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Introdução O edital do concurso do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi publicado. E agora, é a sua vez de alcançar a tão sonhada vaga neste certame. Sabemos que a banca organizadora é a Cebraspe e, como você já sabe, no último concurso houve 70 questões de Direito Previdenciário que tiveram um peso imenso na prova e foram cruciais para a aprovação dos candidatos. Então, não perca tempo e inicie a sua preparação por meio das questões de Direito Previdenciário, pois elas podem te levar à aprovação. Uma das vagas do concurso do INSS já é sua! Apresentação do Material Pensando nisso, nós da Nova Concursos, decidimos elaborar um e-book repleto de questões de Direito Previdenciário para equipá-lo para prova e assim torná- lo invencível. Neste material você encontra questões comentadas sobre Direito Previdenciário que já foram aplicadas no concurso anterior do INSS, e o nosso objetivo é que: 1)Através de 67 questões você resolva, corrija e fixe todo o conteúdo já estudado; 2)Você poupe tempo com aquilo que você já sabe; 3) Encontre os seus acertos e erros, tendo comentários completos e eficazes que ajudam no entendimento do conteúdo de forma mais clara; 4) Você seja aprovado no concurso do INSS utilizando o nosso e-book de Direito Previdenciário. PROVA COMENTADA – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO PREVIDENCIÁRIO 53. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte. A CF define seguridade social como um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 54. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte. A seguridade social é organizada mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. ( ) CERTO ( ) ERRADO 55. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte. De acordo com o princípio da universalidade da seguridade social, os estrangeiros no Brasil poderão receber atendimento da seguridade social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 56. Com base no disposto no Decreto n.º 3.048/1999, que aprovou o regulamento da previdência social, julgue o item subsecutivo. A universalidade da cobertura e do atendimento inclui-se entre os princípios que regem as ações dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 57. Com relação ao financiamento da seguridade social, julgue o seguinte item. Em caso de eventuais insuficiências financeiras decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada, a previdência social poderá elevar alíquotas das contribuições sociais de empregados e empregadores até o limite do débito apurado. ( ) CERTO ( ) ERRADO 58. Com relação ao financiamento da seguridade social, julgue o seguinte item. Além da contribuição proveniente de empregados e empregadores, são fontes de custeio da seguridade social, de forma direta e indireta, os recursos oriundos dos orçamentos da União, dos estados, do DF e dos municípios. ( ) CERTO ( ) ERRADO 59. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte. Os princípios que regem a previdência social incluem a uniformidade e a equivalência dos benefícios e serviços prestados às populações urbanas e rurais. ( ) CERTO ( ) ERRADO 60. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte. A Lei Eloy Chaves, que criou em cada uma das empresas de estradas de ferro existentes no país uma caixa de aposentadoria e pensões para os respectivos empregados, foi o primeiro ato normativo a tratar de seguridade social no Brasil. ( ) CERTO ( ) ERRADO 61. (CEBRASPE-CESPE – 2016) No que se refere à seguridade social no brasil, julgue o item seguinte. (ANULADA) Na década de 30 do século passado, as caixas de aposentadoria e pensões foram reunidas nos institutos de aposentadoria e pensão, organizados pelo Estado como autarquias federais. Em 1966, esses institutos foram transformados no INPS. ( ) CERTO ( ) ERRADO 62. Com relação ao conteúdo e à autonomia da legislação previdenciária, julgue o item abaixo. Lei complementar editada pela União poderá autorizar os estados e o DF a legislar sobre questões específicas relacionadas à seguridade social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 63. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos segurados do RGPS. Síndica do condomínio predial em que resida e que receba como pró-labore a quantia equivalente a um salário-mínimo será considerada segurada obrigatória do RGPS na qualidade de empregada. ( ) CERTO ( ) ERRADO 64. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF. O indivíduo que, não sendo detentor de cargo efetivo, for nomeado para um cargo em comissão no âmbito da União não será segurado obrigatório do RGPS. ( ) CERTO ( ) ERRADO 65. Com base no disposto no Decreto n.º 3.048/1999, que aprovou o regulamento da previdência social, julgue o item subsecutivo. Aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos, é considerado contribuinte individual, segurado obrigatório da previdência social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 66. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos segurados do RGPS. Brasileiro contratado pela Organização das Nações Unidas, da qual o Brasil faz parte como membro efetivo, é considerado segurado obrigatório do RGPS, mesmo que domiciliado e contratado no exterior, salvo se estiver coberto por regime próprio de previdência social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 67. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos segurados do RGPS. Pastor evangélico que atue exclusivamente em sua atividade religiosa é considerado segurado facultativo do RGPS. ( ) CERTO ( ) ERRADO 68. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos segurados do RGPS. É considerado segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza, mesmo que não receba remuneração. ( ) CERTO ( ) ERRADO 69. Com relação a contribuições sociais dos segurados e(ou) a decadência e prescrição relativamente a benefícios previdenciários, o próximo item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Ronaldo, segurado contribuinte individual da previdência social, optou pela contribuição de alíquota reduzida, de 11%, que exclui o direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, caso pretenda obter aposentadoria por tempo de contribuição, Ronaldo poderá fazer a complementação da diferença entre o percentual pago e o percentual devido, acrescida de juros moratórios. ( ) CERTO ( ) ERRADO 70. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos segurados do RGPS. Situação hipotética: Pedro trabalha como professor remunerado de uma escola particular e, concomitantemente, explora atividade econômica agropecuária em regime de economia familiar em uma chácara de dois módulos fiscais. Assertiva: Nessa situação, Pedro é segurado obrigatório do RGPS em relação a cada uma das atividades realizadas. ( ) CERTO ( ) ERRADO 71. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos segurados do RGPS. O pescador que exerça essa atividade como principal meio de vida é considerado segurado especial mesmo que tenha empregadospermanentes. ( ) CERTO ( ) ERRADO 72. Com relação ao segurado especial e ao segurado facultativo, julgue o próximo item à luz do Decreto n.º 3.048/1999. O recebimento de dinheiro decorrente de programa assistencial oficial do governo federal descaracteriza a condição de segurado especial. Alternativas ( ) CERTO ( ) ERRADO 73. Com relação ao segurado especial e ao segurado facultativo, julgue o próximo item à luz do Decreto n.º 3.048/1999. Situação hipotética: Maria, com vinte e dois anos de idade, recebe bolsa de estudos para se dedicar em tempo integral a trabalho de pesquisa, não possuindo qualquer vinculação a regime de previdência. Assertiva: Nessa situação, Maria poderá filiar-se facultativamente ao RGPS. ( ) CERTO ( ) ERRADO 74. Em fevereiro de 2016, Valdemar, que era empregado pelo regime celetista e recebia um salário-mínimo de sua empregadora, foi demitido e, 30 dias depois, condenado à pena de prisão em regime fechado. Ele é casado com Idalina, com quem tem dois filhos menores. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nos regramentos previdenciários acerca do auxílio-reclusão. Assim que terminar de cumprir a pena, Valdemar deixará de ser segurado da previdência social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 75. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir. Desde que presentes os demais pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado especial. ( ) CERTO ( ) ERRADO 76. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF. Situação hipotética: João exerce atividade econômica com finalidade lucrativa na sua própria residência. Recentemente, ele contratou Maria para fazer a limpeza de sua residência, de forma habitual e remunerada, e, inclusive, atender clientes. Assertiva: Nessa situação, João será considerado empregador doméstico com relação aos serviços prestados por Maria. ( ) CERTO ( ) ERRADO 77. Equiparar-se-á a empresa, para os fins do RGPS, a pessoa física que, para fazer uma reforma na própria casa, contratar um mestre de obras e um ajudante. ( ) CERTO ( ) ERRADO 78. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte. Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença é de doze contribuições mensais. ( ) CERTO ( ) ERRADO 79. Em fevereiro de 2016, Valdemar, que era empregado pelo regime celetista e recebia um salário-mínimo de sua empregadora, foi demitido e, 30 dias depois, condenado à pena de prisão em regime fechado. Ele é casado com Idalina, com quem tem dois filhos menores. Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nos regramentos previdenciários acerca do auxílio-reclusão. Como Valdemar é segurado de baixa renda da previdência social, ele e seus dependentes fazem jus ao recebimento do valor correspondente ao auxílio-reclusão, que é de um salário-mínimo, a ser rateado entre eles. ( ) CERTO ( ) ERRADO 80. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte. Não é considerada doença do trabalho a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, mesmo que essa doença seja resultante de contato direto determinado pela natureza do trabalho. ( ) CERTO ( ) ERRADO 81. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte. Equipara-se ao acidente do trabalho o acidente sofrido pelo segurado, no local e no horário do trabalho, em consequência de desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. ( ) CERTO ( ) ERRADO 82. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir. A filiação do segurado obrigatório ao RGPS decorre automaticamente do exercício da atividade remunerada. ( ) CERTO ( ) ERRADO 83. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir. A filiação ao RGPS na qualidade de segurado facultativo pode retroagir, permitindo-se o recolhimento das contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição. ( ) CERTO ( ) ERRADO 84. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir. Os dados constantes dos cadastros informatizados da previdência social, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), valem como prova da filiação à previdência social, do tempo de contribuição e dos salários-de-contribuição, desde que acompanhados de outras provas documentais. ( ) CERTO ( ) ERRADO 85. Com relação a contribuições sociais dos segurados e(ou) a decadência e prescrição relativamente a benefícios previdenciários, o próximo item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Dagoberto obteve aposentadoria por tempo de contribuição concedida pelo INSS em junho de 2012. Entretanto, o INSS não efetuou o pagamento do abono anual proporcional do ano de 2012 nem o do ano de 2013. Nessa situação, atualmente, Dagoberto não mais tem direito a exigir o pagamento dos abonos anuais referentes aos anos de 2012 e 2013, visto que está prescrito o direito ao percebimento das referidas prestações. ( ) CERTO ( ) ERRADO 86. No próximo item, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de- contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada. Gustavo inscreveu-se na previdência social na condição de segurado facultativo. Nessa situação, o salário-de-contribuição de Gustavo deverá variar entre um salário-mínimo e o teto máximo fixado em portaria interministerial. ( ) CERTO ( ) ERRADO 87. No próximo item, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de- contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada. Zilda mantém vínculo empregatício com a empresa Y e com a empresa Z, das quais recebe remuneração mensal equivalente a dois e três salários-mínimos, respectivamente. Nessa situação, a contribuição previdenciária de Zilda deverá incidir sobre os valores recebidos de ambos os empregos. ( ) CERTO ( ) ERRADO 88. No próximo item, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de- contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada. O contrato de trabalho de Carlos, empregado da empresa L & M Ltda., foi rescindido antes que ele pudesse usufruir de férias vencidas. Nessa situação, haverá a incidência de contribuição previdenciária sobre a importância paga a título de indenização das férias vencidas e sobre o respectivo adicional constitucional. ( ) CERTO ( ) ERRADO 89. Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social, julgue o item que se segue. As empresas são obrigadas a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração. ( ) CERTO ( ) ERRADO 90. Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social, julgue o item que se segue. A isenção de contribuição previdenciária concedida às pessoas jurídicas de direito privado estende-se aos seus empregados e aos trabalhadores avulsos a seu serviço. ( ) CERTO ( ) ERRADO 91. Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social, julgue o item que se segue. Compete à Receita Federal do Brasil arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribuições sociais previstasna CF. ( ) CERTO ( ) ERRADO 92. A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o item subsequente. As contribuições sociais incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento ou inscritas em dívida ativa que forem pagas com atraso estarão sujeitas a atualização monetária, juros de mora e multa, a qual varia entre 8% e 20% sobre o crédito devido. ( ) CERTO ( ) ERRADO 93. Julgue o próximo item, relativo às contribuições dos segurados empregados, dos empregados domésticos e dos segurados facultativos. A alíquota de contribuição, para custeio da seguridade social, dos segurados facultativos e dos segurados empregados é a mesma e varia segundo o salário-de-contribuição. ( ) CERTO ( ) ERRADO 94. Julgue o próximo item, relativos às contribuições dos segurados empregados, dos empregados domésticos e dos segurados facultativos. A alíquota de contribuição do empregado doméstico para o custeio da seguridade social é inferior à alíquota aplicável aos demais empregados. ( ) CERTO ( ) ERRADO 95. No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da seguridade social, julgue o item subsequente. A contribuição do empregador doméstico é de 20% e incide sobre o salário-mínimo. ( ) CERTO ( ) ERRADO 96. No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o financiamento da seguridade social, julgue o item subsequente. A contribuição empresarial de associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional distingue-se da contribuição exigida de outras empresas. ( ) CERTO ( ) ERRADO 97. (CEBRASPE-CESPE – 2016) A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue. (ANULADA) Para efeito de custeio dos benefícios da aposentadoria especial e dos concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, as alíquotas aplicadas incidem exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito a condições especiais que lhe prejudiquem a saúde ou a integridade física. ( ) CERTO ( ) ERRADO 98. A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue. Parte dos valores arrecadados com concurso de prognósticos promovidos por órgãos do poder público ou por sociedades comerciais ou civis dentro do território nacional é destinada ao custeio da seguridade social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 99. A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue. Constitui fonte de receita da seguridade social um percentual incidente sobre os valores arrecadados com os resultados dos leilões de bens apreendidos pela Receita Federal do Brasil. ( ) CERTO ( ) ERRADO 100. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte. Compõem o Conselho Nacional de Previdência Social representantes do governo federal e da sociedade civil, a qual é representada por aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores. ( ) CERTO ( ) ERRADO 101. Mateus requereu ao órgão regional do INSS a conversão de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez. O INSS indeferiu o pedido de Mateus por considerar que a doença que o acometera era curável, e que, por isso, ele era suscetível de reabilitação. Acerca dessa situação hipotética e dos recursos nos processos administrativos de competência do INSS, julgue o item que se segue. Caso seja interposto recurso contra a decisão que indeferiu o pedido de Mateus, o órgão regional do INSS que proferiu a decisão não poderá reformá-la, devendo encaminhar o recurso à instância competente. ( ) CERTO ( ) ERRADO 102. Mateus requereu ao órgão regional do INSS a conversão de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez. O INSS indeferiu o pedido de Mateus por considerar que a doença que o acometera era curável, e que, por isso, ele era suscetível de reabilitação. Acerca dessa situação hipotética e dos recursos nos processos administrativos de competência do INSS, julgue o item que se segue. Contra a decisão do INSS pelo indeferimento, Mateus poderá interpor recurso administrativo, que será julgado, em primeira instância, pela Câmara de Julgamento da Previdência Social. ( ) CERTO ( ) ERRADO 103. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a organização da assistência social. A política de assistência social tem como objetivos, entre outros, a promoção da integração do cidadão ao mercado de trabalho e o amparo às crianças e aos adolescentes carentes. ( ) CERTO ( ) ERRADO 104. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a organização da assistência social. O centro de referência de assistência social (CRAS) é uma unidade de base estadual e tem por finalidade atender a população de baixa renda e as pessoas que estejam submetidas ao cumprimento de pena de reclusão. ( ) CERTO ( ) ERRADO 105. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a organização da assistência social. O centro de referência especializado de assistência social (CREAS) constitui unidade que presta serviços a indivíduos e famílias que se encontrem em situação de risco pessoal ou social decorrente de violação de direitos. ( ) CERTO ( ) ERRADO 106. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a organização da assistência social. A assistência social organiza-se por meio de um conjunto de serviços e programas que são estratificados em ações de proteção social básica, ações de proteção social secundária e ações de proteção social terciária, sendo essa última direcionada para pessoas em situação de violência. ( ) CERTO ( ) ERRADO 107. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei n.º 8.742/1993. Os conselhos estaduais de assistência social e os conselhos municipais de assistência social, instâncias deliberativas do SUAS, têm caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil. ( ) CERTO ( ) ERRADO 108. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei n.º 8.742/1993. O CNAS, instância responsável pela coordenação da PNAS, é presidido alternadamente pelo(a) ministro(a) da previdência social e por um representante eleito da sociedade civil, sendo de dois anos o mandato do seu presidente, permitida a recondução. ( ) CERTO ( ) ERRADO 109. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei n.º 8.742/1993. O CNAS tem caráter paritário: metade dos seus membros são representantes governamentais e a outra metade é composta por representantes da sociedade civil. ( ) CERTO ( ) ERRADO 110. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei n.º 8.742/1993. Compete ao CNAS aprovar a PNAS, assim como convocar, ordinariamente, a cada quatro anos, a conferência nacional de assistência social, que terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema. ( ) CERTO ( ) ERRADO 111. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei n.º 8.742/1993. O CNAS, por decisão da maioria simples de seus membros, aprovou a proposição, ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de alteração dos limites de repasse mensal dos benefícios previstos em lei. Nessa situação, a aprovação da proposição ocorreu em conformidade com o que estabelece a Lei n.º 8.742/1993. ( ) CERTO ( ) ERRADO 112. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso. Um dos critérios para o idoso habilitar-se à concessão do BPC é não possuir outro benefício daseguridade social, excetuados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória. ( ) CERTO ( ) ERRADO 113. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso. O valor a ser pago ao beneficiário do BPC é de um salário-mínimo mensal. ( ) CERTO ( ) ERRADO 114. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso. É permitido ao beneficiário do BPC acumular o recebimento desse benefício com o do seguro-desemprego. ( ) CERTO ( ) ERRADO 115. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso. O BPC do idoso que se encontre na condição de acolhimento de longa permanência em hospital será suspenso até a data da sua alta. ( ) CERTO ( ) ERRADO 116. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.0 6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso. A idade mínima para que um indivíduo passe a ter direito ao BPC do idoso é de sessenta anos. ( ) CERTO ( ) ERRADO 117. (CEBRASPE-CESPE–2016) A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o item subsequente. (ANULADA) As contribuições devidas à seguridade social já descontadas dos segurados empregados e não recolhidas até seu vencimento poderão ser objeto de acordo para pagamento parcelado. ( ) CERTO ( ) ERRADO 118. (CEBRASPE-CESPE–2016) Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de-contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada. (ANULADA) Bruna, empregada da empresa Vargas & Vargas Cia. Ltda., entrou em gozo de licença- maternidade. Nessa situação, haverá incidência da contribuição previdenciária sobre o valor recebido por Bruna a título de salário-maternidade. ( ) CERTO ( ) ERRADO 119. (CEBRASPE-CESPE–2016) Julgue os itens seguintes à luz do Decreto nº 6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso. No caso de morte do beneficiário do BPC, seus familiares são obrigados a informar tal fato ao INSS, situação em que o pagamento do benefício cessará. ( ) CERTO ( ) ERRADO 120. (CEBRASPE-CESPE–2016) Com base no disposto no Decreto nº 3.048/1999, que aprovou o regulamento da previdência social, julgue os itens subsecutivos. A dona de casa e o estudante podem filiar-se facultativamente ao RGPS mediante contribuição, desde que não estejam exercendo atividade remunerada que os enquadre como segurados obrigatórios da previdência social. ( ) CERTO ( ) ERRADO DIREITO PREVIDENCIÁRIO - RESPOSTAS 53. A questão exige o conhecimento do texto constitucional, precisamente do artigo 194 da CF/1988, que assim prevê: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. Resposta: Certo. 54. Mais uma vez, questão que exige o conhecimento da literalidade do texto constitucional. A afirmativa reflete a disposição do artigo 194, § único, inciso VII, que assim prevê: Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Resposta: Certo 55. O princípio da universalidade tem duas dimensões: universalidade da cobertura e universalidade do atendimento. É o que prevê o artigo 1º, § único, inciso I, do Decreto 3.048/1999: “Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: I - universalidade da cobertura e do atendimento;” A universalidade da cobertura significa que a Seguridade vai buscar cobrir o máximo de eventos sociais com a proteção do Estado (morte, invalidez, tempo de serviço, idade avançada, incapacidade temporária etc.). Mas observe que não é essa dimensão objetiva (“o que vai cobrir”) que a questão cobra, mas sim a dimensão subjetiva (“quem ela vai cobrir”). Essa é a dimensão de atendimento, que vem a proteger todos que vivem no território nacional. Logo, a Seguridade vai proteger também os estrangeiros no Brasil. Dica: Não confunda Seguridade com Previdência. A Seguridade é formada pela Assistência Social, Previdência e Saúde. A Previdência tem como característica principal ser contributiva, pois se assemelha a uma relação securitária, na qual você contrata uma proteção e recebe o prêmio caso o sinistro ocorra (por exemplo: paga a contribuição previdenciária e, caso venha a falecer, instituirá o direito à pensão por morte ao seu(s) dependentes(s)). Por isso, quando se fala em proteção ao estrangeiro no país, refere-se, no primeiro momento, à proteção dada pelos institutos Assistência Social (ex.: benefício de prestação continuada – LOAS) e Saúde (ex.: atendimento médico gratuito pelo SUS). Assim, como a questão fala que o estrangeiro Brasil terá direito a atendimento da Seguridade Social (gênero), é correta a afirmativa. Resposta: Certo Obs.: Se a questão falasse em Previdência, daí ela teria que informar algum elemento sobre contribuição (se contribui ou não), a fim de você identificar se há ou não o direito. 56. Trata-se de questão com texto literal da disposição prevista no artigo 1º, § único, inciso I, do Decreto 3.048/1999, cobrando-se um dos princípios da Seguridade Social. Art. 1º A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: I - Universalidade da cobertura e do atendimento; Dica: Os demais princípios da seguridade social (incisos II a VII do mesmo artigo) são: II - Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - Irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - Diversidade da base de financiamento; e VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. Resposta: Certo. 57. A questão exige conhecimento da Lei 8.212/1991, que trata do Plano de Custeio da Seguridade Social. O parágrafo único do artigo 16 da referida Lei atrai, exclusivamente, para União a responsabilidade pela cobertura de insuficiência financeira da Seguridade Social quando em razão do pagamento do benefício de prestação continuada – LOAS. Assim prevê o artigo: Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual. Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da Seguridade Social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da Previdência Social, na forma da Lei Orçamentária Anual. Ademais, não é a Previdência Social que eleva, cria ou modifica qualquer tipo de tributo (contribuição social é uma espécie de tributo). Essa competência é exclusiva da União, como previsto no artigo 149, caput, da CF/1998: “Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais(...)”. Ou seja, elevar alíquotas pela Previdência Social não seria possível porque não possui competência para essa função. Resposta: Errado. 58. Questão explora o texto do artigo 10 da Lei 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social). O caput do artigo assim regulamenta: “Art. 10. A Seguridade Social será financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, nos termos do art. 195 da Constituição Federal e desta Lei, mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.” Portanto, o enunciado da questão é equivalente ao texto da citado. Resposta: Certo. 59. A Lei 8.213/1991 (Plano de Benefícios da Previdência Social) apresenta os seus princípios no artigo 2º e, dentre eles, identificamos “uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais”. Vejamos: Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: I - Universalidade de participação nos planos previdenciários; II - Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; IV - Cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; V - Irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; VI - Valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Resposta: Certo. 60. A Lei Eloy Chaves, de 1923, embora seja o marco da previdência social no Brasil, não foi o primeiro ato normativo a tratar da seguridade. Observe-se que já na Constituição Federal de 1891 havia a previsão da aposentadoria por invalidez para servidores públicos. Além disso, em 1795 há notícia da criação do Plano de Benefícios dos Órfãos e Viúvas Oficiais da Marinha do Brasil (Fonte: https://radios.ebc.com.br/em- conta/2018/01/constituicao-de-1891-foi-primeira-usar-palavra-aposentado-no-brasil). Resposta: Errado. 61. Questão anulada 62. Para responder a questão, é necessário saber que a competência para legislar sobre seguridade social é PRIVATIVA da União. A competência privativa da União está prevista no artigo 22 da Constituição Federal de 1988: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXIII - seguridade social Após dispor quais as matérias privativas da União para legislar, o parágrafo único do artigo 22 prevê que “Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”. Resposta: Certo. 63. Para responder a questão, é necessário conhecer o artigo 11, inciso I e inciso V, que apresentam quem são o Segurados Obrigatórios Empregado e Contribuinte Individual. Dica: O Segurado Obrigatório é aquele que exerce atividade remunerada e, por isso, pratica o fato gerador da contribuição social previdenciária e possui o dever de contribuir sobre o valor da sua remuneração. Observe que a figura do síndico surge somente no inciso V, inciso “f”: Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (...) V - como contribuinte individual: (...) f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) Logo, o síndico remunerado não é considerado segurado obrigatório empregado, mas sim, Contribuinte Individual. Resposta: Errado. Dica: Professor, e se o síndico não for remunerado? Bem, se não é remunerado, também não é segurado obrigatório. Então, se ele quiser, poderá contribuir como segurado facultativo (artigo 13 da Lei 8.213/1991 – “Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11.”). 64. Mais uma vez, na mesma prova, a banca cobra o conhecimento do artigo 11, inciso I, da Lei 8.213/1991, que regula quem é o segurado obrigatório empregado. A alínea “g” do referido dispositivo, assim prevê (dentre os que são considerados Empregados para Previdência Social): “g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.” Ou seja, o servidor que não ocupe um cargo efetivo (não oriundo de aprovação em concurso público), mas seja ocupante de cargo em comissão, é ‘empregado’ para fins previdenciário. Resposta: Errado. Dica: o cargo em comissão (ou cargo comissionado, como é chamado) é uma espécie de atividade pública, na qual o sujeito é nomeado para sua ocupação. Porém, como não é oriundo de concurso público, não há estabilidade. Ou seja, é um cargo precário, podendo ser provido ou exonerado sem qualquer motivação pelo Agente Público. Exemplo: Prefeito nomeia um chefe de gabinete, que não é servidor de carreira, para sua gestão. A sua existência encontra respaldo no artigo 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 65. Atenção! Questão está parcialmente desatualizada, porém faremos os comentários considerando o cenário atual. A questão cobra o conhecimento do artigo 9º, inciso II, do Decreto 3.048/1999. Em suma, a pessoa que “presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos” não é segurado contribuinte individual, mas sim EMPREGADA DOMÉSTICA: “II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos;” Entretanto, o Decreto 10.410/2020 alterou o texto para incluir que, para ser considerado empregado doméstico, é necessário que a prestação da atividade seja exercida por mais de dois dias por semana: “II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos, por mais de dois dias por semana; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)”. Isso ocorreu em razão da Lei Complementar n. 150/2015 (“Lei das Domésticas”) que qualifica quem é a empregada doméstica (em seu artigo 1º), a fim de diferenciar da profissional que “diarista”: “Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.” Dica: Professor, e se a questão afirmar que a pessoa exerce essa atividade por 2 dias na semana? Então, para Previdência, essa “diarista” será uma seguradacontribuinte individual, conforme disposto no artigo 9º, inciso V, alínea “l”, do Decreto 3.048/1999: “a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não”. 66. Para responder à questão, é necessário conhecer o artigo 11, inciso V, que apresenta quem é o Segurado Obrigatório Contribuinte Individual. Dentre o rol de atividades, há a alínea “e”, que assim prevê: “o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;” A Organização das Nações Unidas (ONU) é um organismo internacional que o Brasil faz parte como membro efetivo, de acordo com o enunciado. Então, quando contratado no exterior e lá exerça a atividade, será Contribuinte Individual para fins previdenciários no Brasil. A exceção é se esse brasileiro possuir regime próprio de previdência no local onde exerce a sua atividade. Resposta: Certo. 67. Para responder à questão, é necessário conhecer o artigo 11, inciso V, que apresenta quem é o Segurado Obrigatório Contribuinte Individual. Dentre o rol de atividades, há a alínea “c”, que assim prevê: “c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;”. Observação: Ministro de confissão religiosa é sinônimo de padres, pastores, rabinos, sacerdotes, obreiros, cooperadores, presbíteros, anciãos etc. (Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/ministros.htm). Assim, o pastor evangélico não é Segurado Facultativo, mas sim segurado obrigatório Contribuinte Individual. Resposta: Errado 68. Para responder a questão, é importante atenção no detalhe “remuneração”. O artigo 11, inciso V, alínea “f”, da Lei 8.213/1991, dispõe que é segurado obrigatório da Previdência Social como contribuinte individual, o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, desde que receba remuneração. Logo, a afirmativa é errônea porquanto afirma que é segurado, no caso narrado, mesmo que não receba remuneração. Lembre-se que o fator gerador da obrigação de recolhimento da contribuição previdenciária é o exercício da atividade remunerada. Resposta: Errado. 69. Antes da Reforma da Previdência (EC 103/2019), o gabarito é considerado CERTO, pois reflete exatamente o sistema simplificado de recolhimento de contribuição, previsto no artigo 21, § 2º e 3º da Lei 8.212/1991: Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). (...) § 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de: (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011) I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo; (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) II - 5% (cinco por cento): (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; e (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) (Produção de efeito) b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) § 3º O segurado que tenha contribuído na forma do § 2° deste artigo e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que trata o § 3° do art. 5o da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Ou seja, o contribuinte individual poderia recolher 11%, ao invés dos 20% sobre a sua remuneração, ciente que não teria direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Caso, no futuro mudasse de ideia, poderia complementar os 9%. O detalhe é o pós-reforma da Previdência. Com a reforma operada pela EC 103/2019, deixou de existir a aposentadoria por tempo de contribuição, já que se fixou a idade mínima para os benefícios programados. Com isso, a questão ficou desatualizada, pois somente poderia ser aplicável a complementação da contribuição após a Reforma para garantir o acesso a alguma regra de transição prevista na EC 103/2019 para o antigo benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. Assim, se houver alguma questão do tipo na sua prova, busque observar se há alguma data apontada para possibilitar a percepção da lei aplicável ao tempo. 70. Atenção! A questão foi objeto de discussão judicial e o gabarito da banca foi definido como ERRADO. Porém, vamos fazer a análise do seu conteúdo. O que a questão requer é saber se o professor empregado que também é agricultor, em regime de economia familiar, em área de 2 módulos fiscais, é segurado obrigatório nas duas atividades. A resposta é “não”, pois a atividade remunerada como empregado descaracterizaria a qualidade de segurado especial agricultor, quando ocorrer em período superior a 120 dias por ano, conforme prevê a leitura inversa do artigo 11, inciso VII, § 9º, inciso III, da Lei 8.213/1991: § 9º Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; O nosso gabarito também é ERRADO. Porém, a questão deveria ter sido anulada, pois não apresenta todos os elementos necessários. Por exemplo, Pedro poderia ser um contribuinte individual. Aí sim, poderia ser segurado obrigatório em ambas as atividades. 71. Questão fácil. A Lei 8.213/1991 faz a ressalva, no seu artigo 11, inciso VII, § 1º que somente é segurado especial (seja como agricultor ou pescador artesanal) aquele que exerce a atividade em regime de economia familiar, compreendido como “o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.” Resposta: Errado. 72. Ao contrário do texto da questão, o artigo 9º, § 18, inciso IV, do Decreto 3.048/1999, regulamenta: § 18. Não descaracteriza a condição de segurado especial: (...) IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo Resposta: Errado. 73. O ponto principal da questão é identificar quem Maria é. Ela é uma estudante, maior de 16 anos, dedicada em tempo integralmente à pesquisa (a questão quer dizer que ela não exerce atividade remunerada) e não possui nenhum tipo de regime previdenciário, como RPPS, por exemplo. Nesse caso, ela PODE sim se filiar ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) como segurada facultativa. Assim dispõe o artigo11 do Decreto 3.048/1999: Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. Assim, restam preenchidos todos os requisitos para que ela se filie à Previdência como facultativa. Dica! A opção de Maria se filiar como segurada facultativa é a única disponível, pois para ser segurada obrigatória, ela precisar exercer atividade remunerada, o que não é o caso. Resposta: Certo. 74. O que a questão requer é o conhecimento sobre manutenção da qualidade de segurado ou “período de graça”. O período de manutenção da qualidade de segurado se refere a um lapso temporal que a pessoa, após deixar de contribuir ou após cessar um tipo de benefício previdenciário, ainda continuará coberta pela Previdência. O artigo 15, inciso IV, garante que o recluso (segurado preso), mantém essa qualidade de segurado (independentemente de recolhimento de contribuição) por 12 (doze) meses após o seu livramento (atenção! O livramento deve ser lícito. Se for uma fuga, por exemplo, não terá direito à manutenção da qualidade de segurado). Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: (...) IV - Até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; Resposta: Errado. 75. A questão requer o conhecimento do texto normativo do artigo 18, § 5º do Decreto 3.048/1999 que garante a inscrição post mortem ao segurado especial, quando presentes os demais pressupostos (regime de economia familiar, pesca artesanal, 4 módulos fiscais etc.): Art. 18. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, por meio da comprovação dos dados pessoais, da seguinte forma: § 5º Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado especial. Dica: tal situação é possível para o segurado especial (agricultor e pescador), pois ele não precisa recolher contribuição previdenciária para ter acesso aos benefícios previdenciários em valor mínimo. Resposta: Certo. 76. O artigo 9º, inciso II, do Decreto 3.048/1999, regulamenta que somente é segurado empregado doméstico “aquele que presta serviço de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos, por mais de dois dias por semana”. Ou seja, o exercício de atividade econômica com finalidade lucrativa de João (tomador de serviço) descaracteriza a qualidade de segurada empregada doméstica de Maria, que passará a ser enquadrada como empregada. Resposta: Errado 77. A questão requer o conhecimento do artigo 12, § único, do Decreto 3.048/1999, que prevê todas as situações de equiparação à empresa. São elas: Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) I - o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) II - a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras; III - o operador portuário e o órgão gestor de mão de obra de que trata a Lei nº 12.815, de 2013; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). IV - o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a segurado que lhe presta serviço. Assim, conforme o inciso IV, a pessoa física que contrata um mestre de obras e um ajudante para reforma da própria casa é equiparado à empresa. Resposta: Certo 78. A questão requer o conhecimento da regra geral da carência para concessão de auxílio- doença (que foi renomeado, pela Reforma da Previdência, para benefício por incapacidade temporária). De fato, o artigo 25, inciso I, da Lei 8.213/1991, fixa o total de 12 contribuições mensais para que o segurado tenha acesso à prestação: Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; Resposta: Certo 79. O auxílio-reclusão é um benefício pago somente em favor dos DEPENDENTES, conforme o artigo 80 da Lei 8.213/1991: Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) Esse é o motivo de a afirmativa ser errada, já que diz que ELE e seus DEPENDENTES fazem jus ao recebimento. Na época que a prova foi aplicada, a questão seria considerada errada também em razão de afirmar que o valor do benefício seria de um salário-mínimo. Isso porque, antes da Reforma da Previdência – EC 103/2019, o cálculo do auxílio-reclusão era feito nos mesmos moldes da pensão por morte. Com a Reforma, no artigo 27, § 1º, fixou-se que o auxílio-reclusão não pode exceder o valor de um salário-mínimo: Art. 27. Até que lei discipline o acesso ao salário-família e ao auxílio-reclusão de que trata o inciso IV do art. 201 da Constituição Federal, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 1.364,43 (mil, trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e três centavos), que serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. § 1º Até que lei discipline o valor do auxílio-reclusão, de que trata o inciso IV do art. 201 da Constituição Federal, seu cálculo será realizado na forma daquele aplicável à pensão por morte, não podendo exceder o valor de 1 (um) salário-mínimo. Para 2022, o conceito de baixa renda atende aquele recluso que receber a remuneração de até R$ 1.655,98. Resposta: Errado. 80. O artigo 20, § 1º, da Lei 8.213/1991 define o que não é considerado como doença do trabalho: § 1º Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. Logo, a questão confunde o candidato, pois não coloca o “contato direto determinado pela natureza do trabalho” como exceção, assim como prevê a alínea “d”. Resposta: Errado. 81. O artigo 21 da Lei 8.213/1991 regulamenta as equiparações ao acidente de trabalho. O seu inciso II, alínea “e” assim dispõe: Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: (...) II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: (...) e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; Logo, o enunciado é equivalente ao texto da Lei. Resposta: Certo. 82. Questão simples. O artigo 9º, § 12 do Decreto 3.048/1999 regulamenta que “O exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social”. Resposta: Certo 83. A filiação do segurado facultativo não pode retroagir, porque o ato de se filiar é formal e depende do próprio segurado. Assim, a filiação somente gera efeito do momento em diante que é realizada. O artigo 11, § 3º, do Decreto 3.048/1991, assim prevê: Art. 11. É segurado facultativoo maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. (...) § 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28. Logo, a questão é incorreta pois não a filiação não retroage e não é possível o recolhimento de contribuições em atraso. Resposta: Errado 84. O artigo 19, caput, do Decreto 3.048/1999 regulamenta o ponto: Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. Ou seja, não há previsão sobre a necessidade de acompanhamento de outras provas documentais. Obs.: outros documentos podem ser solicitados comente quando o segurado requerer inclusão, exclusão, ratificação ou retificação de dados no CNIS, como prevê o § 1º, do artigo 19, do Decreto 3.048/1999: § 1º O segurado poderá solicitar, a qualquer tempo, a inclusão, a exclusão, a ratificação ou a retificação de suas informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS, independentemente de requerimento de benefício, exceto na hipótese prevista no art. 142, observado o disposto nos art. 19-B e art. 19-C. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020). Resposta: Errado 85. Atenção! Essa questão considera, para análise, o ano da aplicação da prova: 2016. A prazo prescricional de parcelas previdenciárias está disponível no artigo 103, § único, da Lei 8.213/1991: Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. Ou seja, a cobrança dos valores referentes ao 13º salário de 2012 e 2013, considerando a data de análise em 2016, seria possível, pois não houve o transcurso de 5 anos. Se fizéssemos a análise em 2022, com os mesmos dados, estariam todas as verbas do enunciado prescritas. Resposta: Errado. 86. Questão fácil. O salário-de-contribuição deve observar o valor mínimo (salário-mínimo) e o teto (atualizado todos os anos). Tal situação é regulamentada pelo artigo 214, inciso IV, do Decreto 3.048/1999: Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição: (...) VI - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os §§ 3º e 5º. Os parágrafos § 3º e 5º, por sua vez, assim esmiuçam: § 3º O limite mínimo do salário de contribuição corresponde: I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário-mínimo, tomado no seu valor mensal (...) § 5º O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será publicado mediante portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios. Resposta: Certo 87. Zilda está filiada por 2 vínculos (na empresa Y e na empresa Z). Nesse caso, são vínculos concomitantes, motivo pelo qual a contribuição é devida em ambos os vínculos (obs.: respeitado o teto máximo do RGPS). O artigo 11, § 2º, da Lei 8.213/1991, assim dispõe: § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas. Resposta: Certo 88. O artigo 214, § 9º, regula quais verbas não integram o salário-de-contribuição: § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente: I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o disposto no § 2º; II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973; III - a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976; IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho; No caso do enunciado da questão, aplica-se o inciso IV - férias indenizadas, que não são computadas como salário-de-contribuição, logo sobre elas não incide contribuição previdenciária. Resposta: Errado 89. A obrigação da empresa, indicada no enunciado da questão, está no artigo 30, inciso I, alínea “b”, da Lei 8.212/1991: Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: I - a empresa é obrigada a: (...) b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste inciso, a contribuição a que se refere o inciso IV do art. 22 desta Lei, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência; Logo, se uma pessoa física (por exemplo, motorista autônomo que faz serviço de frete) prestar serviço à empresa, esta deve reter a contribuição previdenciária da remuneração do prestador e repassar à Previdência. Resposta: Certo 90. A literalidade do artigo 216, § 4º, do Decreto 3.048/1999, afirma o contrário do que está disposto no enunciado: § 4º A pessoa jurídica de direito privado beneficiada pela isenção de que tratam os arts. 206 ou 207 é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e recolhê-la no prazo referido na alínea “b” do inciso I. Isso significa que a isenção concedida à pessoa jurídica não isenta que da obrigação de recolher contribuição dos empregados e avulsos, ou seja, estes ainda têm a obrigação de contribuir com a previdência. Resposta: Errado 91 Questão fácil, que não merece maiores comentários, pois, de fato, é a Receita Federal que detém a competência para cobrança das contribuições sociais, conforme o artigo 33 da Lei 8.212/1991: Art. 33. À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a outras entidades e fundos. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009). Resposta: Certo 92. Vamos lá! Muita atenção! O erro da questão é generalizar ao informar que a multa varia entre 8% e 20%. É que para saber o percentual a ser aplicado é necessário saber se houve a inclusão em notificação fiscal de lançamento. Se não houve a inclusão, o percentual será de 8% a 20%. Se houve a inclusão, o percentual será de 24% a 45%. Se o débito for inscrito em dívida ativa, esse percentual será de 60% a 100%! É o que prevê o artigo 239, inciso III, alíneas “a”, “b” e “c”: Art. 239. As contribuições sociais e outras importâncias arrecadadas pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou não de parcelamento, ficam sujeitas a: (...) III - multa variável,de caráter irrevelável, nos seguintes percentuais, para fatos geradores ocorridos a partir de 28 de novembro de 1999: a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento: 1. Oito por cento, dentro do mês de vencimento da obrigação; 2. Quatorze por cento, no mês seguinte; ou 3. Vinte por cento, a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação; b) para pagamento de obrigação incluída em notificação fiscal de lançamento: 1. Vinte e quatro por cento, até quinze dias do recebimento da notificação; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 2. Trinta por cento, após o décimo quinto dia do recebimento da notificação; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 3. Quarenta por cento, após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até quinze dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social; ou (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 4. cinquenta por cento, após o décimo quinto dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social, enquanto não inscrita em Dívida Ativa. c) para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa: 1. Sessenta por cento, quando não tenha sido objeto de parcelamento; 2. Setenta por cento, se houve parcelamento; 3. Oitenta por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento; ou 4. Cem por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento. Resposta: Errado. 93. A contribuição do segurado facultativo é de 20% sobre o salário-de-contribuição por ele declarado. Enquanto isso, a contribuição previdenciária do empregado varia de 7,5% a 14% a depender da faixa salarial, observando-se a progressividade. Artigo 21 da Lei 8.212/1991: Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados empresários, facultativo, trabalhador autônomo e equiparados é de vinte por cento, incidente sobre o respectivo salário-de- contribuição mensal, observado o disposto no inciso III do art. 28. Artigo 28 da EC 103/2019: Art. 28. Até que lei altere as alíquotas da contribuição de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devidas pelo segurado empregado, inclusive o doméstico, e pelo trabalhador avulso, estas serão de: (Vigência) I - até 1 (um) salário-mínimo, 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento); II - acima de 1 (um) salário-mínimo até R$ 2.000,00 (dois mil reais), 9% (nove por cento); III - de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) até R$ 3.000,00 (três mil reais), 12% (doze por cento); e IV - de R$ 3.000,01 (três mil reais e um centavo) até o limite do salário de contribuição, 14% (quatorze por cento). Observação: Para 2022, a faixa de salário para as contribuições do empregado são: FAIXA DE SALÁRIO ALÍQUOTA APLICADA ALÍQUOTA EFETIVA Até um salário-mínimo (R$ 1.212,00 em 2022) 7,5% 7,5% De R$ 1.212,01 a R$ 2.427,35 9% 7,5% a 8,25% De R$ 2.427,36 a R$ 3.641,03 12% 8,25% a 9,5% De R$ 3.641,04 a R$ 7.087,22 (Teto do INSS em 2022) 14% 9,5% a 11,69% Resposta: Errado. 94. Nem a Lei 8.212/1991 e nem a EC 103/2019 (Reforma da Previdência) faz qualquer diferenciação, para fins de contribuição previdenciária, entre o empregado e empregado doméstico. Artigo 20 da Lei 8.212/1991: Art. 20. A contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário- de-contribuição mensal, de forma não cumulativa, observado o disposto no art. 28, de acordo com a seguinte tabela: Artigo 28 da EC 103/2019: Art. 28. Até que lei altere as alíquotas da contribuição de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devidas pelo segurado empregado, inclusive o doméstico, e pelo trabalhador avulso, estas serão de.. Resposta: Errado. 95. A contribuição patronal (do empregador) é prevista no artigo 24 da Lei 8.212/1991, e equivale a 8,8%, sendo a base de 8% e 0,8% para financiamento do seguro contra acidentes de trabalho: Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço é de: (Redação dada pela Lei nº 13.202, de 2015) I - 8% (oito por cento); e II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho. Resposta: Errado. 96. O artigo 22, § 6º, da Lei 8.212/1991 regula que a contribuição da associação desportiva será de 5% sobre a receita bruta dos espetáculos desportivos que participarem: § 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. Logo, comparando a contribuição patronal da empresa convencional, por exemplo, que é de 20%, denota-se que, de fato, a contribuição distingue-se. Resposta: Certo. 97. Questão anulada 98. Atenção! Para 2022, essa questão está com o gabarito desatualizado com o da época da aplicação da prova. Atualmente, a questão é regulada pela Lei 13.756/2018, sendo que o destaque é que não há ainda a previsão de qual a alíquota da receita dos concursos de prognósticos que será destinada à Seguridade Social, conforme o artigo 26, § 6º, da Lei 8.212/1911, com redação dada pela Lei 13.756/2018: Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a contribuição social sobre a receita de concursos de prognósticos a que se refere o inciso III do caput do art. 195 da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 13.756, de 2018) (...) § 6° A alíquota da contribuição corresponde ao percentual vinculado à Seguridade Social em cada modalidade lotérica, conforme previsto em lei. Porém, o gabarito seria “correto”, pois, de fato, parte dos valores serão destinados à seguridade social. Obs.: antes desta alteração legislativa, a receita líquida dos concursos de prognósticos era destinada à seguridade social (artigo 26 da Lei 8.212/1991, cm redação dada pela Lei 8.436/1992 – “Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a renda líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo.”) Resposta: Certo. 99. Dentre as receitas destinadas à Seguridade Social, o artigo 27, inciso VII, da Lei 8.212/1991, prevê: “40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal”. Resposta: Certo. 100. O artigo 3º da Lei 8.213/1991 institui o Conselho Nacional da Previdência Social – CNPS e dá sua formação: Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: I - Seis representantes do Governo Federal; (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993) II - Nove representantes da sociedade civil, sendo: (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993) a) três representantes dos aposentados e pensionistas; (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993) b) três representantes dos trabalhadores em atividade; (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993) c) três representantes dos empregadores (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993) Logo, os representantes da sociedade civil são aposentados, pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores. Resposta: Certo. 101. Ao contrário do enunciado da questão, o artigo 305, § 3º, do Decreto 3.048/1999, dá poder ao INSS para reformarsuas decisões, inclusive para rever o ato e evitar o prosseguimento do recurso: § 3º O INSS, (...) poderão reformar suas decisões e deixar de encaminhar, no caso de reforma favorável ao interessado, a contestação ou o recurso à instância competente ou de rever o ato para o não prosseguimento da contestação ou do recurso. Resposta: Errado. 102. A primeira instância, para recurso contra decisão do INSS, é representada pelo Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), conforme o artigo 305, inciso I, do Decreto 3.048/1999: Art. 305. Compete ao CRPS processar e julgar: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020) I - os recursos das decisões proferidas pelo INSS nos processos de interesse de seus beneficiários; Resposta: Errado. 103. O artigo 2º da Lei 8.742/1993 traz os objetivos da Assistência Social, dentre eles, no seu inciso “b” e “c” “o amparo às crianças e aos adolescentes carentes” e “a promoção da integração ao mercado de trabalho”. Resposta: Certo. 104. O CRAS, ao contrário da afirmativa, é uma unidade pública MUNICIPAL e não estadual “localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias”, conforme previsto no artigo 6º-C, § 1º, da Lei 8.742/1993. Resposta: Errado. 105. Conforme previsto no artigo 6º-C, § 2º, da Lei 8.742/1993, o CREAS (diferente de CRAS) é a “é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.” Resposta: Certo. 106. Não existe proteção estratificada em secundária e terciária. O artigo 6º-A, da Lei 8.742/1993, prevê somente a proteção social básica e proteção social especial: Art. 6o-A. A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) II - proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. Resposta: Errado. 107. O artigo 16 da Lei 8.742/1993 prevê a composição do SUAS, de forma paritária entre governo e sociedade civil, de caráter permanente: Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, são: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) I - o Conselho Nacional de Assistência Social; II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social; III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal; IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social. Resposta: Certo. 108. No que se refere à presidência do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social), o artigo 17, § 2º, da Lei 8.742/1993, regula que será exercida por um dos seus representantes, por meio de eleição, para um mandato de 1 ano, permitida uma única recondução: § 2º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus integrantes, eleito dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução por igual período. Resposta: Errado. 109. A composição do CNAS está regulamentada no artigo 17, § 1º, da Lei 8.742/1993, e prevê a paridade entre número de representantes governamentais e da sociedade civil, sendo 9 membros de cada grupo: Art. 17. Fica instituído o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, cujos membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período. § 1º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, de acordo com os critérios seguintes: I - 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) dos Municípios; II - 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público Federal. Resposta: Certo. 110. As competências do CNAS estão previstas no artigo 18 da Lei 8.742/1993 e dentre elas há a de “aprovar a Política Nacional de Assistência Social” (inciso I) e “convocar ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema” (inciso VI). Resposta: Certo. 111. A aprovação do CNAS ocorre por maioria ABSOLUTA e a proposta deverá ser encaminhada ao Poder Executivo, conforme o artigo 39, da Lei 8.742/1993: Art. 39. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), por decisão da maioria absoluta de seus membros, respeitados o orçamento da seguridade social e a disponibilidade do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), poderá propor ao Poder Executivo a alteração dos limites de renda mensal per capita definidos no § 3º do art. 20 e caput do art. 22. Resposta: Errado. 112. O artigo 5º do Decreto 6.214/2007 assim regulamenta: Art. 5º O beneficiário não pode acumular o Benefício de Prestação Continuada com outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro- desemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória. Resposta: Certo. 113. Questão fácil, pois é o que prevê o artigo 1º do Decreto 6.214/2007 e o artigo 20 da Lei 8.74/1993: Art. 1 o O Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 , é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. Resposta: Certo. 114. Sobre a acumulação, o artigo 5º da Lei 8.742/1993 regulamenta: Art. 5º O beneficiário não pode acumular o Benefício de Prestação Continuada com outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro- desemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória. Resposta: Errado. 115. Afirmativa contrária ao texto do artigo 6º do Decreto 6.214/2007: Art. 6º. A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo, hospital ou instituição congênere não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao Benefício de Prestação Continuada. Resposta: Errado. 116. Em que pese o Estatuto do Idoso prever que é considerado idoso a pessoa com 60 anos ou mais, o Decreto 6.214/2007, assim como a Lei 8.742/1993, em seu artigo 1º, concede o benefício somente ao idoso com 65 anos ou mais: Art. 1° O Benefício de Prestação Continuada previsto
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