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1) A criança com desvio fonológico tende a reproduzir na escrita o sistema fonológico que ela possui em sua língua materna. Vale notar, no entanto, que toda criança passa por fases da aprendizagem da escrita em que ela substitui grafemas, como o "p" por "b", por exemplo. Isso é plenamente esperado. Acontece que, em casos atípicos, a criança com desvio produz formas em que os grafemas não possuem relação com os fonemas que representam ou estão desordenados na estrutura da palavra. Madruga, M. R. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa - Alfabetização e Fonoaudiologia. Unidade 4 – Seção 1. Kroton. 2017. Com base no contexto do desvio fonológico e a alfabetização, podemos afirmar que muitas crianças que apresentam certos tipos de desvios de Alternativas: · a) escrita têm sido diagnosticadas precocemente como disortográficas, simplesmente por apresentarem erros de escrita de forma mais comum que a média. · b) fala têm sido diagnosticadas precocemente como dislálicas, simplesmente por apresentarem erros de escrita de forma mais comum que a média. · c) escrita, têm sido diagnosticadas precocemente como disléxicas, simplesmente por apresentarem erros de escrita de forma mais comum que a média. Alternativa assinalada · d) escrita têm sido diagnosticadas precocemente como disgráficas, simplesmente por apresentarem erros de escrita de forma mais comum que a média. · e) escrita têm sido diagnosticadas precocemente como portadoras do Transtorno do Processamento Auditivo Central, simplesmente por apresentarem erros de escrita de forma mais comum que a média. 2) Quando as crianças entram na fase da alfabetização, muitas delas podem apresentar certos tipos de desvios de escrita, o que acaba levando-as a serem diagnosticadas precocemente como disléxicas, apenas por apresentarem erros de escrita. Quando uma criança recebe esse tipo de diagnóstico é extremamente problemático, uma vez que, na maioria dos casos, esses erros de escrita têm motivação linguística. Madruga, M. R. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa – Alfabetização e Fonoaudiologia. Unidade 4 – Seção 1. Kroton. 2017. Refletindo sobre o esses erros no período de alfabetização, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas. ( ) A criança não substitui aleatoriamente os grafemas. ( ) A criança possui sim um certo conhecimento sobre as relações estabelecidas na escrita. ( ) Os desvios apresentados pela criança não são apenas relacionados a uma classe natural. ( ) Os desvios apresentados pela criança evidenciam um caráter caótico e linguisticamente motivado. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Alternativas: · a) V - V - F - F. Alternativa assinalada · b) V - V - F - V. · c) V - V - V - V. · d) F - V - F - F. · e) F - F - F - F. 3) A ciência da linguística apresenta uma enorme variedade de vertentes teóricas que, ao longo da evolução dos seus estudos, foram sendo ignoradas ou desenvolvidas. Uma delas é a sociolinguística que representa uma vertente que estuda as relações entre a língua e a sociedade, e que leva em consideração algumas variáveis como, por exemplo, o contato que existe entre os sujeitos, a cultura e a economia. Madruga, M. R. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa - Processos fonológicos no Português Brasileiro. Unidade 3 – Seção 3. Kroton. 2017. Nos textos publicitários, como estratégia para levar-nos à compreensão e a fim de levar o público alvo a receber corretamente a mensagem do cliente, somos institucionalmente autorizados a errar. Considerando o contexto apresentado, analise as afirmativas a seguir. I. Os erros institucionalizados pela publicidade são parcialmente responsáveis pelos erros de alguns alunos adultos quando em alfabetização. II. Para alguns alunos adultos em EJA, a grafia da coda ainda não está estabelecida, embora reconheçam o segmento na fala, uma vez que fazem o uso do grafema. III. Essa questão diz respeito ao lugar dos grafemas alterados, que são colocados no ataque da sílaba e não na coda. IV. Essa alterações podem levar a pensar que isso é típico da fala desses alunos, porém antes de qualquer julgamento é necessário que se avalie essa questão. V. Mesmo que o aluno não fale assim, a questão ortográfica está relacionada ao constituinte silábico “coda”, que ele precisará aprender a grafar corretamente. Agora assinale a alternativa que apresenta a resposta CORRETA. Alternativas: · a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. · b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. · c) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas. · d) Apenas as afirmativas I, II, IV e V estão corretas. · e) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas. Alternativa assinalada 4) As diferenças entre as línguas colocam desafios que não dizem respeito apenas ao léxico ou à estrutura morfossintática, o inventário de sons e suas relações fonológicas impõem desafios importantes para um aprendiz. A produção em língua estrangeira coloca desafios de produção fonética, de aquisição de outro sistema de sons, mas também de percepção de sons, uma vez que o nosso filtro fonológico, diante de um som linguisticamente estranho, automaticamente direciona esse som para uma categoria da nossa língua. A nossa língua materna que, por um lado nos proporciona um conhecimento linguístico que nos permite a comunicação, por outro, a experiência com determinados sons e estruturas acabam exercendo um papel de filtro quando somos expostos a outra língua e aos diferentes sons. Madruga, M. R. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa – Ensino de Línguas materno e estrangeira. Unidade 4 – Seção 2. Kroton. 2017. Considerando o aprendizado de uma nova língua, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Perceber um determinado som de uma língua é mapear um sinal acústico contínuo em uma unidade linguística. PORQUE II. A percepção caracteriza-se, de certo modo, como um processo inverso da fala porque o input, a entrada linguística é uma onda sonora e o produto do nosso processamento mental é algo abstrato. A respeito dessas asserções, assinale a resposta correta. Alternativas: · a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa da I. Alternativa assinalada · b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. · c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II é uma justificativa da I. · d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. · e) As asserções I e II são proposições falsas.
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