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AVE semiologia

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Definição 
A OMS define o AVC como: sinais e / ou sintomas de perda de 
função cerebral focal e, por vezes, global, instalando-se 
rapidamente, com duração superior a 24 horas ou levando 
a morte, e sem outra causa aparente que a de origem 
vascular. 
 
Obs.: o aumento da pressão intracraniana ocorre para conter 
o sangramento 
AVC isquêmico vs AIT 
Ambos são: 
§ Episódios de disfunção neurológica focal de presumível 
etiologia vascular isquêmica 
§ Início súbito (abrupto) de sinais neurológicos com déficit 
máximo após segundos ou minutos 
AIT: possui duração dos sintomas < 24 horas (geralmente < 1 
hora); sem evidência de enfarte isquêmico agudo (exames 
imagem). 
AVC isquêmico: déficit neurológico persistente (duração dos 
sintomas > 24 horas ou provocando a morte); evidência de 
enfarte isquêmico agudo. 
AVC isquêmico minor: déficit neurológico persistente não 
incapacitante 
 
 
 
 
Epidemiologia 
AVE no mundo 
§ Uma pessoa morre, a cada 6 segundos, por AVE, 
independente da idade ou sexo. 
§ É a 2a causa de morte no mundo. 
§ 1/6 doentes morre no 10 mês após AVC 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVE no Brasil 
§ O AVC é a 1ª causa de morte. 
§ O AVC é a 1ª causa de incapacidade, com impactos 
econômicos e sociais 
 
Fatores de Risco 
§ Variáveis demográficas 
§ Idade 
§ Sexo 
§ Raça 
§ Diabetes 
§ HTA 
§ Anfetaminas 
§ Cocaína 
§ Doença cardíaca (patologia valvular, anterior enfarte 
agudo do miocárdio, fibrilação auricular, endocardite) 
§ Período pós-parto 
§ Desordem da coagulação, prescrição de varfarina ou 
outro anticoagulante 
 
Classificação Patológica 
§ Arterial 
§ Acidente vascularcerebral (AVC) 
§ Isquêmico 
§ Acidente vascular cerebral isquêmico (AVC 1) 
§ Acidente isquêmico transitório (AIT) 
§ Hemorrágico 
§ Acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC H) 
(hemorragia par 
§ Hemorragia subaracnoideia (HSA) 
§ Acidente vascular medular (AVM) 
§ Venoso 
§ Trombose venosa cerebral (TVC) 
 
Paralisia facial central 
 
Figura 1. Paralisia central x Paralisia periférica 
Reconhecendo os sintomas 
§ Alterações súbitas da visão 
§ Alterações súbitas na fala 
§ Alterações súbitas na sensibilidade 
§ Alterações súbitas no equilíbrio 
 
ave 
hemorrágico x isquêmico 
Curso clinico 
AVC embólico 
§ geralmente ocorrem repentinamente 
§ os défices neurológicos indicam perda focal de função 
§ cerebral, que é máxima no início 
§ recuperação rápida favorece este diagnóstico 
 
Trombose 
Os sintomas frequentemente flutuam, variando entre um 
estado normal e anormal, ou progredindo gradualmente com 
alguns períodos de melhoria. (decorrente dos fatores 
trombolíticos e trombogênicos) 
 
Oclusão das artérias perfurantes 
§ sintomas geralmente desenvolvem-se durante um 
período de horas ou no máximo alguns dias 
§ ao passo que a isquemia cerebral relacionada com 
grandes artérias pode evoluir durante um período de 
tempo mais longo 
 
Hemorragia intracerebral 
§ não melhora durante o período inicial o progride 
gradualmente durante minutos ou poucas horas 
 
Hemorragia subaracnóidea por aneurisma 
§ desenvolve-se rapidamente 
§ disfunção cerebral focal é menos comum 
§ o acomentimento mais comum é na artéria cerebral 
media 
 
Classificação do tipo de AVE 
Isquemia cerebral 
§ Apagamento do suco cerebral – caracteriza a presença 
de edema 
§ Perca da distinção da camada cortical e subcortical 
§ Com a hipertensão intracraniana ocorre o desvio da 
linha media 
 
 
Figura 2. Acomentimento da artéria cerebral anterior 
 
 
Figura 3. Fase inicial da isquemia x Fase tardia. Acometimento da 
artéria cerebral média 
Hemorragia intraparenquimatosa 
§ Típica de pessoa idosa 
 
 
Figura 4. Área da capsula interna 
Hemorragia subaracnóide 
§ Ocupa o espaço do líquor (tende a se espalhar) 
§ Sangue no espaço aracnoide 
 
 
 
Hematoma epidural x Subdural 
 
 
Epidural 
O hematoma epidural consistem em coleções de 
sangue entre a dura-máter e o crânio. É um tipo 
relativamente raro (apenas 0,5% dos pacientes com TCE), 
sendo bem menos comuns que hematomas subdurais. 
 
Os sintomas de hematoma epidural normalmente se 
desenvolvem dentro de minutos ou de muitas horas após a 
lesão (o período sem sintomas é chamado intervalo de 
lucidez) e consistem: 
• Cefaleia aumentando de intensidade 
• Diminuição do nível de consciência 
• Deficits neurológicos focais (p. ex., hemiparesia) 
Dilatação pupilar com perda da reatividade à luz geralmente 
indica herniação. Frequentemente cursam com INTERVALO 
LÚCIDO (perda da consciência, seguida de melhora e 
posteriormente piora neurológica súbita). 
 
 
§ Tem boa resposta cirúrgica 
 
Subdural 
Hematoma subdural é acúmulo de sangue entre dura-
máter e máter aracnoide. Ele é mais comum que o epidural, 
chegando a ser cerca de 30% dos pacientes 
com TCE grave. Maior risco em idosos e etilista, devido a 
atrofia cerebral e usuários de anticoagulantes. Hematomas 
subdurais agudos ocorrem frequentemente nos pacientes 
com: 
• Traumatismo craniano causado por quedas ou 
acidentes com veículos motorizados 
• Contusões cerebrais subjacentes 
• Hematoma epidural contralateral 
Em pacientes com hematoma subdural, o sangue das veias 
subdurais se acumula no extenso espaço subdural, uma 
cavidade virtual entre a camada meníngea da dura-máter e 
a aracnoide-máter, produzindo uma borda de sangue 
hiperdenso com formato côncavo-convexo semelhante a 
uma banana, como evidenciado nas imagens antes da 
cirurgia. Com um hematoma grande, os sulcos cerebrais são 
obliterados, ficando menos evidentes, e as estruturas na linha 
média são desviadas para o lado oposto. 
 
Em geral, os hematomas subdurais agudos estão 
associados a alterações na orientação, nível de excitação 
e/ou cognição. Estão comumente associados ao aumento da 
pressão intracraniana (PIC), mesmo quando pequenos, 
devido a contusões cerebrais subjacentes e edema. Os 
sintomas incluem: 
• Cefaleia 
• Convulsões 
• Hemiparesia 
• Sintomas de PIC aumentada 
• Pupilas assimétricas, reflexos de tronco encefálico 
anormais e coma por compressão do tronco 
encefálico decorrente de herniação uncal 
Hematomas subdurais crônicos podem se manifestar com 
aumento da cefaleia diária, tontura flutuante ou confusão 
(que podem mimetizar demência precoce) e hemiparesia 
leve a moderada, outros déficits neurológicos focais e/ou 
convulsões. 
 
 
Classificação do tipo de AVE 
§ Tomografia Computorizada (TC) altamente sensível no 
diagnóstico de hemorragia no AVC agudo 
§ Imagiologia por Ressonância Magnética (IRM): mais 
sensível que a TC no diagnóstico precoce de enfarte 
cerebral 
§ Em doentes com isquemia que ainda não têm enfarte 
cerebral, tanto a TC como a RM podem estar normal. 
 
Abordagem Inicial 
Objetivos na fase inicial incluem: 
§ Assegurar a estabilidade do doente 
Respiração 
• Doentes com PIC elevada devido a hemorragia ou 
isquemia podem apresentar drive respiratório diminuído 
ou obstrução muscular das vias aéreas 
• Doentes com ventilação adequada - monitorizar Sat. 
02. Intubação - restaurar ventilação, proteger via aérea, 
importante na presença de vómitos 
§ Reverter rapidamente quaisquer condições que estejam 
a contribuir para o mau estado do doente 
§ Tomar medidas para definir a base fisiopatológica dos 
sintomas neurológicos do doente 
§ Pesquisar potenciais contraindicações para a 
trombólise em doentes com AVC isquêmico agudo 
 
 
 
Consciência 
 
 
Atenção! 
Níveis pressóricos elevados fazem parte da fisiopatologia do 
AVE, na proteção da Zona de Penumbra.

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