma melhoria social e econômica para as pessoas que fazem parte do
movimento. Não buscam somente obter terra para trabalhar nela mas também uma vida digna.
3.1.3 QUILOMBOS
Trata-se de áreas pequenas onde a comunidade é descendente dos antigos escravos. É
reconhecido pela Constituição brasileira para desenvolver a sustentabilidade local em que a
comunidade produz alimentos com técnicas agrícolas tradicionais para o seu sustento e vender o
excedente no mercado interno.
3.1.4 AGRICULTURA ORGÂNICA
É uma tendência de mercado visando um consumidor interessado em consumir produtos sem
insumos químicos, ou seja, uso de insumos naturais. Esse tipo de agricultura tem direcionamento para a
conservação do meio ambiente e produzir alimentos com segurança alimentare nutricional. As
tecnologias utilizadas são voltadas para que o solo, a água, a topografia, o clima e a biodiversidade
sigam para um controle ambiental satisfatório e equilibrado.
3.1.5 AGRICULTURA MODERNA
Utilizando o que existe de mais moderno na área para obter uma alta produtividade e a
rentabilidade, para isso conta com tecnologias e pesquisas científicas desenvolvidas para o setor
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agrícola, e consequentemente o agricultor passa a inserir no dia a dia da sua propriedade rural, além de
empregar mão de obra qualificada.
3.1.6 AGRICULTURA INTENSIVA
Pode ser confundida como agricultura moderna, pois também tem objetivo de produzir grandes
quantidades de alimentos e com rentabilidade. Muitas áreas de agricultura intensiva são voltadas para
a produção de commodities.
Dentro da porteira utiliza maquinários e implementos de última geração, insumos químicos e
muitas tecnologias, por exemplo, uso de drones, internet das coisas (IoT), transgênicos, entre outras.
Mas é preciso ter cuidado em relação a esse tipo de agricultura para que não haja um
esgotamento do solo, contaminação das águas e do lençol freático, desmatamento das áreas florestais
e prejuízo à biodiversidade.
3.1.7 AGRICULTURA EXTENSIVA
Nesse tipo de agricultura, devido ao baixo investimento em tecnologia e inovação, há uma menor
produtividade, pois os agricultores utilizam técnicas tradicionais e com mão de obra desqualificada.
Esse tipo de agricultura ainda é muito usado pelos pequenos proprietários rurais, e a produção obtida é
para subsistência e para atender o mercado local.
3.1.8 AGRICULTURA PATRONAL
Pode ser chamada também de agricultura empresarial, pois ela visa uma produção para atender o
mercado interno e externo, por exemplo, o cultivo da soja. Para atingir esses mercados, é preciso ser
realizada em médias e/ou grandes propriedades rurais, com grandes investimentos, com uso de
tecnologias e inovações, maquinários e implementos e uso de grande quantidade de insumos, dessa
maneira garantindo a produtividade e a rentabilidade da produção.
3.2 REFORMA AGRÁRIA
Figura 9 – MST e Reforma Agrária
20/09/2022 19:17 UNINTER
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Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock.
Reforma Agrária, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Com certeza você já ouviu
esses termos e sabe o quanto eles são importantes dentro do contexto do setor agrícola.
A Reforma Agrária pode ser considerada como uma reorganização fundiária conduzida pelo Poder
Público através do Estatuto da Terra (Lei n. 4.504/1964), criado durante o governo de João Goulart. É
uma maneira de distribuir terras para trabalhadores rurais que se enquadram em indivíduos que não
possuem terras para o seu sustento.
Tendo em vista medidas realizadas pelo governo, o qual faz alterações no regime de posse e no
uso de terras, visa atender às questões sociais, econômicas e ambientais.
De acordo com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, 2020), no artigo
“Reforma Agrária”, a democratização da estrutura fundiária auxilia o trabalhador rural que foi
contemplado com pedaço de terra a obter renda com a produção de alimentos, promover a sua
cidadania e a justiça social.
Portanto, a reforma agrária, além de propiciar acesso à terra e melhores condições de vida aos
trabalhadores rurais pobres, também auxilia no desenvolvimento do país com o fortalecimento
econômico dos assentamentos, gerando riqueza para o meio rural e para o meio urbano.
De acordo com Gasques e Conceição (1998, p. 12), a reforma agrária pode ser vista:
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Tanto no lado social, aliviando a pobreza, criando emprego e renda, como no lado econômico,
melhorando a distribuição da terra, gerando um mercado interno e fortes ligações entre o rural e o
urbano, a reforma agrária é muito mais do que uma política de acesso a terra. Quando vista em sua
totalidade, afeta o conjunto de condições sociais, econômicas, ambientais e políticas com demandas
diferentes.
Já o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é um movimento que busca uma
estruturação fundiária para atender à demanda dos inúmeros trabalhadores rurais sem terra.
Oficialmente esse movimento surgiu em 1984 no Paraná dentro do Encontro Nacional de
Trabalhadores Sem Terra. Vale lembrar que, nessa época, o Brasil vivia um processo de
redemocratização, ou seja, uma abertura política em curso com finalização do período militar (1964 a
1985), no qual foi possível o surgimento de movimentos sociais.
Esta luta por terra, aqui no Brasil, não é uma novidade, pois desde o início do século XX houve
manifestações populares para combater a desigualdade na estruturação fundiária que era voltada para
os grandes latifúndios, deixando os pequenos agricultores a própria sorte, ou seja, sem ter o respaldo
político, econômico e social por parte do governo.
Dessas antigas reivindicações originou-se o MST, um movimento mais organizado, que tem com o
lema central “terra para quem nela trabalha”.
Portanto, o MST tem com ideal lutar pela Reforma Agrária, e, consequentemente lutar por terras
para os agricultores rurais sem terra e buscar melhorias nas questões sociais do país.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se organiza por meio de marchas e da
montagem de acampamentos nas ocupações de propriedades rurais onde há uma situação irregular,
ou seja, que não cumpre a função social da terra, por exemplo, usar de maneira sustentável os recursos
naturais, trabalhar a terra de forma racional e adequada, sem exploração de mão de obra, entre outros.
Ao formar o acampamento, as famílias começam a cultivar alimentos, implantando uma
cooperativa de agricultores familiares. Isso propicia certa pressão aos governantes para que haja a
desapropriação dessa propriedade rural. É lógico que é um processo longo, que necessita de buscar
todas as informações sobre a propriedade até enquadrá-la como irregular. Daí em diante, o governo
(INCRA é o órgão responsável para realizar todo esse processo) desapropria e concede aos
trabalhadores rurais o direito sobre a terra, dando-lhe o nome de assentamento.
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Figura 10 – Assentamento
Crédito: Joa Souza/Shutterstock.
A função do Incra vai além dos assentamentos, pois reconhece e assegura políticas de reforma
agrária para as áreas quilombolas.
TEMA 4 – USO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
Figura 10 – Uso e conservação do solo e da água
Crédito: Vinicius Abe/Shutterstock.
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Nesta etapa, vamos abordar um tópico extremante relevante: trata-se de dois elementos
fundamentais para o desenvolvimento da produção agrícola, o solo e a água.
Esses recursos naturais devem ser usados de maneira sustentável para evitar a degradação do solo
e a poluição das águas. Para isso, são necessárias atividades de conservação para evitar o processo de
degradação do meio ambiente.
Esses processos de conservação são baseados em sistemas de produção capazes de promover a
produção agrícola, mas com sustentabilidade socioeconômica e ambiental que atenda às necessidades
das gerações presentes e das futuras, de acordo com Andrade, Freitas e Landers (2010).
A preocupação em conservar o solo e a água, aqui no Brasil, começou com a utilização do uso de
curva de nível, deterraceamento, de canais de escoamento, plantio em nível, entre outras práticas
mecânicas.
Mas na década de 1970 os estudos avançaram para que o solo fosse manejado de forma correta,
evitando que as chuvas causassem efeitos de degradação, como a erosão e a voçoroca.
Figura 11 – Erosão
Crédito: Alsamua/Shutterstock.
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Com a questão da água, a conservação foi voltada para evitar que as atividades agropecuárias
contaminassem os mananciais a ponto de que a qualidade da água fosse comprometida.
Para que haja o uso e o manejo do solo nas áreas da bacia hidrográfica, é preciso um
planejamento conservacionista, evitando o desmatamento das matas ciliares (formação florestal que
acompanha os leitos de rios, lagos, córregos, nascentes que evitam o assoreamento dessa área, além
de abrigar um ecossistema diversificado).
Figura 12 – Planejamento conservacionista, evitando o desmatamento das matas ciliares
Crédito: Kleyton Kamogawa/Shutterstock.
Entende-se que esses recursos naturais (solo e água) precisam ser estruturados e manejados com
práticas conservacionistas, por exemplo, a prática agroecológica que garante a produção de alimentos
saudáveis e ao mesmo tempo busca a preservação ambiental.
Segundo Andrade, Freitas e Landers (2010, p. 26)
A evolução da conservação do solo e da água por meio do manejo ocorreu de forma a viabilizar a
agricultura brasileira, dando sustentabilidade aos sistemas de produção agrossilvipastoris. Mas,
somente a partir do início deste século, técnicos e agricultores se deram conta de que, além de
minimizar o impacto ambiental da agricultura, mitigando as perdas de solo, água, nutrientes e matéria
orgânica, estariam também contribuindo para o sequestro de carbono e reduzindo a emissão de
Gases de Efeito Estufa (GEEs).
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Temos que pensar de forma global devido às alterações climáticas que ocorrem em função das
diversas ações promovidas pelo homem ou até mesmo de forma natural. Precisamos encontrar
alternativas sustentáveis para que a demanda de recursos naturais não se esgote.
A população mundial necessita de alimentos e de água para a sua sobrevivência, então todas as
nações do mundo precisam entrar em um consenso para que os impactos ambientais sejam mitigados.
4.1 SUSTENTABILIDADE DO SOLO E DA ÁGUA
Para que haja sustentabilidade dos recursos naturais (solo e água) para o setor agropecuário, é
preciso que sejam feitos planejamentos de todas as atividades que serão utilizadas de acordo com a
tendência da região. Dessa maneira, evita-se a degradação do solo e a contaminação das águas.
Diversas regiões brasileiras sofrem com áreas erosivas, isto é, antes de serem assim, eram áreas
agrícolas produtivas, que foram degradadas, com perda de solo agricultável, sementes, insumos que
são levados para os corpos hídricos (nascentes, lagos, rios, córregos, etc.) causando assoreamento e
contaminação das águas. Segundo Andrade, Freitas e Landers (2010, p. 27), o resultado desse processo
é a “perda de produção e o empobrecimento dos agricultores; o assoreamento e a contaminação dos
corpos hídricos e o desmatamento para abertura de novas áreas de produção, causando perda da
biodiversidade nos diferentes biomas brasileiros”.
Portanto, para que haja o manejo do solo e da água em áreas agrícolas, devem ser levados em
consideração todos os pontos vulneráveis e suas aptidões para evitar a degradação. Para isso, é preciso
fazer o uso, a conservação e a recuperação de forma adequada desses ambientes agrícolas.
Desse modo, o ideal é planejar todas as ações de uso do solo e da água visando um bom
aproveitamento desses recursos.
A sustentabilidade do solo e da água leva a um desenvolvimento de sistemas sustentáveis, como
as práticas agroecológicas. Como apontam Andrade, Freitas e Landers (2010, p. 27-28),
é necessário a aplicação de técnicas conservacionistas adaptadas aos diferentes ambientes e sistemas
de produção agropecuária, protegendo o solo e garantindo sua funcionalidade, como a troca de ar e
calor, o armazenamento e a ciclagem de nutrientes, a decomposição da matéria orgânica, a regulação
do fluxo de água, o movimento de materiais solúveis, servindo de filtro ou de tampão para elementos
e compostos tóxicos. Os sistemas conservacionistas associam a redução drástica do revolvimento do
solo à rotação de diferentes usos e culturas; à manutenção permanente da cobertura do solo; ao
manejo integrado de pragas, doenças e de plantas daninhas; à seleção de espécies vegetais e ao
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desenvolvimento de variedades e cultivares mais produtivas e adaptadas; aos sistemas de adubação
mais racionais; e a muitas outras tecnologias adaptadas aos diferentes sistemas de produção. Por
serem desenvolvidos para as condições de solo e clima existentes em cada região, os sistemas
conservacionistas vêm se tornando mais frequentes na paisagem, recuperando áreas degradadas e
dando renda aos agricultores.
Essa prática agroecológica facilita que o solo seja constantemente fertilizado devido à
incorporação de matéria orgânica, garantindo as atividades biológicas no solo e o crescimento de
plantas saudáveis. Segundo Andrade, Freitas e Landers (2010, p. 28), o manejo do solo procura
“priorizar o uso de recursos naturais renováveis, localmente disponíveis, diminuir a dependência do
produtor por insumos externos e poupar recursos naturais não renováveis”.
A legislação ambiental referente aos recursos hídricos estabelece regras sobre o descarte de
efluentes, seja industrial ou agrícola, determinando um maior controle para evitar a degradação desse
recurso.
Dentro das práticas agrícolas, infelizmente é uma atividade com alto poder de contaminar os
recursos hídricos, então é necessário um controle ambiental para que esse recurso não seja degradado,
visto que é um recurso finito.
Merten e Minella (2002, p. 35) afirmam que:
A degradação dos mananciais, proveniente do deflúvio superficial agrícola, ocorre, principalmente,
devido ao aumento da atividade primária das plantas e algas em decorrência do aporte de nitrogênio
e fósforo proveniente das lavouras e da produção animal em regime confinado. O crescimento
excessivo de algas e plantas reduz a disponibilidade de oxigênio dissolvido nas águas, afetando
adversamente o ecossistema aquático e causando, algumas vezes, mortalidade de peixes. Além dos
impactos causados aos ecossistemas aquáticos, o aumento dos níveis de nutrientes na água pode
comprometer sua utilização para abastecimento doméstico, devido a alterações no sabor e odor da
água ou à presença de toxinas liberadas pela floração de alguns tipos de algas. Além das implicações
causadas pelos nutrientes aos recursos hídricos, é necessário considerar, também, a contribuição dos
agroquímicos e dos metais pesados.
Portanto, o uso e o manejo do solo em áreas de corpos hídricos precisam ser monitorados e
controlados para evitar que a qualidade da água seja comprometida.
4.2 SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO
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Para o manejo de solo em áreas agrícolas existem sistemas que contribuem para o seu uso e sua
conservação evitando a sua degradação.
Vamos ver alguns desses sistemas.
4.2.1 SISTEMA DE PLANTIO DIRETO (SPD)
Esse sistema é aplicado no Brasil desde a década de 1970, utilizando técnicas como: mínimo de
revolvimento do solo, cobrir com palhada o solo e a rotação de cultura, e para issoalia-se o manejo
integrado de pragas, doenças e de plantas invasoras.
Ao manejar o solo desta maneira consegue-se manter as características físicas, químicas e
biológicas, garantindo a sua sustentabilidade e aumentando a sua produtividade.
Os benefícios de se implantar o sistema de plantio direto são vários, por exemplo: solo mais fértil,
diminuição do processo erosivo e compactação do solo, aumenta a conservação do solo e da água,
ajuda na infiltração da água, utilizado em qualquer tamanho de propriedade, solo rico em matéria
orgânica, entre outros.
Esse tipo de manejo atende o aumento da produtividade das plantas cultivadas junto com a
sustentabilidade ambiental.
4.2.2 SISTEMA AGROFLORESTAL (SAFS)
Sistema que se assemelha com a natureza, ou seja, o solo coberto de vegetação, plantas de
diferentes tamanhos e finalidades e a biodiversidade; há uma interação entre solo, vegetação e animais
que vivem nessa área.
O objetivo da implantação da SAF é a manutenção do ambiente ecológico, na qual existe a inter-
relação entre plantas anuais e perenes, árvores frutíferas, criação de animais de diferentes portes e os
agricultores que vivem na propriedade.
A SAF é uma maneira de agrupar as produções agrícolas e/ou criação concomitantemente com
vegetações que integram a floresta, desde plantas rasteiras, arbustos e até árvores.
Desta maneira, o sistema agroflorestal acaba conciliando a recuperação e a preservação ambiental
com a produção de alimentos, trazendo vantagens econômicas e sustentáveis.
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Para que a implantação de uma SAF dê certo, é importante usar as boas práticas agrícolas:
conservação do solo e da água, uso correto dos insumos, manuseio adequado na colheita, pós-colheita
e armazenamento, bem-estar animal, cuidado com a higiene do local, cuidar da saúde e higiene dos
trabalhadores, entre outras. Com essas medidas tomadas, é possível diminuir a degradação ambiental.
4.2.3 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF)
Também pode ser chamado de sistema agrossilvipastoril. Esse sistema pode até ser considerado
inovador, mas não é, pois historicamente os romanos já utilizavam essa integração lavoura-pastagem.
Na Europa, durante a Idade Média já se fazia uma integração de culturas anuais com culturais perenes,
frutíferas e árvores para extração de madeira. Aqui no Brasil, com a vinda dos imigrantes europeus,
trouxeram essa prática de associar lavoura-pecuária (Balbino et al. 2012).
A integração serve para diversificar, dentro de um ecossistema as atividades agrícola-pecuária-
florestal, como uma maneira estratégica de produção sustentável.
Desse modo, quando se fala em sistema agrossilvipastoril, logo se imagina uma prática
conservacionista (manejo do solo e da água) na qual se alinha a preservação ambiental com a produção
de alimentos voltados para segurança alimentar e nutricional.
Conforme Balbino et al. (2012, p. 4) determinam:
Os sistemas de ILPF devem ser adequadamente planejados, levando-se em conta os diferentes
aspectos socioeconômicos e ambientais das unidades de produção. Eles podem ser adotados por
qualquer produtor rural (pecuarista e/ou agricultor), independente do tamanho do estabelecimento
agropecuário. Evidentemente, a forma e a intensidade da adoção do conjunto de tecnologias que
compõem a ILPF dependerão, entre outros fatores, dos objetivos e da infraestrutura disponível de
cada produtor.
Para que o sistema agrossilvipastoril traga resultado e benefícios, é preciso fazer um planejamento,
só assim o sistema trará rentabilidade para o agricultor, pois ao fazer essa integração, aumenta a sua
produtividade devido à exploração de mais de um produto (Silva; Lana, 2020).
TEMA 5 – COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO
Figura 13 – Cooperativismo e associativismo
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Crédito: Party People Studio/Shuttewrstock.
A vocação para o setor agrário é histórica no Brasil. Podemos buscá-la em muitos momentos,
períodos em que as atividades que envolviam a agropecuária se destacavam e levaram o país adiante.
A projeção dessa vocação agrária nos mostra um futuro promissor marcado cada vez mais pela
força do setor agrícola.
Dentro dessa temática podemos relacionar os termos cooperativismo e associativismo com uma
forte ligação que essas organizações possuem com o meio agrário brasileiro, tendo um resultado
positivo, ano após ano.
A expressão gente que coopera cresce é conhecida no meio e demonstra a realidade das atividades
que as envolvem. A cooperação foi um dos principais fatores para o desenvolvimento econômico e
social do meio rural, em muitas regiões brasileiras, até mesmo do meio urbano que se relaciona com o
setor.
A relação entre o cooperativismo, o associativismo e o setor agrário no Brasil é intensa e tem se
tornado essencial nesse mercado.
Para a Ionics (A importância..., 2020), essa relação foi responsável por quase 50% do PIB agrícola:
O cooperativismo ganhou tanta força que hoje, é responsável por quase 50% do PIB agrícola. São
mais de 1.600 cooperativas em funcionamento no país, tendo destaque o setor agropecuário, com
cerca de 1.597 instituições e mais de 180,1 mil produtores cooperados. Segundo dados do Censo
Agropecuário do IBGE, 48% de tudo que é produzido no campo brasileiro, de alguma forma, passa
por alguma destas cooperativas (IONICS, 2020).
Para que toda essa relação possa ser compreendida, é importante definirmos esses atores, cada
qual com suas características e posicionamentos dentro do mercado agrícola.
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5.1 ASSOCIATIVISMO
O termo associativismo, que vem do latim associare, significa unir colaboradores para proporcionar
um crescimento mútuo entre os associados.
O associativismo é uma organização de associados com a finalidade de obter benefícios mútuos
por meio de ações coletivas e para defender os interesses comuns. Dessa maneira, “revela a crença de
que juntos é possível encontrar soluções melhores para os desafios e conflitos que a vida em sociedade
apresenta” (Salomon, 2009, citado por CNI, 2013, p. 9).
A legislação não prevê a quantidade de pessoas para a criação de uma associação; o importante é
que o patrimônio da associação seja formado pela contribuição dos associados, por doações, fundos e
reservas. Outro item que merece destaque é que os associados podem opinar nas resoluções da
associação.
Damásio (2004, p. 8) destaca o conceito burocrático do associativismo como “relacionado à
utilização de métodos e técnicas específicas de trabalho capazes de estimular a confiança, exercitar a
ajuda mútua entre os participantes, estimular a parceria, fortalecer o capital humano, melhorar a
qualidade de vida”.
O associativismo é uma alternativa para a viabilização das atividades econômicas, possibilitando
aos associados uma participação no mercado com melhores condições de concorrência.
Em sentido amplo, o associativismo reporta-se à livre organização de pessoas, sem fins lucrativos, com
o intuito de buscar o preenchimento de necessidades coletivas ou o cumprimento de objetivos
comuns, por meio da cooperação. Um significado mais específico do termo associativismo refere-se à
prática social da criação de associações, como entidades jurídicas, formais ou informais, reunindo
pessoas físicas ou organizações para a representação e a defesa de interesses dos associados
(Salomon, 2009, citado por CNI, 2013).
Segundo Cardoso (2014), o associativismo não tem como objetivo principal a atividade econômica,
mas os interesses dos associados na solução dos problemas que o grupo enfrenta.
O associativismomostra na sua essência uma cooperação ligada aos interesses coletivos, na
maneira de realizar os objetivos comuns e de aprendizagem, de atitudes adequadas na construção de
uma sociedade sustentável, onde nenhum associado precisa renunciar à sua individualidade e
autonomia.
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5.2 COOPERATIVISMO
O cooperativismo é formado por um grupo de pessoas que se unem para alcançar os objetivos
comuns, por meio de uma administração em que todos os cooperados contribuem igualmente, tendo
os mesmos direitos e deveres e assumem os ônus e bônus do negócio.
Como aponta Cardoso (2014) no site do Sebrae, o cooperativismo apresenta características, como
a mobilização dos cooperados em torno da organização da cooperativa; o modelo de governo na qual
se estabelece os dirigentes a partir de uma eleição; realização de assembleias para aprovação do
andamento de resoluções importantes para o andamento da cooperativa.
A cooperativa é um grupo sem fins lucrativos, mas que possibilita o desenvolvimento das
atividades produtivas, como armazenar, comercializar e dar assistência técnica aos seus cooperados.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (2008), a cooperativa
pode ser formada por no mínimo 20 pessoas e seu patrimônio possui capital social formado por
quotas-partes ou doações, empréstimos e processos de capitalização. Na cooperativa, após a
assembleia geral, as sobras podem ser divididas, mas seguindo a parcela de negócios de cada
cooperado. Por fim, caso a cooperativa seja extinta, é necessária uma assembleia geral ou um processo
judicial.
O cooperativismo não se resume apenas em um modelo de negócios e sim uma filosofia de vida
para uma transformação mais justa e de oportunidades para todos os cooperados.
Sales (2010, p. 24) afirma que:
O cooperativismo é uma forma de somar capacidade dentro de um mundo de concorrência. É uma
forma de preservar a força econômica e de vida dos indivíduos de um mesmo padrão e tipo, com
objetivos comuns e com as mesmas dificuldades. A cooperativa quase sempre surge em momentos de
dificuldades e da consciência de fragilidade do homem dentro do mundo em que atua.
O importante é entender que a proposta de cooperação de pessoas que se juntam para produzir
mais do que eram capazes de produzir sozinhas segue uma lógica de que quando todos constroem,
todos ganham. É a força do cooperativismo.
No cooperativismo, o que dá sustentação aos cooperados é a lógica financeira ou econômica.
Cardoso (2014, p. 11) destaca que o objetivo é garantir inserção dos “produtos e serviços de seus
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cooperados no mercado, em condições mais vantajosas do que eles teriam isoladamente. Desse modo,
a cooperativa pode ser entendida como uma ‘empresa’ que presta serviços aos seus cooperados”.
FINALIZANDO
Nesta etapa, foram abordados assuntos ligados à questão de sustentabilidade e a fixação do
homem no campo.
Mostramos que os assuntos tratados são interligados, pois, ao falar sobre as práticas
agroecológicas, estamos apontando meios para o uso e a conservação do solo e da água.
A fixação do homem no campo gerou mudanças na maneira de se trabalhar a terra, visando os
benefícios socioeconômicos e ambientais.
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