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Reabilitação estética em dentes anteriores

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Reabilitação estética em dentes anteriores 
Precisamos entender que todas as emoções 
vivenciadas por um indivíduo são demonstradas 
através de expressões faciais, e nesse quesito, 
temos o sorriso. 
De todos os elementos que compõe um sorriso, 
os dentes são os mais relevantes. Mas não 
podemos fechar os olhos para os lábios e 
gengiva, que são tão fundamentais quanto o 
dente na composição de um sorriso. 
Antes de qualquer tipo de ação para alcançar a 
reabilitação estética, é necessário identificar o 
problema e a queixa principal. 
á
A relação de posicionamento dentário, 
principalmente dos anteriores, influencia 
significantemente no sorriso. 
Neste quesito, o dente que mais deve chamar 
atenção é o incisivo central superior, e este deve 
estra em harmonia com o formato da face do 
indivíduo. 
Em uma situação, onde um paciente se encontra 
insatisfeito com a cor do dente, mas ao analisar 
em exame clinico, o dente se encontra em BL3, 
ou seja, um dente claro onde o clareamento não 
teria resultados. A solução para a 
problemática/insatisfação do paciente seria as 
lentes. 
Em uma outra situação, temos um paciente, 
onde sua queixa principal são os espaços entre 
seus dentes, os diastemas. O paciente apresenta 
o I.C. com 7,5mm de largura e 11mm de altura. 
Portanto, o tamanho ideal deste I.C. seria de 
8,8mm em largura, para obter a proporção ideal 
deste dente. 
Larguras: 
I.C 8,8 
I.L 5,4 
Canino: 3,3 (pensando somente na face 
frontal/estética do paciente, que é a porção 
Mesial) 
Querendo saber o tamanho ideal do I.L, 
devemos pegar a largura do I.C e multiplicar 
por 0,618 para obter o equilíbrio com o tamanho 
ideal do I.L. 
Ponto de equilíbrio estabelecido pela proporção 
áurea = 1,618 (para aumentar o tamanho de um 
objeto) ou 0,618 (para diminuir o tamanho de 
um objeto) 
Para a obtenção das medidas de altura e largura 
de um dente, podemos usar uma régua ou um 
compasso de ponta seca no modelo de estudo 
ou diretamente na boca do paciente 
Regra: 
Para identificação do tamanho ideal dos dentes 
(proporção ideal). 
I.C. 100% de altura; 80% de largura. 
 
Segundo a literatura, os 6 dentes anteriores, 
fundamentais para a harmonia do sorriso, 
possuem em média, as seguintes larguras: 
IC = 8,34mm 
IL = 6,57mm 
Canino = 7,47mm 
Ainda sobre o tamanho ideal, harmônico, de um 
incisivo central, temos como ideal que o IC 
tenha a largura correspondente de ICI + ½ ILI, 
ou seja, largura do ICS deve ser igual a soma de 
ICI + ½ ILI 
ICS = ICI + ½ ILI 
Como dito anteriormente, não devemos olhar 
somente para o dente do paciente, mas sim para 
todas as estruturas que o circundam, como por 
exemplo: 
• Zênite gengival em relação ao Longo eixo 
dental 
 
O longo eixo dental deve ser inclinado, com 
região cervical voltada para a distal, e conforme 
mais posterior o dente, maior será a inclinação. 
O zênite gengival se trata da porção mais 
elevada da margem gengival de cada dente, e 
normalmente está posicionado na porção distal 
da linha imaginária do longo eixo do dente. 
• Ponto de contato interdental, Ameia 
gengival, Ameia incisal 
 
O ponto de contato dos dentes anteriores está 
mais próximo da incisal, conforme mais 
posterior o dente, seu ponto de contato vai se 
estabelecendo mais próximo da papila gengival. 
A ameia gengival está acima do ponto de 
contato do dente, espaço correspondente a 
papila dentária. E já que conforme mais 
posterior o dente, seu ponto de contato será 
mais elevado, consequentemente a papila e a 
ameia gengival estarão posicionadas mais 
acima. 
 A ameia incisal está posicionada abaixo do 
ponto de contato, portanto as ameias anteriores 
(principalmente entre os IC) são menores. Em 
relação a distancia do ápice da papila 
interdental e a borda incisal de um ICS a ameia 
incisal é menor que ¼ desta distância. 
Enquanto em um ILS é de 1/3 e no canino é de ½ 
desta distância. 
 
• Curva incisal 
 
A curva incisal é delimitada a partir da borda 
incisal/oclusal de cada dente do arco superior. 
Frontalmente, a curva incisal é ascendente para 
a distal, ou seja, na região anterior essa curva irá 
se apresentar mais baixa quando comparada a 
região posterior. 
Quando os incisivos centrais superiores se 
encontram, mais curtos que os caninos, forma o 
que chamamos de sorriso invertido. 
A curva incisal deve acompanhar o contorno do 
lábio inferior, sendo assim, a borda incisal dos 
dentes superiores não devem tocar 
exageradamente o lábio inferior, se isso ocorrer 
significa que os dentes estão vestibularizados, 
sendo o limite a linha “seca-úmida”. 
çã
1. Moldagem 
2. Protocolo de fotos para estudo 
3. Mocukp (projeto, para mostrar pro 
paciente como ficará) 
 
Esse mocukp é realizado com uma silicona 
densa e uma resina. O mockup é um projeto 
analógico, mas pode ser feito de forma digital 
também, através de software. 
Portanto, no modelo de estudo faz-se um 
enceramento a fim de pré-visualizar o resultado 
final das facetas. 
 
Esse enceramento pode ser de 2 tipos: 
• Enceramento aditivo 
No enceramento aditivo, fazemos somente a 
adição de cera, sem qualquer intervenção de 
desgaste no modelo de gesso. 
• Enceramento regressivo 
Já no enceramento regressivo, fazemos alguns 
preparos de desgaste no modelo de gesso, 
podendo ser em dente ou gengiva, para uma 
melhor harmonização das proporções em 
decorrência de algum volume excessivo ou 
giroversão, vestibularização ou mla 
posicionamento dental. 
Faceta/lentes (laminado cerâmico) 
Se a peça for colada em substrato em esmalte: 
laminado ou lente 
Se a peça for colada em substrato de dentina: 
faceta

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