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Bioeletrogênese | Função e Disfunção dos Sistemas I

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- 90mV: grandes fibras musculares esqueléticas, fibras neurais mais
calibrosas e motoneurônios (SNP);
- 40 a - 60mV: menores fibras musculares (músculo liso), fibras neurais
finas e neurônios (SNC).
Células excitáveis: nervosas, musculares, glandulares, macrófagos e
ciliadas. 
A bioeletrogênese pode ser definida como a formação e transmissão de
um potencial de ação. 
Potencial de membrana: sempre em repouso, é a diferença de potencial
elétrico, em Volts, entre o potencial intracelular e extracelular, gerada a
partir de um gradiente eletroquímico (diferença de cargas) através de uma
membrana semipermeável. É sempre negativo, e o LIC é sempre mais
negativo que o LEC. A bomba de Na+ e K+ faz com que os íons Na+ que se
encontram fora da célula mantenham o interior negativo e o exterior
positivo. A permeabilidade da membrana permite que os íons K+ possam ir
para fora da célula através de canais (canais de escoamento) sem
comporta deixando o meio interno mais negativo, enquanto o Na+ em
hipótese alguma entra na célula sem sua comporta aberta, ou seja, no
repouso. Os ânions aprisionados na célula ficam na superfície interna e
deixam o meio mais negativo.
Potencial de ação: se define por variações rápidas e explosivas do
potencial de membrana de células excitáveis que vão de potenciais de
repouso negativos a potenciais positivos e em seguida retornam a
potenciais negativos. O potencial de ação responde a um estímulo
partindo do repouso (carga negativa), com abertura de canais de sódio
ou cálcio voltagemdependentes e fechamento de canais de potássio ou
cloro, ao passar do limiar de despolarização (voltagem específica, não
gasta energia), iniciando a fase de despolarização. Após a
despolarização, há o over shoot (inversão do potencial), onde o potencial
de ação chega no ápice, há o fechamento dos canais de sódio
voltagemdependentes e a carga volta a ser mais negativa, caracterizando
a fase de repolarização, que volta ao repouso (gasta energia).
Carolina Maschmann | @carolmedvet
Bioeletrogênese - Potencial de Ação
Carolina Maschmann | @carolmedvet
Quando ocorre: nenhum potencial de ação ocorre sem que haja
estimulação da fibra nervosa. Qualquer evento que eleve o potencial
acima do limiar de estimulação gera um potencial de ação.
Pode ocorrer em condução linear ou saltatória, tudo vai depender
se há bainha de mielina no neurônio. Na condução saltatória, o
potencial de ação só ocorre nos nodos de Ranvier (ausência de
mielina), e é uma condução mais rápida e que consome menos
energia.
A velocidade de condução depende do diâmetro da fibra
(proporcionalmente) e se há mielinização no neurônio (não
mielinizada: 0,5m/s, mielinizada: 100m/s)
Propagação do potencial de ação:
Potencial de ação em platô: ocorre em células do músculo liso e
cardíaco. A diferença é que há um platô logo após a fase de over shoot,
onde há abertura de canal de cálcio voltagemdependente, causando um
potencial de ação mais prolongado.
Carolina Maschmann | @carolmedvet
Ocorre em células do nodo sinoatrial;
Não tem platô e nem repouso verdadeiro;
Controlam a frequência cardíaca;
O seu potencial tem hiperpolarização, ou seja, torna-se muito negativo
pois o canal de K+ permanece aberto por mais tempo;
A própria célula se regula;
Canal de Na+ marcapasso aberto por mais tempo → mais fácil de
chegar ao limiar → batimentos menos espaçados → taquicardia;
Canal de K+ aberto por mas tempo → mais difícil de chegar ao limiar
→ batimentos mais espaçados → bradicardia.
Potencial de ação do nodo sinoatrial: ou nodo sinusal ou marcapasso do
coração.

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