Buscar

Alterações do crescimento fetal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Alterações do crescimento fetal: 
Restrição de crescimento intrauterino e macrossomia fetal 
Restrição de crescimento intrauterino 
 Feto que não está crescendo todo seu potencial por algum processo patológico  insuficiência placentária é a 
principal causa. 
 PIG x RCF. 
 Peso fetal, circunferência abdominal e Dopplervelocimetria obstétrica. 
 
 
Incidência 
 3 a 10 % dos recém-nascidos. 
 Aumenta morbidade perinatal em 5x. 
 Aumenta mortalidade perinatal em 8x. 
 A morbidade perinatal é cerca de cinco vezes maior para os recém-nascidos afetados pela RCF, com maiores taxas de 
hipoglicemia, hipocalcemia, policitemia, hemorragia pulmonar, hipotermia, aspiração meconial e prejuízo no 
desenvolvimento psicomotor. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
- SAAF: síndrome antifosfolípide 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
Predição e Prevenção da RCF 
 Estratificação de risco no primeiro trimestre. 
 Fatores de risco clínicos e obstétricos. 
 Marcadores bioquímicos. 
 Marcadores ultrassonográficos. 
 
 
Acomete a fase de hiperplasia 
celular 
Acomete a fase de hipertrofia 
celular 
Acomete igualmente as fases de 
hiperplasia e hipertrofia celular 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
Causas fetais incluem cromossomopatias (trissomia do 21, 18 e 13), síndromes genéticas e malformações fetais. 
Entre as causas maternas, estão as síndromes hipertensivas, as infecções (rubéola, citomegalovírus, herpes, 
toxoplasmose), o diabetes com comprometimento vascular, as colagenoses, nefropatias, doenças inflamatórias 
intestinais e trombofilias. A RCF também pode ser consequente ao consumo de álcool, cigarros e drogas. Os fatores 
placentários incluem anormalidades na placenta como placenta prévia, corangiomas, inserção velamentosa de cordão e 
artéria umbilical única. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
Diagnóstico 
 
 O diagnóstico da RCF é possível desde que o seguimento pré-natal seja feito de forma adequada. 
 Deve-se identificar fatores de risco e essas gestantes precisam ser seguidas com maior atenção. Um dos fatores de 
risco que sempre deve ser pesquisado é o antecedente de RCF em gestação prévia, pelo risco de recorrência. 
 Medidas como a confirmação da idade gestacional, a monitoração do ganho de peso materno e a medida da altura 
uterina (medida da borda superior da sínfise púbica até a porção média do fundo uterino) auxiliam na identificação 
da RCF em gestantes de baixo risco. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Durante a assistência pré-natal a ultrassonografia é considerada o método mais acurado para o diagnóstico de RCF; 
porém, a confirmação do diagnóstico da RCF só poderá ser feita após o nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 Quando existe suspeita de RCF por meio de fatores de risco ou exame clínico, a ultrassonografia deve ser o método 
escolhido para ratificar ou excluir esse diagnóstico. As medidas utilizadas são as do diâmetro biparietal (DBP), 
circunferência cefálica (CC), comprimento do fêmur (F) e circunferência abdominal (CA). 
 A CA é a medida ultrassonográfica que apresenta maior sensibilidade para o diagnóstico de RCF e geralmente é a 
primeira a se alterar. Isso ocorre pela menor quantidade de tecido adiposo abdominal e principalmente pela redução 
do fígado fetal. 
 
 
 A dopplervelocimetria da artéria umbilical consiste no primeiro exame a ser solicitado após a suspeita 
ultrassonográfica da RCF e reflete a resistência vascular no território placentário. Valores anormais na 
dopplervelocimetria das artérias umbilicais indicam aumento da resistência no território placentário, ou seja, 
permitem diagnosticar a insuficiência placentária, assim como sua gravidade. Essa avaliação também auxilia na 
diferenciação do feto pequeno constitucional daquele com RCF. 
 RESUMINDO: Presença de fatores de ricos + exame físico alterado (peso materno e AU)  solicitar USG para estimar 
o peso fetal e avaliar as medidas fetais  se houver alterações no USG  solicitar dopplervelocimetria. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Os principais objetivos quando se suspeita de RCF são: esclarecer a etiologia e definir o melhor momento para a 
resolução da gestação. 
 Se houver alterações sugestivas de aneuploidia deve-se propor ao casal o estudo do cariótipo fetal. 
 As sorologias devem ser checadas e repetidas de acordo com o resultado encontrado. 
 Nos casos de vitalidade fetal preservada e apresentação cefálica, a preferência é pela via vaginal. Deve-se avaliar com 
atenção a vitalidade fetal intraparto pelo risco de sofrimento fetal agudo. Quando houver sofrimento fetal ou 
apresentação pélvica indica-se a cesárea. 
 
 
 
Conduta 
 Fetos prematuros: corticoterapia e sulfato de magnésio. 
 Resolução da gestação: indução parto. 
 Cesárea: cardiotocografia, PBF ou artéria umbilical com diástole ausente/ reversa ou ducto venoso alterado. 
 
Prognóstico 
 Maior risco de morte perinatal. 
 Prematuridade. 
 Desconforto respiratório. 
 Atraso no desenvolvimento. 
 Vida adulta: obesidade, Diabetes, doenças renais e cardiovasculares. 
 
Macrossomia Fetal 
 Outro extremo do processo  Fetos com percentil de crescimento ou peso acima do P90 para a idade gestacional. 
 Acima de 4 ou 5 kg  ainda controverso (acima de 4,5 kg parece ser o ponto de corte mais aceitável). 
 Macrossomia x GIG. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Macrossomia = pensar em DMG ou ganho de peso excessivo materno. 
 Diagnóstico é feito da mesma maneira que a RCIU9. 
 
- Polidrâmnio pelo aumento da TFG e, consequentemente, aumento do volume urinário. 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Aumento de incidência em gestação prolongada. 
 Não tem correlação com saúde placentária como a RCIU, portanto não temos protocolo de resolução precoce. 
 Macrossomia + DMG  controle do DMG e acompanhamento do bem estar fetal; se DMG descompensado = aumento 
do risco de óbito fetal. 
 
 Achado de exame  acompanhamento da ingesta e ganho de peso materno + rastreio adequado para DMG. 
 Risco da macrossomia é maior pensando em riscos pós natais e durante o parto, durante a gestação quem gera o 
maior risco fetal é a DM, se presente. 
 
 No puerpério, independentemente da via de parto, o risco de hemorragia é aproximadamente o dobro em mulheres 
com sobrepeso ou obesidade, sendo a atonia uterina secundária à macrossomia fetal uma das justificativas para isso. 
 
 Indicação relativa de cesárea - A cesariana indicada por macrossomia fetal com base no peso estimado de 
ultrassonografia é um erro comum e injustificável na maioria dos casos, ainda que a estimativa fosse inequívoca. Isso 
porque essa prática é adequada apenas para fetos com mais de 5.000g em mães sem diabetes e mais de 4.500g 
naquelas com essa doença, pois apenas nesses casos a morbidade e a mortalidade fetais, especialmente relacionadas 
a distocias de ombros, são significativamente maiores. Não obstante, há muito erro de estimativa de peso fetal e a 
ultrassonografia realizada com o intuito de estimar essa característica ao final da gravidez apenas eleva as chances de 
cesariana sem ganhos para o feto. 
 
Em casos de DM + Macrossomia 
 Caso o controle glicêmico permaneça adequado e o peso fetal estimado não seja superior a 4.000g, a gestação é 
acompanhada até a idade gestacional de 39 a 40 semanas. 
 Se o controle glicêmico for insatisfatório, pode-se considerar a resolução da gestação entre 37 e 40 semanas. 
Anormalidades nos exame de vitalidade fetal indicam a resolução da gestação. Ocasionalmente, em pacientes com 
diabetes pré-gestacional, pode ser necessária a antecipação do parto por indicação materna (piora clínica de 
retinopatia ou nefropatia). 
 
 Se o peso fetal estimado for maior do que 4.000g, há aumento no risco de óbito fetal e indica-se o parto 
independentemente da idade gestacional. A viade parto é de indicação obstétrica. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

Continue navegando