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Asma felina 1
🐈
Asma felina
@Igvetstudy
 DEFINIÇÃO 
Resposta alérgica após exposição a aeroalérgenos, com estímulo de linfócitos T helper 
2 e produção de citocinas que causam modificações patológicas das vias aéreas. 
Encontram-se inflamação e remodelamento das vias aéreas, acúmulo de muco e 
contração da musculatura lisa bronquial, que causam limitação à passagem de ar. A 
mucosa e submucosa bronquiais estão estão infiltradas por vários tipos de células 
inflamatórias e tornam-se edematosas. A tosse resulta do estímulo de 
mecanorreceptores localizados na musculatura lisa.
🐈 Asma→ Inflamação aguda ou crônica das vias aéreas associada a um 
aumento na responsividade dessas vias a diversos estímulos, estreitamento 
das vias aéreas por hipertrofia ou constrição da musculatura lisa, 
reversibilidade dessa constrição e presença de eosinófilos, linfócitos e 
mastócitos no interior das vias aéreas
🐱 Origem alérgena → frequentemente responsável pelos casos de dispineia. 
Há broncoconstrição espontânea → inflamação eosinofílica e remodelamento 
das vias aéreas.
 FISIOPATOLOGIA 
Possui três principais eventos
Broncospasmo (contração da musculatura lisa). Reversível de forma espontânea 
ou com o tratamento;
Edema da parede brônquica (aumento da permeabilidade);
Asma felina 2
E hipertrofia das glândulas mucosas (excesso de muco produzido). Geralmente 
irreversível;
Resultando em obstrução do fluxo de ar
Ocorre um aumento nas células caliciformes da mucosa e na produção de 
muco, além da formação de edema na parede brônquica.
O muco excessivo pode causar obstrução bronquiolar, atelectasia ou 
bronquiectasia.
 A inflamação crônica pode levar à fibrose.
O animal é exposto a antígenos ambientais como por exemplo a poeira, com isso 
ocorre o estímulo antigênico. As células dendríticas fagocitárias captam o antígeno e 
apresentam ao linfócito T hiper (tipo 1), que induz o linfócito B a produzir IgE. A IgE se 
liga ao mastócito e basófilo e ocorre então a 
degranulação (libera histamina e serotonina).
 Fonte: http://www.bancodesaude.com.br/
Com esses eventos ocorrendo, o ar (rico em CO2) fica aprisionado nos alvéolos 
(hiperinsuflação).
 PREDISPOSIÇÃO 
O gato Siamês é super-representado.
http://www.bancodesaude.com.br/
Asma felina 3
Qualquer idade; mais comum entre 2-8 anos.
 SINAIS CLÍNICOS 
Tosse (80%), espirro (60%), respiração laboriosa ou sibilo (40%).
Na forma crônica o animal apresenta tosse intermitente (felino tossindo, 90% de 
chance de ser asma), dispneia expiratória, tosse de longos períodos e os sinais 
sistêmicos são ausentes.
Na forma aguda ou também chamada de estado de ‘’mal asmático’’ o felino 
apresenta dispneia, 
principalmente expiratória, pode estar de boca aberta (indica situação gravíssima 
em gatos), posição ortopneica (pescoço esticado e boca aberta no animal deitado 
em decúbito esternal), cianose ou palidez de mucosas e podem ser ouvidas 
crepitações e sibilos.
Exame físico:
Podem apresentar uma respiração com a boca aberta, taquipneia e cianose;
É comum o aumento na sensibilidade traqueal;
A auscultação torácica pode revelar crepitações e/ou sibilos expiratórios ou, 
então, permanecer normal;
Respiração laboriosa tipicamente associada a um aumento no esforço 
expiratório com pressão abdominal à expiração;
 FATORES DE RISCO 
A exposição à fumaça de cigarros, bandeja sanitária de gatos empoeirada, spray 
de cabelo e 
ar-condicionado possivelmente exacerbam a doença.
As infecções pulmonares parasitárias são mais comuns em gatos de rua em 
determinadas 
localizações geográficas. 
O uso do brometo de potássio foi apontado como a causa dos sinais de bronquite 
ou asma em alguns gatos.
 DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
Asma felina 4
Descartar pneumonia infecciosa (Mycoplasma, Toxoplasma, pneumonia bacteriana 
ou fúngica), Dirofilaria immitis (dirofilariose) e parasitas pulmonares primários 
(Aelurostrongylus abstrusus, 
Capillaria aerophilia e Paragonimus kellicotti).
As neoplasias primárias ou metastáticas podem ter aspecto clínico e radiográfico 
semelhante.
O quadro de fibrose pulmonar idiopática pode se assemelhar com bronquite felina.
 DIAGNÓSTICO 
Não existe exame específico
Hemograma/bioquímico/urinálise: Frequentemente normais: ~40% dos gatos com 
doença brônquica apresentam eosinofilia periférica. Pode haver aumento de eosinófilos 
no hemograma.
Exames de fezes — flutuação para pesquisa de Capillaria; sedimentação para 
Paragonimus; técnica 
de Baermann para Aelurostrongylus. É comum a obtenção de resultados falso-
negativos. 
Teste da dirofilariose — recomenda-se a pesquisa tanto do antígeno como do 
anticorpo. 
Teste radioalergosorvente (RAST) ou teste cutâneo intradérmico — atualmente, não há 
registros de uma correlação entre alergias cutâneas e respiratórias.
A radiografia pode mostrar hiperinsuflação pulmonar (pulmão mais expandido que o 
normal, pulmão empurra o diafragma), padrão bronquial ou broncointersticial e 
deslocamento caudal do diafragma. Pode ser normal em até 23% dos casos. 
Tomografia computarizada: Espessamento da parede bronquial, bronquiectasia e 
padrão alveolar.
A broncoscopia não define diagnóstico
Provas de punção pulmonar
 TRATAMENTO 
Dar preferência a medicações inaladas.
Evitar alérgenos
Asma felina 5
Anti-inflamatório esteroides: Prednisona VO,BID, não demonstrou ser mais eficaz 
que a fluticasona inalatória. Fluticasona sprayBID. Metilprednisolona IM a cada 2 a 8 
semanas, indicados em pacientes que a administração por VO é inviável.
Broncodilatadores: Usar somente em crises, tomar cuidado com os efeitos colaterais
Medicamentos
Albuterol (aerolin- spray) , via inalatória (máscaras), SID/BID, promove 
broncodilatação em 1-5 minutos e dura 3-4 horas. Ser feito em pacientes com 
sibilo ou dispneia e pode ser usado em crise, a cada 30 minutos por 3-4 horas.
Terbulatina SC (proprietário pode fazer em crise), ou VO, TID, quando o 
albuterol inalatório não for possível.
Teofilina VO, BID, ou a capsula de liberação lenta VO, SID
Em casos refratários: Associação de broncodilatador e glicocorticoides: salmeterol e 
fluticasona diretamente na máscara, SID,BID.
Novas terapias experimentais: Imunoterapia: ômega 3, lidocaína por via inalatória 
em nebulização, TID, ou inibidores da tirosina quinase VO, SID.
Mucolítico/ antioxidante: Nebulização com N-acetilcisteína pode induzir 
broncoespasmo e aumento de aproximadamente 150% da resistência das vias aéreas 
de gatos asmáticos e, portanto, não deve ser administrada sob via inalatória.

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