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sindromes piramidal e extrapiramidal

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Kamilla Galiza / 5º P / Neurologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema piramidal 
- É o principal sistema eferente, em que temos a realização 
de ações voluntárias e conscientes; 
- Não apresenta função independente, estando integrado a 
outros níveis motores e aferência de vias sensitivas; 
- Motricidade Voluntária; 
 
Área motora primária 
- Córtex Motor Primário (giro pré central ou área 4 de 
brodmann); 
 - Organização Somatotópica = Homúnculo Motor Primário; 
- Área motora Suplementar (Área 6 de Brodmann) faz o 
planejamento do ato motor, com auxílio principalmente da 
área 8; 
- Regiões corticais proporcionais a complexidade e função 
(Área da mão e rosto maiores pela sua maior complexidade 
de grupos musculares); 
- Início dos tratos piramidais; 
 
Axônios de neurônios motores do giro pré-central 
↓ 
 
Coroa Radiada 
↓ 
 
Ramo posterior da Cápsula Interna 
 
- Trato Corticoespinhal (TCE): segue até a medula, 
terminando principalmente nas lâminas IV a IX de Rexed, ou 
primeiro neurônio motor. 
 - O Sulco central é um dos principais sulcos para divisão dos 
hemisférios cerebrais, sendo que atrás do sulco central temos 
o lobo parietal e pela frente dele temos o lobo frontal. 
 
Trato corticoespinhal 
- 100% dele decussa (a maior parte na região das pirâmides 
bulbares); ESSENCIALMENTE MOTOR; 
- As fibras que se projetam diretamente do córtex para as 
células do corno anterior medeiam movimentos finos 
isolados e especializados das extremidades. 
- É um trato de motricidade Voluntária; Inervação motora 
distal PRINCIPALMENTE; 
 
 
 
 
Aspectos semiológicos das lesões piramidais 
- Quando ocorre lesões piramidais temos uma lesão de 
primeiro neurônio motor (Nomeado de acordo com a 
literatura); 
 
Paresia: Perda parcial da motricidade; 
Plegia: Perda total da motricidade, que pode ser segmentar 
ou global; 
 
- Quanto mais superficial o déficit, mais localizada será a 
paresia ou plegia; 
- Se o problema for acima da decussação das pirâmides 
bulbares, o problema é SEMPRE contralateral; 
- Pode haver também um comprometimento da 
sensibilidade dependendo da dimensão da lesão; 
 
Hipoestesia: Redução parcial da sensibilidade; 
Anestesia: Perda total da sensibilidade; 
 
- Atrofia Tardia por Desuso e Hipertonia 
 Sinal tardio pela compensação do extrapiramidal 
decorrente da falha do piramidal; 
 
- Aumento dos Reflexos Tendinosos Profundos- Hiperreflexia; 
- Clônus (Consequência da hipertonia) 
- Sinal de Babinski e Sucedâneos POSITIVOS; 
 
Sindrome extrapiramidal 
- É um conceito funcional e pode ser considerado uma rede 
neural que influencia o controle motor; 
- Composição: Tudo aquilo que não é piramidal, 
principalmente o Tálamo, Gânglios da Base e Cerebelo; 
- Realiza movimentos mais finos, é como uma espécie de 
modulação; 
 
Gânglios da base 
- Estudo direcionado aos distúrbios do movimento: 
parkinsonismo, hemibalismo, coreia. 
 
piramidal e extrapiramidal 
Síndromes 
 
Síndromes 
Polifarmácia 
Kamilla Galiza / 5º P / Neurologia 
 
- Envolvimento com funções não motoras: processos 
cognitivos, emocionais e motivacionais. 
- Núcleo caudado + putâmen = neostriado ou striatum - 
Striatum + globo pálido = corpo estriado dorsal 
- Corpo estriado ventral = núcleo accumbens, núcleo basal 
de Meynert. 
- LEMBRAR: Passa na região anterior da cápsula interna; 
 
 
 
- Tálamo e Sutálamo produzem ações excitatórias; Lesões no 
Subtálamo: gera coreias e balismos; 
- As Projeções do tálamo, do córtex e do Núcleo subtalâmico 
são excitatórias; 
- Os estímulos do estriado e do pálido são inibitórios 
modulados pelo neurotransmissor GABA; 
 
Circuito motor 
- Origina-se na área motora do córtex e área somestésica e 
projeta-se para o putâmen; 
- Pode gerar Síndromes Hipocinéticas (Tremores, Rigidez, 
Bradicinesia, Hipertonia e Instabilidade Postural) ou 
Hipercinéticas (Coreias e Hemibalismos); 
 
 
Figura 1. via direta 
 
 
Figura 2. via indireta 
Tálamo 
- QUASE TUDO PASSA PELO TÁLAMO! 
- Composto de grupos anteriores, posteriores, laterais e 
mediais; 
- As enfermidades que mais frequentemente cursa com 
comprometimento talâmico são as lesões vasculares e 
tumorais; 
 
Grupo anterior: Déficit de Atenção, Acinesia, Alteração de 
linguagem e amnésia; 
Grupo posterior: Hemianestesia, dor, efeitos no campo visual 
e déficit de atenção; 
Grupo lateral: Perda Sensitiva, Dores Paroxísticas e 
Hemiataxia contralateral a lado do corpo afetado. 
Grupo medial: Apatia, Agitação, Sonolência e Coma; 
 
 
 
 
Cerebelo 
- Não Inicia o movimento e sim modula; 
- Responsável pelo controle da carga muscular, interação 
entre grupos agonistas e antagonistas; 
- Realiza Movimentos Coordenados; 
- Divisão funcional 
 
1. Vestibulocerebelo 
Kamilla Galiza / 5º P / Neurologia 
 
- Aferente: informações originadas na parte vestibular do 
ouvido interno sobre a posição da cabeça, importantes para 
manutenção do equilíbrio e postura básica. 
- Eferente: via Células de Purkinje para neurônios dos núcleos 
vestibulares medial e lateral. Através do núcleo lateral, 
modulam os tratos vestibulosespinhais lateral e medial que 
controlam musculatura axial e extensora dos membros. 
- Manutenção da postura e equilíbrio. 
 
2. Espinocerebelo 
 - Trato espinocerebelar anterior: ativadas principalmente 
pelos sinais motores que chegam a medula pelo trato cortiço 
espinhal, permitindo avaliar o grau de atividade desse trato. 
- Trato espinocerebelar posterior: sinais sensoriais que 
permitem avaliar o grau de contração dos músculos, tensão 
nas capsulas articulares e nos tendões. 
- Conexão eferente: trato interpósito - rubroespinhal e via 
interposito- tálamo – cortical. 
 
3. Cerebrocerebelo 
 - Aferência: trato cortico - ponto - cerebelar: o cerebelo 
recebe informações das áreas motoras e não motoras do 
córtex cerebral. 
- Conexões eferentes: trato dento - tálamo - cortical, onde se 
origina o trato cortico espinhal.

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