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Semiologia Respiratória

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Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Fundamentos da Prática Médica II 
 
Região anterior 
Região 
posterior 
Região lateral 
Semiologia Respiratória 
O tórax é dividido em algumas regiões, 
através de linhas imaginárias que facilitam 
a localização, sendo: 
 Linha esternal; 
 Linha médio esternal; 
 Linha hemeclavicular; 
 Linha escapular; 
 Linha médio medioespinal; 
 Linha axilar anterior; 
 Linha axilar média; 
 Linha axilar posterior. 
 
Trato superior 
 Cavidade nasal; 
 Faringe; 
 Laringe. 
Trato inferior 
 Traqueia; 
 Brônquios; 
 Alvéolos pulmonares; 
 Bronquíolos. 
Por onde o som passa, existe um som 
característico. 
 Inflamações, presença de líquidos, 
obstruções estão entre as possíveis 
causas que alteram a sonoridade; 
 As mesmas causas alteram, ainda, a 
percussão e a palpação (os frêmitos). 
O exame sempre começa pela inspeção: 
 A pessoa; 
 O tórax; 
 Sinais de: 
 Cianose; 
 Posição antálgica; 
 Edemas; 
 Outros. 
Respiração normal: 
 FR: 12 a 18 irpm (incursões respiratórias 
por minuto) no adulto; 
 Movimento em alça de balde; 
 Uso do diafragma. 
Normopneico: paciente que está com a 
respiração normal; 
Hiperpneico: aceleração e intensificação 
dos movimentos respiratórios, que tem 
como consequência a hiperventilação; 
Taquipneico: paciente passa a ter 
respiração anormalmente rápida e, muitas 
vezes, curta. 
Bradipneia: paciente com padrão 
respiratório abaixo do normal. 
Os Sinais de esforços dizem respeito ao uso 
de musculatura acessória, batimento de 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Fundamentos da Prática Médica II 
 
haletas nasais, tiragem intercostal, 
retração de fúrculas, sons alterados. 
Ritmos alterados: 
 Cheyne Stokes; 
 BIOT; 
 Kussmaul. 
 
Respiração de Cheyne-Stokes, também 
conhecida como respiração periódica ou 
cíclica, é um ritmo respiratório por um 
período com incursões que aumentam 
progressivamente de amplitude até o seu 
máximo, seguidas de diminuição do seu 
ritmo até a apneia. 
 
A respiração de Biot é determinada por 
uma constante irregularidade, com 
inspirações profundas esporádicas. É 
causada por lesões cerebrais difusas, 
depressão do centro respiratório, lesão 
medular e compressão do bulbo. 
 
Já a respiração de Kussmaul é composta 
por quatro fases. A primeira, é 
caracterizada por inspirações ruidosas, a 
segunda por apneia em inspiração, a 
terceira por expiração ruidosa e, 
finalmente, a quarta, apneia em 
expiração. 
 
A palpação no exame físico respiratório 
tem dois objetivos, identificar frêmito 
toracovocal e a expansibilidade. 
 Altera conforme o meio em que o som 
se propaga; 
 Pedir para o paciente falar “trinta e 
três”; 
 Aumenta em condensações 
(pneumonia, neoplasia); 
 Reduz em derrames, atelectasias 
(colabamento de um lobo pulmonar), 
espessamento pleural. 
Verificar o movimento da caixa torácica 
durante a inspiração (afastamento dos 
dedos). 
 Verificar possibilidades de restrição de 
expansibilidade; 
 A restrição pode ser mecânica ou 
patológica; 
 Traumas, massas, dores, perfurações 
podem atrapalhar a expansibilidade. 
Leonardo Vinícius Ribeiro Moreira 
Fundamentos da Prática Médica II 
 
 
Tem por objetivo a avaliação indireta de 
possíveis alterações. 
 Maciça: massa, derrame pleural; 
 Timpânica: atelectasia, pneumonia; 
 Hiper-ressonante: enfisema pulmonar. 
Aplicação da técnica: a mão que percurte 
deve ser a mais hábil, realizando o 
movimento de flexo-extensão do punho. 
Tem por objetivo verificar a presença de 
possíveis alterações nas vias aéreas 
inferiores. 
É um exame de baixa sensibilidade e 
especificidade, porem de especificidade 
aumentada diante de maior 
probabilidade pré-teste. 
 Pedir para o paciente respirar 
profundamente; 
 Se possível, pela boca; 
 Ambiente silencioso; 
 Exame deve ser feito com calma, sem 
pressa; 
 Febre, dores e agitações atrapalham o 
exame; 
 Contato direto com a pele. 
As possíveis alterações da auscultas são: 
Sibilos: sons agudos, mais expiratórios e que 
não melhoram com a tosse (típicos das 
crises de asma); 
Asma: hiper-reatividade brônquica 
(diminuição da luz (broncoconstrição), 
aumentando a frequência do som e 
tornando-o mais agudo). 
Roncos: são sons graves e rudes. Em geral, 
são sons de transmissão. Indicam 
obstrução mais alta, em especial as 
secreções de vias aéreas superiores 
(comum em gripes, resfriados, sinusites, 
etc.). 
Estridor: som agudo, alto, rude, em geral, 
laríngeo. Comum nas obstruções ou 
alterações de fluxo. Comuns em edemas 
de glote, inflamações, laringites e difteria. 
Estertores: relacionam-se à presença de 
secreção. Podem ser bolhosos ou finos 
(estes também chamados de crepitação 
ou estertores creptantes). Nessa situação, 
os alvéolos são preenchidos por líquidos 
acumulados, típicos da pneumonia. 
Som normal: murmúrio vesicular fisiológico 
(MVF). 
INSPIRAÇÃO > EXPIRAÇÃO 
No prontuário: “MVF sem ruídos 
adventícios”, “estertor creptante em lobo 
esquerdo”, “ronco presente em toda área 
pulmonar”.

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