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DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Prof: Me. Paulo Estevão Franco Alvarenga
Audição
• Fornece informações sobre acontecimentos no meio 
ambiente
• Vínculo sócio-emocional 
• Sinais de alerta importantes para nossa segurança física
• Responsável pela postura, orientação, equilíbrio e 
percepção do movimento (cinestesia), sendo chamado de 
órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico
(LIPPI; CRUZ, 1987; GIUSEPPE, 2003).
Definição:
Deficiência auditiva
• “perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e 
um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma 
nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 
3.000Hz” (Decreto nº 5.296, 2004, art. 5º).
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%205.296-2004?OpenDocument
Caracterização da Deficiência Auditiva
HIPOACUSIA
• Redução na sensitividade da 
audição, sem qualquer alteração 
da qualidade de audição. 
• O aumento da intensidade da 
fonte sonora, possibilita uma 
audição bastante adequada. 
DISACUSIA
• distúrbio na audição, expresso 
em qualidade e não em 
intensidade sonora. 
• O aumento da intensidade da 
fonte sonora não garante o 
perfeito entendimento do 
significado das palavras 
VESTÍBULO
Funções do sistema vestibular
1) Transformar as forças provocadas pela aceleração da cabeça e da gravidade em um sinal 
biológico.
2) Informar os centros nervosos sobre a velocidade da cabeça e sua posição no espaço.
3) Iniciar alguns reflexos necessários para a estabilização do olhar, da cabeça e do corpo.
Todas essas funções são importantes para o equilíbrio (capacidade de manter a postura apesar de circunstâncias 
adversas). Além do aparelho vestibular periférico, o equilíbrio é também determinado pelos olhos, com sua percepção das 
relações espaciais, pelos interoceptores (músculos, tendões, articulações, vísceras,...) e pelos esteroceptores da pele.
Tipos de 
Deficiência 
Auditiva
• Condutiva
• Neuro-sensorial
• Mista
• Central, disfunção auditiva central ou surdez
Deficiência 
Auditiva –
Condutiva
• Qualquer interferência na transmissão do som 
desde o conduto auditivo externo até a orelha 
interna (cóclea). 
• A orelha interna tem funcionamento normal 
mas não é estimulada pela vibração sonora.
• Aumento da intensidade do estímulo sonoro. 
• Pode ser corrigida através de tratamento clínico 
ou cirúrgico. 
Causas
• Cerume ou corpos estranhos do conduto auditivo externo. 
• Otite externa: infecção bacteriana da pele do conduto auditivo externo. 
• Otite média; otite média secretora; otite média aguda; otite média crônica 
supurada e otite média crônica colesteatomatosa. 
• Estenose ou atresia do conduto auditivo externo Miringite Bolhosa 
• Perfurações da membrana timpânica
• Obstrução da tuba auditiva. 
• Fissuras palatinas. 
• Otosclerose
Deficiência 
Auditiva –
Neuro-
sensorial
• Impossibilidade de recepção do som por lesão 
das células ciliadas da cóclea ou do nervo 
auditivo. 
• Os limiares por condução óssea e por condução 
aérea, alterados, são aproximadamente iguais. 
• Este tipo de deficiência auditiva é irreversível.
Causas – Pré natais
• Hereditária Origem: (surdez herdada monogênica, 
que pode ser uma surdez isolada da orelha interna 
por mecanismo recessivo ou dominante ou uma 
síndrome com surdez); e uma surdez associada a 
aberrações cromossômicas. 
• Não hereditária (Infecções maternas por rubéola, 
citomegalovírus, sífilis, herpes, toxoplasmose. 
Drogas ototóxicas e outras. Alcoolismo materno 
Irradiações, por exemplo, raios X. Toxemia, 
diabetes e outras doenças maternais graves. 
Causas peri natais
▪ Prematuridade e/ou baixo peso ao 
nascimento 
▪ Trauma de Parto - Fator traumático / 
Fator anóxico 
▪ Doença hemolítica do recém-nascido 
(icterícia grave do recém-nascido) 
Causas pós natais
▪ Infecções - meningite, encefalite, 
parotidite epidêmica (caxumba), 
sarampo 
▪ Drogas ototóxicas 
▪ Perda auditiva induzida por ruído (PAIR) 
▪ Traumas físicos que afetam o osso 
temporal
Deficiência 
auditiva -
Mista
• Há uma alteração na condução do som até o 
órgão terminal sensorial associada à lesão do 
órgão sensorial ou do nervo auditivo. 
• O audiograma mostra geralmente limiares de 
condução óssea abaixo dos níveis normais, 
embora com comprometimento menos intenso 
do que nos limiares de condução aérea. 
Deficiência 
auditiva –
Central, disfunção 
auditiva central 
ou surdez central
• Não é, necessariamente, acompanhado de 
diminuição da sensitividade auditiva, mas 
manifesta-se por diferentes graus de dificuldade 
na compreensão das informações sonoras. 
• Decorre de alterações nos mecanismos de 
processamento da informação sonora no tronco 
cerebral (Sistema Nervoso Central).
Fatores de risco que podem levar a surdez
• Antecedentes familiares de deficiência auditiva
• Infecções congênitas toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis
• Peso no nascimento inferior a 1500g e/ou crianças pequenas para a idade gestacional (PIG) 
• Asfixia severa no nascimento
• Hiperbilirrubinemia com índices que indiquem exanguíneo transfusão. 
• Ventilação mecânica por mais de dez dias. 
• Alterações crânio-faciais
• Meningite, principalmente a bacteriana. 
• Uso de drogas ototóxicas por mais de cinco dias. 
• Permanência em incubadora por mais de sete dias. 
• Alcoolismo ou uso de drogas pelos pais, antes e durante a gestação. 
Comunicação das pessoas surdas 
Oral
Leitura 
Labial
Audição 
residualFala
LIBRAS Comunicação total
Impacto da deficiência auditiva 
NOÇÃO ESPACIAL 
E DISTÂNCIA
EQUILÍBRIO RESPIRAÇÃO 
CURTA
ANSIEDADE
Considerações sobre o ensino
• Aulas em lugar fechado ou calmo e silencioso; 
• Facilitar a leitura labial (iluminação e posição); 
• Pedir para um aluno ouvinte repetir alguma informação 
perdida pelo surdo; 
• Usar demonstrações gestuais, informações escritas, 
recursos visuais como flashes; 
• Ficar perto do surdo e tocá-lo no ombro para chamá-lo; 
• Desenvolver sinais facilmente visíveis à distância; 
• Aprender libras; 
Considerações 
sobre o ensino
• Promover aceitação e inclusão do surdo; 
• Atividades de cooperação que não dependam 
de muita habilidade verbal; 
• Não há restrições à atividade física. Pessoas 
com otite externa ou média devem evitar 
natação; 
• Pessoas com danos nos canais semicirculares 
devem ter proteção, segurança e supervisão 
para realizar atividades que exijam equilíbrio, 
como saltos ornamentais, escalada, ginástica 
artística, ciclismo; 
• Incluir atividades que desenvolvam equilíbrio 
numa situação segura; 
• Ensinar uma pessoa a fazer uso máximo de suas 
habilidades de visão e propriocepção para 
melhorar o equilíbrio. 
Considerações finais
• Os surdos podem praticar qualquer tipo de esporte 
e de atividade rítmica. 
• No caso dos esportes, não há necessidade de 
qualquer adaptação na forma de ensinar, conduzir 
ou arbitrar. Tampouco há adaptações nas regras de 
cada modalidade. 
• Já as atividades rítmicas, se envolverem coreografia, 
costumam demandar um pouco mais de tempo de 
treinamento.
Questões – Aula 5
1) Qual a principal causa de respiração curta em crianças surdas, 
explique por que isto ocorre e como a prática de exercícios pode 
auxiliar nesta questão?
2) Por quê a deficiência auditiva compromete o equilíbrio das pessoas 
surdas?

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