Buscar

Plantas que afetam o funcionamento do coração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

➢ Rubiaceae: 
 Palicourea marcgravii; 
 P. aenofusca – PE e BA; 
 P. juruana – PA; 
 P. grandiflora; 
➢ Bignonaceae: 
 Arrabidaea bilabiata; 
 A. japurensis; 
 Pseudocalyma elegans; 
➢ Malpighiaceae: 
 Amorimia (Mascagnia) spp (A. rigida, A, 
affrigida); 
 A. exotropica (SE e S); 
 A. septentrionalis (Caprinos e ovinos); 
 A. pubiflora (CO E SE). 
 
 
➢ O animal ingere a planta e o fluoracetato é 
degradado no intestino, gerando o citrato 
sintetase que forma o fluorcitrato (que inibe a 
formação de ATP), podendo assim, levar a um 
quadro neurológico. 
➢ Instabilidade, relutância em movimentar; 
➢ Tremores musculares, movimentos de pedalagem, 
mugidos; 
 
 
➢ Pulso venoso positivo, taquicardia, taquipneia; 
➢ Convulsão, decúbito e óbito. 
Sinais clínicos vão depender da dose toxica que 
pode levar a um quadro rápido! 
➢ Fazer anamnese: alimentação do animal; manejo; 
qual a frequência do acontecimento; região; 
época de seca; vacinação; idade e necropsia. 
➢ Tétano; 
➢ Botulismo; 
➢ Raiva; 
➢ Picada de cobra... etc. 
➢ Sem alteração; 
➢ Alterações discretas e inespecíficas. 
➢ Necrose fibras cardíacas; 
➢ Lesão renal; 
➢ Degeneração vacuolar dos túbulos. 
➢ Diferenciar de outras espécies de Palicourea. 
 
➢ Nomes populares: “cafezinho”, “erva-de-rato”, 
“café-bravo”, “erva-café”, “roxa”, “roxinha”, 
“roxona” e “vick”; 
Plantas que afetam o funcionamento do coração 
Feito por: Letícia Valim 
➢ Aspectos botânicos: atinge 4 m; 
➢ Gosta de região fresca; 
➢ Não gosta de áreas alagadas e não sobrevive no 
sol; 
➢ É a mais comum no Brasil; 
➢ Diagnóstico diferencial: Asclepias curassavica 
(Experimentalmente tóxica); 
➢ Importância: planta tóxica mais importante!!! 
➢ Distribuição e habitat: ampla distribuição; locais 
com boa pluviosidade; regiões de mata que 
estão sendo convertidas para campo, beiradas 
de matas; 
➢ Espécies sensíveis: 
 Natural: bovinos; búfalo e caprinos. 
➢ Condições: 
 Pastos próximo a matas, pastos recém-
formados; 
 Todas as épocas do ano; 
➢ Partes e quantidades: folhas e frutos (+); 
 DT= 0,6g/Kg; 
 Efeito acumulativo: 1/5 ou 1/10 da dose; 
 É a menor dose tóxica e são palatáveis. 
➢ Início dos sinais clínicos: 
 1 g/kg: 18h50m – 23h28m; 
 1 g/kg – 2 g/kg: 5h20m – 13h; 
 2 g/kg: 3h40m 
* exercício físico precipita a morte! 
➢ Evolução: 
 Bovinos: 1-10 min até 85 min. 
➢ Microscopia: 
 Processo de hepatização tóxica; 
 Degeneração; 
 Fibrose; 
 Necrose. 
➢ Diagnóstico diferencial: 
 Outras plantas que causam morte súbita; 
 Acidente ofídico; 
 Carbúnculo hemático = é causado pelo 
Bacillus anthracis, classificado como zoonose 
que ataca principalmente bovinos, ovinos e 
equinos causando uma septicemia 
rapidamente mortal, não sendo em alguns 
casos possível o tratamento, por um de seus 
primeiros sintomas ser a morte do animal. 
➢ Tratamento: 
 Movimentar o rebanho o mínimo necessário; 
*O princípio tóxico pode ser liberado em 48h! 
➢ Prevenção: 
 Cercar matas; 
 Cuidado com pastos recém-formados. 
➢ Induzir resistência: 
 Bactérias: codificam a fluoracetato 
dealogenase; 
 Não ocorre em muitos animais! 
➢ Possui o mesmo princípio toxico da planta 
anterior; 
➢ Distribuição e habitat – RJ; 
 Encosta de morro = regiões mais 
montanhosas; 
➢ Espécies sensíveis: 
 Natural: bovino; equino (?) 
➢ Experimental: bovino, caprino, ovino, coelhos, 
equinos. 
➢ Condições – escassez de pasto, seca ou 
queimada (+); 
➢ Partes e quantidades: brotação (0,8g/Kg) 
 Pequeno efeito acumulativo – não induz a 
intoxicação. 
➢ A. rígida; 
➢ A. affrigida; 
➢ A. septentrionalis. 
Possui formato de borboleta. Não é uma árvore e sim 
um arbusto! 
( )
➢ Nomes populares: ‘tingui”, “timbó”, “suma-
branca”, “suma-roxa”(MG e ES), “salsa-rosa”, 
“rama-amarela”(MG), “quebra-bucho” e “pela-
bucho” (BA); 
➢ Distribuição e habitat: Nordeste de MG; Norte do 
ES; regiões mais baixas do pasto e beira de rios; 
➢ Espécies sensíveis: 
 Natural: bovinos (+) e caprinos (-); ovinos; 
➢ Condições em que ocorre a intoxicação: 
 Qualquer época do ano; MG e ES* (seca-
brotação); 
 Movimentação pode precipitar a morte; 
 NE deixam o animal comer; 
 A dose tóxica é um pouco mais alta que a 
palicourea! 
 Ela é MUITO palatável!! Altamente 
nutritiva!!! 
➢ Partes e quantidades: folhas; 
 Dose é variável. 
* coelhos: frutos mais tóxicos 
( )
➢ Não tem nome popular; 
➢ Distribuição e habitat: parte setentrional do ES; 
partes mais baixas do pasto; 
➢ Espécies sensíveis: 
 Natural: bovinos; 
➢ Condições em que ocorre a intoxicação: 
 Qualquer época do ano; 
➢ Partes e quantidades: folhas; toxidez; 
variável/procedência - 0,6 – 2,5 g/kg; 
 Mantem a toxidez quando dessecadas, 
pequeno efeito acumulativo. 
➢ Caso de ingestão da planta – manter o animal 
sem movimentação por 1-2 semanas; 
➢ Profilaxia: 
 Sistema radicular bem desenvolvido. 
➢ Novas medidas: 
 Administração de Acetamida; 
 Bactérias (que produzem as enzimas). 
–
➢ Malpighiaceae: 
 Niedenzuella (Tetrapterys) acutifólia; 
 Niedenzuella multiglandulosa. 
➢ Papilionoideae: 
 Ateleia glazioviana. 
 
 
 
➢ Nomes vulgares: 
 N. acutifolia - “cipó-Ruão”, ”cipó-preto”; 
 N. multiglandulosa - “cipó-vermelho”, “cipó-
ferro”. 
➢ Aspectos botânicos: 
 Arbusto, crescimento em rácimo; 
 Rácimo = cacho. 
➢ Distribuição e habitat: encostas de morros; 
➢ N. acutifolia – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas 
Gerais e Espírito Santo; 
➢ N. multiglandulosa – Bahia, Goiás, Mato Grosso 
do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de 
Janeiro, São Paulo e Paraná; 
➢ Espécies sensíveis: 
 Natural: bovinos; 
➢ Condições: na seca; 
➢ Partes e quantidades: 
 Brotação: 5g / kg / dia – 60 dias; 
 10 g/ kg / dia - 13 dias a 41 dias; 
 20g / kg / dia – 10 dias; 
 Folhas maduras: 20 g / kg / dia – 64 dias 
(leve a moderado); 
➢ Início dos sinais: variável com a dose: 6 a 28 
dias; 
➢ Evolução: 9 a 42 dias; 
➢ Quanto maior a dose, menor o tempo (evolução = 
dos sinais clínicos até o óbito). 
➢ Letalidade elevada: 
 Edemas barbela e região esternal; 
 Jugular ingurgitada; 
 Arritmia; 
 Dificuldade de locomoção = devido quadro 
cardíaco ou alterações neurológicas; 
 Fraqueza; 
 Anorexia; 
 Tremores musculares; 
 Dispneia; 
 Pelo arrepiado; 
 Aborto a partir 8ºmês = princípio tóxico 
ultrapassa barreia placentária; 
 Incoordenação, desequilíbrio. 
➢ Princípio tóxico: MFA (Fluoroacetato de sódio); 
➢ Tratamento / Profilaxia: tratamento paliativo ou 
eutanásia. 
➢ Coração (+) = áreas pálidas multifocais à 
difusas; 
➢ Fígado (+); 
➢ Pulmão (-); 
➢ Edema nas cavidades (Ex: anasarca = edema 
generalizado). 
➢ Coração: necrose de fibras, edema inter e 
intracelular, inflamação secundária, fibrose 
(comum em quadros mais crônicos), atrofia e 
degeneração cardíaca 
➢ Fígado: congestão e aspecto de noz moscada, 
necrose, vacuolização dos hepatócitos e fibrose; 
➢ Cérebro: vacuolização encefálica de vasos do 
encéfalo. 
➢ Reticulopericardite traumática; 
➢ Endocardite valvular; 
➢ Leucose bovina; 
➢ Lesão de miocárdio – deficiência de Selênio e 
vitamina E, antibióticos ionóforos, Cassia 
occidentalis (fazem necrose do músculo 
cardíaco); 
➢ Forma aguda da febre aftosa; 
➢ “Doença do peito inchado” – SC; 
➢ “Brisket disease” – doença das alturas = não tem 
no Brasil! 
➢ Mais importante no Sul do Brasil; 
➢ Árvore, Leguminosa; 
➢ Natural: bovinos; 
➢ Partes tóxicas: sementes, folhas maduras (+); 
 Boa palatabilidade. 
 
 
 
➢ Sinais clínicos: 
 Aborto – dose > 22g/Kg (Obs: confundido 
com aborto por outras doenças = como as 
infecciosas); 
 Cardíacos crônicos – DT 120g/kg em vários 
dias; 
 Neurológicos e cardíaco – 60g/kg. 
➢ Achados de necropsia e histopatologia: 
 Áreas pálidas no miocárdio, fibrose, necrose 
e ICC; 
 Vacuolização encefálica.

Outros materiais